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CURSO DE PORTUGUÊS PARA INGRESSANTES TESTE 1

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CURSO DE PORTUGUÊS
PARA INGRESSANTES 
ORIENTAÇÕES
PASSOS PARA REALIZAR O TESTE
Faça sua prova sem qualquer ajuda e/ou orientação, nem mesmo buscando outras fontes. Use o tempo necessário. Você é o primeiro interessado em ter um resultado que reflita sua realidade. 
Faça o download da prova, em nosso site www.niltonlins.br. Imprima ou salve o arquivo em seu computador para poder ler e responder as questões.
Faça o download da folha resposta e imprima-a para poder marcar as respostas.
Realize a prova em sua residência ou em outro local escolhido por você. Não há necessidade de realizar a prova nas instalações da Universidade. 
As folhas-resposta devem ser enviadas ao e-mail testedeprogresso@niltonlins.br . O aluno receberá o gabarito para conferência das respostas.
Lembre: Faça com tranquilidade e honestidade o teste e terá um resultado fiel que ajudará a ter maior êxito em seus estudos.
EMENTA
EMENTA
Língua Portuguesa – A Estrutura da Frase. Qualidades e Defeitos da Frase. Tipologia do Texto. Correção Continuada e Crítica de Textos. Leitura, Interpretação e Produção de Textos Técnicos. Redação e suas variantes nos diversos discursos da língua formal.
OBJETIVOS:
	GERAL:
Possibilitar aos alunos o aprimoramento da habilidade de se comunicarem clara, precisa e eficazmente, pelo domínio da linguagem oral e escrita.
	ESPECÍFICOS:
Conhecer os níveis de linguagem e os elementos da Comunicação; Exercitar o domínio da linguagem oral e escrita; Ampliar o léxico, através de exercícios de acentuação gráfica e adequação vocabular;
Produzir textos nas modalidades: narrativa-descritiva e dissertativa-argumentativa;
Ler e interpretar criticamente textos diversos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I - LINGUAGEM.
-	Língua e Fala;
-	Variedades Linguísticas;
-	O Processo de Comunicação,
-	Funções da Linguagem;
UNIDADE II - ORTOGRAFIA. 
- A acentuação gráfica;
- Atualização Gramatical;
- Morfologia: verbos e Crase;
- Sintaxe: sinais de pontuação.
UNIDADE III - PRODUÇÃO DE TEXTOS
- A estrutura da frase;
- Qualidades e Defeitos da Frase;
- Tipologia do Texto;
- Correção Continuada e Crítica de Textos;
- Leitura, Interpretação e Produção de Textos Técnicos.
SUMÁRIO
UNIDADE I - LINGUAGEM	5
1.	LÍNGUA E FALA	6
2.	VARIEDADES LINGUISTICAS	6
3.	O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO	7
4.	DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO	9
FUNÇÕES DA LINGUAGEM	13
5. PRODUÇÃO DE TEXTO	18
TIPOS DE COMPOSIÇÃO	18
ASPECTOS FORMAIS E TÉCNICOS DE UMA REDAÇÃO	19
O QUE SÃO ASSUNTO, TEMA E TÍTULO?	20
O TEXTO DISSERTATIVO	20
Estrutura básica do texto dissertativo	20
O TEXTO NARRATIVO	21
Estrutura básica do texto narrativo	21
O TEXTO DESCRITIVO	21
Estrutura básica do texto descritivo	22
O Desenvolvimento do Parágrafo Dissertativo	23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	25
UNIDADE I - LINGUAGEM
LÍNGUA E FALA
LINGUAGEM, COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO
	Quando duas pessoas se comunicam e interagem entre si, dizemos que eles assumem papeis de interlocutores no ato comunicativo.
	Interlocutores são as pessoas que participam do processo de interação humana.
	Para se comunicar e interagir, as pessoas fazem uso da linguagem.
	Linguagem é o processo de interação comunicativa que se constitui pela construção.
	A fala, os gestos, o desenho, a pintura, a música, a dança, o código morse, o código de trânsito, o código dos surdos, o código telegráfico, tudo isso é linguagem.
	Linguagem verbal é aquela cuja unidade é a palavra; já as linguagens não verbais têm unidade diferentes da palavra, como o gesto, a imagem, a nota musical, etc. Existem também as linguagens mistas, que combinam unidades próprias de diferentes linguagens. 
	Que tipo de linguagem veicula com maior rapidez uma informação? Por quê?
1.1 O Código
	Código é um conjunto de sinais convencionados socialmente para a transmissão de mensagens
	Língua é um tipo de código formado por palavras e leis combinatórias por meio do qual as pessoas de uma comunidade se comunicam e interagem entre si.
VARIEDADES LINGUISTICAS
1.2 As Variedades Linguísticas
	Cada um de nós começa a aprender sua língua em casa, em contato com a família, imitando o que ouve e apropriando-se, aos poucos, do vocabulário e das leis combinatórias da língua. Nós vamos, também, treinando nosso aparelho fonador ( a língua, os lábios, os dentes, os maxilares, as cordas vocais) para produzir sons que se transformam em palavras, em frase e em textos inteiros.
	Em contato com outras pessoas, na rua, na escola, no trabalho, observamos que nem todos falam como nós. Há pessoas que falam de modo diferente por serem de outras cidades ou regiões do país, ou por terem idade diferente da nossa, ou por fazerem parte de outro grupo ou classe social. Essas diferenças no uso da língua constituem as variedades Lingüísticas.
 Variedades Lingüísticas são variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.
	TEXTO E DISCURSO
	Um texto é uma mensagem oral ou escrita. pelo menos é neste sentidop que tomaremos aqui o termo.
	Quanto a discurso – termo tomado em mais de um sentido por professores e pesquisadores – significa aqui processo de produção e de interpretação do texto. Um estudo da linguagem sensível ao discurso, neste sentido do termo, é aquele que não se limita ao texto em si, levando em conta as circunstâncias em que ele é produzido e interpretado, a saber, a cultura em que ele se insere, o perfil do emissor e do receptor, o momento histórico, o tipo de texto ( literário, didático, científico, burocrático, jurídico etc.), o canal utilizado ( televisão, rádio, jornal, telefone, faz, e-mail, a pura e simples conversa tête-a tête etc.)
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
A) ESTUDO INSTRUMENTAL E PRÁTICO DA LINGUA PORTUGUESA
3.1 EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA
A língua, representada por sons, palavras, frases, textos, é um material de comunicação, dependente de vários fatores, para, em conjunto com eles, produzir significados e estabelecer relações humanas. Portanto, não se isola como única a produzir entendimentos entre pessoas. Depende principalmente de situações (contexto) e de intenções para significar mais completamente. Um gato nem sempre é um felino; às vezes, uma pessoa bonita, o namorado de alguém; às vezes, pode se dirigir a alguém quando furta alguma coisa; em outras, pode designar uma ligação elétrica clandestina. 
