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TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA II Prof Rainer 1 bimestre

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Quadro geral dos fatos jurídicos 
Fatos Jurídicos em sentido amplo. (lato sensu): É qualquer evento da natureza ou 
conduta humana relevante para o direito. 
A conduta humana ou algum fato da natureza pode implicar na criação, modificação, 
transmissão ou na extinção de direitos. 
Se isso acontece, eu estou diante de um fato jurídico em sentido amplo. 
Quase tudo o que acontece pode ser encarado como um fato jurídico então. 
Para uma amplitude eu tenho que fazer uma primeira grande subdivisão. 
 1. Fato jurídico em sentido estrito. (stricto sensu): são os eventos da natureza 
que sejam juridicamente relevantes. Por exemplo, um terremoto ou uma enchente. 
Porque isso é um fato da natureza juridicamente relevante? Pois há destruição de 
bens. Também são fatos jurídicos em sentido estrito certas situações relacionadas 
à condição humana, mas que fogem do seu controle. (Não dependem somente da 
vontade). Por exemplo, o nascimento de seres humanos e a morte de seres 
humanos. 
 2. Atos jurídicos em sentido amplo. (lato sensu): Condutas humanas. 
Manifestação de vontade. Essas condutas/manifestações de vontade podem ser 
comissivas e omissivas. (Sim, não, vai a algum lugar, assinar um contrato. É tudo 
Comissivo). (O silencio também pode ser demonstração de vontade. Omissivo). 
2.1 Atos Lícitos: estão em conformidade com a lei 
 • 2.1.1: Negócio Jurídico (Rechtsgechaft). (O resultado é intencional, é consciente 
pelos agentes que manifestam a vontade)

 • 2.1.2: Ato jurídico em sentido estrito (stricto sensu). (O resultado é automático 
pela lei).

2.2 Atos Ilícitos: contrarios a lei. (Ato ilícito civil. Passa sempre pela compreensão do 
artigo 186 do CCB). Quando voce viola o direito alheio e causa um dano, a consequência 
é a indenização do dano. Isso é diferente do ato ilícito penal. Ato ilícito penal, eu tenho 
diante da existência, da constatação de um crime. 
Em linha geral, os fatos jurídicos em stricto sensu, estão vinculados a eventos da 
natureza. E quando se fala em atos, falamos de condutas humanas. 
Categoria dos atos-fatos jurídicos. 
Não tem previsão no CCB. 
Se eu olhar na origem de um evento que interessa ao direito, na origem eu tenho uma 
conduta humana. 
Mas, essa conduta humana é desconsiderada pelo jurista. 
Ou seja, o evento entra no mundo juridico como fato. Como se fosse algo recorrente da 
natureza. 
Por exemplo: um menino de 12 anos pesca uns peixes e fala que os peixes são dele. Foi 
ele que pescou mas ele é incapaz, não pode ter propriedade. 
Aquisição, modificação e extinção de direitos. 
(Se eu pego fatos (stricto sensu), atos jurídicos, negocios jurídicos, são atos da natureza 
ou consequências da conduta humana, que tem relevância juridica. Tem relevancia 
jurídica pois a ocorrência desses eventos implica na criação, modificação, transmissão ou 
extinção de direitos). 
 1. Aquisição. Ao pegar um Direito Objetivo (Direito abstratamente considerado em 
lei) e, você aplica esse direito a determinada pessoa. 
Tipos de Aquisição: 
 • Aquisição Originária: O titular (qualquer indivíduo) cria para si um direito novo, um 
direito original que não existia em nome de ninguém até aquele momento. 
Por exemplo: Art 1.263. Livro relativo ao direito das coisas. O código trata da ocupação. 
(Assenhorar-se de coisa sem dono). Ex: a pesca. Depois de pescar o peixe é meu, mas 
antes não era de ninguém. 
Outro exemplo: Criação de obra intelectual. Lei 9.610/98. Ex: um quadro. O cara compra 
uma tinta barata, pinta um quadro que vale caro. 
Mais um exemplo: A usucapião. Arts 1238 ss. 
 
 • Aquisição Derivada. O titular recebe o direito de um antecessor. De modo que o 
que caracteriza as aquisições derivadas é que nelas existe transmissão do 
direito. 
Por exemplo: um contrato de compra e venda. 
Outro exemplo: doação. 
Mais um exemplo: sucessão hereditária. 
3 observações: 
 1. Aquisição originária ou derivada, pode ser a título singular ou a título universal. 
(Bens singulares/coletivos. Art 89 a 91). 
Exemplo: compra e venda da casa da rua X. (com individualização da casa da rua X). 
Aqui nesse exemplo a aquisição é derivada e singular. 
Exemplo: Herança. (Todo o patrimônio do “de cujus”). Aqui nesse exemplo a aquisição é 
derivada e universal. 
Exemplo: Casamento pelo regime da comunhão universal de bens. Aqui nesse exemplo a 
aquisição é derivada e universal. 
Exemplo: O menino que pesca. A empresa pesqueira. Aqui nesse exemplo a aquisição é 
originária e singular para o menino e universal para a empresa. 
 2. Aquisição originária ou derivada exige capacidade de direito ou de aquisição do 
titular, mas não capacidade de fato ou de exercício. 
Capacidade de direito ou de aquisição: aptidão de titularidade. Personalidade. 
Capacidade de fato ou de exercício: autonomia de decisão. Discernimento. Maturidade. 
 3. Momento da aquisição. 
 • Direito atuais: são os direitos já incorporados ao patrimônio jurídico do titular, 
podendo ou não, ser exercidos. 
