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Un I Introdução a Ferias

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Curso de Direito 
Disciplina: Direito do Trabalho II 
PROFESSOR LUÍS ALVES DE FREITAS LIMA 
Fortaleza, 2017.2 
Momento 
 das 
 Apresentações 
 
 Bacharel em Administração de empresas 
 Bacharel em Direito 
 Especialista em Direito do Trabalho e Processo 
Trabalhista 
Auditor Fiscal do Trabalho 
 Professor Universitário há 9 anos 
Apresentação do professor 
 Plano 
de 
Ensino 
• A disciplina Direito do Trabalho II tem por objetivo dar continuidade a 
explanação dos direitos garantidos ao empregado já iniciada em Direito do 
Trabalho I. A disciplina tem início com a análise do instituto das férias. Em 
seguida, é preciso identificar os casos de cabimento de aviso prévio e cada 
modalidade de terminação contratual, eis que a forma de rompimento 
repercute diretamente nas verbas trabalhistas devidas ao empregado na 
extinção contratual. 
 
• As peculiaridades trabalhistas no que se refere à prescrição e decadência 
também são objeto de estudo nessa disciplina, assim como a análise da 
indenização do tempo de serviço. Identificar as hipóteses de estabilidade e 
garantia de emprego constitui outra abordagem de grande relevância, pois 
representam um importante papel no conjunto de medidas sociais de 
proteção ao emprego. 
Plano de Ensino 
• Encerrando a disciplina tem destaque o direito coletivo do 
trabalho, cuja finalidade é demonstrar a importância do papel do 
sindicato, o movimento associativista e os meios de negociação 
coletiva como forma de pacificação dos conflitos coletivos. 
 
• A importância dessa disciplina decorre não só da abordagem dos 
direitos assegurados a mais importante forma de trabalho como 
também do fato de os principais temas envolvidos estarem 
interligados entre si, o que desperta no aluno a capacidade de 
estabelecer relações e integrações contribuindo, sobremaneira, 
para o seu aperfeiçoamento e desenvolvimento, sendo assim, 
importante ferramenta para sua atuação acadêmica e 
profissional. 
Plano de Ensino 
 Procedimentos de ensino 
 Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. 
 
 Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução 
de casos concretos, com ênfase no estudo da norma jurídica. 
 
 Realização de pesquisas e debates. 
 
 Sempre que possível, deverá o professor utilizar-se de recursos 
físicos para complementar sua aula (data show; computador; 
estudo dirigido etc.) 
Plano de Ensino 
 Procedimentos de avaliação 
 
 No Curso de Direito, a avaliação se dá de forma continuada, isto é, 
antes de cada aula o estudante deverá solucionar os casos 
concretos que se encontram na webaula da disciplina e postar 
suas respostas no ambiente on line. 
 
 Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a 
análise do caso concreto, no ambiente webaula, acrescentando 
citações doutrinárias e jurisprudenciais. O conjunto dos trabalhos 
práticos realizados ao longo do período valerá um ponto na AV1. 
Plano de Ensino 
 A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização e 
valerá até 9,0 (nove) pontos, sendo um ponto atribuído ao aluno 
que enviar, via internet, os casos concretos indicados pelo 
professor. 
 
 As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, serão 
realizadas através de provas escritas, valendo até 10,0 (dez) 
pontos, contendo questões objetivas e discursivas, sendo, ao 
menos uma das questões, um caso concreto para análise e 
resolução. 
Plano de Ensino 
• Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a 
partir da média aritmética entre os graus das 
avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores 
notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, 
AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final 
do aluno na disciplina. 
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas 
das três avaliações. 
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. 
Plano de Ensino 
 Tolerância de 15 minutos para o professor iniciar a aula 
 O aluno tem direito a 25% de faltas 
 As faltas só poderão ser abonadas se o aluno solicitar o regime 
especial e a instituição deferir 
 Atestados médicos isolados não abonam faltas 
 Faltas por motivo de trabalho também não são abonadas 
 A chamada será realizada uma única vez, ao final da aula 
 Celular deve ficar no silencioso ou desligado 
 Não atender ligações em sala de aula 
 O material exposto nas aulas será disponibilizado no ambiente 
da “webaula” 
 
