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Prof. Jusinei Espectrometria Óptica UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL UNIDADE DE NAVIRAÍ - CURSO DE QUÍMICA Introdução Os métodos espectroscópicos de análise são baseados na medida da quantidade de radiação produzida ou absorvida pelas moléculas ou pelas espécies atômicas de interesse. Dentro da espectrometria ou espectroscopia óptica os equipamentos a serem utilizados são semelhantes em sua função e nos seus requisitos de desempenho para aplicação em radiação ultravioleta (UV), visível ou infravermelho (IR). Introdução Quando a radiação é incidida sobre a matéria, vários fenômenos podem ocorrer: Interações da luz com a matéria IA I0: Intensiade Incidente IT: Intensidade Transmitida IR: Intensidade Refletida IE: Intensidade Espalhada IA: Intensidade Absorvida Comprimento de onda λ (m, cm, nm) Frequência ν (Hz, s-1) Amplitude A Velocidade c (3,0 x 108 m.s-1) Número de onda ν Introdução ARadiação Eletromagnética Comprimento de onda λ (m, cm, nm) Frequência ν (Hz, s-1) Amplitude A Velocidade c (3,0 x 108 m.s-1) Número de onda ν Introdução ARadiação Eletromagnética Exemplo: Calcule a frequência da radiação eletromagnética quando o cmprimento de onda for 550 nm. (Dados: 1m = 1,0 x 109 nm). Introdução ARadiação Eletromagnética Exemplo: Calcule o número de onda de um feixe de radiação infravermelha de comprimento de onda de 5,00 mm. Comprimento de onda λ (m, cm, nm) Frequência ν (Hz, s-1) Amplitude A Velocidade c (3,0 x 108 m.s-1) Número de onda ν Introdução ARadiação Eletromagnética A velocidade da radiação eletromagnética (LUZ) pode variar. Em um meio contendo matéria, a luz move-se com velocidades menores que c por causa da interação entre o campo eletromagnético e os elétrons dos átomos ou moléculas do meio. Introdução ARadiação Eletromagnética A velocidade da radiação eletromagnética (LUZ) pode variar. O índice de refração η de um meio mede a extensão da interação entre a radiação eletromagnética e o meio através do qual ela passa. Ele é definido como η=c/v. Introdução ARadiação Eletromagnética A velocidade da radiação eletromagnética (LUZ) pode variar. Exemplo: O índice de refração η da água à temperatura ambiente é 1,33. Qual é a velocidade da luz nesta substância? η=c/v. 2,26 x 108 m s-1 Introdução ARadiação Eletromagnética Introdução ARadiação Eletromagnética Estudos espectroscópicos: A decomposição da luz por um prisma já era conhecida. Então tudo que emite luz pode apresentar o mesmo comportamento! Estudo com Gases! Introdução ARadiação Eletromagnética Estudos espectroscópicos: Linhas espectrais observadas para vários gases. Introdução ARadiação Eletromagnética Estudos espectroscópicos: Os gases (ou substâncias, átomos, ...) são capazes de emitir e também absorver a radiação. Como explicar esse comportamento? Para explicar a ocorrência das linhas espectrais, Planck defendeu a idéia de que a energia deve ser quantizada em níveis discretos de energia cuja relação com a luz é dada por: Com essa idéia surge o conceito de fóton. Onde h é a constante de Planck (6,63 x 10-34 J.s). “Logo depois Bohr fez uso dessas idéias para formular um novo conceito de átomo”. Introdução ARadiação Eletromagnética Introdução ARadiação Eletromagnética O átomo de Borh Introdução ARadiação Eletromagnética O átomo de Borh Absorção Emissão Introdução ARadiação Eletromagnética O caráter dual da Luz Alguns experimentos revelaram que a radiação eletromagnética pode se comportar hora como partícula e hora como onda. Introdução ARadiação Eletromagnética O caráter dual da Luz Dois principais efeitos revelaram que a radiação eletromagnética poderia se comportar hora como partícula e hora como onda: O efeito fotoelétrico: O efeito da difração (fenda dupla): Introdução ARadiação Eletromagnética O efeito fotoelétrico: É o efeito no qual ocorre a ejeção de elétrons de um metal quando sua superfície é exposta à radiação ultravioleta. As observações experimentais são: 1 Nenhum elétron é ejetado até que a radiação tenha frequência acima de um determinado valor, característico do metal. 2 Os elétrons são ejetados imediatamente, por menor que seja a intensidade da radiação. 