 • Direitos futuros: são os que estão em fase de formação. Em vias de ser adquiridos 
pelo titular. São direitos embrionários. (Por exemplo: tal pessoa promete pagar 
tantas parcelas do preço e depois faz tal coisa). 
 • Meras expectativas: simples hipóteses do que pode vir ou não ocorrer. São simples 
especulações. (Bolsa de valores, mercado de risco, especulações). 
Art. 131. O termo inicial suspende o exercício mas não a aquisição de direitos. 
Negócio jurídico com termo inicial diferido (postergado no tempo, jogado pra frente) é 
exemplo de direito atual. 
Art. 125. Negócios jurídicos com condição suspensiva. 
Enquanto a condição suspensiva não ocorre, não se terá adquirido o direito a que ele 
visa. É um exemplo de direito futuro. 
 2. Modificação de Direitos. 
 • Modificação Subjetiva: se refere apenas às aquisições derivadas. (que há 
transmissão). São alterações de titularidade. 
 • Modificação Qualitativa: diz respeito à natureza do objeto sobre o qual o direito 
recai. 
Exemplo: um veículo (bem móvel, bem infungível por lei), onde eu tenho um acidente de 
trânsito com PT, em face desse evento o dono deste carro que teve PT recebeu uma 
indenização em dinheiro (bem móvel e fungível). Ou porque o carro tinha seguro ou o 
causador do acidente pagou. 
 • Modificação Quantitativa: diz respeito à extensão do objeto sobre o qual o direito 
recai: para mais ou para menos. 
Exemplo: e se a indenização que foi paga para o dono do veiculo foi uma indenização a 
menor. 
Exemplo: divida paga com atraso. crédito: o credor recebe o principal, a multa e os juros 
moratórias. 
 3. Extinção de Direitos. 
A extinção de direitos só ocorre quando há o desaparecimento dele, sem substituição. 
Caio Mario explica que a extinção de direitos é em regra, diferente de perda. 
Exemplos de que seria extinção de direitos: O perecimento do bem é uma hipótese de 
extinção de direito. (Perecimento sem substituição)(Perecimento pode ser a morte de um 
ser movente ou também a destruição de um bem). 
Exemplo: Renúncia de direitos. Abrir mão. Dizer que não quer. (Só ocorre sem 
contraprestação :: só ocorre sem pagamentos entre partes) 
Exemplo: Abandono de coisa. Coisas abandonadas viram coisas sem dono. /Res 
derelictae/ 
Exemplo: Decadência. Perda de prazos. 
Exemplo: Morte do titular em relação aos direitos personalíssimos. Direitos que existem 
apenas por uma pessoa determinada. 
 4. Defesa e conservação de Direitos. 
Trate-se de um tema em que houve a nítida migração para o Processo Civil. 
 • Existia uma confusão histórica de conceitos. 
E no que residia essa confusão? 
Dizia-se que direito de ação era a demanda que o titular tinha para defender seus 
direitos. 
Exemplo: uma pessoa qualquer me causou um prejuízo, um dano. Ela não queria me 
ressarcir pelo prejuízo causado. Então eu entro no Poder Judiciário comuma ação 
indenizaria. E isso se entendia que era meu direito de ação. Seria a ação indenizatória. 
Poderia ser também uma Ação de cobrança. 
CCB/1916, art 75: “A cada direito corresponde uma ação que o assegura”. 
Entendimento atual: Direito de ação é uma garantia Constitucional genérica, abstrata de 
acesso ao Poder Judiciário. CF/88, Art 5, XXXV. 
Direito de ação é algo muito diferente de Pretensão. 
Pretensão é o conteúdo do pedido formulado ao Juiz. 
Procedência ou improcedência da ação?? ERRADO!!!! O que é procedente ou 
improcedente é a Pretensão, não a Ação. 
Negócio Jurídico. /Rechtsgeschäft/ 
 • Conceito 
Negócio Jurídico é uma conduta humana (comissiva ou omissiva), juridicamente 
relevante, em conformidade com a lei (Negócio Jurídico é lícito) pela qual o agente 
pretende alcançar resultados jurídicos específicos. (São sempre no sentido da criação, 
modificação, transmissão ou extinção de direitos). 
Quando se diz que negócio jurídico é uma conduta humana, entende-se que é uma 
manifestação de vontade. 
 - Todos os contratos são negócios jurídicos, mas nem todos os negócios jurídicos são 
contratos - 
Registro Histórico: (Origem). Séc. XIX; 
Escola Pandectista do Direito Alemão. 
Responsáveis pela elaboração do BGB/1896. /Bürgerliches Gesetzbuch/ 
Contexto Político da Europa: Revolução Francesa. 1789. Foi um movimento da burguesia. 
(classe média). 
O surgimento da Alemanha como país se deu no século XIX. Aqui temos também a 
predominância dos valores da burguesia. 
Características: Princípio da autonomia da vontade. Deveria garantia a classe média a 
liberdade. O Estado não deveria se meter na vida deles. (Ficou com o nome de Política do 
Laisse Faire Laisser Passer. /Deixai fazer, deixai passar/. 
Ao lado do Principio da autonomia da vontade, temos também o Patrimonialismo nas 
relações jurídicas. 
Compressão atual do Negócio Jurídico: 
 • Existe no universo das relações privadas um grande intervencionismo estatal nas 
relações privadas. 
Existe isso pois há uma grande desigualdade social, o intervencionismo estatal é para 
gerar um equilíbrio. 
 • O Principio da boa fé. (valor moral) 
 • Dimensão social (função social) das relações privadas. 
