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Fisio aula 2

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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 4º período
Fisiologia II – Aula 2
Néfrons curtos = justamedulares, a quantidade é uma diferença de espécie; os vasos que saem da artéria eferente se enovelam, formando os capilares peritubulares, que têm importância de reabsorver, drenar, o que vai voltar para o organismo; o rim é um órgão intensamente vascularizado; em torno de ¼ do débito cardíaco passa no rim; débito cardíaco = fluxo sanguíneo que o coração lança na grande circulação por minuto; em alguns momentos o rim pode querer mais ou menos sangue; durante uma atividade física intensa, os músculos precisam de mais sangue que os rins; o principio do funcionamento do néfron é a circulação do sangue; dos capilares peritubulares, é possível que alguma substancia saia do sangue e vá para a urina, volte ao túbulo contorcido; em geral, medicamentos são associados a proteínas plasmáticas, como a albumina, para que não seja eliminado; há substancias que são muito mais eliminadas no rim por secreção do que por filtração (secreção é quando sai do vaso, e vai para o túbulo contorcido, esse vaso é pós glomérulo); um antibiótico que eu queira que atue no túbulo contorcido, tem que ter nível de secreção bem grande; 
Quando se usa um fármaco eu tenho que saber o tempo de vida dele na circulação, para que as doses sejam ajustadas olhando esses fatores, entendo que o rim é uma via de excreção; 
O sangue que está fluindo para o glomérulo, vem da arteríola, logo, é um local de pressão, tem pressão arterial; no ambiente do rim é usado o termo pressão hidrostática que é = a pressão arterial; a pressão sanguínea vai caindo a partir do momento que os vasos vão se ramificando; é a pressão hidrostática que vai favorecer a filtração; por outro lado, neste plasma (componente líquido do sangue, vamos considerar ele, pois é ele que passa, que filtra); a composição do plasma é uma composição protéica; como as proteínas, em tese, não filtram, elas exercem a força coloidosmótica / pressão oncótica = força que retém a água na camada de salvatação da proteína; a proteína é como se fosse uma esponja, retém água, se a proteína não vai para o lado de lá, ela segura água; nesse mesmo ambiente tenho força que favorece a filtração e força que contrapõe à filtração; se uma proteína passar para o outro lado, ela estando de lá, ela faz uma força favorável à filtração da água; como a filtração de proteína é muito pequena, ela fica no capilar e define o vetor que é antagônico à filtração; a cápsula de Bowman, que envolve o tufo capilar (glomérulo) é uma força antagônica à filtração; 
A pressão resultante = pressão hidrostática – o somatório do conjunto de forças que são antagônicas (força coloidosmótica + da cápsula de Bowman); a taxa de filtração tem relação com uma constante, e variação de pressão;
Quando analisamos um vaso, há uma extremidade aferente, do outro lado há a extremidade da arteríola eferente; suponhamos que esse percurso tem uma dimensão de 1 (unidade); qual seria a pressão hidrostática do início e do fim? A tendência é que a pressão seja maior, e tenha uma queda ao longo do leito capilar, essa pressão está caindo por estar havendo filtração; mas não está filtrando as proteínas, se estivesse filtrando toda a pressão cairia; essas proteínas exercem a força coloidosmótica que é antagônica à filtração; a representação da força da proteína dentro do capilar vai alterando, estou tirando contingente líquido, a força coloidosmótica vai aumentando; no início do glomérulo, há uma força de aproximadamente 40mmHg para a filtração, e 20 de força antagônica à filtração; no primeiro pedaço, a pressão efetiva é de 20 (resultante); a pressão efetiva de ultrafiltração tem uma área que representa seu valor (entre a linha de pressão a favor, e outra contra, em um gráfico), se eu pudesse calcular essa área, essa é a pressão efetiva; aumentando a pressão arterial, a pressão efetiva de ultrafiltração aumenta; 
Suponha que o animal está com desnutrição, logo o nível de proteína plasmática está diminuído; a pressão coloidosmótica do plasma é menor, se é menor, filtra mais; 
A filtração é uma combinação da pressão efetiva de ultrafiltração e uma constante, definida para cada glomérulo; pode ser que um glomérulo x esteja filtrando diferente do glomérulo y; cada glomérulo, cada néfron, tem a sua dinâmica; essa constante de filtração, que é definida por cada néfron, é uma variável que depende da filtrabilidade da membrana e da sua área; 
Pego três quadrados, 1, 2 e 3, onde 1 é o maior e 3 o menor; eles representam a área de um capilar; junto com essa área, eu adiciono mais uma variável: a filtrabilidade; o kf, que é a constante, é uma combinação da área com a filtrabilidade; não é só pressão que banca a filtração, o resultado da filtração é dependente das pressões favoráveis e antagônicas + o kf, que é a constante de filtração (área dos capilares e filtrabilidade); eu posso interferir nessa filtrabilidade, por alterar os poros (fenestras), isso mexe no kf, que tem relação direta com a filtração (aumentei, aumenta a filtração, e vice versa); atualmente, além da área está se levando em conta a espessura da membrana também (essa membrana forma o poro, a fenestra) é como imaginar um túnel curto, e um túnel longo; 
