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Profa. MSc Sther Greco * LIPÍDIOS Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Considerações Gerais São compostos orgânicos heterogêneos, de origem animal ou vegetal. São “insolúveis” em água (hidrofóbicos) e facilmente solúveis em solventes orgânicos, como éter, hexano e outros. Profa. MSc Sther Greco * Considerações Gerais Contêm um grande número de diferentes tipos de substâncias: Ácidos graxos. Acilgliceróis. Triacilgliceróis: mais comuns em alimentos (condensação do glicerol + ácidos graxos) óleos e gorduras. Fosfolipídios. Glicolipídios. Esteróis. Profa. MSc Sther Greco * Funções Armazenamento e fonte de energia: queima de 1 grama de lipídeo libera mais energia que 1 grama de queima de carboidrato. Isolantes térmicos: regulam temperatura corpórea Profa. MSc Sther Greco * Funções Fazem parte das membranas. Profa. MSc Sther Greco * Funções Precursores de Hormônios esteroidais (sexuais): colesterol Realizam transporte de vitaminas. Testosterona Estradiol Profa. MSc Sther Greco * Funções Alimentos: Sabor. Palatabilidade (agradável ao paladar) Saciedade. Óleos e gorduras: fritura Modificação: maciez (alteração sensorial) Monoglicerídeos, diglicerídeos e fosfolipídios agentes emulsificantes (aumenta estabilidade de soluções imiscíveis: ex: maionese (lecitina – fosfolipídio) Profa. MSc Sther Greco * COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DOS LIPÍDIOS Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Ácidos Graxos Ácidos carboxílicos. A cadeia carbônica pode ser saturada ou insaturada. Os ácidos graxos nos organismos vivos geralmente contém um número par de átomos de carbono e não são ramificados. Profa. MSc Sther Greco * Ácido graxo saturado Ácido graxo insaturado Ácidos Graxos Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Ácidos Graxos Saturados Não possuem duplas ligações. Geralmente sólidos à temperatura ambiente. Gorduras de origem animal são geralmente ricas em ácidos graxos saturados. Profa. MSc Sther Greco * Ácidos graxos saturados Profa. MSc Sther Greco * Ácidos Graxos Saturados Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Ácidos Graxos Insaturados Possuem uma ou mais duplas ligações sendo mono (uma ligação dupla) ou poliinsaturados (duas ou mais ligações duplas). São geralmente líquidos à temperatura ambiente. Os óleos de origem vegetal são geralmente ricos em ácidos graxos insaturados. Profa. MSc Sther Greco * Oléico (Ômega 9) Oléico (Omega 9) – octanodecanóico C 18:1 (monoinsaturado) Não essencial Fontes: óleo de canola, óleo de girassol, óleo de oliva Profa. MSc Sther Greco * Linoléico (Ômega 6) Linoléico (ômega – 6) – octadecanóico C 18:2 Essencial: não é sintetizado em nosso organismo Fontes: algodão, girassol, milho, soja Profa. MSc Sther Greco * Linolênico (Ômega 3) Linolênico (ômega – 3) – octanodecanóico C 18:3 Essencial: não é sintetizado em nosso organismo Fontes: arenque, atum, linhaça, salmão, sardinha Profa. MSc Sther Greco * Ácidos Graxos Insaturados Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Acilgliceróis São ésteres derivados de ácidos graxos de cadeia longa e glicerol. Profa. MSc Sther Greco * Monoglicerídeos Profa. MSc Sther Greco * Diglicerídeos Profa. MSc Sther Greco * Triglicerídeos Profa. MSc Sther Greco * CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS LIPÍDIOS Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Classificação Lipídios simples. Lipídios complexos. Lipídios derivados. Profa. MSc Sther Greco * Lipídios Simples Hidrólise: Ácidos graxos e glicerol. Óleos e gorduras. Ceras: palmitato de miricila (cera do favo de mel de abelha). Profa. MSc Sther Greco * Lipídios compostos Hidrólise: ácidos graxos e álcoois que apresentam em suas moléculas um outro grupo funcional (fosfolipídios, glicolipídios e sulfolipídios). Profa. MSc Sther Greco * Lipídios derivados Obtidos pela hidrólise dos lipídios simples e compostos. Ácidos graxos, álcoois de alto peso molecular, esteróis, hidrocarbonetos de cadeia longa, carotenóides e vitaminas lipossolúveis. Profa. MSc Sther Greco * Lipoproteínas – são estruturas solúveis em água (hidrossolúveis) e formadas a partir da associação de proteínas, colesterol, fosfolipídeos e triglicerídeos (triéster do glicerol) Colesterol: fabricado pelo nosso organismo (endógeno) ou ingerido (exógeno) de alimentos com origem animal. A presença de C e H em grande quantidade na molécula de colesterol atribui à estrutura