3 A energia cinética dos elétrons ejetados aumenta linearmente com a frequência da radiação incidente. Introdução ARadiação Eletromagnética O efeito fotoelétrico: Radiação Elétron ejetado Elétrons livres Introdução ARadiação Eletromagnética O efeito fotoelétrico: Introdução ARadiação Eletromagnética Exemplo: Supondo que o espectro de luz visível ao homem encontra-se na faixa entre 400 e 700 nm de comprimento de onda, qual é a frequência da radiação correspondente ao comprimento de onda localizado na exata metade dessa faixa? Qual a energia de cada fóton com essa frequência? Introdução ARadiação Eletromagnética O efeito da difração de elétrons: Difração é o efeito no qual ocorre o padrão de intensidades máximas e mínimas geradas por um objeto colocado no caminho de um feixe de luz. Introdução ARadiação Eletromagnética O efeito da difração de elétrons: Em 1920 Clinton Joseph Davisson e Lester Germer observaram o efeito da difração ocorrido para um feixe de elétrons incidido sobre amostras de cistais. Introdução ARadiação Eletromagnética Dualidade Onda-Partícula da Matéria Se a radiação eletromagnética, que por longo tempo foi interpretada apenas como ondas, tem caráter dual, será que a matéria, que desde a época de Dalton foi entendida como sendo constituída por partículas, poderia ter propriedades de ondas? Em 1925, o cientista francês Louis de Broglie sugeriu que todas as partículas deveriam ser entendidas como tendo propriedades de ondas. Ele propôs, também, que o comprimento de onda associado à “onda da partícula” é inversamente proporcional à massa da partícula, m, e à velocidade, v, e que: Introdução ARadiação Eletromagnética Dualidade Onda-Partícula da Matéria De acordo com a relação de de Broglie, uma partícula de massa 1 g viajando a 1 m·s–1 tem comprimento de onda igual a: Introdução A matéria pode assumir várias formas, em diferentes fases, e é composta essencialmente por átomos. Os átomos são compostos basicamente pelo núcleo e eletrosfera, sendo a elétrosfera dividida em níveis de energia (camadas). AMatéria Introdução As camadas ou níveis são divididas em subníveis, conhecidos como s, p, d e f. AMatéria Introdução Os orbitais atômicos se unem para formar orbitais híbridos ou orbitais atômicos. AMatéria Interação da radiação com a matéria Os métodos ópticos são métodos espectroscópicos baseados na radiação ultravioleta, visível e infravermelho. Interação da radiação com a matéria A espectroscopia de emissão envolve geralmente métodos nos quais o estímulo é o calor ou a energia elétrica, enquanto a espectroscopia de quimiluminescência refere-se à excitação do analito por meio de uma reação química. Interação da radiação com a matéria Na espectroscopia de absorção, medimos a quantidade de luz absorvida em função do comprimento de onda. Isso pode fornecer tanto as informações qualitativas como quantitativas sobre a amostra. Interação da radiação com a matéria Na espectroscopia de fotoluminescência, a emissão de fótons é medida após a absorção. As formas mais importantes de fotoluminescência para os propósitos analíticos são as espectroscopias de fluorescência e fosforescência. Absorção da Radiação À medida que a luz atravessa um meio contendo um analito que absorve, um decréscimo deintensidade ocorre na proporção que o analito é excitado. Para uma solução do analito de determinada concentração, quanto mais longo for o comprimento do caminho do meio através do qual a luz passa, mais centros absorventes estarão no caminho, e maior será a atenuação. Também, para um dado caminho óptico, quanto maior for a concentração de absorventes, mais forte será a atenuação. Absorção da Radiação A lei de absorção, também conhecida como lei de Beer-Lambert (lei de Beer), nos diz quantitativamente como a grandeza da atenuação depende da concentração das moléculas absorventes e da extensão do caminho sobre o qual ocorre a absorção. A transmitância T da solução é a fração da radiação incidente transmitida pela solução: A transmitância é freqüentemente expressa como uma porcentagem denominada porcentagem de transmitância: Absorção da Radiação A absorbância A de uma solução está relacionada com a transmitância de forma logarítmica: Absorção da Radiação Medida da Transmitância e da Absorbância Geralmente, a espécie analisada encontra-se em solução, e deve estar contida em algum tipo de recipiente (células ou cubeta). Perdas por reflexão ou espalhamento podem ocorrer nas paredes das células. Por exemplo, cerca de 8,5% de um feixe de luz amarela é perdido por reflexão quando este passa por uma célula de vidro. A luz pode também ser espalhada em todas as direções a partir da superfície de moléculas grandes ou de partículas (como poeira) presentes no solvente, e esse espalhamento pode causar uma atenuação adicional do feixe quando este passa através da solução. Medida da Transmitância e da Absorbância Para compensar para esses efeitos, a potência do feixe, transmitida através de uma célula com a solução do analito, é comparada com a potência que atravessa uma célula idêntica contendo somente o solvente (branco). Medida da Transmitância e da Absorbância A lei de Beer: De acordo com a lei de Beer, a absorbância é diretamente proporcional à concentração de uma espécie absorvente c e ao caminho óptico b do meio absorvente. Aqui, a é a constante de proporcionalidade denominada absortividade. Medida da Transmitância e da Absorbância A lei de Beer: Quando expressamos a concentração em mols por litro e b em centímetros, a constante de proporcionalidade é chamada absortividade molar, à qual é dado o símbolo especial, ε. ε possui as unidades de L mol-1cm-1. Uma solução 7,25 x 10-5 mol L-1 de permanganato de potássio apresenta uma transmitância de 44,1% quando medida em uma célula de 2,10 cm no comprimento de onda de 525 nm. Calcule (a) a absorbância dessa solução; (b) a absortividade molar do KMnO4. Medida da Transmitância e da Absorbância Exemplo: Espectros de Absorção Limitações da Lei de Beer Desvio real da Lei de Beer A lei de Beer é uma lei limite - descreve o comportamento da absorção somente para soluções diluídas. Em concentrações acima de 0,01 mol L-1, a distância entre os íons ou moléculas diminui a ponto de que cada partícula afeta a extensão da absorção dos vizinhos. Isso causa desvios da relação linear entre a absorbância e a concentração. Espectros de Absorção Desvios Químicos Os desvios da lei de Beer aparecem quando a espécie absorvente sofre associação, dissociação ou reação com o solvente para gerar produtos que absorvem de forma diferente do analito. Exemplo: Soluções com diversas concentrações de um indicador ácido HIn (Ka =1,42 x 10 -5) foram preparadas em HCl 0,1 mol L-1 e em NaOH 0,1 mol L-1. Em ambos os meios, os gráficos da absorbância tanto em 430 nm como em 570 nm contra a concentração total do indicador não são lineares; contudo, a lei de Beer é obedecida em ambos os comprimentos de onda de 430 e 570 nm pelas espécies individuais HIn e In-. Espectros de Absorção Desvios Químicos Os desvios da lei de Beer aparecem quando a espécie absorvente sofre associação, dissociação ou reação com o solvente para gerar produtos que absorvem de forma diferente do analito. Espectros de Absorção Desvios Químicos Tomando-se CHIn contra os valores de Abs (em 430 ou 570 nm), não obedece a lei de Beer: A 430 nm, a absorbância é devido primariamente ao íon In-. A fração de In- varia de forma não-linear com a concentração total. Em concentrações totais baixas ([HIn] [In-]), a fração ionizada é maior que em altas concentrações totais - gera um erro positivo. A 570 nm, a absorbância é devido principalmente ao HIn. A fração de Hin é inicialmente pequena e aumenta de forma não-linear com a concentração total – gera um desvio negativo. Espectros de Absorção Desvios Químicos Os desvios da lei de Beer aparecem quando a espécie absorvente sofre associação, dissociação ou reação com o solvente para gerar produtos que absorvem de forma diferente do analito. Espectros de Absorção Desvios Químicos Os desvios da lei de Beer aparecem quando a espécie absorvente sofre associação, dissociação ou reação com o solvente para gerar produtos que absorvem de forma diferente do analito. Espectros de Absorção Desvios Instrumentais: Radiação Policromática A lei de Beer se aplica estritamente somente quando as medidas forem feitas com a radiação monocromática. A derivação seguinte mostra o efeito da radiação policromática na lei de Beer. Para λ’, temos: e para λ”, A potência do feixe emergente da solução é a soma das potências emergentes nos dois comprimentos de onda P’ + P”. Da mesma forma, a potência total