Regras básicas de convivência 
 
Unidade 1 – FÉRIAS 
1.1. Conceito 
 
1.2. Natureza jurídica 
 
1.3. Período aquisitivo / concessivo 
 
1.4. Remuneração e abono 
 
1.5. Férias coletivas 
 
1.6. Efeitos da cessação do contrato de trabalho 
Conteúdo Programático 
Unidade 2 – INDENIZAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO 
2.1. Conceito, fundamentos jurídicos e evolução histórica 
 
2.2. O sistema do FGTS 
 
2.2.1. Evolução histórica 
 
2.2.2. Natureza jurídica dos depósitos 
 
2.2.3. Opção com caráter retroativo 
 
2.2.4. Hipóteses de movimentação 
Conteúdo Programático 
Unidade 3 – A ESTABILIDADE E A GARANTIA DE EMPREGO 
3.1. Princípio constitucional de proteção contra despedida arbitrária 
 
3.2. Estabilidade: conceito, classificação, hipóteses, requisitos 
 
3.2.1. Decenal 
 
3.2.2. Gestante 
5.2.2.1. Proteção à maternidade 
5.2.2.2. Licença maternidade 
 
3.2.3. Acidentado 
Conteúdo Programático 
3.2.4.Dirigente sindical 
 
3.2.5.Representantes dos empregados na CIPA 
 
5.2.5.1. Objetivos da segurança e medicina do trabalho 
 
5.2.5.2. Comissão interna de prevenção de acidentes de trabalho 
(CIPA) 
 
3.2.6. Representantes dos empregados na Comissão de Conciliação 
Prévia 
Conteúdo Programático 
3.2.7. Representantes dos empregados no Conselho Curador do FGTS 
 
3.2.8. Representantes dos empregados no Conselho Previdenciário 
 
3.2.9. Servidor Público Celetista da Administração direta, autárquica 
ou fundacional - art. 41 da CF/88 
 
3.3. Readmissão e reintegração 
Conteúdo Programático 
Unidade 4 – AVISO PRÉVIO E TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO 
4.1. Aviso Prévio 
4.1.1. Conceito 
4.1.2. Natureza jurídica e finalidade 
4.1.3. Cabimento, duração e efeitos 
 
4.2. Terminação do Contrato de Trabalho 
4.2.1. Causas de extinção do contrato de trabalho e os direitos 
decorrentes 
4.2.2. Terminação normal do contrato de trabalho, efeitos 
4.2.3. Terminação anormal do contrato de trabalho, efeitos 
Conteúdo Programático 
4.2.3.1. Resilição 
4.2.3.2. Resolução 
4.2.3.3. Rescisão 
4.2.3.4. A terminação do contrato de trabalho por fato ou ato não 
dependente da vontade das partes (factum principis e força maior) 
 
4.2.3.5. A terminação do contrato de trabalho por motivo de morte, 
aposentadoria 
 
4.3. A homologação na extinção do contrato de trabalho 
4.3.1. Termo de quitação 
4.3.2. Prazo e efeitos 
Conteúdo Programático 
Unidade 5 – PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
 
5.1. Conceito e distinções 
 
5.2. Prazos: prescrição total e parcial 
 
5.3. Regras especiais: anotação CTPS, menor, FGTS e férias 
Conteúdo Programático 
Unidade 6 – O TRABALHO DA MULHER E DO MENOR 
 
6.1. Fundamentos e finalidade 
 
6.2. Proteção à maternidade 
 
6.3. Normas de proteção ao menor (Estatuto da Criança e do 
Adolescente) 
 
6.4. Contrato de aprendizagem 
Conteúdo Programático 
Unidade 7 – SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 
 
7.1. Evolução e inspeção do trabalho no Brasil 
 
7.2. Objetivos da segurança e medicina do trabalho 
 
7.3. Insalubridade e periculosidade7.4. Prevenção de acidentes e as comissões internas nas empresas 
(CIPAs) 
Conteúdo Programático 
Unidade 8 – O DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 
8.1. As relações individuais e coletivas do trabalho 
 