Todo capilar filtra, o glomérulo filtra muito mais por ser específico para isso;
A taxa de filtração glomerular é a taxa efetiva de filtração multiplicada pela constante de filtração (relação entre área e filtrabilidade); a pressão é uma determinante do fluxo; fluxo sanguíneo = variação da pressão / resistência (8Ln / PI. R4), onde L = comprimento; n = viscosidade; o que pode mudar é o R, que é o raio do vaso, como está elevado à quarta potência, ele tem uma força, que está inversamente proporcional ao fluxo; ou seja, pequenas alterações no vaso (vasoconstrição e vasodilatação) podem alterar grandemente o fluxo sanguíneo; o fluxo passa a ser algo que o organismo pode controlar; 
Pego um esquema com a arteríola aferente, glomérulo e eferente; se faço uma vasoconstrição na arteríola aferente, a pressão cai, a filtração cai; se todos os néfrons “fecham”, cai o fluxo sanguíneo renal; no caso do exercício físico, é uma resposta fisiológica, que ocorre pelo tônus simpático; se há uma vasoconstrição na artéria eferente (fecho a saída), a pressão é aumentada, mas a quantidade total de sangue que passa nesse rim também é menor, mas como a pressão aumenta, a filtração aumenta, mesmo com o fluxo sanguíneo diminuindo; ao fazer uma vasodilatação na saída e na entrada, facilito a passagem do sangue, há um aumento do fluxo sanguíneo, mas diminui a pressão, diminuindo a filtração; 
Quando se retira um rim, e faz o transplante para outro corpo, se perde as conexões nervosas; curiosamente, ele continua com a capacidade (não perfeita) de fazer vasoconstrição e vasodilatação; ele tem uma autorregulação, provavelmente o rim também tem seu mecanismo (certamente por fatores humorais) que regula o próprio órgão; é um órgão que tem regulação pela inervação, mas tem mecanismos próprios, gerados no parênquima renal, que facilitam suas funções;
Se considero a pressão arterial e a taxa de filtração glomerular; o gráfico mostra que de uma pressão por volta de 90 a 180 mmHg a taxa de filtração glomerular não alterou nada; toda vez que a pressão cai a perfusão do órgão está comprometida (circulação do sangue); existe uma faixa de variação da pressão arterial onde ela aumenta progressivamente e não interfere na filtração glomerular; esse órgão trabalha para reabsorver 99% do que filtra; há uma lógica estabelecida, existe uma faixa de alteração de pressão fisiológica, se eu ando minha pressão aumenta, pra que o rim filtraria mais? Depois ele teria que buscar toda essa água novamente; considerando que os rins filtram 180l de plasma por dia, se essa filtração aumentar em 10%, os rins vão filtrar 18 litros a mais, depois tem que buscar esse líquido, vai fazer falta, por isso em uma taxa de variação de pressão fisiológica, não há alteração na filtração glomerular;no caso da hipertensão crônica, compromete a filtração, não regula mais, o hipertenso tem fluxo urinário maior; 
Após uma corrida, talvez o número de metabólitos passam a ser vasodilatadores, fazendo uma dilatação nos vasos renais, que estavam contraídos durante o exercício físico;
Tenho uma taxa de filtração maior; há um aumento da passagem de soluto pelo aparelho justaglomerular, ele faz por reflexo que aumente a resistência da arteríola aferente, isso corrige o pequeno aumento de fluxo; isso é chamado de feedback tubuloglomerular; 
Pego uma célula endotelial do glomérulo; existe uma comunicação entre essa célula e a célula de músculo liso que compõe a arteríola, essa célula é susceptível à vasoconstrição e vasodilatação de acordo com os metabólitos produzidos pelas células endoteliais; esse sistema é influenciado por inervação extrínseca, mas é influenciado também por metabólitos produzidos pelos próprios rins; 
Hormônios: eritropoetina, vitamina D (que não é um hormônio, mas tem ação bioquímica parecida), renina, angiotensina, prostaglandinas, etc;
Hormônios que atuam nos rins: aldosterona (produzida pela supra-renal), angiotensina II, fator natriurético atrial (que aumenta a filtração glomerular e a natriurese – fluxo urinário com aumento na excreção de sódio); hipernatremia = aumento do sódio no plasma, hiponatremia é o contrário; vasopressina, prostaglandinas, paratormônio (que tem como função colocar cálcio no sangue, corrige a quantidade de cálcio no sangue, quando o cálcio aumenta inibe o paratormônio); 
Em média, os elementos figurados (hematócrito) do sangue é em torno de 40%, o que sobra é o plasma; 
Na disfunção renal crônica, usam-se procedimentos de limpeza de sangue; o processo de hemodiálise consiste em desviar o sangue arterial para ele passar em um sistema onde há uma membrana de diálise, nesse sistema circula um tampão (produzido por líquido extremamente controlado); a ureia é um componente osmoticamente ativo que tem grande permeabilidade pelas membranas; a ureia e a creatinina saem do sangue na máquina de hemodiálise, voltando para o sistema; 