3.2 NÍVEIS E MODALIDADES DA LÍNGUA
É por depender de situações e de intenções, principalmente, que a língua apresenta variações, dentro de suas modalidades básicas, a oral e a escrita. Como se sabe, essas duas modalidades apresentam entre si diferentes níveis, desde o vulgar, passando pelo descontraído, pelo formal, em ambas as modalidades, até o considerado mais nobre, o literário, na escrita.
Kury (1972) apresenta um quadro das variações socioculturais com as duas modalidades de língua, oral e escrita, cada qual com quatro diferentes níveis e registros:
Modalidade falada – vulgar, coloquial corrente, coloquial culto e ultraformal
Modalidade escrita – vulgar, descontraído, formal e literário.
Modalidade Falada
	
	Vulgar – próprio dos falantes sem instrução, analfabetos e semi-analfabetos, bem como dos elementos marginais da sociedade, e usado igualmente pelos que os imitam. É neste registro que se mesclam mais habitualmente os modismos grupais – e também os termos chulos, grosseiros, de calão. As normas e padrão de correção geralmente aceitos pela comunidade são totalmente ignorados.
	Coloquial corrente (descontraído) – é registro da linguagem familiar, corrente, usada pela maioria dos membros de uma comunidade lingüística, nas situações informais, na maior parte das situações da vida social. É uma linguagem despreocupada, espontânea, nada ou pouco fiscalizada quanto à correção – em suma, a linguagem de todas as horas.
	Coloquial culto – “da linguagem cuidada,tensa, fiscalizada quanto à correção, seguindo os padrões gramaticais geralmente aceitos. É uma ‘lingua de paletó e gravata’, empregada pelas pessoas educadas, em circunstâncias algo formais, como por exemplo uma sala de aulas, uma reunião profissional, uma palestra dirigida ao público em geral, uma conversa não descontraída entre pessoas de instrução. Devidamente utilizada, a língua culta não foge à naturalidade, o que não acontece no registro seguinte.” 
	Ultraformal – “em que, pelo fato de se imitar servilmente a língua literária conservadora, a fala tem certo sabor antiquado, e soa como artificial, rebuscada. Há preocupação extrema com a correção gramatical, o usuário parece trajar sempre casaca ou fraque... ( dos modelos mais quadrados...). È a linguagem de conferências e discursos empolgados cerimoniosos e empolgados, de certas reuniões acadêmicas, excessivamente formais, e dos puristas em geral – um tanto fora da realidade, em suma.”
MODALIDADE ESCRITA
	Vulgar – “de pessoas sem instrução, apenas alfabetizadas, obrigadas em certas circunstâncias a escrever, a expressão vem carregada de formas pertencentes ao registro vulgar da modalidade oral, consideradas como desvios da norma vigente para a língua escrita. Situam-se neste nível, por exemplo, um recado ou bilhete apressado, o orçamento de um serviço doméstico, cartazes, avisos improvisados, tabuletas, pedido, solicitações etc., e mesmo os escritos daqueles que, em certas seções da imprensa, intencionalmente imitam o linguajar das classes baixas”.
	Descontraído – “de que o melhor exemplo é a correspondência íntima, mesmo entre pessoas de instrução. Sofre duas influências antagônicas: a da língua coloquial corrente [portanto oral] e a língua escrita formal (nível seguinte), do que resulta o seu caráter misto, um tanto híbrido, de um lado, termo e expressões familiares, inclusive de gíria, com o desrespeito, muitas vezes voluntário, de certas normas de gramática, de outro, pelo próprio lastro cultural de quem escreve, surgem termos e construções eruditos, determinados pelo próprio assunto versado. É a crônica, muitas vezes, excelente exemplo da utilização deste registro”
	Formal – “em que, sem intuito específico, é visível a preocupação de se seguir a norma gramatical. Neste registro se redigem (ou pelo menos deveriam redigir-se) as leis e outros atos oficiais, livros didáticos e científicos, ensaios, etc. É nesta variante da língua escrita que o aluno deve ser progressivamente levado a expandir-se – dura tarefa para o professor de Português, dificultada cada vez mais, hoje em dia, pelo relaxamento crescente da boa expressão escrita, graças, em grande parte, à invasão progressiva e avassaladora dos meios não verbais (televisão, cartazes de propaganda, quadrinhos etc.).”
	Literário – “o nível mais alto da língua escrita, de finalidade estética, buscando cingir-se às normas vigentes (mal formuladas ainda, no seu todo), e que se diversifica atualmente em duas grandes correntes:
a corrente conservadora, tradicionalista (...) que à sensibilidade da maioria dos brasileiros soa bem antiquada e artificial;
a corrente renovadora, que procura aproximar a língua literária da oralidade expressiva e incorpora termos e sobretudo construções de há muito vigorantes nessa, e que a corrente conservadora evita ciosamente. Vão-se utilizando cada vez mais os torneios expressivos da língua viva, que assim vai contribuindo para renovar permanentemente a língua escrita, injetando-lhe nova seiva.
Nesta corrente há uma ramificação que podemos chamar revolucionária, de caráter experimental, esteticamente das mais válidas, sem a menor dúvida, mas que, pelo fato de fugir deliberadamente da norma em vigor, não pode indicar-se para modelo. Mário de Andrade e Guimarães Rosa pós-Sagarana podem exemplificar esta variante”
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GARCIA, Othon. Comunicação em Prosa Moderna. 17ª ed. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.
Machado, Leo Bárbara. A Conversação. Rio de janeiro: UFRJ, caderno de pós-graduação em Lingüística do Texto., 2000.
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Estes dois conceitos são muito fáceis de entender se lembrarmos que duas partes distintas, mas interdependentes, constituem o signo lingüístico: o significante ou plano da expressão - uma parte perceptível, constituída de sons - e o significado ou plano do conteúdo - a parte inteligível, o conceito. Por isto, numa palavra que ouvimos, percebemos um conjunto de sons ( o significante), que nos faz lembrar de um conceito (o significado). 
A denotação é justamente o resultado da união existente entre o significante e o significado, ou entre o plano da expressão e o plano do conteúdo. A conotação resulta do acréscimo de outros significados paralelos ao significado de base da palavra, isto é, um outro plano de conteúdo pode ser combinado ao plano da expressão. Este outro plano de conteúdo reveste-se de impressões, valores afetivos e sociais, negativos ou positivos, reações psíquicas que um signo evoca. 
Portanto, o sentido conotativo difere de uma cultura para outra, de uma classe social para outra, de uma época a outra. Por exemplo, as palavras senhora, esposa, mulher denotam praticamente a mesma coisa, mas têm conteúdos conotativos diversos, principalmente se pensarmos no prestígio que cada uma delas evoca. 
Desta maneira, podemos dizer que os sentidos das palavras compreendem duas ordens: referencial ou denotativa e afetiva ou conotativa. 