8.2. Movimento associativista 
 
8.3. A organização sindical 
8.3.1. O sindicato: definição, características e finalidades 
8.3.2. Entidades sindicais 
8.3.3. Unicidade e pluralidade sindical 
8.3.4. Enquadramento e contribuições sindicais 
Conteúdo Programático 
 
8.4. A negociação coletiva 
 
8.4.1. Os conflitos coletivos do trabalho 
 
8.4.2. Formas de solução dos conflitos coletivos 
 
8.4.3. As convenções e acordos coletivos do trabalho 
Conteúdo Programático 
Unidade 9 – A GREVE 
 
9.1. Conceito e natureza jurídica 
 
9.2. Tipos e finalidade da greve 
 
9.3. Lockout 
Conteúdo Programático 
• CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 7ª ed. 
Revista, Atualizada e Ampliada. São Paulo: Método, 
2012 
• CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE 
NETO, Francisco Ferreira. Direito do Trabalho. 6 ed. São 
Paulo: Atlas, 2012. 
• SARAIVA, Renato. Direito do Trabalho. Série Concursos 
Públicos. 15ª Ed. Método, 2013. 
• Biblioteca virtual da Estácio. 
 
Bibliografia Básica 
• BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. 9ª Ed. LTr, 
2013; 
• DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 12ª 
Ed., LTr, 2013. 
• CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do 
Trabalho. 37ª ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2012. 
• SÜSSEKIND, Arnaldo et al. Instituições de direito do trabalho. 22. 
ed. São Paulo: LTr, 2005. 2 v. 
• NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: 
história e teoria geral do direito do trabalho: relações individuais 
e coletivas do trabalho. 19. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 
2004 
Bibliografia Complementar 
Unidade I 
 
Férias 
Férias 
 Novidade!! 
 
Reforma Trabalhista 
Lei n. 13.467 de 13.07.2017 (publicada 
em 14.07.2017) 
Vigência: 120 dias após a publicação 
(11.11.2017) 
Férias 
1.1 . Conceito 
 É o lapso temporal remunerado, de frequencia anual, constituído 
de diversos dias sequenciais, em que o empregado pode sustar a 
prestação de serviços e sua disponibilidade perante o 
empregador, com o objetivo de recuperação e implementação de 
suas energias e de sua inserção familiar, comunitária e política. 
(Maurício Godinho Delgado) . 
 
 Previsão legal: Todo empregado terá direito anualmente ao gozo 
de um período de férias, sem prejuízo da remuneração (Art. 129, 
CLT). 
 
Férias 
1.2 . Natureza jurídica 
 As férias têm natureza jurídica de direito público subjetivo, são 
um direito/dever. O empregado tem direito à concessão e o dever 
de gozá-las, não podendo trabalhar durante esse período, salvo 
no caso da exceção prevista no artigo 138 da CLT. 
 
 As normas reguladoras das férias são de ordem pública e não 
podem ser objeto de renúncia ou transação diretamente pelas 
partes integrantes da relação (ver novo artigo 611-B, incisos XI e 
XII, da CLT). 
 
 Classifica-se como interrupção do contrato de trabalho: o 
empregado não está trabalhando, mas recebe pagamento da 
empresa e conta como tempo de serviço. 
 
Férias 
1.3 . Períodos aquisitivo e concessivo 
 Aquisitivo: Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do 
contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias (art. 130, 
CLT) 
 Exemplo: 11.03.2015 a 10.03.2016 
 
 Concessivo: As férias serão concedidas por ato do empregador, 
em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em 
que o empregado tiver adquirido o direito (art. 134, CLT) 
 Exemplo: 11.03.2016 a 10.03.2017 
 
Férias 
 Férias Individuais: 
 
 Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a 
outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude 
de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele (Art. 
138, CLT). 
 
 Proibição de desconto de faltas do empregado no período das 
férias: como fica então a tabela das faltas do art. 130??? 
 
 A época da concessão das férias será a que melhor consulte os 
interesses do empregador (art. 136, CLT). 
 
