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CASOS CONCRETOS PROC. PENAL

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LEVAR CASO 1 – NA PROVA CAI O 2 OU 3!!!!
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 1
Descrição
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas
em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas redondezas.
Após alguns solavancos e tortura físico-psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho,
acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado
mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora.
Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um comparsa, alcunhado Chumbinho, que
foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na
delegacia, reconheceu os meliantes, notadamente Chumbinho como aquele que mais a
agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque.
Deflagrada a ação penal, o advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o
propósito de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria.
Solucione a questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios
constitucionais pertinentes.
RESP: MEIO DE PROVA ILÍCITO(TORTURA. O HC DEVE SER CONHECIDO E A ORDEM DEFERIDA. FRISA-SE QUE NÃO HÁ NENHUM PRECEDENTE JURISDICIONAL PERMITINDO A PROVA OBTIDA POR MEIO ILÍCITO.
 (OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causandolhe
sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra
Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e
arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras
duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as
testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para
Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as
testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de
Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando
que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu,
alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o
juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em
situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não
se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz
não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(C) O ÔNUS DE PROVAR A SITUAÇÃO DE LEGÍTIMA DEFESA ERA DA DEFESA. NO CASO, COMO O JUIZ
FICOU EM DÚVIDA SOBRE A OCORRÊNCIA DE LEGÍTIMA DEFESA, DEVE ABSOLVER O RÉU.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a
sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance
para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
Desenvolvimento
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 2
Descrição
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria
estabelecimento onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu
Maria ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para satisfazer seus diversos
desejos sexuais mediante o pagamento de entrada no valor de R$100,00 no
estabelecimento, e o valor de R$500,00 para a atendente. Maria, efetivamente, responde a
processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no art. 229 do CP. O Ministério
Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi-lo na
AIJ, já que trata-se de testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta-se: Pode o
magistrado obrigar o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do
CP? A prova produzida em juízo nesse caso seria considerada válida?
RESP: A) NÃO PODE. POIS O PADRE É PROIBIDO DE DEPOR PELO ART. 207 CPP.
B)NÃO. A PROVA É CONSIDERADA NULA, PORQUE NESTE CASO O PADRE É PROIBIDO DE DEPOR.
(Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar que:
a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que
tenham desaparecidos os vestígios do crime;
b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do
Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto;
c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a
mantenham ou modifiquem;
d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se,
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém,
não deverão prestar compromisso legal;
E) TODAS AS AFIRMATIVAS ESTÃO INCORRETAS.
Desenvolvimento
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 3
Descrição
O MP ofereceu denúncia contra Caio por, em tese, o mesmo ter subtraído o aparelho de
telefone celular de Maria, na Av. Rio Branco, na altura do nº 23, pugnando pela
condenação do acusado nas penas do art. 155, inciso II do CP (furto qualificado pela
destreza). No entanto, ao longo da instrução probatória, nas declarações prestadas pela
vítima e pelo depoimento de uma testemunha arrolada pela acusação, constatou-se que
Caio teria, na ocasião dos fatos, dado um forte tapa no rosto da vítima no momento em
que arrebatou o aparelho celular. Assim sendo, diante das provas colhidas na instrução
probatória, o magistrado prolatou sentença condenatória contra Caio, fixando a pena de 4
anos e 6 meses, a ser cumprida em regime semi-aberto, diante da primariedade e da
ausência de antecedentes criminais do acusado, como incurso no art. 157 do CP.
Pergunta-se: Agiu corretamente o magistrado? Indique na resposta todos os fundamentos
cabíveis ao caso.
RESP: A) NÃO. UMA VEZ QUE A DENÚNCIA IMPUTAVA O CRIME DE FURTO, E NA INSTRUÇÃO PROCESSUAL VERIFICOU-SE QUE A SUBTRAÇÃO FOI MEDIANTE VIOLÊNCIA. LOGO, É CASO DE APLICAÇÃO DO ART. 384. E COMO NÃO HOUVE ADITAMENTO PELO MP, A CONDENAÇÃO NO CRIME DE ROUBO VIOLA O PRINÍCIPIO DA CORRELAÇÃO ENTRE ACUSAÇÃO E SENTENÇA.