A palavra tem valor referencial ou denotativo quando é tomada no seu sentido usual ou literal, isto é, naquele que lhe atribuem os dicionários; seu sentido é objetivo, explícito, constante. Ela designa ou denota determinado objeto, referindo-se à realidade palpável.
	Denotação é a significação objetiva da palavra; é a palavra em "estado de dicionário" 
Além do sentido referencial, literal, cada palavra remete a inúmeros outros sentidos, virtuais, conotativos, que são apenas sugeridos, evocando outras idéias associadas, de ordem abstrata, subjetiva. 
	Conotação é a significação subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outras realidades por associações que ela provoca 
O quadro abaixo sintetiza as diferenças fundamentais entre denotação e conotação: 
	DENOTAÇÃO
	CONOTAÇÃO 
	palavra com significação restrita
	palavra com significação ampla 
	palavra com sentido comum do dicionário
	palavra cujos sentidos extrapolam o sentido comum
	palavra usada de modo automatizado
	palavra usada de modo criativo 
	linguagem comum
	linguagem rica e expressiva 
a) Exemplos de conotação e denotação (textos 1 e 2) 
	Para exemplificar, de maneira simples e clara, estes dois conceitos, vamos tomar a palavra cão: terá um sentido denotativo quando designar o animal mamífero quadrúpede canino; terá um sentido conotativo quando expressar o desprezo que desperta em nós uma pessoa sem caráter ou extremamente servil. (Otto M.Garcia, 1973) 
Nas receitas abaixo, as palavras têm, na primeira, um sentido objetivo, explícito, constante; foram usadas denotativamente. Na segunda, apresentam múltiplos sentidos, foram usadas conotativamente. Observa-se que os verbos que ocorrem tanto em uma quanto em outra - dissolver, cortar, juntar, servir, retirar, reservar - são aqueles que costumam ocorrer nas receitas; entretanto, o que faz a diferença são as palavras com as quais os verbos combinam, combinações esperadas no texto 1, combinações inusitadas no texto 2.
	TEXTO I 
Bolo de arroz 
3 xícaras de arroz 
1 colher (sopa) de manteiga 
1 gema 
1 frango 
1 cebola picada 
1colher (sopa) de molho inglês 
1colher (sopa) de farinha de trigo 
1 xícara de creme de leite salsa picadinha 
Prepare o arroz branco, bem solto. 
Ao mesmo tempo, faça o frango ao molho, bem temperado e saboroso. 
Quando pronto, retire os pedaços, desosse e desfie. Reserve. 
Quando o arroz estiver pronto, junte a gema, a manteiga, coloque numa forma de buraco e leve ao forno. 
No caldo que sobrou do frango, junte a cebola, o molho inglês, a farinha de trigoe leve ao fogo para engrossar. 
Retire do fogo e junte o creme de leite. 
Vire o arroz, já assado, num prato. 
Coloque o frango no meio e despeje por cima o molho. 
Sirva quente. 
(Terezinha Terra) 
	TEXTO II 
Receita 
Ingredientes 
2 conflitos de gerações 
4 esperanças perdidas 
3 litros de sangue fervido 
5 sonhos eróticos 
2 canções dos beatles 
Modo de preparar 
Dissolva os sonhos eróticos 
nos dois litros de sangue fervido 
e deixe gelar seu coração. 
Leve a mistura ao fogo, 
adicionando dois conflitos 
de gerações às esperanças perdidas. 
Corte tudo em pedacinhos 
e repita com as canções dos 
beatles o mesmo processo usado 
com os sonhos eróticos, mas desta 
vez deixe ferver um pouco mais e 
mexa até dissolver. 
Parte do sangue pode ser 
substituído por suco de 
groselha, mas os resultados 
não serão os mesmos. 
Sirva o poema simples 
ou com ilusões. 
(Nicolas Behr) 
b) Exemplo de texto denotativo (texto 3) 
Os textos informativos (científicos e jornalísticos), por serem, em geral, objetivos, prendem-se ao sentido denotativo das palavras. Vejamos o texto abaixo, em que a linguagem está estruturada em expressões comuns, com um sentido único. 
Texto 3 - texto técnico-científico 
	Canibalismo entre insetos
Seres que nascem na cabeça de outros e que consomem progressivamente o corpo destes até aniquilá-los, ao atingir o estágio adulto. ... Esse é um enredo que mais parece de ficção científica. No entanto, acontece desde a pré-história, tendo como protagonistas as vespas de certas espécies e as paquinhas, e é um exemplo da curiosa relação dos ‘inimigos naturais’, aproveitada pelo homem no controle biológico de pragas, para substituir com muitas vantagens os inseticidas químicos. 
(Revista Ciência Hoje, nº 104, outubro de 1994, Rio, SBPC) 
c) Exemplo de texto conotativo (texto 4) 
Além dos poetas, os humoristas e os publicitários fazem um amplo uso das palavras no seu sentido conotativo, o que contribui para que os anúncios despertem a atenção dos prováveis consumidores e para que o dito humorístico atinja o seu objetivo de fazer rir, às vezes até com uma certa dose de ironia. 
Por exemplo, na propaganda de um ‘shopping’, foi usada a seguinte frase: 
Texto 4 - propaganda 
	O Rio Design Center acaba de ganhar um novo piso.
Marmoleum
o piso natural
(Revista Veja Rio, maio/junho,96) 
O anúncio tem aí um duplo sentido, pois transmite duas informações: 
o Rio Design Center ganhou uma nova loja - PAVIMENTO SUPERIOR -onde estão à venda pisos especiais; 
nesta loja é possível encontrar o material para piso, importado da Holanda, que se chama Marmoleum. 
Na frase que fecha o anúncio, desfaz-se a ambigüidade: "Venha até a (ao invés de o) Pavimento Superior e confira esta e outras novidades de revestimentos para pisos". Mas a frase de abertura faz pensar em outros sentidos: o centro comercial ganhou um novo andar, um novo pavimento, ou ganhou um revestimento novo em todo o seu piso, em todo o seu chão. 
d) Exemplo de conotação 
Os provérbios ou ditos populares são também um outro exemplo de exploração da linguagem no seu uso conotativo. Assim, "Quem está na chuva é para se molhar" equivale a "/Quando alguém opta por uma determinada experiência, deve assumir todas as regras e conseqüências decorrentes dessa experiência". Do mesmo modo, "Casa de ferreiro, espeto de pau" significa O que a pessoa faz fora de casa, para os outros, não faz em casa, para si mesma. 
A respeito de conotação, Othon M. Garcia (1973) observa: "Conotação implica, portanto, em relação à coisa designada, um estado de espírito, uma opinião, um juízo, um sentimento, que variam conforme a experiência, o temperamento, a sensibilidade, a cultura e os hábitos do falante ou ouvinte, do autor ou leitor. Conotação é, assim, uma espécie de emanação semântica, possível graças à faculdade que nos permite relacionar coisas análogas ou semelhadas. Esse é, em essência, o traço característico do processo metafórico, pois metaforização é conotação". 