incidente é a soma das P’0 + P”0. Portanto a absorbância medida Am é: Então substituímos P’ e P” e descobrimos que: Espectros de Absorção Desvios Instrumentais: Radiação Policromática Reorganizando: Podemos ver que quando ε’ = ε”, essa equação pode ser simplificada para: Espectros de Absorção Desvios Instrumentais: Radiação Policromática No espectro de absorção da figura, a absortividade do analito é praticamente constante sobre a banda A da fonte. Observe no gráfico da lei de Beer que o uso da banda A estabelece uma relação linear. No espectro, a banda B coincide com uma região sobre a qual a absortividade do analito se altera. Note o desvio significante da lei de Beer resultante no gráfico. Espectros de Absorção Desvios Instrumentais: Luz Espúria Definida como a radiação do instrumento que está fora da banda de comprimento de onda nominal escolhida para uma determinação. Essa radiação espúria frequentemente resulta do espalhamento e reflexões das superfícies das redes, lentes ou espelhos, filtros e janelas. Quando as medidas são feitas na presença de luz espúria, a absorbância observada é dada por: A luz espúria sempre leva a absorbância aparente a ser menor que a absorbância verdadeira. Espectros de Absorção Um espectro de absorção é um gráfico da absorbância versus o comprimento de onda. Espectros de absorção típicos do permanganato de potássio a diferentes concentrações. Os números adjacentes às curvas indicam a concentração de manganês em ppm. A espécie absorvente é o íon permanganato, MnO4 -; o caminho óptico b da célula é de 1 cm. Um gráfico da absorbância no comprimento de onda de máximo a 525 nm versus a concentração de permanganato é linear e, dessa forma, o absorvente segue a lei de Beer. Espectros de Absorção Uma solução contendo Fe(SCN)2+ é vermelha não porque o complexo adiciona radiação vermelha ao solvente, mas porque absorve o verde da radiação branca que penetra no frasco e transmite o componente vermelho de forma inalterada. Espectros de Absorção Uma solução contendo Fe(SCN)2+ é vermelha não porque o complexo adiciona radiação vermelha ao solvente, mas porque absorve o verde da radiação branca que penetra no frasco e transmite o componente vermelho de forma inalterada.Espectros de Absorção Absorção Atômica Quando um feixe de radiação policromática ultravioleta ou visível passa através de um meio contendo átomos no estado gasoso, somente poucas frequências são atenuadas por absorção. Diagrama parcial de energia para o sódio, mostrando as transições resultantes da absorção a 590, 330 e 285 nm. A diferença de energia entre os orbitais 3se 3p na é de 2,107 eV. Calcule o comprimento de onda da radiação que será absorvida ao se excitar um elétron de um orbital 3spara o estado 3p (1 eV = 1,60 x 10-19J). Espectros de Absorção Absorção Atômica Quando um feixe de radiação policromática ultravioleta ou visível passa através de um meio contendo átomos no estado gasoso, somente poucas frequências são atenuadas por absorção. Espectros de Absorção Absorção Molecular As moléculas sofrem três tipos diferentes de transições quantizadas quando excitadas pela radiação ultravioleta, visível e infravermelha. Espectros de Absorção Absorção no Infravermelho A radiação infravermelha geralmente não é suficientemente energética para causar transições eletrônicas, porém pode induzir transições nos estados vibracionais e rotacionais associados com o estado eletrônico fundamental da molécula. Espectros de Absorção Absorção da Radiação Ultravioleta e Visível A absorção molecular nas regiões do ultravioleta e visível consiste em bandas de absorção constituídas por linhas próximas entre si. Em uma solução, a espécie absorvente é circundada pelo solvente e a natureza da banda da absorção molecular torna-se indistinta, pois as colisões tendem a desdobrar as energias dos estados quânticos, originando picos de absorção suavizados e contínuos. Espectros de Absorção Absorção da Radiação Ultravioleta e Visível Espectros de absorção típicos na região visível. O composto éa 1,2,4,5-tetrazina. Em (a), fase gasosa – no qual muitas linhas em razão das transições eletrônicas, vibracionais e rotacionais. Em um solvente não-polar (b), as transições eletrônicas podem ser observadas, contudo a estrutura vibracional e rotacional