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TRABALHO EM GRUPO – TG Aluno: DENISE ROCHA DE ARAÚJO RA POLO SILVIO ROMERO II 2017 TRABALHO EM GRUPO (TG) PROFESSOR (A): Maurício Manzalli Questão: Leia o texto abaixo, de Gilson Schwartz (disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1609199902.htm>, acesso em 06 de maio de 2013): O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros. Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia passou de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce. O relatório lembra ainda que a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo. O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio internacional, há quatro séculos cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores domésticos) tem aumentado desde os anos 80. Para o Bird, no futuro vai ser cada vez mais difícil manter o apoio às reformas liberais. As dificuldades são previstas para os próximos 25 anos. Analise o texto, relacionando-o com a dimensão comercial da globalização. A liberação do comércio internacional não é um fator tão essencial ao desenvolvimento pelos dados que se apresentam no texto, porque se examinarmos o desempenho da economia mundial em uma perspectiva geográfica, já que a globalização não é um fenômeno apenas local ou nacional e sim mundial o fato mais importante a se destacar, é o de que o crescimento ocorreu, nas últimas décadas, foi de forma extremamente desigual. O texto expõe números pós-evolução do neoliberalismo. É dos anos 80 em diante que ganha força a globalização econômica e ela abre novas perspectivas e modalidade de trabalho, favoreceu os pobres, mas não resolveu o problema da pobreza e para as empresas a globalização abriu novas fontes de financiamento, trabalho, tecnologia, mas também, podemos perceber a concentração de capital, a concentração de riquezas e uma expansão das empresas multinacionais. É uma faca de dois gumes, pois para a economia mundial teve grandes perspectivas de melhoria, ou seja, abriu novos horizontes e ocorreram mudanças favoráveis e melhores, mas por outro lado a globalização interferiu e separou pessoas e países, pois havia os beneficiados com o processo de globalização e os não beneficiados. Não é um processo justo e não há igualdade social, o único interesse é o lucro. As empresas somente visam o lucro e para conseguirem não se preocupam nem com o meio ambiente. Não fazem explorações de matéria-prima de maneira sustentável e nem com responsabilidade ambiental. Se temos hoje essas empresas instaladas que somente querem produzir em larga escala, sem se preocupar com a estrutura de trabalho, sem se preocupar com o trabalhador e remunerando os mesmos com baixos salários, a perspectiva futura de fato será cada vez mais pessimista. Bibliografia: CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2000. NEGRÃO, João José. Para conhecer o neoliberalismo. São Paulo: Publisher Brasil, 1998. SANTOS, Milton. Por outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 13. ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2006.
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