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
A ORALIDADE NA GRAMÁTICA DO ENSINO
	Preti ( 1994, p.62) confirma:
		Os meios de comunicação de massa tentam, hoje, uma aproximação entre a língua falada e a escrita, e, por isso, a imprensa, o radio, a tevê e o cinema servem-se, quase sempre, de uma norma comum, intermediária, que satisfaz ao receptor, aproximando-se de sua linguagem falada e que, por outro lado, não choca as tradições escritas, com obediência à ortografia oficial, etc.
 
	Nessa medida, tornam-se necessários o conhecimento e o domínio do papel dos elementos da comunicação no processo das relações sociolingüísticas, bem com as funções da linguagem.
	Tomemos as palavras de Jakobson (1970, p.123), sobre o processo e seus elementos da comunicação:
		O REMETENTE envia uma MENSAGEM ao DESTINATÁRIO. Para ser eficaz, a mensagem requer um CONTEXTO (...), apreensível pelo destinatário, e que seja verbal ou suscetível de verbalização; um CÓDIGO total ou parcialmente comum ao remetente e o destinatário (ou, em outras palavras, ao codificador e ao decodificador da mensagem); e finalmente, um CONTACTO, um canal físico e uma conexão psicológica entre o remetente e o destinatário, que os capacite a ambos a entrarem e permanecerem em comunicação.
	Remetente e destinatários são também chamados de emissor e receptor, respectivamente.
	Esses fatores da comunicação soam em geral assim representados:
	
CONTEXTO
MENSAGEM
REMETENTE ---------------------------------------------------------- DESTINATÁRIO
 
CONTACTO
CÓDIGO
	Esses fatores da comunicação determinam as seguintes funções da linguagem:
emotiva – mensagem centrada no remetente
“Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta” (Cecília Meireles)
conativa – também chamada de função apelativa. Orienta-se para o destinatário. Diferentemente da emotiva, que muitas vezes manifesta-se pela interjeição, a conativa, como diz Jakobson (1970, p.126), “encontra sua expressão mais pura no vocativo e no imperativo”
Chegue bem em Visconde de Mauá.
Fática – utilizada para testar o contato, para “prolongar ou interromper a comunicação, para verificar se o canal funciona (“alô, está me ouvindo?), para atrair a atenção do interlocutor ou confirmar sua atenção continuada.” (Jakobson, 1970, p.126)
“entende?”
“Não é?”
“...tipo assim...”
“você ta prestando atenção no que tou falando?
Referencial – o mesmo que função denotativa. Orienta-se para o objeto, para o referente.
“ O Rio de Janeiro é uma grande cidade, mas apresenta sérios problemas sociais.”
“ Chove no Nordeste”
Poética – o mesmo que função conotativa. Orienta-se para a mensagem. “É o enfoque da mensagem por ela própria” (Jakobson, 1970: 128). Valem para esta função os mesmos princípios do registro literário, desenvolvido na unidade anterior.
“ Chove no meu coração”.
Metalingüística – orienta-se para o código. Fala da própria linguagem. Nessa medida, todo esta apostila, assim como todo curso, utiliza-se da metalinguagem.
	Considerando-se a estreita relação dos elementos da comunicação com as funções da linguagem, eis o esquema destas:
REFERENCIAL
POÉTICA
		EMOTIVA					CONATIVA
FÁTICA
METALINGUÍSTICA
	Pelo que se visualiza nas duas representações, mais o fato de que os ingredientes da comunicação são determinantes das funções da linguagem, juntamos os dois gráficos.
CONTEXTO
REFERENCIAL
MENSAGEM
POÉTICA
	REMETENTE ------------------------------------------------------ DESTINATÁRIO
EMOTIVA			CONTACTO			 CONATIVA
FÁTICA
CÓDIGO
METALINGUÍSTICA
	É notória a influência da linguagem oral sobre a escrita. O uso repetido e crescente de certas formas e construções acabam por atingir a norma e provocar certas mudanças. Mas, na maioria dos casos, resiste-se a certas tendências, no sentido de preservar o estatuto da escrita que, pelo tempo de que dispõem leitor e escritor e pela possibilidade de uma visão mais crítica sobre o texto, permitea observação dos fatores de escolha no sentido da correção, da clareza, da estética e da comunicação da mensagem. A prática de uma gramática conversacional deve desenvolver-se em questões que respondam à pergunta feita no início desta unidade:
Quais as interferências da oralidade que criam dificuldades no uso da língua escrita ou que podem gerar novas tomadas de posição da gramática tradicional, quer modificando-se para a aceitação pela força do uso, quer reforçando-se no sentido de sustentar as normas existentes?
	Sendo assim, do ponto de vista prático, que aponte na direção do ensino do uso da língua, a gramática conversacional vai implicar os elementos de organização da língua, na fronteira entre a fala e a escrita, ou de todos os elementos da fala aceitos na escrita, ou toda sinalização da fala marcada na escrita. Neste caso, apresentamos a seguir alguns dos mecanismos da gramática conversacional.
a seleção e a adequação vocabulares, que muitas vezes sofrem conseqüências dessa aproximação oral/escrita. São casos, por exemplo, de substantivos e verbos, principalmente, de sentido genérico, utilizados com diferentes acepções e aceitos na fala e que passam para a escrita. Por exemplo, a palavra coisa e seu verbo coisar; o pronome você, em vez de nós, a gente, a gente, a pessoa, alguém, o indivíduo; certos conectivos, sobretudo que; os verbos ter nos sentidos de carregar, sofrer de, hospedar, gozar etc.; pôr por vestir, depositar, arrumar, publicar etc; fazer em vez de construir, criar, escrever, arrumar, completar et.; dar em lugar de cobrir, encontrar, bater, publicar, oferecer.;
a pontuação, enquanto representante da fala na escrita;
a concordância, em certas dificuldades na escrita por influência da fala, neste caso, por exemplo, do verbo com o sujeito posposto e de toda silepse;
a regência, no chamado pronome relativo universal ( a moça que eu falei ontem) e em outros pronomes precedidos ou não da preposição; em verbos como usufruir, desfrutar, sonhar, concordar, discordar, assistir etc.; em casos de regência nominal em que a norma pede preposição e o oral recusa, por exemplo: tenho a impressão que, tenho dúvida que;
a colocação, em que predomina a tendência à próclise por influência da fala brasileira;
a repetição, sobretudo de palavras, um dos traços mais marcantes da fala;
os pronomes, no uso dos pessoais retos pelos oblíquos e vice-versa: entre você e eu; pra mim fazer;
a ortografia, em certas confusões como e e i e vice-versa, por exemplo:
empecilho, impecilho;
impedimento, empedimento;
tábua, taboa;
mágoa, mágua;
a morfologia na combinação agramatical de sufixo e base em certas derivadas:
sutil, sutilidade em vez de sutileza;
cândido, candidura em vez de candura;
gozar, gozadeira em vez de gozação ou gozo;
agudo, agudez/agudidez em vez de agudeza;
a translineação, na separação das sílabas de certas palavras:
tran-sa-tlân-ti-co e não trans-a-tlân-ti-co;
bi-sa-vô e não bis-a-vô;
su-pe-re-le-gan-te e não su-per-e-le-gan-te;
in-te-res-ta-du-al e não in-ter-es-ta-du-al.
