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4 – DIREITO POLÍTICO POSITIVO (DIREITO DE SUFRÁGIO)
4.1 - Capacidade eleitoral ativa (direito de votar, capacidade de ser eleitor, alistabilidade).
4.2 – Capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado, elegibilidade).
4.1.1 – Capacidade eleitoral ativa (o exercício do sufrágio ativo dá-se pelo voto, que pressupõe:
a) alistamento eleitoral na forma da lei (título eleitoral);
b) nacionalidade brasileira (portanto, não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros – art. 14, § 2°, CF); 
c) Idade mínima de 16 anos (art. 14, § 1°, II, “c”, CF); e 
d) Não ser conscrito durante o serviço militar obrigatório.
	Assim, o alistamento eleitoral e o voto são, de acordo com o art. 14, § 1°, I e II, “a”, “b” e “c”:
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4.1.2 – DETALHAMENTO DO ART. 14 E SEGUINTES DA CF.
O voto é direto, secreto, universal, periódico, livre, personalíssimoe com valor igual para todos.
a) Direto (Exceção: art. 81, § 1, CF). 
b) Secreto.
c) Universal.
d) Periódico.
e) Livre.
f) Personalíssimo
g) Igualitário.
 4.1.3 – Intenção do Constituinte Originário (art. 60, § 4°, II, CF).
 4.2 – CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA (direito de ser votado/ eleger-se).
 
4.2.1 – Condições de elegibilidade (art. 14, § 3°, CF)
a) nacionalidade brasileira;
b) pleno exercício dos direitos políticos;
c) alistamento eleitoral;
d) domicílio eleitoral na circunscrição;
e) filiação partidária;
f) idade mínima de acordo com o cargo ao qual se candidata.
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No tocante ao requisito da idade, esta condição inicia-se aos 18 anos, terminando aos 35 anos. (Res. n°. 22.156/TSE – idade mínima verificada na data da posse).
	a) 18 anos para vereador. b) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de Paz; c) 30 anos para Governador e Vice Governador de Estado e do Distrito Federal. 
	d) 35 anos para Presidente, Vice-Presidente da República e Senador.
5 – DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS (Restrições e impedimentos das atividades político partidárias privando o cidadão da capacidade eleitoral ativa e passiva).
5.1 – Inelegibilidades (art. 14, § 4° a § 8° , CF) e o objetivo (art. 14, § 9°, CF).
a) Absolutas. 
b) Relativas.
5.1.1 – Inelegibilidades Absolutas (art. 14, § 4°, CF)
a) Inalistável.
a1) Estrangeiros (art. 14, § 2°, CF).
a2) Conscritos.
b) Analfabeto. 
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5.1.2 – Inelegibilidades Relativas (não pode eleger-se para determinados cargos, podendo, porém, candidatar-se e eleger-se para outros).
5.1.2.1 – Inelegibilidade relativa em razão da função exercida para um terceiro mandato sucessivo (art. 14, § 5°, CF). OBS: Vice-Governador pode ser candidato à sucessão do titular reeleito. (consuta 689/00, gerou a Res. n° 20.889/01 – TSE – cargo diverso – art. 1°, § 2°, da LC 64/90).
5.1.2.2 – Inelegibilidade relativa em razão da função para concorrer a outros cargos (art. 14, § 6°, CF). – Desincompatibilização 6 meses antes do pleito.
* Divergência acerca da expressão “outros cargos”:
1) Cargos diversos, diferentes – Posição do STF.
2) Englobaria , também a reeleição para o mesmo cargo – Posição Pedro Lenza, Luiz Alberto David Araújo e Vidal Serrano Nunes, etc – fundamento art. 14, § 9°, CF).
 5.1.2.3 – Inelegibilidade relativa em razão do parentesco (art. 14, § 7°, CF). – OBS: O plenário do STF, conforme noticiado em 07/04/2003, concluiu que: “… parentes podem concorrer nas eleições, desde que o titular do cargo tenha o direito à reeleição e não concorra na disputa (julg. RE 344.882-BA).
5.1.2.4 - Militares (art. 14, § 8°, CF).
 1) Menos de 10 anos de serviço – deverá afastar-se da atividade.
2) Mais de 10 anos de serviço – será agregado pela autoridade superior e se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 
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5.1.2.5 - Inegibilidades Previstas em Lei Complementar (art. 14, § 9°, CF).
Fora disto estamos diante de Inconstitucionalidade formal, pois trata-se de restrições a direitos fundamentais.
5.1.2.6 – Análise do § 10° e § 11°, CF).
6 – Privação dos Direitos Políticos (art. 15, CF).
Perda (definitividade) e Suspensão (temporariedade).
6.1 – Causas de Perda dos Direitos Políticos (art. 15, I e IV e art, 12, § 4°, II da CF).
A) Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado( art. 15, I, CF).
B) Recusa de cumprir obrigação a todos impostas ou prestação alternativa (art. 15, IV e art. 5°, VIII, CF).
1) Perda – (José Afonso da Silva e Pedro Lenza) – Para eles o vício não é suprimido pelo decurso de prazo, terá que prestar o serviço para readquirir os direitos políticos.
2) Suspensão dos direitos políticos – (maioria dos especialistas em direito eleitoral) – Fazem com base na interpretação literal do art. 4°, § 2°, da lei n°. 8.239/91.
C) Perda da nacionalidade brasileira em virtude de outra (art. 12, § 4°, II da CF). 
Baseado em uma interpretação sistemática, passa a ser inalistável (estrangeiro).
 
6.1 – Causas de Suspensão dos Direitos Políticos (art. 15, II, III e V, art. 17.3 do Dec. n 3.927/2001 e art, 55, II, § 1°, “b”, da LC n. 64/90).
A) Incapacidade civil absoluta (art. 15, II, CF).
B) Condenação criminal transitada em julgado (art. 15, III, da CF).
C) Improbidade administrativa nos termos do art. 37, § 4°, da CF. SUPEINRE 
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D) Exercício assegurado pela cláusula de reciprocidade (art. 12, § 1°, da CF) – O gozo dos direitos políticos em Portugal (por brasileiros) importará na suspensão do exercício dos mesmos direitos no Brasil (art. 17.3 do dec. lei n° 3.927/2001). 
E) art. 55, II, § 1°, “b”, da LC n. 64/90) - Deputado e Senador declarado incompatível com o decoro parlamentar – inelegibilidade por 8 anos.
 
7 – Reaquisição dos Direitos Políticos Perdidos ou Suspensos.
7.1)Perda: 
a) Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado – a reaquisição só se dará através de ação rescisória.
b) Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa (depende da corrente adotada).
c) Em virtude da aquisição de outra (art. 36 da lei n°. 818/49). 
 
 7.2)Suspensão: 
A reaquisição dos direitos políticos dar-se à quando cessarem os motivos que determinaram os motivos que determinaram a suspensão. Ex: Improbidade Fernando Collor.
 8 – Princípio da Anualidade Eleitoral (análise do art. 16 da CF).
O STF na ADI n. 3.685, de 2006, entendeu que esse princípio caracteriza um direito individual do cidadão eleitor e, portanto, uma cláusula pétrea.
 9 – Servidor Público e Exercício do Mandato Eletivo (art. 38, CF).

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