CCB, Art 113: Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa fé e os usos 
do lugar e sua celebração. 
A boa fé nos diz que mesmo nas relações privadas não podemos apenas nos preocupar 
nos reflexos econômicos mas sim também no modo como as pessoas agem. (costumes). 
CCB, Art 421: Os negocios jurídicos serão exercidos nos limites da função social dos 
contratos. 
CCB, Art 422: Os contratantes precisam observar a probidade (honestidade) e a boa-fé. 
No conceito de negócio jurídico o elemento central é a vontade humana manifestada. 
2 teorias: 
 1. Teoria da vontade: (Willenstheorie): Na análise do negócio jurídico deve-se priorizar 
a verdadeira/real intenção do agente em face da forma como a vontade foi 
declarada. (O que aquele indivíduo quis produzir? Qual era o seu objetivo?). 
 
 Exemplo: coação. Uma pessoa que assina um contrato prejudicial para ela ao ser 
ameaçada, ela não queria assinar o contrato. 
 2. Teoria da declaração: (Erklärungstheorie): Na análise do negócio jurídico deve 
prevalecer a forma em que a vontade foi declarada. Esta teoria gera mais 
segurança política. 

Se ambas as teorias se batem, qual seria para nós a diretriz hermenêutica (parte da 
filosofia que se dedica para a interpretação de textos) na compreensão do negócio 
jurídico? 
CCB, Art 112: Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas 
consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. 
Ou seja, a regra geral entre nós é a Teoria da Vontade. 
Porém, não deveremos deletar a outra teoria. Em algumas circunstâncias 
excepcionais continuamos aplicando a Teoria da Declaração. 
Existe em nosso ordenamento jurídico uma importância residual da teoria da declaração. 
Importância residual: 
Art 110: Reserva mental. Divergência entre o “querer intimo” do agente e aquilo que ele 
declara. 
[Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor 
haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se 
dela o destinatário tinha conhecimento]. 
A primeira parte é sobre a reserva mental unilateral. Ela é irrelevante. Ou seja, subsiste a 
vontade como ela foi declarada. 
A segunda parte é reserva mental bilateral. Nulidade. 
Art. 114: Negócios benéficos/renúncia devem ser interpretados de forma estrita. (Art. 114. 
Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente). Interpretação estrita. 
Art. 819: Fiança. É uma garantia. (Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação 
extensiva). Não admite interpretação extensiva. 
Art. 843: Transação. (Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, 
apenas se declaram ou reconhecem direitos). Interpretação restritivamente. 
2 classificações complementares sobre a manifestação da vontade. 
 1. Quanto à forma. 
 • Um negocio jurídico pode envolver manifestação de vontade expressa. (Conduta 
comissiva: Afirmar o sim/não. Estar de acordo. Assinar o contrato). 
 • Vontade tácita. (Conduta comissiva. Comportamentos indiretos que evidenciam o 
que o agente deseja). 
Art. 1.324. O condômino que administrar sem oposição dos outros presume-
se representante comum {Mandato tácito}. 
Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração 
escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da 
qualidade de herdeiro. 
§ 1o Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral 
do finado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda 
provisória. 
§ 2o Não importa igualmente aceitação a cessão gratuita, pura e simples, da 
herança, aos demais co-herdeiros. 
 • Silêncio. 
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos 
(costumes) o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade 
expressa. 
Exemplos: 
Art. 539: Doação. Nesse caso o silencio implica em anuência/concordância. 
Art. 299: Paragrafo Único. Assunção de dívida. Quando outra pessoa assume a divida que 
inicialmente alguém tinha. 
Em toda assunção de divida a pessoa precisa concordar. 
Art. 1535: Casamento. O silêncio não significa o “sim”. 
 2. Quando ao destinatário. 
 • Manifestação de vontade receptícia: Aquela que exige que se alcance/atinja 
destinatário certo. Por exemplo, as compras e vendas a distancia como na 
internet. 
 • Manifestação de vontade não receptícia: A vontade manifestada não precisa atingir 
destinatário certo. Por exemplo, o testamento. Promessa de recompensa. 
Renúncia. 
Planos do negócio jurídico.
Método de abordagem técnica do negócio jurídico.  
- Existência 
- Validade 
- Eficácia 
Plano da existência: constatação da presença de elementos essenciais do negocio jurídico. 
SUPORTE FÁTICO.  
. Em primeiro lugar o elemento principal de todo negocio jurídico é a vontade humana. E essa 
vontade precisa ser manifestada/exteriorizada. 
. Em segundo lugar tenho o agente que é o sujeito de direitos, que é o titular da vontade.  
. Em terceiro lugar tenho o objeto do negocio jurídico. É um bem de vida sobre o qual a vontade 
manifestada recaí.     
. Em quarto lugar tenho a forma. Modo pelo qual a vontade de manifesta. 
Tudo isso é o plano da validade.
No plano de existência temos que analisar a qualidade jurídica. Se eles estão aptos.
Quando eu puxo o elemento para dentro do plano de validade, vejo que a vontade tem que ser 
livre, consciente e de boa fé. Quando falta essas coisas nós temos os vícios de vontade, vícios 
e consentimento.  
Isso significa que existe na formão do negocio jurídico um defeito na vontade. E esse defeito 
na formaçãopode invalida-lo.
Os defeitos previstos são:
• O erro
• O dolo
• O estado de perigo
• A lesão
Nesses casos eu tenho então a anulabilidade do negocio jurídico. 
E aqui entramos em contato com uma terminologia própria da disciplina. Podemos falar sobre 
anulabilidade e nulidade. 
Art. 171, II. 