 
Férias 
 O período a ser gozado de férias está diretamente relacionado ao 
número de faltas sem justificativa legal, ocorridas no período 
aquisitivo, conforme se extrai do art. 130 da CLT, conforme a 
seguinte regra: 
 
Férias 
 No regime de tempo parcial, após cada período de 12 meses de vigência do 
contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção 
(art. 130-A, CLT): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O artigo 130-A (acima citado) foi revogado pela Lei n. 13.467/2017 (reforma 
trabalhista) passando a vigorar a mesma tabela do art. 130 para os 
empregados em regime de tempo parcial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Férias 
 Não será considerada falta para perda do direito de férias (art. 
131, CLT): 
 
A) Nos casos referidos no Art. 473 da CLT; 
 
B) Durante o licenciamento compulsório da empregada por 
motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos 
para percepção do salário-maternidade custeado pela 
Previdência Social; 
 
C) Por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada 
pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a 
hipótese do inciso IV do art. 133; 
 
Férias 
 Não será considerada falta para perda do direito de férias (art. 
131, CLT): 
 
D) Falta justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que 
não tiver determinado o desconto do correspondente salário; 
 
E) Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito 
administrativo ou de prisão preventiva, quanto for 
impronunciado ou absolvido; 
 
F) Nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese 
do inciso III do art. 133. 
 
Férias 
 Fracionamento do gozo de férias (Art. 134, CLT): 
 
 CLT NOVA CLT 
Art. 134. As férias serão concedidas por 
ato do empregador, em um só período, 
nos 12 (doze) meses subsequentes à data 
em que o empregado tiver adquirido o 
direito. 
Não houve alteração 
§ 1º. Somente em casos excepcionais 
serão as férias concedidas em 2 (dois) 
períodos, um dos quais não poderá ser 
inferior a 10 (dez) dias corridos. 
1º. Desde que haja concordância do 
empregado, as férias poderão ser 
usufruídas em até três períodos, sendo 
que um deles não poderá ser inferior a 
quatorze dias corridos e os demais não 
poderão ser inferiores a cinco dias 
corridos, cada um. 
Férias 
 Fracionamento do gozo de férias (Art. 134, CLT): 
 
 CLT NOVA CLT 
§ 2º. Aos menores de 18 (dezoito) anos e 
aos maiores de 50 (cinquenta) anos de 
idade, as férias serão sempre concedidas 
de uma só vez. 
§ 2º. Revogado 
§ 3º. É vedado o início das férias no 
período de dois dias que antecede 
feriado ou dia de repouso semanal 
remunerado. NR 
Férias 
 Comunicado ao empregado (Art. 135, CLT): 
 
Concessão deve ser comunicada por escrito ao empregado. 
 
Antecedência mínima: 30 dias. 
 
A empresa deve ter recibo dessa comunicação. 
Férias 
 Direito de Coincidência (Art. 136, CLT): 
 
 Estudantes menores de 18 anos: coincidência com as férias 
escolares. 
Os membros de uma mesma família, que trabalhem no mesmo 
estabelecimento ou empresa. 
 
OBS.: Os Estagiários não têm direito às férias e sim a um recesso, 
sendo que tal recesso deve ser concedido preferencialmente 
durante as férias escolares (Lei nº 11.788/08, art. 13). 
Férias 
 Perda do Direito à férias (Art. 133, CLT): 
– deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias 
subsequentes à sua saída; 
 
– permanecer em gozo delicença, com percepção de salários, por mais de 30 
(trinta) dias: licença remunerada; 
 
– deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, 
em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa (ver 
obrigação constante do parágrafo 3º); 
 
– tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho 
ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. 
OBS.: Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, 
após o implemento de qualquer das condições acima. 
Férias 
 Exemplo de perda de férias por afastamento pelo INSS: 
 Admissão: 01.10.2014 
 
 Período afastado por doença: 02/02/2015 até 24/08/2015 
 
 Retorno: 25.08.2015 
 
 Início de novo período aquisitivo: 26.08.2015 
 
 Neste caso o afastamento do empregado foi superior a 6 meses 
dentro do período aquisitivo, perdendo assim o direito às férias. 
 