 Eis um panorama de possibilidades de se trabalhar a gramática de ensino relacionada à fala, o que significa basear-se no uso. Essa é uma das formas de ensino gramatical, que pode ser completada com o auxílio do texto, não só a partir dele, como também para ele.
LIVROS PARA LEITURAS BÁSICAS:
ALMEIDA, Antônio Fernando. Português Básico para cursos superiores. São Paulo. 5ª Ed. Atlas, 2004.
ANDRADE, Maria Margarida & HENRIQUES, Antônio. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 6ª ed. São Paulo. Ed. Atlas, 1999.
LINKS PARA LEITURAS BÁSICAS:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/teoria_comunicacao.shtml (elementos da comunicação)
http://www.graudez.com.br/literatura/funling.htm (funções da linguagem)
SINTETIZANDO....
Durante o processo de comunicação, há seis elementos que estão simultaneamente envolvidos: emissor, receptor, referente, mensagem, código e canal. 
• Referente consiste na situação em que a comunicação está sendo realizada; 
• Emissor é o componente do processo comunicativo que envia a mensagem;
• Receptor é aquele que está recebendo a mensagem durante a comunicação;
• Mensagem designa o conteúdo informativo processado do emissor ao receptor;
• Canal é o meio através do qual se faz a transferência da informação;
• Código representa o conjunto de regras pertencentes ao canal utilizado
As funções da linguagem representam, em verdade, uma ênfase a qualquer um dos componentes da comunicação conforme a FINALIDADE que esta assume no texto. Eis as funções:
Referencial (denotativa) - uso da linguagem em sentido verdadeiro, próprio, cujo intuito é narrar ou descrever com fidelidade um fato.
Ex.: Textos jornalísticos e científicos.
Expressiva (emotiva) - expressão verdadeira ou simulada do pensamento e sentimentos do emissor. Geralmente, aparecem palavras em primeira pessoa.
Ex.: Poesia lírica e narrações em primeira pessoa.
Fática (de contato) - ênfase ou prolongamento da comunicação para o estabelecimento da mensagem.
Ex. Expressões coloquiais como tá, né, certo etc. e trechos negritados em um texto.
Conativa (apelativa ou imperativa) - tentativa de persuadir o receptor da mensagem pela ordem ou chamamento. É comum aparecerem verbos no imperativo.
Ex.: Textos publicitários (propaganda) e campanhas políticas.
Metalinguística - utilização da linguagem para falar sobre ela própria através da recodificação da mensagem.
Ex.: Algumas poesias parnasianas e as explicações dos verbetes no dicionário 
g) Poética (conotativa) - uso da linguagem em sentido figurado, metafórico.
Opõe-se à função referencial.
Ex.: A maioria dos textos publicitários e a linguagem subjetiva de um verso barroco.
5. PRODUÇÃO DE TEXTO
TIPOS DE COMPOSIÇÃO
Textum, i, subst. n. Sentido próprio: 1) Tecido, pano. Por extensão: 2) Obra formada de partes reunidas, contextura. Sentido figurado: 3) Contextura, (do estilo).
Texto, em Português, assim como em Latim, quer dizer “tecido”, entrelaçamento de “fios”. Assim, produzir um texto é entrelaçar suas várias partes a fim de obter um todo encadeado logicamente, o que resulta numa rede de relações que garantem a sua unidade e coesão. A essa rede de relações, dá-se o nome de tessitura do texto.
Elementos estruturais de um texto
Três são os elementos indispensáveis a qualquer tipo de texto: estrutura, conteúdo, expressão.
A estrutura abrange três elementos:
a) unidade (ou não-contradição): num texto, deve-se desenvolver um único assunto ou núcleo temático;
b) organicidade (ou relação): o texto coerente e coeso apresenta um inter-relacionamento de todas as suas partes, o que resulta num todo articulado;
c) forma: o tipo de composição escolhido, segundo a finalidade: descrição (detalhar algo), narração (contar uma história), dissertação (elaborar um raciocínio);
O conteúdo requer coerência e clareza.
a) coerência: é a escolha de idéias que devem ligar-se ao assunto proposto (para que não se fuja do assunto);
b) clareza: é a utilização de construções que não sejam ambíguas ou mal-estruturadas, de modo a facilitar o entendimento.
A expressão está diretamente ligada ao domínio da estrutura da língua e do léxico. Estes dois últimos tópicos são resultados de um plano previamente elaborado e de uma revisão apurada do texto.
Um mesmo texto pode apresentar características da descrição, narração e dissertação. Entretanto, o texto será enquadrado em um dos três tipos de composição conforme o predomínio da forma e linguagem utilizadas.
Descrição: consiste em retratar um objeto em seus pormenores característicos.
Narração: é a apresentação de uma história cujos fatos estão ordenados em uma seqüência lógica e temporal.
Dissertação: é um discurso lógico que apresenta uma argumentação acerca de um assunto.