Com relação à boa-fé.
Quando falta a boa-fé na realização, existem os vícios sociais. 
É também uma hipótese de anulação. 
Isso mostra que existe um problema nos objetivos da manifestação da vontade. 
De alguma forma violam a lei ou prejudicam à terceiros. 
O que falta aqui portanto é a boa-fé. 
São dois os vicios sociais tratados no nosso ordenamento: 
 • Fraude contra credores (atos praticados por uma pessoa prestes a ficar insolvente, 
onde ela se desfaz de bens para não pagar divididas). Estamos aqui diante de uma 
hipótese de anulabilidade de negócio jurídico. Art. 171, II. 
 • Simulação (encenação). Nulidade do negócio jurídico. Art. 167 
 • Fraude à lei. Art. 166, XI 
"A diferença entre os dois vícios de invalidade –
 nulidade e anulabilidade – refere-se ao bem jurídico que 
visam proteger. Quando se procura evitar a violação a 
norma de ordem pública, que tem nítido interesse social, a 
lei comina a nulidade; ao passo que a tutela de interesse 
meramente individual, particular, que atine tão-somente ao 
interesse das partes, dá-se por meio da anulação”. 
Agente capaz e legitimado. 
Capacidade do agente: 
Lei 13.146/2015 (Afastou os deficientes e os enfermos mentais como sendo incapazes, ou 
seja, um contrato feito por eles é valido e não tem nulidade). 
 • Se o negocio jurídico é praticado por um absolutamente incapaz, por exemplo, 
caso o agente seja menor de 18 anos. Art. 3o. (Estou diante de uma hipótese de 
nulidade do negocio jurídico). Art 166, I.

 • Se o negócio jurídico é praticado por um relativamente incapaz que se enquadra 
nas situações enumeradas no artigo 4o do CCB. (Entre 16 e 18 anos, viciados, 
pessoas que não podem exprimir sua vontade e os pródigos). Situação de 
anulabilidade do negócio jurídico. Art. 171, I. 
Especial legitimação para a prática de certos negócios jurídicos: 
. Para certos negócios jurídicos a lei cria restrições ou mesmo proibições de sua prática 
para certas pessoas. 
3 exemplos: 
 • Art 496: Venda de ascendente para descendente. (A lei diz que os demais 
descendentes tem que autorizar). É anulável a venda que um ascendente faça a 
um dos descendentes. 
 • Art. 497: Tutor. Não pode assistir os bens do menor. Não pode adquirir bens do 
tutelado. O CCB diz isso: é nula a aquisição que o tutor faça de bens do tutelado. 
 • Arts. 1647 e 1649. Autorização do conjugue para certos negócios jurídicos. Por 
exemplo para alienações imobiliárias e fiança. 
outorga uxória: a mulher autoriza o marido. 
outorga marital: o marido autoriza a esposa. 
Objeto. 
Quando trago o objeto para dentro do plano de validade eu digo: O Objeto precisa ser 
licito, possível, determinado ou determinável. 
Com relação ao objeto temos que fazer um distinção preliminar. 
Uma coisa é o objeto imediato do negocio jurídico. Outra coisa, um pouco distinta, é o seu 
objeto mediato. 
Objeto imediato é o resultado jurídico pretendido. Ou, são os efeitos visados pelas partes 
quando celebraram certo negócio. 
Objetivo mediato é o bem de vida sobre o qual a manifestação da vontade recai. 
 • Licitude do objeto é a conformidade do objeto com a lei. 

 • Possibilidade do objeto é uma análise a contrario sensu. Quando se analisa a 
questão da possibilidade do objeto num negocio jurídico, eu analiso a 
impossibilidade. Então nessa analise, falamos em impossibilidade absoluta do 
objeto. Se um objeto de um negocio jurídico é absolutamente impossível eu estou 
diante de uma hipótese de nulidade. Art. 166, II.

O negocio jurídico vessa sobre algo insuscetível de apropriação pelo homem. (Por 
exemplo, não dá pra comprar ou vender a lua). 
Absolutamente inalienável: Direitos da personalidade; Herança de pessoa viva (Não pode 
ser objeto de contrato enquanto a pessoa não morre). 
PORÉM, a impossibilidade do objeto pode ser relativa. Quando ela é meramente relativa, 
ela não invalida o negocio jurídico. 
Impossibilidade relativa: uma circunstância pessoal dos participantes de um negocio 
qualquer, ou uma circunstancia transitória a respeito daquela negociação, aparentemente 
impede a realização do negocio, MAS, o obstáculo é contornável, é superável. Art 106, 
CCB. (1a parte). A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negocio jurídico 
se for relativa. 
Objeto determinado ou determinável. 
Questão da determinação do objeto, se a indeterminabilidade for absoluta, tem a 
nulidade. 
Quando não é possível defini-lo, individualiza-lo. (Prometo vender um carro à alguém mas 
não digo qual carro é). 
Indeterminabilidade meramente relativa, não é hipótese de nulidade. O Objeto pode ser 
determinável. —— VALIDADE. 
É quando em parte, a prestação de uma das partes do negócio é incerta. 
Quando pelo menos para um dos envolvidos no negócio a chance de RISCO. 
A lei prevê quando regula os chamados: Contratos aleatórios. (Na sorte). Art. 458. 
Quanto a forma: 
Regra geral: liberdade de forma - art. 107. 
Exceção: forma especial prevista em lei para certo negócios. 
Negócios “ed solenizarem” 
A forma é essencial/substancial para a validade do negócio jurídico. 
Exemplo: 
 • Art. 108. Escritura pública (feita em tabelionato). 