Férias 
1.4 . Remuneração e abono: 
Prazo para pagamento: dois dias antes de início do gozo 
 
A Remuneração do empregado é o salário devido na data da 
concessão das férias (Art. 142, CLT), acrescido de 1/3 (CF, art. 
7º, XVII). 
 
Na base de cálculo das férias são computados os adicionais de 
horas extras, noturno, de insalubridade ou periculosidade (CLT, 
art. 142, §5º). 
 
Remuneração variável: média duodecimal ou outra mais 
favorável prevista em instrumento coletivo. 
 
Férias 
1.4 . Remuneração e abono: 
Concessão das férias fora do prazo: empresa deverá pagar em 
dobro a remuneração (art. 137, CLLT) 
 
A dobra tem que incluir o acréscimo de 1/3 constitucional e só 
incide sobre os dias que ultrapassarem o prazo legal. 
 
 Essa dobra tem natureza de pena e não de remuneração, por 
isso, não incide os encargos. 
 
Além disso, a empresa está passível de multa administrativa. 
 
Férias 
 Cálculo de remuneração de 30 dias férias: 
 Salário: R$ 937,00 
 
 1/3: + R$ 312,33 
 
 Total Bruto: R$ 1.249,33 
 
Férias 
1.4 . Remuneração e abono: 
 O empregado pode requerer 1/3 das férias em dinheiro (abono 
pecuniário – CLT, Art. 143). 
Prazo para requerimento: Até 15 dias antes do término do 
período aquisitivo. 
 
Requerido no prazo legal: obriga o empregador 
 
Art. 143,§ 3º: revogado. 
 
O abono não integra a remuneração do empregado para os 
efeitos da legislação do trabalho. 
 
Férias 
1.4 . Remuneração e abono: 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Caso prático: em face da nova lei que permite ao empregado 
fracionar as férias individuais, como fica esse fracionamento no 
caso de um empregado resolver “vender” 1/3 dessas férias??? 
Férias 
1.4 . Fracionamento x abono pecuniário: 
 
• Caso 1: empregado que converte 10 dias de um total de 30 dias: 
 Restam 20 dias de gozo: pode fracionar em no máximo 2 períodos (um de 14 
dias e outro de 6 dias) 
 
• Caso 2: empregado que converte 8 dias de um total de 24 dias: 
 Restam 16 dias de gozo: não pode fracionar. 
 
• Caso 3: empregado que converte 6 dias de um total de 18 dias: 
 Restam 12 dias de gozo: não pode fracionar. 
 
• Caso 4: empregado que converte 4 dias de um total de 12 dias: 
 Restam 8 dias de gozo: não pode fracionar. 
Férias 
1.5 . Férias coletivas 
 São concedidas pelo empregador a todos os empregados da 
empresa ou de um de seus estabelecimentos, ou setores da 
empresa, ao mesmo tempo (Art. 139, CLT), sendo que aos 
empregados com menos de ano no emprego serão computadas 
como proporcionais, começando a fluir novo período aquisitivo 
(CLT, art. 140). 
 
 Fracionamento: 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles 
seja inferior a 10 (dez) dias corridos. 
 
Férias 
1.5 . Férias coletivas 
 Com relação aos empregados com menos de 12 meses de 
trabalho, a empresa pode: 
 
Convocá-los nos demais dias para executar trabalhos no 
estabelecimento ou 
 
Considerar de licença remunerada o período excedente, caso 
os empregados não sejam convocados para trabalhar nos dias 
excedentes. 
Férias 
1.5 . Férias coletivas 
 
 Comunicação ao MTE: Antecedência mínima de 15 (quinze) dias, 
as datas de início e fim das férias, precisando quais os 
estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. 
 
 Sindicato da Categoria: também 15 dias antes 
 
 Obrigação de afixar na empresa os avisos de férias coletivas. 
Férias 
1.5 . Férias coletivas 
 
 Não há direito de opção ao menor de 18 anos e estudante fazer 
coincidir férias coletivas com férias escolares. 
 
 Não há direito de opção aos membros da mesma família de 
gozarem férias coletivas conjuntamente. 
 