ASPECTOS FORMAIS E TÉCNICOS DE UMA REDAÇÃO
Produza um texto cuja estrutura formal esteja de acordo com o tipo de composição adequado ao assunto: dissertação, narração ou descrição;
É fundamentala fidelidade ao assunto sugerido. Fale apenas sobre o que o comando da redação pede;
texto deve apresentar um título, o qual deve estar no centro da linha, destacado com uma única sublinha e sem estar separado por uma linha em relação ao texto;
Não é necessário atingir o total de linhas, cuja extensão é de 15, no mínimo, e de 30, no máximo;
Na dissertação, os parágrafos devem ter tamanhos relativamente proporcionais;
Conserve um espaço proporcional também entre as palavras;
Não utilize forma ou tamanho de letras diferentes;
Cuidado com a ortografia. Se não tiver certeza da escrita correta, evite usar uma palavra. Utilize sinônimos;
Não repita palavras ou expressões. Utilize também sinônimos, construções equivalentes ou termos de coesão;
Evite ultrapassar as margens direita e esquerda. Utilize a translineação silábica, se for necessária;
Em relação à caligrafia, a única exigência é de que ela seja compreensível;
Na medida do possível, não se esqueça da acentuação gráfica das palavras, que, muitas vezes, pode gerar diferenças de sentido;
Se houver no texto neologismos, estrangeirismos, linguagem coloquial ou ênfase a palavras ou expressões, destaque-os com aspas;
Não é necessário utilizar vocabulário erudito. O importante é expressar claramente o pensamento;
Utilize frases breves, sobretudo em dissertação, para a maior clareza do pensamento e maior espaço para o conteúdo;
É necessária uma boa pontuação. Além disso, há três aspectos fundamentais a um texto: clareza, transposição compreensível do pensamento ao papel; coesão, uso adequado de termos que ligam as partes do texto entre si; coerência, formulação de frases lógicas;
Você pode usar o rascunho e posteriormente passar o texto para o formulário final, sendo assim possível revisar a redação antes de sua versão definitiva;
Lembre-se de que fazer uma redação não implica sempre a criação de ideias. Significa simplesmente transpor o que você já sabe sobre um assunto de modo organizado à escrita. Confie em sua capacidade de produzir um texto em sua língua; 
As duas palavras que melhor definem uma redação de Vestibular são espontaneidade e criatividade;
No Vestibular, vêm textos em anexo na Prova de Redação e eles sempre terão em comum o mesmo assunto. Apesar de eles servirem de subsídio para montar o seu texto, é preferível não "colar" as ideias deles, uma vez que isso demonstraria falta de criatividade do candidato. Portanto não fuja do assunto e monte suas próprias ideias;
A expressão em prosa que aparece no Vestibular indica que você fará um texto a que você está normalmente habituado, ou seja, o que tem parágrafos, períodos e frases. Não faça jamais texto em verso, posto que a sua redação seria invalidada por isso.
O QUE SÃO ASSUNTO, TEMA E TÍTULO?
Assunto é o fato concreto da realidade ou dado fictício sobre o qual se falará no texto. É apresentado durante o comando de um exercício ou prova de Redação.
Tema ou ideia-núcleo ou tópico-frasal consiste em uma frase verbal introdutória que delimita o assunto a ser dissertado. O tema é peculiar aos textos dissertativos.
Título é o nome escolhido ao texto que se fez. Qualquer que seja o texto deve apresentar um título. O conveniente é escolher o título depois de o texto estar terminado.
O TEXTO DISSERTATIVO
É um texto no qual o autor expõe ou argumenta idéias a respeito de um dado qualquer de sua realidade.
No texto dissertativo, o autor pode defender ou refutar uma posição. O que importa é que a sua opinião seja evidenciada. Isso é indispensável e o mais fundamental de tudo.
Essa opinião a ser tomada por quem produz o texto pode estar no início dele ou reservada ao final da dissertação. Contudo, em qualquer das hipóteses, não pode faltar.
O autor, se quiser, apresenta fatores positivos e negativos referentes à idéia-núcleo, desde que manifeste a sua decisão favorável ou não ao assunto discutido ou conceito exposto.
Estrutura básica do texto dissertativo*
D
I
S
S
E
R
T
A
Ç
Ã
O
TEMA OU TÓPICO FRASAL
ARGUMENTO 1
ARGUMENTO 2
ARGUMENTO 3
APROFUNDAMENTO DO ARGUMENTO 1
APROFUNDAMENTO DO ARGUMENTO 2
APROFUNDAMENTO DO ARGUMENTO 3
REAFIRMAÇÃO DO TEMA
+
* A quantidade de argumentos pode variar, inclusive, não ser apresentada na introdução, deixando-se o seu emprego somente para o desenvolvimento.
O TEXTO NARRATIVO
A narração é um tipo de composição textual marcado, sobretudo, pelas mudanças de estado que ocorrem entre as partes do texto.
Fazer uma narração consiste, basicamente, em saber contar uma história, a qual pode ser verídica ou fictícia. Para isso, operam-se alguns componentes necessários à história, que são a temática (o fato em si), as personagens (planas ou redondas), o espaço (físico ou abstrato), o tempo (cronológico ou psicológico), o enredo (linear ou alinear), o foco narrativo (narrador-personagem ou narrador-observador) e a linguagem (objetiva ou subjetiva).
O tempo será um elemento fundamental no texto narrativo, pois é ele quem é responsável pela presença mais nítida das relações de anterioridade e de posterioridade que há entre os acontecimentos da história. Com isso, é comum na narração a ocorrência acentuada de adjuntos adverbias de tempo.
Estrutura básica do texto narrativo
1a PARTE: Complicação - consiste no relato inicial do que se vai contar, apresentando os seis elementos participantes da história, que são o fato, o local, o tempo, as personagens, a causa e o modo. Esses elementos podem ser obtidos a partir de uma fórmula que resume as seis perguntas básicas a que uma narração deve satisfazer: 3Q + O + P + C.
QUE? (fato)
QUEM? (personagens)
QUANDO? (tempo)
ONDE? (local)
POR QUÊ? (causa)
COMO? (modo)
2a PARTE: Enredo - são todas as transformações pelas quais os elementos narrativos passam ao longo da história.
3a PARTE: Desfecho - é o término da história, o qual pode ser fechado (a história realmente finaliza com a última linha do texto), ou aberto (a continuidade da história fica por conta da imaginação do leitor.
O TEXTO DESCRITIVO
A descrição é tipo de texto no qual o autor apresenta uma série de detalhes, de pormenores, características sobre um objeto. Nesse forma de composição, o autor usa demasiadamente a percepção, através dos órgãos dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).
A descrição é um texto marcado pela estaticidade. O objeto é descrito como se o tempo estivesse parado, não havendo, com isso, transformações. Em função dessa estaticidade, é possível, na descrição, alterar a seqüência dos fatos sem haver prejuízo ao significado do texto.
O formato da descrição se assemelha a uma ampulheta (objeto com forma de dois vasos cônicos que se comunicam, nos vértices, por um pequeno orifício) , já que se começa a descrever os aspectos mais gerais do objeto, passando-se aos mais detalhados e, no final, retomam-se as características mais superficiais, que foram inicialmente apresentadas. 
Estrutura básica do texto descritivo
1a PARTE: Primeira Impressão ou Aspectos Gerais - descrição das características mais perceptíveis e superficiais do objeto. Começa-se o texto apresentando aquilo que é mais marcante em relação ao que se descreve.
2a PARTE: Aspectos Específicos - são as características mais aprofundadas, mais detalhadas do objeto.
3a PARTE: Retomada da Primeira Impressão - é a reafirmação, com outras palavras, daquela descrição superficial feita a respeito do objeto.