Pode-se dizer que existe em torno deles uma preocupação com a segurança jurídica. 
Um negocio jurídico feito por escritura publica terá sempre uma segurança maior do que 
os que são feitos por particulares. 
A escritura publica, quando eu estou diante de alienação ou constituição de direitos reais 
sobre bens imóveis de valor superior a 30 salários mínimos. 
Para efeito de transações imobiliárias o valor de 30 salários mínimos acaba sendo uma 
regra geral. 
Se eu for vender uma casa preciso fazer um contrato correto, não posso fazer numa folha 
de papel simples que não vai dar. 
 • Art. 819. Fiança. O fiador garante que o devedor principal vai cumprir a sua 
obrigação. 

Sempre tem que ser por escrito. O formalismo é muito mais tênue. 
 • Art. 1533 ss. Celebração do Casamento. 

 • Art. 1653. Pacto antenupcial. (Fazem antes do casamento para escolher o regime 
de bens). Tem que ser feito também por escritura pública. 
 • Art. 1864 ss. Testamentos. 
3 observações finais: 
 1. A distinção entre forma e solenidade. (Pequena) No discurso jurídico em geral você 
usar uma expressão por outra pode ser considerado um sinônimo. 
F. Tartuce/S. Venosa dizem que a forma é qualquer modo previsto/exigido em lei para a 
celebração de certos negócios. 
Solenidade seria um tipo de forma, que é a escritura pública. 
Forma é genero, qualquer modo previsto em lei como requisito de validade de negocio 
jurídico. A escritura publica seria uma das espécies exigida em lei. 
Outro critério de distinção: forma continua sendo gênero. Qualquer modo previsto em lei 
para determinado negócio jurídico. 
Solenidade, está se referindo à um rito/procedimento de celebração. Uma descrição de 
como fazer, uma simbologia. 
 2. Parte da doutrina alude à negócios jurídicos “ad probationem”. Como se fosse uma 
categoria distinta de negócios jurídicos. 
O que seriam esses negócios jurídicos? Seriam negócios jurídicos em que não há 
propriamente forma exigida em lei para sua celebração, mas sim restrição legal quanto ao 
modo de provar o negócio no curso de um processo. 
Art. 227 CCB. (caput revogado pelo atual CCB). 
 3. A respeito da questão da forma. Trata sobre o Art. 109 do CCB. 
Negócios jurídicos formais por convenção das partes (não por exigência da lei). 
Art. 104. Síntese do plano de validade. 
Plano de eficácia. 
validade: regularidade do negócio juridico.Essa regularidade diz que o negocio jurídico 
em tese pode gerar os efeitos que as partes quiserem produzir. 
Idealmente negocio jurídico validado esta apto à produzir os efeitos. 
eficácia: um negocio jurídico valido pode nao produzir efeitos ainda. Os efeitos de um 
negócio valido podem ser limitados. 
Clausulas criadas por interesse e conveniência das partes que limitam os efeitos de um 
negocio jurídico. 
Então o que se estuda no plano da eficácia são clausulas limitadoras de efeitos. Não são 
requisitos legais. 
Essas clausulas sao a condição, o termo e o encargo. 
Elementos do negócio jurídico. 
É como que um método alternativo de analise. 
Alternativo às abordagens que se fazem através dos planos (como visto acima). 
Tenho em primeiro lugar os chamados elementos essenciais ao negocio jurídico. 
Os elementos essenciais podem ser genéricos e podem ser específicos. 
Elementos essenciais genéricos: contidos no Art. 104. Ou seja, elementos essenciais 
genéricos são o Plano da Validade. 
São a mesma coisa. 
Por exemplo, num contrato de compra e venda eu tenho 3 elementos essenciais 
específicos. Res (bem que esta sendo vendido), Pretium (Preço) e Consensus (Acordo de 
Vontades). 
Na doação, não tenho preço. Então é um negocio jurídico gratuito, continuo tendo Res, 
não tenho Pretium e tenho Consensus. 
Elementos naturais: resultados (efeitos) jurídicos desejados pela(s) parte(s). Por exemplo, 
Na compra e venda o efeito jurídico pretendido é a transmissão da propriedade. 
Na locação não existe transmissão de propriedade, então envolve só cessão de uso. 
Na doação, existe transmissão de propriedade, mas não tem pagamento de preço. 
Elemento natural do negócio juridico e objeto imediato, dá no mesmo. 
Elementos Acidentais do negócio jurídico: Podem existir e podem não existir. É o Plano da 
Eficácia. Sao clausulas que as partes podem prever do negocio jurídico que celebram 
limitando a eficácia dele. 
Causa do negócio Jurídico. 
No direito Ocidental surgiram sistemas jurídicos que chamamos de Causalistas. E, 
Sistemas Jurídicos Anti-Causalistas. 
Sistemas Jurídicos Causalistas, encontramos por exemplo, na França e na Itália. E aí 
juristas Franceses e Italianos evidentemente farão uma abordagem mais aprofundada. 
Se dá grande importancia ao motivo de um negócio jurídico como requisito de sua 
validade. 
Sistemas Jurídicos Anti-Causalistas tem a prevalência do objeto. (Art. 104). Alemanha, 
Portugal, Brasil. 
Ou seja, NOSSO SISTEMA É ANTI-CAUSALISTA. 
Mas, pontualmente eu posso encontrar no CCB uma referencia à CAUSA. 
Nós temos no direito Brasileiro uma importância ou uma referencia pontual à causa. 
Art. 166, III. É nulo o negocio jurídico quando o motivo comum à ambas as partes, o 
motivo determinado, for ilícito. 