 Para converter parte das férias coletivas em abono pecuniário há 
necessidade de negociação coletiva. 
 
Férias 
1.6 . Efeitos da cessação do contrato de trabalho: 
 Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua 
causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em 
dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo 
direito tenha adquirido (art. 146, CLT) 
 
 Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de 
serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa 
causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto 
de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 (um 
doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) 
dias. 
Férias 
• Conceitos importantes: 
 Férias vencidas: já se consumaram os períodos aquisitivo e 
concessivo. O empregador está inadimplente e a remuneração 
deverá ser paga em dobro. 
 
 Férias simples: o período aquisitivo já se consumou, mas o 
concessivo ainda não. 
 
 Férias proporcionais: o próprio período aquisitivo ainda não se 
completou. 
Férias 
 Jurisprudência do TST sobre o tema: 
 
 Antes de apresentar a jurisprudência do TST sobre o tema cabe 
esclarecer o seguinte: 
 Do ponto de vista prático, as súmulas, orientações 
jurisprudenciais e precedentes normativos possuem a mesma 
função, qual seja, a de orientar as decisões em questões 
semelhantes, de forma a estabelecer o entendimento do TST 
sobre determinadas matérias. A distinção entre as três está 
justamente nas áreas de atuação (dissídios individuais ou dissídios 
coletivos) e no processo de tramitação. 
 
 
Férias 
 Jurisprudência do TST sobre o tema: 
 
 Também é importante ressaltar a nova redação do artigo 8º, § 
2º, da CLT: 
 Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo 
Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem 
criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
 
Férias 
 Jurisprudência do TST sobre o tema: 
 
 Súmula 7: A indenização pelo não deferimento das férias no 
tempo oportuno será calculada com base na remuneração devida 
ao empregado na época da reclamação ou, se for o caso, na da 
extinção do contrato. 
 
 Súmula 14: Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato 
de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% 
(cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro 
salário e das férias proporcionais. 
 
 
Férias 
 Jurisprudência do TST sobre o tema: 
 
 Súmula 46: As faltas ou ausências decorrentes de acidente do 
trabalho não são consideradas para os efeitos de duração de 
férias e cálculo da gratificação natalina. 
 
 Súmula 81: Os dias de férias gozados após o período legal de 
concessão deverão ser remunerados em dobro. 
 
 Súmula 89: Se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se 
como ausências legais e não serão descontadas para o cálculo do 
período de férias.Férias 
 Jurisprudência do TST sobre o tema: 
 
 Súmula 171: Salvo na hipótese de dispensa do empregado por 
justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o 
empregador ao pagamento da remuneração das férias 
proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 
(doze) meses (art. 147 da CLT). 
 
 Súmula 261: O empregado que se demite antes de complementar 
12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais. 
 
 
 
Férias 
 Jurisprudência do TST sobre o tema: 
 
 Súmula 328: O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, 
gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo 
do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII. 
 
 Súmula 450: É devido o pagamento em dobro da remuneração de 
férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, 
quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador 
tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo 
diploma legal. 
 
 
 
Férias 
 Jurisprudência do TST sobre o tema: 
 
 OJ 195: FÉRIAS INDENIZADAS. FGTS. NÃO INCIDÊNCIA. Não incide 
a contribuição para o FGTS sobre as férias indenizadas. 
 
 
 Precedente Normativo Nº 100: FÉRIAS. INÍCIO DO PERÍODO DE 
GOZO. O início das férias, coletivas ou individuais, não poderá 
coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação 
de repouso semanal. (Precedente perde sentido frente ao novo § 
3º, do artigo 134, da CLT) 
 
 
 
 
Férias 
 Jurisprudência do TST sobre o tema: 
 
 Precedente Normativo Nº 116: FÉRIAS. CANCELAMENTO OU 
ADIANTAMENTO. Comunicado ao empregado o período do gozo 
de férias individuais ou coletivas, o empregador somente poderá 
cancelar ou modificar o início previsto se ocorrer necessidade 
imperiosa e, ainda assim, mediante o ressarcimento, ao 
empregado, dos prejuízos financeiros por este comprovados.

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