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Aula 01

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História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes
Karen Bortoloti Fernando Balieiro
Aula 1
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Nesta aula...
Expansão europeia
O primeiro contato: impacto cultural e evangelização
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Expansão marítima europeia
Não é possível compreender os processos da formação social, política e econômica do Brasil, sem inseri-lo no contexto da expansão comercial marítima europeia do século XV. 
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Expansão marítima europeia
Dinastia de Borgonha: desenvolvimento econômico devido a agricultura e ao comércio.
Favoreceu o fortalecimento de uma burguesia poderosa e dinâmica.
Revolução de Avis (1383 - 1385): iniciou um novo período na história mundial.
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Expansão marítima europeia
A aliança do Rei com a Burguesia
Situação de Paz interna
Aperfeiçoamento das artes náuticas (escola de Sagres)
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Expansão marítima europeia
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Brasil 1500-1530
Desinteresse português.
 Expedições - Exploradoras
 - Guarda-costas 
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Capitanias Hereditárias
Defesa do território e colonização.
Ausência de recursos por parte da Coroa Portuguesa.
 RAZÕES DO FRACASSO:
ausência de interesse por parte dos donatários;
descentralização administrativa.
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Governo-geral
1549: Governador-geral Tomé de Sousa
Chegada dos primeiros jesuítas
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Os Índios 
Encontraram um população indígena heterogênea.
Características culturais e linguísticas diferentes do que conhecia até então.
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Agruparam os indígenas em dois grandes blocos: 
Tupis
Tapuias
Tapuia: uma palavra genérica usada pelos tupis-guaranis para designar índios que falavam outra língua. 
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Como viviam os indígenas
Não construíram cidades.
Não fabricavam objetos de metal.
Fabricavam artesanato com madeira, osso, cerâmica e fibras vegetais.
Não tinham sistema de escrita.
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Visão que os europeus tinham 
dos nativos
Os europeus criaram um vivo mundo de fantasia para descrever os humanos, os animais e as plantas que esperavam encontrar além do horizonte do Atlântico.
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 Visão que os europeus tinham 
dos nativos 
Um mundo idílico onde todo o mal era desconhecido.
A bestialidade também tornou-se o recheio de lendas na Europa.
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 Visão que os europeus tinham 
dos nativos 
Barbarismos: dava aos portugueses mais legitimidade à afirmação de que estavam levando civilização a “selvagens”.
Facilitou os argumentos teológicos e legais para subjugar os índios.
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 Visão que os europeus tinham 
dos nativos 
Afirmavam que o indígena e seu modo de vida eram simples e, portanto, aceitariam o cristianismo e o colonialismo.
Seriam facilmente domináveis. 
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 Visão que os europeus tinham 
dos nativos 
Descrições horrorizadas do ritual antropofágico e das guerras.
As imagens criadas sobre os primitivos habitantes do Brasil oscilaram entre a do bom selvagem e da maldade bestial.
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 Visão que os europeus tinham 
dos nativos 
Ora assemelhavam-se a descendentes de Adão e Eva, ora a pouco mais do que bestas-feras, que nada mais mereciam além da sujeição.
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 Visão que os europeus tinham 
dos nativos 
Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude: 
Considerados "infantis".
"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos. 
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Música Índios 
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Referências 
ALENCASTRO, L. F. de O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
BOXER, C.R. O império marítimo português. São Paulo: Companhia das letras, 2002.
CAMINHA, P. V. de. A notícia do achamento do Brasil. Organização de Paulo Roberto Pereira. Rio de Janeiro: Expressão e cultura, 2002.
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Referências 
HOLANDA, S. B. de (org.) História Geral da Civilização Brasileira. A época colonial. Do descobrimento à expansão territorial. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2004.
______________. Visão do Paraíso. São Paulo: Brasiliense, 2000.
RAMINELLI, R. Imagens da colonização: a representação do índio da Caminha a Viera. São Paulo: Edusp, 1996.
Atividade 1
História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes
Karen Bortoloti Fernando Balieiro
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A partir da citação de Ronald Raminelli, vamos refletir sobre a ideia que os europeus construíram sobre os indígenas.
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	"Por mais de um século, os europeus representaram a América como antítese da Europa, como reino da 'contrafação', legitimando a luta entre religiosos e feiticeiros[...] A linguagem dos contrários aproximava franceses, holandeses e portugueses; padres, católicos e protestantes; administradores, aventureiros e mercadores. As representações dos índios como súditos do Demônio persistiram de Anchieta a Vieira [...]. 
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	No entanto, os narradores ora representaram os nativos como vítimas, ora descreveram-nos como monstros, ressaltando as marcas irreversíveis impressas pelo mal" 
(RAMINELLI, 1996, p.116) .
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