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farmaco aula 12

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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 4º período
SNP
O SNP é controlado pelo central. Se divide em dois: SNA ou sistema nervoso visceral (principal responsável pela inervação das vísceras) e SNM (sistema nervoso motor). O SNA se subdivide em simpático e parassimpático. 
Tanto o simpático quanto o parassimpático tem controle encefálico. O simpático se conecta na medula toraco-lombar. O parassimpático faz conexão com neurônios sacrais. Ambos fazem conexão com gânglios que fazem conexão com órgãos. Os gânglios do simpático ficam mais próximos à medula. Gânglios paravertebrais: estão nas laterais das vértebras. São 22 pares de gânglios paravertebrais. Um par está localizado na medula da adrenal. Medula da adrenal = gânglio simpático. A medula da adrenal faz parte da glândula mas também é um gânglio simpático (de origem embriológica). Existe comunicação entre os gânglios. Por isso o simpático é um sistema que descarrega como um todo, e o parassimpático é um sistema que atua isoladamente. 
O sistema simpático é muito mais desenvolvido, complexo que o parassimpático. Na vida rudimentar só tinha sistema parassimpático. À medida que as espécies foram evoluindo foi desenvolvendo o simpático. Uma cobra não tem simpático desenvolvido, se mantermos ela pendurada com a cabeça para cima, em horas ela irá morrer por isquemia cerebral. Nós humanos somos bípedes pois o simpático é eficiente para levar o sangue dos membros inferiores para o coração. Nós precisamos do sistema simpático para viver em condições adversas. Se destruirmos o simpático de um rato, ainda feto, e ele estiver em condições atuais, ele não morre. Já o parassimpático é essencial. O simpático foi criado para nos ajudar em situações adversas. Contudo, atualmente estamos nos expondo a situações de estresse, ativando o simpático constantemente. 
SNM: sistema nervoso motor. Um neurônio cerebral faz sinapse com um neurônio medular, que faz sinapse com o tecido muscular. Não há gânglios, é direto. 
A farmacologia trabalha com neurotransmissão. São os neurotransmissores que vão importar. Neurotransmissores do simpático: noradrenalina e adrenalina. Parassimpático e motor: acetilcolina. Na transmissão de gânglios, mesmo no simpático, é feita pela acetilcolina. O neurotransmissor na transmissão ganglionar é acetilcolina. Algumas glândulas sudoríparas são simpático-colinérgicas, não as de esfriar o corpo, mas as de estresse: mãos e pés. O suor é frio por causa da vasoconstrição, é um suor adrenérgico, é mediado por acetilcolina. 
Há as fibras: pré-ganglionar parassimpático (acetilcolina), pré-ganglionar simpático (acetilcolina), pós-ganglionar parassimpático (acetilcolina), pós-ganglionar simpático, fibra motor (acetilcolina). O motor não tem gânglio, então não há fibra pré e pós, há uma fibra única = fibra motora. Em qualquer sinapse parassimpática ou motora o neurotransmissor é a acetilcolina. Qual o neurotransmissor da fibra pós-ganglionar do simpático? Noradrenalina. 
Medula da adrenal: célula de cromafi, não tem dendritos nem axônio, é um neurônio diferenciado. Ele tem neurotransmissor, contudo eles não ficam no axônio, já que ele não tem um, fica dentro da célula mesmo, em vesículas. Quando essa célula é estimulada pelo neurônio pré-ganglionar, ela libera adrenalina. No ser humano, a célula cromafi tem 80% de adrenalina e 20% de noradrenalina. Há diferença entre as espécies, mas em todas as espécies prevalece a adrenalina, por isso a glândula é chamada de adrenal. A medula da adrenal é um gânglio simpático, mas é também uma glândula endócrina, joga a sua secreção na corrente sanguínea. 
As drogas que iremos falar vão interferir nos receptores para os neurotransmissores. A droga ou imita o neurotransmissor, ou ela faz o contrário do neurotransmissor. Quando ela ativa o receptor = agonista, quando ela bloqueia o receptor = antagonista. 
Na maioria das vezes simpático e parassimpático são antagônicos, mas há locais onde são sinérgicos. No coração eles são antagônicos. O simpático/adrenérgico ativa todas as funções do coração, enquanto o parassimpático/colinérgico desativa. Adrenérgico = referente à noradrenalina ou adrenalina. Colinérgico = acetilcolina. Na parte sexual, ereção = parassimpático, ejaculação = simpático, são sinérgicos. 
Receptores colinérgicos = receptores de acetilcolina. Há dois grupos básicos: muscarínicos (há 5 subtipos identificados) e nicotínicos (2 tipos). Estudando o receptor, existe um veneno extraído de cogumelo denominado muscarina, descobriram um receptor que se ativava, chamaram de muscarina. Já os que respondiam à nicotina foram chamados de nicotínicos. Ambos receptores são ativados pela acetilcolina. 
Receptores adrenérgicos: há dois básicos. Alfa e beta. O alfa atualmente tem dois tipos, 1 e 2. Beta tem 1, 2 e 3. 
Muscarínicos: 
M1 = está nos gânglios (receptor secundário, o primário é o nicotínico) e glândulas gástricas (que secretam HCl). 
M2 = presente nos miócitos, músculo estriado cardíaco e sistema de condução átrio e nódulo atrioventricular. 
M3 = músculo liso e células endoteliais (participa intensamente do controle do calibre de vasos, produz óxido nítrico por exemplo, que causa vasodilatação – Viagra).
M4 = glândulas exócrinas com exceção das glândulas gástricas. 
M5 = pulmões. 
No SNC há esses 5 tipos de receptores muscarínicos. A não fabricação de acetilcolina ou a destruição dos receptores? Sabe-se que é falta de transmissão colinérgica, mas ainda não se sabe se acetilcolina parou de ser produzida ou se os receptores foram destruídos. 
Nicotínicos: 
N1 = gânglios e SNC.
N2 = músculo esquelético.

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