1-(Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a alternativa
correta:
a) As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação processual
sem julgamento do mérito ou, então, põem termo a uma etapa do procedimento. São
exemplos desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa ou rejeita pedido de
prisão preventiva;
b) As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as decisões interlocutórias
simples, pois as primeiras servem para solucionar questões controvertidas e que digam
respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual. Enquanto que as
decisões interlocutórias simples trancam a relação processual sem julgar o meritum
causae;
c) A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de mérito, por isso não pode ser
considerada decisão interlocutória mista;
D) AS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS SIMPLES SERVEM PARA SOLUCIONAR QUESTÃO CONTROVERTIDA E
QUE DIZ RESPEITO AO MODUS PROCEDENDI, SEM CONTUDO TRANCAR A RELAÇÃO PROCESSUAL; AS
INTERLOCUTÓRIAS MISTAS, POR SUA VEZ, APRESENTAM UM PLUS EM RELAÇÃO ÀQUELAS: ELAS TRANCAM
A RELAÇÃO PROCESSUAL SEM JULGAR O MERITUM CAUSAE.
2-A foi denunciado pela prática de furto, tendo a denúncia narrado que ele abordou a
vítima e, após desferir-lhe um empurrão, subtraiu para si a bolsa que ela carregava. Nesse
caso:
(a) o juiz não poderá condenar o réu pelo roubo, por ser a pena desse crime mais grave
que a do furto;
(b) como o fato foi classificado erroneamente, o juiz poderá condenar o réu por roubo,
devendo, antes,proceder ao seu interrogatório;
(C) O JUIZ PODERÁ DAR AOS FATOS CLASSIFICAÇÃO JURÍDICA DIVERSA, CONDENANDO O RÉU PELA
PRATICADO DO ROUBO;
(d) o juiz poderá dar ao fato classificação jurídica diversa da que constou da denúncia,
dando ao Ministério Público e à Defesa oportunidade para se manifestarem e arrolarem
testemunhas.
Desenvolvimento
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 4
Descrição
Huguinho, Zezinho e Luizinho praticaram um roubo na Agência do Banco do Brasil, no
centro do Rio de Janeiro. Os três comparsas, ao se evadirem do local, seguiram em
direções diferentes. Luizinho foi alcançado pela polícia e preso em flagrante e encontrase
preso no Complexo de Bangu, na cidade do Rio. Os outros dois conseguiram escapar.
Huguinho, para não ser encontrado vive se ocultando e Zezinho encontra-se em local
incerto e não sabido. Ao receber a denúncia, o juiz da 10ª vara Criminal da Comarca do
Rio de Janeiro, determinou, diante da situação descrita, que fosse realizada a citação por
edital, de acordo com o art. 363, § 1º, CPP dos três acusados. Foi correta a decisão do
magistrado? Justifique sua resposta.
RESP: A) LUIZINHO QUE SE ENCONTRA PRESO, NÃO PODE SER CITADO POR EDITAL, UMA VEZ QUE O ART. 360 CPP, QUE DETERMINA QUE A CITAÇÃO DO PRESO DEVE SER PESSOAL. JA HUGUINHO QUE ESTÁ SE OCULTANDO DEVERÁ SER CITADO POR HORA CERTA PELO ART. 362 CPP. O ÚNICO QUE DEVE SER CITADO POR EDITAL É ZEZINHO QUE SE ENCONTRA EM LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO. NOMEANDO ADVOGADO O PROCESSO CORRE NORMAL, SE NÃO, OBSERVA-SE O ART 366 DO CPP.
Exercício Suplementar
Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta:
a) No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora
certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil;
B) ESTANDO O ACUSADO NO ESTRANGEIRO, EM LUGAR SABIDO, A CITAÇÃO FAR-SE-Á POR CARTA OU
QUALQUER MEIO HÁBIL DE COMUNICAÇÃO;
c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional;
d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente
para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado;
e) A citação do militar dar-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço,
respeitando assim à hierarquia militar bem como a inviolabilidade do quartel.
Desenvolvimento
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 5
Descrição
Marcílio responde a processo crime como incurso nas penas do art. 213 do CP pois, em
tese, teria constrangido Lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a manter com ele
relações sexuais. O Juiz designou Audiência de Instrução e Julgamento onde ouviu
primeiramente Gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, uma vez que as
testemunhas arroladas pelo MP ainda não tinham chegado ao Fórum. Posteriormente, o
Magistrado ouviu as demais testemunhas da acusação e da defesa e, por fim, interrogou
Marcilio. Pergunta-se: Você, Defensor Público, argüiria qual tese defensiva em favor do
seu assistido Marcílio?