A massa filtrada da glicose depende de quanto de glicose que tem no sangue e a dinâmica do filtro; quanto tem de glicose circulando = concentração plasmática de glicose; a dinâmica do filtro é a TFG (taxa de filtração glomerular); a massa filtrada / carga filtrada de qualquer substancia é a unidade de massa (mg por exemplo), por tempo (min); a massa excretada, pegando a creatinina por exemplo; pego a concentração dessa substancia na urina X o fluxo urinário; 
Pego uma substancia que é filtrada, está presente na urina (é excretada), mas é um pouco reabsorvida; ao ser reabsorvida, volta novamente para o plasma; aqui, o plasma ficou livre dela, mas de uma taxa menor da filtração, pois filtrou, porém a substancia voltou; quando a substancia é eliminada apenas pela filtração e não é reabsorvida nem secretada, o clearance dela = taxa de filtração glomerular; 
Pego outra substancia, como a glicose, que fisiologicamente não aparece na urina; ela é filtrada, mas o rim é capaz de reabsorver, ela volta ao sangue; quanto de plasma ficou livre dela? Nada; a taxa de depuração da glicose é 0; quando essa taxa é 0, ou ela não é filtrada nem secretada, ou ela é filtrada e totalmente reabsorvida;
Pego uma substancia, que é filtrada, não é reabsorvida, mas foi intensamente secretada; a quantidade que está na urina, vem mais da secreção que da filtração; dependendo da quantidade, o plasma fica totalmente livre dessa substancia; 
Se eu coloco substancias que têm concorrência pelo mesmo transportador, pode ser que ela fique circulando por mais tempo; no caso de diuréticos, não posso contar com a filtração, pois o diurético está associado com proteínas, sofre pouca filtração, tenho que contar com a secreção, onde o interstício está livre, e a proteína libera mais facilmente o medicamento;
Pego uma substancia x; balanço das massas: se a substancia não é modificada, nem metabolizada no organismo, entra y sai y dos rins, esse y que sai é a somatória do que sai pela urina e do que volta para o sangue; 
Clearance = taxa de depuração; o clearance de qualquer substância (até da água) = concentração na urina X fluxo urinário / concentração no plasma; a taxa de depuração renal (clearance) representa o volume de plasma que fica livre ou depurado da substancia por excreção urinária por uma unidade de tempo; na bula dos medicamentos vem o clearance; o clearance é o referencial para depuração renal, embora o medicamento possa sair pelas fezes, suor, mas clearance é só para renal; 
Nos casos onde a eliminação de substancia se dá somente pela a livre filtração (sem secreção nem reabsorção), eu concluo que a taxa de filtração glomerular = clearance; várias substancias se encaixam nessa lógica; a inulina é um polímero da frutose, ela não é sintetizada nem metabolizada no organismo, é livremente filtrada pelos glomérulos, não é reabsorvida nem secretada, e também não interfere na fisiologia do néfron; calculando o clearance dessa substancia, eu consigo a taxa de filtração glomerular; faz-se esse clearance quando tem-se um animal com comprometimento renal, e eu quero saber quanto esses rins estão comprometidos; a quantidade de inulina excretada na urina por minuto é igual a quantidade filtrada nos glomérulos a cada minuto; 
A creatinina é uma substancia que tem certa estabilidade na circulação, pois está constantemente sendo excretada e constantemente sendo produzida; a creatinina é produzida em taxas relativamente constantes; é livremente filtrada pelos glomérulos; não é reabsorvida pelo néfron; pequena quantidade é secretada (o que está na urina é um pouco a mais do que foi filtrado), assim, para fazer o clearance usando essa substancia, se utilizássemos a creatinina para calcular a TFG, talvez houvesse um erro por volta de 10%; tem como a vantagem ser um produto natural, já está dentro do meu organismo; outra vantagem: a dosagem é muito mais barata que a dosagem da inulina; se adotou que o clearance da creatinina é um bom indicador da TFG; o grande problema de fazer a TFG em animais é o V (fluxo urinário), o problema é coletar a urina em um tempo bom (por volta de 24h, já que a diurese varia de acordo com os períodos do dia); o padrão ouro para calcular a TFG é a inulina, mas é consagrado o uso da creatinina, por ser mais barata, etc; qualquer substancia que tiver aquelas três qualidades, pode ser utilizada como padrão ouro para calcular a TFG; 
Quanto maior a taxa de depuração (clearance), menor é a reabsorção; potássio*; depurar é limpar o plasma; 
Peguemos uma substância que seja produzida por todas as células do nosso organismo (concentração estável, não varia com sexo nem idade), seja livremente filtrada, não é secretada, e é intensamente reabsorvida, com um detalhe: ao ser reabsorvida ela é degradada na passagem pela célula que a reabsorveu; filtrou, reabsorveu, mas nada voltou ao sangue; o plasma ficou livre dela pela filtração; a concentração plasmática dela vai ser maior ou menor de acordo com a filtração; pode ser que haja uma substancia que me de a TFG sem precisar de calcular o volume da urina; essa substancia é a cistatina C;

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