Art. 140. Um dos artigos que regulo o vicio de vontade e erro. Admite uma circunstancia 
muito especifica onde eu posso anular o negocio jurídico por erro. 
Art. 884. Quando o nosso sistema jurídico alude a causa. PRINCIPIO JURÍDICO QUE 
VEDA O ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. 
Classificação dos Negócios Jurídicos 
 1. Quanto ao número de partes. 
Nesse tema, parte é um conceito diferente de indivíduo. 
Parte é um polo de uma relação jurídica. 
Tenho 3 categorias de negócio jurídico em relação à partes. 
Primeiro: Negócios jurídicos unilaterais. Neste, temos uma só parte. Portanto, temos 
apenas uma manifestação de vontade. 
mas só manifestação de vontade na formação do negócio jurídico. E essa única 
manifestação será em regra não receptícia. Provocam seus efeitos e o destinatário não 
precisa saber que será atingido). Por exemplo, o testamento. Ou então, promessa de 
recompensa. Pois, prometo que vou dar a recompensa para alguém, mas não sei quem 
também, não há destinatário certo. Mas o negócio jurídico é feito a partir do momento que 
a promessa é feita. 
Excepcionalmente: vontade receptícia. É o que acontece numa revogação de mandato. 
(Mandato é o nome que se dá na relação jurídica que se estabelece quando uma pessoa 
passa uma procuração para outra pessoa). Associação é um negócio jurídico unilateral. 
Fundação também. 
Segundo: Negócios jurídicos bilaterais. Neste temos duas partes, duas manifestações 
de vontade correspectivas. Não são iguais. Duas vontades que se encaixam em seu 
conteúdo. 
Contratos em geral: 
. compra e venda 
. locação 
. contrato de trabalho 
. sociedade de 2 sócios 
Terceiro: Negócios jurídicos plurilaterais. Aqui temos mais de duas partes e portanto 
mais de duas manifestações de vontade. Cada um dos sócios demonstram seu próprio 
interesse. Por exemplo, o consórcio (Eles concorrem entre si). 
2. Quanto às vantagens patrimoniais. 
Primeiro: Negócios Jurídicos Gratuitos. Uma parte proporciona a outra (parte/
interessado), vantagens/benefícios patrimoniais, sem haver contraprestação/
contrapartida. Via de mão única. Doação clássica. Comodato (empréstimo de coisa não 
fungível) 
Segundo: Negócios Jurídicos Onerosos: uma parte proporciona a outra vantagem/
benefício patrimonial, recebendo uma contraprestação. Via de mão dupla. Ofereço algo 
em troca de algo. 
a) Negócios Jurídicos Comutativos. (Contratos Sinalagmáticos) No momento da formação 
do negocio jurídico já se sabe com clareza a prestação e a contraprestação. 
b) Negócios Jurídicos Aleatórios: aqueles em que a contraprestação é incerta. Eles 
assumem um risco. Algo que pode acontecer ou não. 
 3. Quanto ao momento da produção de efeitos. 
a) Negócio Jurídico “Inter Vivos”. Todos os outros que não são testamentos. Pelo 
menos o inicio dos efeitos se produzem durante a vida dos envolvidos. 
. Seguro de vida 
. Compromisso de compra e venda. 
b) Negócio Jurídico “mortis causa”. Somente o testamento. Todos os efeitos se 
produzem depois da morte do testador. 
(Codicilo. Testamento simplificado) 
4. Quanto à existencia. 
Mesma logica do Art. 92. 
A) Negócios Jurídicos Principais: 
Um negocio jurídico é principal quando ele pode existir sozinho no mundo jurídico. Ele 
nao depende de nenhuma outra relação jurídica entre os envolvidos. 
B) Negocios Jurídicos Acessórios: 
Eles dependem de um negocio jurídico principal. Não tem existência autônoma. 
 5. Quando a forma. 
a) Negócios Jurídicos Formais (solenes): Modo previsto em lei é requisito de validade. 
b) Negocios Jurídicos Informais (meramente consensuais): Liberdade da forma. Art. 107 
 6. Quando ao exercício de direitos 
a) Negócios Jurídicos de disposição: 
. Alienação do direito de propriedade. (Alienação na linguagem jurídica tem o sentido de 
transmissão/transferencia da titularidade do direito). Compra e venda. Doação. Permuta. 
. Constituição de Direitos Reais. Art. 1225. Usufruto, Hipoteca. Servidão Predial. 
b) Negócio Jurídicos de mera administração: Os demais. Criação de direitos pessoais/
obrigacionais. Locação. Comodato (Empréstimo gratuito de bem infungível). Mútuo. 
 7. Quanto ao conteúdo 
a) Negócios Jurídicos Patrimoniais: 
O conteúdo deles é inteiramente econômico. Somente efeitos patrimoniais. Contratos em 
geral. 
b) Negócios Jurídicos Extrapatrimoniais: 
Em regra é relacionado com Direito de Família. 
Até existem consequências econômicas (efeitos patrimoniais) mas a relação negocial 
extrapola essa dimensão (vai além dos efeitos/do conteúdo tipicamente econômico). 
Então existem efeitos extrapatrimoniais. 
Por exemplo, o casamento. Principal negocio juridico do direito de família. 
Reconhecimento do filho. Emancipação. 
 8. Quanto aos objetivos 
a) Negócios Jurídicos Diretos: 
A(s) parte(s) usam um modelo jurídico negocial previsto em lei, para atingir os resultados 
próprios, imaginados pelo legislador para aquele modelo. 
b) Negócios Jurídicos Indiretos: 
A(s) parte(s) fazem uso impróprio de modelos jurídicos regulados em lei, para atingir 
outrosobjetivos que não aqueles previstos pelo legislador. 
