Relatório 06 alterado Vanessa

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1. INTRODUÇÃO
A gasolina é obtida a partir do refino do petróleo, não sendo, portanto, uma substância pura. É conhecida como um hidrocarboneto alifático, ou seja, é feita de moléculas compostas por hidrogênio e carbono dispostos em cadeia. As moléculas de gasolina contem de 4 a 12 átomos de carbono, apresentando uma faixa de destilação que varia entre 30 e 220 ºC. Apresenta composição relativa e característica que são determinadas pela natureza do petróleo que a gerou. 
Muitos donos de postos de combustíveis e de distribuidoras fazem adulterações na gasolina, misturando-a com outros solventes mais baratos, com a finalidade de lucrar em cima do prejuízo dos proprietários dos veículos. 
Um dos solventes utilizados com frequência é o álcool, que segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), tem porcentagem obrigatória a ser adicionada na gasolina de 25%, sendo que a margem de erro é de 1% para mais ou para menos. 
Esta porcentagem é acrescentada a gasolina porque o etanol funciona como um antidetonante nessas proporções, ou seja, ele resiste a maiores compressões, porque o poder calorífico do etanol é menor do que o da gasolina. Além disso, a gasolina com etanol libera menos monóxido de carbono para o meio ambiente. 
No entanto, a adição de etanol à gasolina acima da porcentagem especificada traz danos ao veículo, por exemplo, o carro começa a falhar, as peças do sistema de injeção eletrônica são corroídas, além dos outros problemas que podem ocorrer. 
2. OBJETIVO
Determinar o percentual de álcool na gasolina 
3. MATERIAIS UTILIZADOS
Material Utilizado
01 Béquer de 100 mL 
01 Béquer de 50 mL 
01 Proveta de 50 mL 
01 Pipeta graduada de 10 mL
01 Pipetador de 10 mL
Pera 
Funil 
Funil de decantação ou de Bromo de 250 mL 
Suporte Universal 
Reagente Utilizado
Gasolina C8H18
Solução Saturada de Cloreto de Sódio - NaCl 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Foi-se necessário fazer o procedimento duas vezes para obter-se uma média do teor de álcool na gasolina.
I PARTE
Colocou-se 50 ml de gasolina em um béquer de 100 ml e transferiu-se para uma proveta de 50 ml. Repetiu-se o procedimento com o NaCl.
Colocou-se o NaCl no funil de bromo com o auxílio de um funil e adicionou-se a gasolina. E em seguida agitou-se as misturas no funil de bromo, perdeu-se um pouco da mistura na agitação. 
Esperou-se até separar a mistura no funil de bromo.
Quando a mistura estava separada, colocou-se um béquer de 50 ml em baixo do funil e abriu-se a torneira para escoamento do NaCl, quando se aproximou dos 50 ml do béquer foi-se necessário fechar a torneira para transferir a mistura para a proveta e retornou-se com o procedimento para retirar todo NaCl.
Por erro no procedimento não se conseguiu finalizar o primeiro procedimento.
II PARTE
Colocou-se 50 ml de gasolina em um béquer de 100 ml e transferiu-se para uma proveta de 50 ml. Repetiu-se o procedimento com o NaCl.
Colocou-se o NaCl no funil de bromo com o auxílio de um funil e adicionou-se a gasolina. E em seguida agitou-se as misturas no funil de bromo. 
Esperou-se até separar a mistura no funil de bromo.
Quando a mistura estava separada, colocou-se um béquer de 50 ml em baixo do funil e abriu-se a torneira para escoamento do NaCl, quando se aproximou dos 50 ml do béquer foi-se necessário fechar a torneira para transferir a mistura para a proveta e retornou-se com o procedimento para retirar todo NaCl. 
Após retirar-se todo NaCl, começou-se o processo para retirar a gasolina. Após retirar a gasolina, finalizou-se o procedimento.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através da primeira parte do experimento , não foi possível determinarmos o porcentual de álcool na gasolina. 
Já na segunda parte do mesmo, adiciounou – se dois componentes que são solução de Cloreto de Sodio (NaCl) e Gasolina (C8H18). Após a adição, e um certo intervalo de tempo, observou –se que a gasolina ( por ser menos densa) fica na parte superior e na parte inferior fica a solução de cloreto de sódio ( por ser mais densa), com o álcool extraído da gsasolina. Com isso observou –se uma mistura heterogênea, contendo duas fases liquidas. 
 Estas duas fases ocorre devido a regra de solubilidade “ semelhante dissolve semelhante”, ou seja, uma substância polar tende a se dissolver num solvente polar, enquanto uma substância apolar tende a se dissolver num solvente apolar. Com isso a solução de cloreto de sódio sendo um composto polar não irá dissolver a gasolina um composto apolar. 
Tendo em vista que na gasolina temos a adição de etanol (C2H6O), e este composto apresenta em sua estrutura uma parte apolar e outra polar. A parte polar do etanol irá dissolver – se na solução de cloreto de sódio, conforme retrata a regra de solubilidade. 
Com a separação do álcool presente na gasolina observou –se uma diferença de volume da mistura inicial e na mistura após o repouso. A quantidade de gasolina diminuiu e a quantidade de solução Cloreto de Sódio aumentou, como pode ser verificada na tabela abaixo. 
Tabela 1: Volumes das Soluções antes e após a Separação das Misturas.
	Solução
	Volume adicionado ao Funil de Bromo
	Volume após a Filtração
	Cloreto de Sódio (NaCl)
	50mL
	63mL
	Gasolina 
	50mL
	37mL
Em seguida determinou – se a quantidade de etanol que tinha na gasolina e se esta dentro dos parâmetros estabelecidos por lei. Subtraiu – se da solução de cloreto de sódio, o seu volume final e inicial ( Valcool =Vfinal – Vinicial) com isso obteve- se o volume de álcool encontrado na gasolina. Baseado nisso, faz-se a seguinte regra de três para saber quanto isso representa em porcentagem:
50 mL de gasolina inicial ---------- 100%
13 mL de etanol presentes -------- x
50.x = 13.000
x = 26%
6. CONCLUSÃO 
Pode – se concluir que o teor teor álcoolico da amostra de gasolina comum é de 26%, respeitando os limites da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e biocombvustivel, em que a porcentagem de etanol perimtida é de 18% a 25%, sendo que a margem de erro é de 1% para mais ou para menos. Com isso, a gasolina analisada esta apta para uso. 
7. REFERÊNCIAS 
Usberco, João Química — volume único / João Usberco, Edgard Salvador. - 5. ed. reform. — São Paulo : Saraiva, 2002.
Jennifer Rocha Vargas Fogaça. “ Determinação do teor de álcool da gasolina” <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/determinacao-teor-alcool-na gasolina.htm>. Acesso em 11 de novembro de 2017. 
BRASIL.Agência Nacioanal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis <http://www.anp.gov.br/wwwanp/biocombustiveis/etanol>. Acesso 11 de novembro de 2017. 
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