Focaremos nosso estudo no texto dissertativo, vejamos um exemplo:
O brasileiro sabe Português
1O ensino de língua portuguesa tem assumido urna atitude prescritiva e discriminatória. a Isso se deve à tentativa de unificação das gramáticas brasileira e lusitana. b Fato que gera diferenças entre a língua considerada padrão e aquela falada naturalmente no Brasil. c Dessa forma, o brasileiro acha que não sabe falar e escrever o seu idioma. 
a A gramática brasileira é baseada na de Portugal. Apesar de serem a mesma língua, o Português brasileiro e o peninsular refletematitudes culturais diferentes, logo representariam usos específicos em cada pais. Contudo, a autonomia lingüistica do idioma brasileiro malogra diante dos modelos inspirados nos portugueses. 
b As regras de uso convencionadas no Brasil se contrastam com o Português coloquial. A forma natural de o brasileiro manusear o seu idioma é incompatível com as normas da língua padrão. A gramática normativa não representa a verdadeira língua falada no país. 
c O resultado disso é a concepção dos brasileiros de que eles não conhecem o seu sistema lingüístico. Em verdade, na medida em que falam e escrevem o seu idioma, conhecem-no. O que pode haver é a necessidade de aperfeiçoar o seu uso.
2 É inegável que o Português é ensinado de forma gramatiqueira. Em vez de divulgar regras, faz-se necessário alimentar no brasileiro a idéia de que ele é dono de sua língua. Para isso, deve-se desenvolver o ensino produtivo do idioma brasileiro ao aperfeiçoamento de seu domínio.
Observe que a estrutura do texto dissertativo é mantida:
1 Tema
a Argumento (causa)
b Argumento (conseqüência)
c Argumento (conseqüência da conseqüência)
2 Reafirmação do tema
No texto dissertativo, o autor pode escolher o(s) tipo(s) de argumentação que utilizará, os quais podem ser:
a) causa						b) conseqüência
c) causa da causa					d) conseqüência da conseqüência
O Desenvolvimento do Parágrafo Dissertativo
Fixada a FRASE-NÚCLEO, o seu DESENVOLVIMENTO pode processar-se por diferentes maneiras. Veja algumas possibilidades:
- Enumeração;
- Comparação;
- Causa e Conseqüência;
- Tempo e Espaço;
- Explicitação.
Desenvolvimento por Enumeração
O ato de ENUMERAR é concretizado pela exposição de uma série de coisas, uma por uma. Desta forma, o DESENVOLVIMENTO POR ENUMERAÇÃO presta-se bem à indicação de características, de funções, de processos, de situações, etc., sempre oferecendo o complemento necessário à afirmação estabelecida na FRASE NÚCLEAR.
Exemplificado:
“No mundo atual, a tendência a tornar envelhecido, superado, desgastado, desusado, tanto um automóvel quanto um modelo de roupa, um móvel, uma arma de guerra, o modo de se expressar e até mesmo a gíria, ocorre numa velocidade espantosa. Três são os processos que mais comumente provocam a obsolescência. O primeiro é motivado pela função: quando uma mercadoria nova tem melhor desempenho que as existentes até então. O segundo é a conseqüência de qualidade, por causa da quebra da quebra ou desgaste do produto, após algum tempo de uso; esse tipo de obsolescência pode ser planejado pelas empresas, para aumentar o consumo. O terceiro é resultado de o produto ter-se tornado obsoleto psicologicamente, sem que tenha deixado de cumprir a sua função. Para alcançar tal objetivo, são feitas apenas algumas alterações exteriores na aparência do “novo”. É o que se dá com a mudança na linha de estilo dos automóveis, nos quais o formato de uma lanterna ou outros pequenos acessório torna obsoleto o modelo anterior.” 
(Enciclopédia do Estudante, V.12, Abril Cultural)
Podemos então classificar:
Delimitação: A obsolescência do produto
Frase-núcleo: Três são os processos que mais comumente provocam a obsolescência.
Enumeração: O primeiro................., o segundo........... e o terceiro...............
1. Obsolescência de função; da qualidade e psicológica.
ATENÇÃO:
Critérios para o ato enumerativo:
É possível, àquele que redige, utilizar um critério para o ato de enumerar. Assim fazendo, estará propiciando mais clareza e equilíbrio ao parágrafo desta forma ordenado. 
1. Critério de Importância;
2. Critério de Preferência;
3. Critério de Classificação;
4. Critério Aleatório (os elementos enumerados são dispostos livremente, sem nenhuma predeterminação).
Desenvolvimento por Comparação
Outra forma de se desenvolver a frase-núcleo é através do processo comparativo. Assim é possível confrontar ideias, fatos, seres, fenômenos e, neste processo, apontar-lhes as dessemelhanças (CONTRASTES) ou as semelhanças. Dependendo do resultado do ato comparativo, o parágrafo terá o seu DESENVOLVIMENTO ordenado por:
COMPARAÇÃO-CONTRATE
COMPARAÇÃO-SEMELHANÇA
Observemos os parágrafos abaixo:
“A juventude é uma infatigável aspiração de felicidade; a velhice, pelo contrário, é dominada por um vago e persistente sentimento de dor, porque já estamos nos convencendo de que a felicidade é uma ilusão, que só o sofrimento é real. Por isso, o homem sensato deseja mais sofrer que gozar.
Em plena juventude quando eu ouvia bater à porta, saltava e alegria e pensava: Bom! Alguma coisa sucede. Mais tarde, experimentado pela vida, o mesmo ruído sobressaltava-me de angústia, e pensava: Que sucederá, meu Deus?”		(Arthur Schopenhauer, A Vontade de Amar)
Análise
Assunto: Felicidade
Frase-Núcleo: composto pelos 2 (dois) parágrafos.
Delimitação: Juventude e velhice: seus posicionamentos frente à felicidade.
1º Parágrafo
Felicidade
Juventude		x	 Velhice
 esperança			 dor
2º Parágrafo
Bater à porta
Juventude		x	 Velhice
alegria	 angústia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BECHARA. Evanildo. Moderna gramática portuguesa, 37 ed. rev. e ampl., Rio de Janeiro: Lucena 2001.
FOLHA DE SÃO PAULO. Manual de Redação, 4ª ed., São Paulo, Publifolha, 2001.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coerência textual, ed. 11, São Paulo: Contexto, 2001.
___________. A coesão textual, ed. 14, São Paulo: Contexto, 2001.
MARTINS. Dileta Silveira. Português Instrumental. 22º ed., Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2001.
 Teste de Redação
LEIA COM ATENÇÃO TODAS AS QUESTÕES; 
•	UTILIZE A FOLHA-RESPOSTA PARA RESPONDER AS QUESTÕES, OBSERVANDO O CAMPO DESTINADO A CADA QUESTÃO. 
1 – Coloque para DENOTATIVO (1), ou CONOTATIVO (2): 
 Meu pai é meu espelho
Quebrei o espelho do banheiro
Essa menina tem um coração de ouro.
A Praça da Sé fica no coração de São Paulo.
Fez um transplante de coração.
 Você é mesmo mau: tem um coração de pedra.
Para vencer a guerra era preciso alcançar o coração do país.
Completou vinte primaveras.
Na primavera os campos florescem.
O leão procurou o gerente da Metro.