 • Proximidade com a simulação - nulidade do negócio jurídico. (Procuração fazendo 
as vezes de compra e venda). (Compra e venda com o preço irrisório). 
 • Nem sempre o negocio juridico será ilícito ou inválido. 
Observação final. 
Seria o Critério 9 na Classificação dos bens. 
A) Negócios Jurídicos Causais: 
Um negócio jurídico que envolva uma obrigação qualquer de pagamento. E aí o 
pagamento feito entre as próprias partes. Por exemplo, o comprador na compra e venda 
paga o preço ao vendedor. O inquilino paga o aluguel diretamente ao locador. 
B) Negócios Jurídicos Abstratos: 
São aqueles em que eu tenho uma obrigação de pagamento mas o pagamento é 
representado por um titulo de crédito. O titulo pode circular entre várias pessoas por 
endosso. Por exemplo, cheque. Nota promissória. 
Representação - Arts 115 a 120 
Como podemos definir genericamente a representação? 
Ela ocorre quando uma pessoa age em nome de outra (ou como também se diz na 
doutra, por outra) que não quer ou não pode estar presente para a prática de um ato da 
vida civil. 
3 observações: 
 1. Pouco desenvolvimento no Direito Romano. Eles tinham uma enorme dificuldade 
em admitir que uma pessoa pudesse agir em nome de outra. Isso revela um fator 
cultural. 
 2. No direito brasileiro a representação admitisse na generalidade dos negócios 
jurídicos. A lei não precisa dizer a todo momento que a representação é permitida. 
Ela é permitida como regra geral, todos admitem, salvo os personalíssimos. Por 
exemplo, o testamento. É a própria pessoa que precisa redigi-lo. 
 3. Distinção que deve se fazer entre representação e a figura do NÚNCIO. O que é o 
Núncio? Núncio é um simples mensageiro de vontade já declarada. (Seria o office 
boy hoje) Ele não é o representante, ele só leva a vontade manifestada para algum 
lugar. O representante manifesta a vontade. 
Art 115 CCB. 
O poder de representação deriva da lei ou da vontade das partes, ou seja, da 
convenção de quaisquer pessoas. 
O poder de representação é a prerrogativa de agir em nome ou no interesse de outra 
pessoa. 
E esse prerrogativa regulada em lei de se agir em nome de terceiro, de outrem, tem três 
características, e que a maior parte da doutrina chama de elementos do poder de 
representação. 
O primeiro deles, é o elemento que pode-se chamar de subjetivo, é o ânimo. 
Com ele, existe consciência por parte do representante de agir por conta ou no interesse 
do representado. /Contenplatio Domini/ 
Em segundo lugar, é a ideia de substituição. 
O representante substitui o representado na prática do ato. 
O terceiro elemento é a limitação ou também pode-se chamar de contenção. 
Significa dizer os poderes do representante estão limitados pelo que diz a lei ou a 
convenção, por exemplo o contrato, que outorgou ou que constituiu para ele a 
representação. 
Art 118 CCB. 
Alude à uma obrigação que o representante tem de provar as pessoas de quem ele 
tratava, a sua claridade e o limite de seus poderes, sob pena de se não o fizer, ter pena 
de responsabilidade civil. 
O artigo fala em primeiro lugar de um dever genérico de um dever de informação do 
representante. (Exemplo de aplicação do principio da boa fé objetiva). 
Em segundo, fala-se sobre o excesso de poder. Sobre os atos que excederem os limites 
impostos por sua representação. O excesso de poder é fundamento de sua 
responsabilidade civil. 
Art 119 CCB. 
O dever do represente é agir no interesse, é defender os interesses do representado. 
Se esse representante entra em conluio (acordo fraudulento) entre o representante e 
terceiro para lesar (prejudicar) o representado a lei prevê a anulabilidade do negócio 
jurídico. 
Tipos de representação. 
 1. Representação voluntaria. (Representação Própria) (PESSOA FÍSICA MAIOR DE 
IDADE E CAPAZ) 
Deriva de uma convenção entre o representante e o representado. 
Figura tipica do mandato. (mas não somente) 
Art. 653 CCB: Operasse o mandato quando alguém recebe de outrem poder para em seu 
nome praticar atos ou administrar interesses. 
Procuração é instrumento. 
O outorgante da procuração é o mandante, à quem esse poder é concedido é o 
mandatário. 
A representação voluntária não é exclusiva do mandato. Ainda que o próprio conceito de 
mandato se confunda com o sentido de representação voluntária, eu posso encontrar a 
representação voluntária inserida em outras representações contratuais. 
Por exemplo, um contrato de sociedade, quando duas ou mais pessoas reúnem os seus 
esforços em torno de uma atividade econômica. 
Um contrato de locação, o locador da a um inquiro a possibilidade do inquilino participar 
das reuniões de condomínio, votando inclusive sobre as despesas a mais. 
E até em uma relação de trabalho, se entre as atribuições que o emprego assume esta 
em algum momento defender ou representar os interesses do empregador. 
 2. Representação legal. (Representação Imprópria) 
Deriva da lei. 
Por exemplo, os pais representando os filhos menores de idade. 
Em relação aos menores que faltam os pais, o juiz nomeia um tutor. 
Em relação aos incapazes, é o curador. 
Pessoas jurídicas: Gestores, administradores. Art. 46, III c/c Art 47. 
CPC, Art 75: Representação de inúmeras entidades em juízo. 