RESP: O ART. 400 DO CPP DETERMINA A OITIVA DAS TESTEMUNHAS ARROLADAS PELA DEFESA NÃO HAVENDO POSSIBILIDADE DE INVERSÃO DESSA ORDEM. PORTANTO , NO CASO CONCRETO COMO OCORREU INVERSÃO, DEVE SER ARGUIDA A NULIDADE DA AIJ.
Exercício Suplementar
(OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o
advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz,
rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e
julgamento, destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e
ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas
testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas.
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser
feita até o encerramento da prova de acusação.
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa
nulidade absoluta.
(C) O JUIZ SÓ DEVE DEFERIR A OITIVA DE TESTEMUNHAS DE DEFESA ARROLADAS POSTERIORMENTE AO
MOMENTO DA APRESENTAÇÃO DA RESPOSTA ESCRITA SE FICAR DEMONSTRADO QUE A NECESSIDADE DA
OITIVA SE ORIGINOU DE CIRCUNSTÂNCIAS OU FATOS APURADOS NA INSTRUÇÃO.
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa
não ter sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz
deve indeferir diligências requeridas pela defesa.
Desenvolvimento
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 7
Descrição
Juninho Boca, jovem de classe média da zona sul do Rio de Janeiro, está respondendo a
processo criminal como incurso nas penas do art. 33 da lei 11.343/06 pois, em tese, seria
o responsável pela distribuição de cocaína em um conhecido bar em Copacabana.
Realizada a AIJ, na forma do art. 56 do mesmo diploma legal, em sede de alegações
finais a defesa pugnou pela nulidade do feito, uma vez que o perito que havia subscrito o
laudo definitivo de constatação da substância entorpecente também havia funcionado na
elaboração do laudo prévio. Pergunta-se: Assiste razão a defesa de Juninho Boca?
Exercício Suplementar
RESP: NÃO ASSISTE RAZÃO A DEFESA DE JUNINHO BOCA, POIS CONFORME ART. 50§ 1º E 2º DA LEI 11.343 O PERITO QUE ELABOROU O LAUDO DE CONTESTAÇÃO NÃO FICA IMPEDIDO DE PARTICIPAR DO LAUDO DEFINITIVO.
1-Sobre os crimes da Lei de Drogas (Lei 11.343/06), assinale a opção INCORRETA:
A) aplica-se, subsidiariamente, as disposições do CPP e da LEP
B) em caso de crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em
flagrante, devendo o autor do fato ser encaminhado ao Juizado Especial Criminal
C) É vedada a transação penal para aquele que oferece droga, eventualmente e sem
objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos consumirem.
D) O inquérito policial, no caso de crime de tráfico de drogas, será concluído no prazo de
30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando estiver solto.
E) Todas as alternativas estão incorretas.
2- Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 33, caput, da
Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, caput da Lei nº 11.343/2006),
em concurso material. Quando da realização da audiência de instrução e julgamento, o
advogado de defesa pleiteou que o réu fosse interrogado após a oitiva das testemunhas de
acusação e de defesa, como determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP,
com redação dada pela Lei nº 11.719/2008), o que seria mais benéfico à defesa. O juiz
singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de que a norma aplicável à
espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual prevê, em seu Art. 57, que o réu deverá ser
ouvido no início da instrução. Nesse caso,
A) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório do acusado, de acordo com o
Código de Processo Penal, é o último ato a ser realizado.
B) o juiz agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da
especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas para a
persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas.
C) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível a inversão do interrogatório, devendo ser
automaticamente reconhecida a nulidade em razão da adoção de procedimento incorreto.
D) o juiz agiu corretamente, já que, independentemente do procedimento adotado, não há
uma ordem a ser seguida em relação ao momento da realização do interrogatório do
acusado.
E) o juiz não agiu corretamente, pois indeferiu a inversão da ordem do interrogatório sem
a manifestação do membro do Ministério do Público.
Desenvolvimento
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 8
Descrição
(OAB)Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente
qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do carona.
Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio
empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena pede
insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria
possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos dizendo ser
perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro.
Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade empreendida, acaba se
desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando-as
fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o excesso de velocidade, e ouvidos
Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal,
Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio na
modalidade de dolo eventual, três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de
Instrução e Julgamento e colhida a prova, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de
Caio, nos exatos termos da inicial.
Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos itens a
seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal
pertinente ao caso:
 a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu
constituinte? 
RESP: 1) ALEGA HOM. CULPOSO – CULPA CONSCIENTE
	2) NÃO É DOLO EVENTUAL, MAS SIM CULPA
	3) TRATA-SE DE HOM. CULPOSO E NÃO DOLODO.
b) Qual pedido deveria ser realizado? ; 
RESP: DE DESCLASSIFICAÇÃO NOS TERMOS DO ART.419 CPP
c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de interposição deveria ser dirigida?
RESP: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO(ART.581,IV), É DIRIGIDO AO JUÍZO DA DECISÃO.
OBS: CULPA: PREVÊ MAS NÃO ADMITE (INDIFERENTE)
 DOLO: RESULTADO NÃO ADMITIDO.
Exercício Suplementar
(OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri.
a) São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o sigilo
das votações, a soberania dos veredictos e a competência exclusiva para
julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
b) A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da
existência material do fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de
decisão interlocutória mista não terminativa;
c) O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em duas
fases: judicium causae e judicium accusacionis. O judicium accusacionis se inicia
com a intimação das partes para indicação das provas que pretendem produzir e
tem fim com o trânsito em julgado da decisão do Tribunal do Júri;
d) Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar quatro
espécies de decisão, a saber: pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e
condenação.
Desenvolvimento
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 9
Descrição
Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado. Após o
julgamento, descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que
havia participado do julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, condenado por
crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta-se: Qual a
defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso
interposto? Justifique a sua resposta:
Exercício Suplementar
(Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a
vida, assinale a assertiva CORRETA:
A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o acusado por
homicídio doloso qualificado. Ao proferir a sentença condenatória e fixar a pena,
o magistrado não poderá reconhecer as agravantes que não foram objeto dos
quesitos;
B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção religiosa,
filosófica ou política;
C) Os jurados poderão perguntar diretamente ao ofendido e às testemunhas, sem
a intermediação do Juiz Presidente do Tribunal do Júri;
D) Em um processo onde o réu foi pronunciado por homicídio consumado e
tráfico de entorpecentes, após terem os jurados afastado o dolo direto e o dolo
eventual, na votação dos quesitos acerca do homicídio consumado, serão
questionados sobre o delito conexo de tráfico de entorpecentes;
E) Durante os debates, no plenário do Tribunal do Júri, aos jurados é vedado,
mesmo por intermédio do juiz-presidente, pedir ao promotor de justiça que
indique a folha do processo onde se encontra o depoimento da testemunha a que
está fazendo referência em seu pedido de condenação.
Desenvolvimento
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041
Título
SEMANA 10
Descrição
(Ministério Público PR / 2008) Tício foi condenado à pena privativa de liberdade de 06
(seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e II do Código
Penal. Da sentença condenatória, Tício foi intimado em 09/05/2008 (sexta-feira),
oportunidade em que manifestou o interesse de não recorrer da decisão condenatória. O
advogado de Tício, defensor devidamente constituído, fora intimado da decisão
condenatória em 08/05/2008 (quinta-feira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tício
interpôs recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique a sua resposta
abordando as controvérsias sobre o tema indagado.
RESP: DE ACORDO COM O ENTENDIMENTO DO JUIZ , OBSERVANDO O PRINCIPIO CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA, O PRAZO DEVE COMEÇAR A CORRERA PARTIR DA ULTIMA INTIMAÇÃO REALIZADA, PORTANTO O RECURSO É TEMPESTIVO.
Exercício Suplementar
Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras
hipóteses, que
a) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se
fundado em motivo de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros;
b) excetuando-se dentre outros o da sentença que denegar habeas corpus, hipótese em
que deverá ser interposto, de ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários;
c) salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um
recurso por outro e se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso
interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível;
d) a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de recurso que haja
interposto;
e) interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 05 a 60 dias,
fará conclusos os autos ao juiz, até o quinto dia seguinte ao último do prazo.
Desenvolv
CASO 11
CASO 11
a) 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO(ART.581,IV DO CPP
b); 
RESP: O PRAZO DE INTERPOSIÇÃO É DE 05 DIAS NOS TERMOS DO ART.586 CPP
c) 
RESP: TENTATIVA DE HOMICÍDIO. DEVE O OFENDIDO RESPONDER POR TENTATIVA DE HOMICÍDIO E NÃO DE HOMICIDIO CONSUMADO
imento

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