2- Leia atentamente os textos abaixo e indique D quando prevalecer a denotação e C quando prevalecer a conotação: 
a) “O ano de 1948, em Pernambuco, foi marcado por um processo revolucionário, liderado por um Partido Liberal radical.”
b) “Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois – Recife das revoluções libertárias 
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância”.
c) “Depois de analisar os prontuários de 964 pessoas operadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, o médico Cláudio Moura Lacerda de Melo, 31 anos, concluiu que seus colegas exageraram na requisição de exames radiológicos e de laboratório, ao mesmo tempo em que dão pouca atenção ao exame direto do paciente e a uma conversa com ele sobre o seu histórico de saúde”.
d) “Em todo triângulo, o quadrado de qualquer lado é igual a soma dos quadrados dos outros dois, menos o duplo produto destes dois lados pelo co-seno do ângulo que eles formam.
3-(Fuvest- SP) 
a) Uma andorinha só não faz verão
b) Nem tudo que reluz é ouro
c) Quem semeia ventos, colhe tempestades
d) Quem não tem cão caça com gato.
As ideias centrais dos provérbios acima são, na ordem:
a)solidariedade- aparência- vingança- dissimulação.
b)cooperação – aparência- punição- adaptação.
c)egoísmo- ambição- vingança- falsificação.
d)cooperação – ambição – consequência- dissimulação
e)solidão – prudência- punição – adaptação.
4 - (UF-GO) Leia o texto que segue: 
TEXTO 01: É massa, brother
Brother, dentro dessa nova edição do Vestibular 500 Testes tem tudo para que o próximo vestiba role na maior. Só de português são 80 questões, sendo 50 testes e 30 escritas.
Fora as questões de física, química, biologia, história, geografia, matemática e inglês.
Ah, tem uma lista de livros e uma série de dicas que você precisaficar por dentro antes de encarar os exames. Vestibular 50O Testes, especial do Guia do Estudante.
Desencana, brother. Vestibular agora é manha.	(Veja, São Paulo, ed. de 23.10.2004, pág. 13)
O texto que você acabou de ler é de um anúncio publicitário. Observe que a linguagem se organiza em torno de um determinado objetivo, ou seja, o seu uso é deliberado e revela intenções. O leitor é tratado com intimidade; o coloquialismo tenta envolvê-lo. 
Tendo em vista as considerações anteriores, identifique e explique a principal função que preside a linguagem do anúncio. 
TEXTO 02: A globalização e os direitos sociais
 Os valores cultivados nos dois últimos séculos, sobretudo a partir da encíclica Rerum Novarum e do Manifesto Comunista, que colocam o trabalho humano como o elemento mais valorizado da produção econômica, estão seriamente ameaçados.
A globalização da economia, se por um lado contribuiu para baratear o preço das mercadorias, permitindo que, numa primeira etapa, um maior número de pessoas possam adquiri-las, está privilegiando somente o mercado e desprezando a pessoa daquele que produz as mercadorias.
É preciso refletir, porém, sobre o que será a segunda etapa deste processo, pois o fato é que o mercado consumidor é constituído em grande parte pelos trabalhadores assalariados e, se estes perdem o emprego ou passam a ganhar salários irrisórios, deixarão de ser consumidores e a parte do mercado por eles representada deixará de existir, comprometendo a única finalidade aceitável da globalização, que é, afinal, a de permitir o acesso das grandes massas aos produtos do mercado.
De acordo com o texto, qual é a principal finalidade da globalização da economia?
Que consequências geraria a perda de emprego ou recebimento de salários irrisórios dos trabalhadores do mercado?
5 - ESTA QUESTÃO ESTÁ RELACIONADA AOS FRAGMENTOS EXTRAÍDOS DE “LÍNGUA” E “PODRES PODERES”, COMPOSIÇÕES DE CAETANO VELOSO. 
PODRES PODERES
“Será que apenas os hermetismos Pascoais
E os tons e os mil tons, seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão dessas trevas
E nada mais?”
LÍNGUA
“Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto de pessoa na pessoa
Da rosa no rosa”
Reconhecendo as funções de linguagem nos dois textos, observa-se que, além da função poética
(a) em “Língua” ressalta-se a função emotiva e em “Podres Poderes” a referencial
(b) em “Língua” releva-se a função expressiva, em “Podres Poderes” a conativa
(c) em “Língua” nota-se a função fática, em “Podres Poderes” ressalta-se a função emotiva
(d) era “Língua” destaca-se a função referencial, em “Podres Poderes” a expressiva
(e) em “Língua” predomina a função conativa, em “Podres Poderes” a referencial
6 - Analise os textos abaixo e classifique-os de acordo com a função da linguagem predominante. 
a) – Olá!	
- Como vai
- Tudo bem
- Tudo certo.	
b) “Não faças versos sobre acontecimentos. (Andrade, 1978:76)
Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vida é um sol estático,
Não aquece nem ilumina. [...]”		
c)	“Toda a minha primeira infância tem gosto de caju e de pitanga. Caju de praia e pitanga brava. Hoje tenho 54 anos bem sofridos e bem suados (confesso minha idade com um cordial descaro, ao contrario do Tristão de Athayde, não odeio a velhice). 
d) “Vai já guardar os brinquedos!
Menina, não chupe os dedos! Não pode brincar na lama! Vai botar o agasalho!
Vai já fazer a lição! Criança não tem razão! É Tarde, vai já pra cama!”
(Rocha, 1983:106)	
e)	“A vida é um incêndio: nela	(Quintana, 1982:45)
Dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas, Se a chama foi bela e alta
Em meio aos toros que desabam, Cantemos a canção das chamas!
Cantemos a canção da vida, Na própria luz consumida...”	
f)	A esfíngie estampada nas notas de real é uma figura de mulher que representa a República. Ela tem origem na Revolução Francesa. 
7- Redija para o assunto abaixo relacionado, um parágrafo dissertativo cujo desenvolvimento seja ordenado por comparação-semelhança ou comparação-contraste. 
Assunto: Comunicação
Delimitação do assunto: Falar ao vento e ao coração
Frase-núcleo: “Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração são necessárias obras.”
8 - Após uma leitura reflexiva, aponte os elementos estruturadores do parágrafo: assunto; delimitação do assunto; objetivo; frase-núcleo; desenvolvimento e conclusão. 
“Uma tendência muito constante é a de “ver apenas um lado” da outra pessoa. Se, por exemplo, ficamos impressionados por sua beleza ou fluência verbal, tendemos a atribuir-lhe outras qualidades favoráveis, que podem ser inteiramente irreais, e a ignorar qualquer traço desfavorável de sua personalidade. Essa tendência pode também se manifestar em sentido contrário: uma pequena impressão desfavorável estende-se e influencia o julgamento de todos os aspectos da personalidade do indivíduo”.
(Livro da Vida, p. 32. – Enciclopédia Semanal Ilustrada. Abril Cultural)
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