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arquivo de metodologia.22

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Resumo: O texto tem por finalidade refletir sobre a inclusão da constituição Federal e a capacidade de aceitação dos indivíduos a essa nova experiência
, na escola, garantindo acesso igualitário às oportunidades. Também representa um dos principais desafios da área da educação, uma vez que elimina as barreiras, a discriminação, dentre outras, que dificultam ou impedem o conhecimento e a aprendizagem de todos na escola. Buscamos entender quais são as políticas públicas que falam sobre a inclusão da constituição na escolar, levando em conta os paradigmas conceituais e princípios que vem sendo progressivamente defendidos em documentos nacionais e internacionais. Procuramos levantar algumas discussões teóricas sobre a função da escola e o papel do professor frente à inclusão. O estudo também pretendeu conhecer e entender como a inclusão se efetiva, que mudanças se fazem necessárias para a aceitação dos diferentes e quais as possibilidades de aprendizagem nesse novo momento da educação. Concluiu-se que a inclusão da Constituição Federal nas escolas regulares de ensino é um processo complexo, envolve a garantia do sucesso da aprendizagem em um ambiente harmônico e respeitador, colaborando para a construção da cidadania com justiça e dignidade. 
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE A INCLUSÃO DO ENSINO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NA ESCOLA.
A discussão sobre inclusão da Constituição Federal é de grande importância em nossa sociedade, por estarmos vivendo em uma época em que o respeito à diversidade e a garantia ao direito à participação social de cada pessoa, o respeito as suas características (de gênero, étnicas, socioeconômicas, religiosas, físicas e psicológicas), têm emergido como uma questão ética, promovendo a reivindicação por uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse sentido, a temática da inclusão da Constituição traz, como pressuposto, a ideia de uma sociedade que considera e acolhe a diversidade humana, nos diferentes tipos de atividades e nas diversas redes de relacionamentos, “estruturando-se para atender às necessidades de cada cidadão, das maiorias às minorias, dos privilegiados aos marginalizados” (Werneck, 1999, p. 108). Ao tratarmos de inclusão da Constituição federal , somos enviados ao campo da educação, pois ele está presente no dia-a-dia, defendida como para Todos, sem nenhum tipo de distinção, traçando diretrizes para que o processo inclusivo seja deflagrado. Contudo, percebe-se que 29 anos após a implantação da Constituição de 1998, sobre princípios, políticas e práticas em Educação , ainda caminhamos a passos lentos, pois se faz necessário derrubar muitos paradigmas, no intuito de preparar a Educação para receber e orientar os alunos a refletir sobre as normas constitucionais. A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito importante para orientar e esclarecer as procedências futuras dos novos cidadão que a medida que estão ingre sando no ensino médio e no seu desenvolvimento como cidadão começam a ter um contato com as normas constitucionais.
A teoria da norma fundamental de kelsen provocou muita celeuma. Ela constitui, para ele, o fundamento mesmo na ordem jurídica. Qualquer norma só sera considerada jurídica e legitima se for estabelecida em conformidade com as prescrições contida na norma fundamental por exemplo a constituição por ser um pressuposto de lei a ser seguida para o bom desenvolvimento futuro da humanidade (para enteder kelsen pg 17), nessa citação kelsen fala que o contato com a norma e um pressuposto fundamental para o cidadão quanto antes ele se familiarizar mais cedo vai ter uma nova forma de pensar e tomar decisões nas suas escolhas tomando como base uma norma fundamental para o desenvolvimento social por isso a importância de inclusão da constituição na Educação o contato que o aluno vai ter com os funamentos históricos de sua construção e sua vivenciaria. 
Esse tema tem como foco levantar questionamentos e inquietar professores e educadores, assim como outros profissionais que se interessam pela temática. É nesse espaço que serão construídos os cidadãos de amanhã, estes que precisam ser orientados a conviver com as diferenças, respeitando os outros que estão ao seu lado, para construir uma sociedade digna e democrática. Inclusão engloba uma educação para todos, centrada no respeito e valorização das diferenças. Uma posição que reforça a necessidade do respeito à diferença, o conhecimento e o preparo para lidar com as potencialidades e limitações das pessoas.
A partir dessa proposta, esperamos quebrar alguns tabus que cercam a educação em relação a esse assunto, pois a inclusão requer um movimento de adesão, não somente a uma proposta coletiva, mas também, um movimento interno, da ordem da subjetividade e dos relacionamentos interpessoais. Concebemos, assim, que o momento pedagógico diz respeito não apenas a conteúdos e métodos de ensino, mas também aos afetos, à visão de mundo e de homem, dos sujeitos que interagem no espaço escolar 
“Brasília – O Senado aprovou nesta terça-feira (6) o projeto de lei do Romário (PSB-RJ) que inclui a disciplina Constitucional no currículo escolar do ensino básico (PLS 70/2015). A aprovação da Casa foi feita por meio dos votos dos senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, em que o projeto tramitava em caráter terminativo. Caso nenhum senador peça para que o projeto vá à votação em Plenário, o texto segue para a Câmara dos Deputados para se tornar lei.