éperdida. Em um solvente polar (c), as forças de interação intermoleculares levam os picos eletrônicos a se fundirem para fornecer uma única absorção contínua. Emissão de Radiação eletromagnética As espécies químicas podem ser levadas a emitir luz por (1) bombardeamento com elétrons; (2) aquecimento em um plasma, em uma chama ou arco elétrico; ou (3) irradiação com um feixe de luz. O tempo de vida do estado excitado é geralmente transitório (10-9 a 10-6 s) e a relaxação para um nível de energia mais baixo ou para o estado fundamental ocorre com a liberação do excesso de energia na forma de radiação eletromagnética, de calor ou de ambos. A radiação de uma fonte é convenientemente caracterizada por meio de um espectro de emissão, o qual normalmente tem a forma de um gráfico da potência relativa da radiação emitida em função do comprimento de onda ou frequência. Emissão de Radiação eletromagnética Espectro de Emissão Espectro de emissão típico, obtido aspirando-se uma solução de sal de cozinha (salmoura) para uma chama de hidrogênio-oxigênio. Três tipos de espectro estão sobrepostos na figura: um espectro de linhas, um espectro de bandas e um espectro contínuo. As linhas para o sódio, potássio, estrôncio, cálcio e magnésio são identificadas. Emissão de Radiação eletromagnética Espectro de Linhas Os espectros de linhas ocorrem quando as espécies radiantes são constituídas de partículas atômicas isoladas e que se encontram bem separadas, como em um gás. Os níveis energéticos E3p e E’3p representam, as energias do átomo quando o elétron é promovido para os dois estados 3p por absorção. Produz duas linhas correspondentes também muito próximas no espectro de emissão denominadas dubleto D1 e D2. Emissão de Radiação eletromagnética Espectros de Bandas Os espectros de bandas são produzidos com freqüência em fontes espectrais devido à presença de radicais gasosos ou pequenas moléculas. Por exemplo, as bandas de OH, MgOH e MgO apontadas na figura consistem em uma série de linhas muito próximas que não podem ser resolvidas completamente pelo instrumento utilizado na obtenção do espectro. Se deve numerosos níveis vibracionais quantizados que se sobrepõem ao nível energético do estado fundamental da molécula. Emissão de Radiação eletromagnética Espectros contínuos São produzidos quando sólidos, como o carbono e o tungstênio, são aquecidos à incandescência. A radiação térmica desse tipo, é denominada radiação de corpo negro, mais característica da temperatura da superfície emissora que do material que a constitui. É produzida por oscilações atômicas e moleculares excitadas por energia térmica em um sólido condensado. Os sólidos aquecidos são importantes fontes de radiação infravermelha, visível e ultravioleta de comprimento de onda mais longo Emissão de Radiação eletromagnética Efeito da Concentração em Espectros de Linhas e de Bandas A potência radiante P de uma linha ou banda depende diretamente do número de átomos ou moléculas excitados, que é proporcional à concentração da espécie presente na fonte. K é uma constante de proporcionalidade. Emissão de Radiação eletromagnética Fluorescência Os átomos ou moléculas fluorescem quando são expostos à radiação com um comprimento de onda que se iguala exatamente a um de energia de absorção (ou emissão) da espécie em questão. Os elétrons no sódio gasosos são promovidos ao estado excitado de energia E3p, por meio da absorção de radiação de 589 nm. A relaxação pode ocorrer por emissão de radiação fluorescente de comprimento de onda idêntico – fluorescência ressonante. Pode também exibir fluorescência ressonante quando expostos à radiação de 330 nm ou 285 nm. Poderia relaxar também até o nível E3p, por uma série de colisões não radiativas, então relaxar até o estado fundamental emitindo a radiação de 589 nm fluorescência não-ressonante. Emissão de Radiação eletromagnética Fluorescência Dois importantes mecanismos, são a relaxação não-radiativa (vibracional ou conversão interna) e a emissão fluorescente. Emissão de Radiação eletromagnética Fluorescência O deslocamento Stokes refere-se à radiação fluorescente que ocorre em comprimentos de onda maiores que o comprimento de onda empregado para excitar a fluorescência.
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