um caráter predominantemente apolar, o que favorece a sua dissolução em gorduras O colesterol é insolúvel em água e consequentemente no sangue. . Para ser transportado ele se liga em um complexo lipo-protéico: HDL e LDL Profa. MSc Sther Greco * Lipoproteínas (+ divulgadas e conhecidas): LDL – low density lipoprotein (lipoproteína de baixa densidade) HDL: high density lipoprotein (lipoproteína de alta densidade) Diferença – quantidade de proteínas e colesterol presentes nas suas estruturas HDL – transporta seus componentes do sangue para o fígado onde são metabolizados LDL – transporta seus componentes para os tecidos periféricos, principalmente para o interior das paredes arteriais, o que provoca o ateroma (espessamento da parede arterial) LDL x HDL (complexos de proteínas e lipídios) Profa. MSc Sther Greco * LDL – LOW – LODO – LAMA - “RUIM” HDL – HIGH – HYPER – HILÁRIO - “BOM” pra não esquecer !!!! Profa. MSc Sther Greco * Só há um tipo de colesterol, não importa se é exógeno ou endógeno ou se é componente do HDL ou LDL. Quando presente no HDL é metabolizado no fígado e é conhecido popularmente como bom colesterol. Já quando presente no LDL se acumula no interior das paredes arteriais, originando o ateroma e é conhecido por ruim ou mau colesterol. Diminui espessamento paredes – diminui calibre – diminui fluxo sanguíneo para tecidos – até mesmo obstrução total. Complicações: AVC – acidente vascular cerebral – derrame Falta irrigação sanguínea no cérebro Consequências: pequenas alterações consciência até paralisia total dos membros LDL x HDL Profa. MSc Sther Greco * Infarto do miocárdio: ataque cardíaco Falta irrigação parte músculo cardíaco Sintomas: dor aguda no peito, dormência lado esquerdo, falta de ar e sudorese. Insuficiência vascular periférica Dor nas pernas ao andar Dificuldade de cicatrização de lesões na pele LDL x HDL Profa. MSc Sther Greco * ALGUMAS FONTES DE ÓLEOS E GORDURAS Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Grupo das gorduras animais Altos teores de ácidos graxos saturados de alto peso molecular. Palmítico (16 C) e esteárico (18 C) Alto ponto de fusão. Banha de porco, sebo bovino e sebo de carneiro. Profa. MSc Sther Greco * Grupo das gorduras animais Altos teores de ácidos oléico (CH3 - ( CH2 )7 - CH = CH - ( CH2 ) 7 - COOH) e linoléico (CH3 - ( CH2 )4 - CH = CH - CH2 - CH = CH - ( CH2 ) 7 – COOH). Linoléico: banha (ômega-6) Palmitoléico: sebo bovino (ômega-7) Esteárico: sebo de carneiro (18 C) Profa. MSc Sther Greco * Óleos de peixe Grandes quantidades de AG poliinsaturados de 20 a 24 carbonos e até 6 insaturações w-3 (ômega-3), EPA (ácido eicosapentaenóico), DHA (ácido docosahexaenóico). Anchova: 29%. cavalinha: 24%. atum: 31%. sardinha: 30%. Profa. MSc Sther Greco * Óleos de peixe Peixes de água fria. Menor resistência à oxidação. Ricos em vitamina A e D. Profa. MSc Sther Greco * Ômega 3 Em recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS: o consumo regular é de 200 mg a 500 mg por semana de ácido EPA e DHA, como método preventivo à doenças cardiovasculares, como o infarto e o AVC isquêmico. Profa. MSc Sther Greco * Ômega 3 Ômega 3 representa um terço dos lipídeos no cérebro e a carência dessas substâncias é maléfica para o organismo ainda em fase fetal. Por isso, é comum que os médicos recomendem a suplementação de DHA e EPA durante a gravidez e a lactação Profa. MSc Sther Greco * DETERIORAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Ranço oxidativo Oxidação Odor, sabor, aroma e consistência do alimento indesejáveis Deterioração de alimentos Tipos de oxidação: Autoxidação. Fotoxidação. Oxidação pela lipoxigenase. Profa. MSc Sther Greco * Autoxidação Ataque a carbono vizinho a dupla ligação. Oxigênio presente no alimento ou embalagem. Formação de hidroperóxidos e radicais livres. Profa. MSc Sther Greco * Profa. MSc Sther Greco Oxigênio Radical livre Radical peróxido Hidroperóxido Radical livre Alimento não palatável Profa. MSc Sther Greco Profa. MSc Sther Greco * Fatores que afetam a oxidação Oxigênio Vácuo Atmosfera inerte (nitrogênio) Sachês absorvedores de oxigênio Materiais com baixa permeabilidade ao oxigênio. Profa. MSc Sther Greco * Fatores que afetam a oxidação Temperatura - a cada 15ºC a velocidade da reação dobra frituras: velocidade máxima Luz Piores: UV e faixa do azul (ondas curtas) Luz visível: foto - sensores Radiação gama: igualmente pró-oxidante
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