“Ao completar 16 anos, o jovem brasileiro tem a faculdade de tirar seu título de eleitor e exercer seu direito de cidadão, que é escolher seu representante político por meio do voto, iniciando sua participação ativa nos assuntos da sociedade. É fundamental que eles entendam os impactos desse voto”, avaliou Romário.
Para o senador, o objetivo do PL é expandir a noção cívica dos estudantes brasileiros, para que compreendam a importância do exercício da cidadania e das consequências do desconhecimento e das más escolhas na hora de ir às urnas.
Essa foi a segunda votação na comissão em que o PL foi aprovado. Foi apresentado um substitutivo ao projeto original, com alterações textuais, o que demandou aprovação em dois turnos pelo grupo de senadores.
O substitutivo do relator do PL, senador Roberto Rocha (PSB-MA), incluiu o ensino da Constituição nos dispositivos gerais do capítulo sobre educação básica da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e alterou o texto do projeto de “ensino de valores morais e cívicos” para “valores éticos e cívicos”, que deverá constar no Artigo 32 da LDB.
“Embora ética e moral sejam frequentemente definidos como sinônimos, o segundo termo reveste-se de aspecto mais pragmático, possui sentido mais contextualizado, próprio a uma cultura, muitas vezes ligado a uma tradição que resiste à evolução histórica. Portanto, convém evitá-lo no texto da lei”, conforme consta na análise do relator.”(fontes do texto http://www.romario.org/news/all/senado-aprova-ensino-da-constituicao-nas-escolas/) 
Esse relato mostra a importância de se conhecer e ter o contato com a constituição federal e importa-te para esclarecer os direitos fundamentais um breve relato e exposto os direitos a os cidadãos . A educação é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988. Logo em seu art. 6º, o documento jurídico mais importante do nosso país diz que a educação – juntamente com a moradia, o trabalho, o lazer, a saúde, entre outros – é um direito social. Ou seja, não é um favor do Estado para as pessoas. Pelo contrário, é entendido como um direito fundamental, a educação pode e deve ser exigida dos órgãos competentes quando esse direito for violado ou desrespeitado. 
Diante disso, pode-se dizer que: a inclusão na escolar continua um tema aberto e de muitas entradas para reflexão; a efetivação da Constituição federal na educação sendo ainda muito incipiente e uma de suas maiores dificuldades está no não reconhecimento dos nossos gestores na melhoria do aprendizado para as escolhas futuras dos alunos , o que denota a demora dessa inclusão, faltando
a colaboração e consenso na redefinição de procedimentos didáticos pedagógicos capazes de qualificar a aprendizagem dos alunos. Sendo assim, percebe-se que a inclusão envolve convivência regada pelo diálogo, pela humildade, pelo reconhecimento das próprias fragilidades, além da superação de paradigmas tão impregnados em nossa formação cultural, religiosa, social, enfim fazendo parte de todo nosso desenvolvimento histórico um mero selecionamento de saber conduzindo a sociedade ao pouco conhecimento no desenvolvimento social. 
2. ORIGEM E CONCEITOS FUNÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Constituição e a lei maior, de uma sociedade politicamente organizada eu modo pelo qual se organiza uma nação. A constituição pode ser quanto o conteudo material formais do ponto de vista material conjunto de normas que organiza o estado seu conteudo atinge a formação dos poderes formal de governo distribuindo de competencias direitos e garantias e de veres dos cidadoes.
Em relação a forma a constituição pode ser escrita e não escrita ,promulgada e ortogada que não constitui as formas que a lei vai sendo organizada estabelecendo as maneiras de orientar o cidadão a prosar formas de melhora a nação.
Mais à frente, o art. 205 da Constituição afirma: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Assim fica claro o dever do Estado e o direito de todas as pessoas, sem qualquer distinção, com relação à educação. Também está estabelecido que a família tem deveres (os pais e mães, por exemplo, são obrigados a matricular seus filhos e filhas na escola) e que a educação tem como objetivo o desenvolvimento integral da pessoa e a preparação para a inserção cidadã 
O fato da Constituição citar ainda a qualificação para o trabalho não significa ser esse o seu objetivo principal, como muitas vezes e interpretado por muitos. A educação profissional, para respeitar sua natureza de direito social constitucional, precisa estar agregado à concepção ampla de educação, possibilitando a inserção autônoma e qualificada no mundo do trabalho. Não se nega que as necessidades da vida e o avanço tecnológico exijam que as pessoas estejam cada vez mais especializadas para o trabalho e que uma das formas de se conseguir isso é por meio da educação. No entanto, o desenvolvimento da pessoa implica muitas outras dimensões, principalmente o pleno desenvolvimento da eficiência humana e o consequente preparo ao exercício da cidadania. 
Assim quando e mencionado no Art. 206 (*) O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União; VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. (*) Emenda Constitucional Nº 19, de 1998. São normas e preceitos constitucionais que devem ser de conhecimento dos alunos isso mostra a inconstitucionalidade por parte dos gestores. Portanto esses breves relatos mostra a importância da inclusão da constituição na educação.

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