As pessoas jurídicas são representadas em juízo pelos seus gestores. 
Mas também entidades que tecnicamente não são pessoas jurídicas. 
Uma entidade que Não é dotada de personalidade autônoma. Essas entidades tem uma 
capacidade meramente processual, porque a rigor não são sujeitos de direito. Sao 
entidades que podem ser partes de uma demanda qualquer mas tecnicamente não são 
pessoas jurídicas. 
Por exemplo: Massa falida; Herança Jacente; Sociedade de Fato; Espólio; Condomínio 
Edifício. 
Auto-contrato. Contrato consigo mesmo. Vem aludida no Art 117. CCB 
Representação - Poder de representação par vender uma casa. O representante compra 
a casa para si. (É aluavam pois tem conflito de interesses). 
Excepcionalmente a lei admite (Admissibilidade excepcional) - mandato em causa própria. 
Art. 685. Transferencia do bem para o próprio representante. 
Se houver autorização expressa para esse tipo de negocio ele é perfeitamente possível. 
(Tem que especificar, caso não especifique e anulável). 
Paragrafo unico: fala sobre o chamado substabelecimento (passar poder de 
representação à terceiro).; Possibilidade de vedação com ou sem reserva de poderes. 
Gestor de negócios alheios. Art 861 a 875. 
É uma figura atipica pois é uma intermediaria entre a representação legal e 
a representação voluntária. 
O Gestor atua em nome e por conta de terceiro, sem ter dele ainda poder de 
representação. 
Essa figura existe para atender por si so situações que são excepcionais: pela urgência 
de certas ocorrências ou pelo espirito de solidariedade que as pessoas podem ter entre si. 
Em sua origem, a figura do gestor de negócios alheios começa com uma representação 
legal (isso porque tem previsão expressa na lei). 
Agora, como isso termina? Finalização: tenho aqui a necessidade de ratificação (no 
sentido de confirmação) posterior dos atos praticados pelo gestor por parte do titular dos 
direitos envolvidos (dono). 
Mandato com efeito retroativos “ex tunc”. 
Finaliza com uma representação voluntaria. 
Se o titular dos direitos nao faz a confirmação/ratificacao, o risco quem correu é o gestor. 
Extinção de Representação 
A extinção de uma representação legal ocorre automaticamente por uma força de lei “ope 
legis”, é o que acontece com a maioridade civil. 
Ou ocorre por decisão judicial, por exemplo na destituição de um tutor ou a remoção de 
um inventariante. 
Extinção da Representação Voluntária 
Extinção de mandato. 
Extingue-se o mandado pela prática do ato. 
Morte ou interdição dequalquer das partes. 
Anulação ou nulidade do negócio jurídico que atribuiu poder de representação 
Revogação do mandato pelo mandante 
Renuncia pelo mandatario 
Plano da eficácia 
Elementos Acidentais. Art 121 a 137 
São limitadores dos efeitos de um negócio jurídico criados por iniciativa e por 
conveniência da(s) parte(s). 
NÃO SÃO requisitos de validade. 
São 3 os elementos: 
. A condição 
. O termo 
. O encargo 
 • Termo 
Arts 131 a 135. 
Conceitualmente termo é evento futuro e certo. (confusão com prazo) 
Nos negócios jurídicos distingue-se o termo “a quo” que marca o inicio dos efeitos do 
termo “ad quem” que marca o final dos efeitos. 
Possibilidades: 
Negócios Jurídicos instantâneos: em um linha do tempo podem ser representados como 
se fossem duas bolinhas grudadas uma na outra, praticamente sobrepostas, uma bolinha 
significado a celebração ou a formação do negocio jurídico e a bolinha grudada que é a 
execução dele, o momento em que o negocio produz os seus efeitos. 
Negócios Jurídicos Continuados: em uma linha do tempo, teria uma bolinha inicial onde 
representaria a formação do negocio jurídico e o seu cumprimento, a produção de seus 
efeitos, prolongando-se em certo período de tempo, horas, dias, meses ou anos. 
Esgotando-se os efeitos, o negocio jurídico se extingue pelo seu cumprimento. 
Art 131. O termo inicial diferido (adiar, postergar no tempo), suspende o exercício mas 
não a aquisição do direito. 
Quando você celebra um negocio jurídico hoje mas o começo dos efeitos, da execução, 
do cumprimento, é só pra daqui um tempo. 
Direitos a termo são exemplos de direitos atuais e não futuros. 
Quando não há termo inicial diferido no tempo, os negócios jurídicos devem ser 
cumpridos (execução, produção de efeitos) desde logo. 
Art 134. Regra de bom senso. Tem a ver com o tempo necessário ao cumprimento. 
Art 331. Pagamento das obrigações. 
Tipos de Termo: 
Tem termo certo e termo incerto. 
Termo certo são os prazos em geral. Com os prazos em geral eu consigo definir o 
momento da ocorrência. 
No termo incerto eu tenho certeza da ocorrência mas nao do momento. (Por exemplo, a 
morte de alguém).(Competição esportiva que depende do clima). 
Art 132. Contagem de prazos, regra geral: exclusão do dia do início. Inclusão do dia final. 
(Se assino um contrato no dia 25 de agosto com duração de um ano, vai valer a partir do 
dia 26 de agosto até a meia noite do dia 26 de agosto do próximo ano). 
1o: Se cai em feriado/vencimento tem prorrogação para o 1o dia útil. 
2o: meado de mes 
3o: prazos de meses e anos. 
4o: prazo em horas 
1) Art 133: Interpretação de prazos. Os prazos existem a favor do elevador. 
2) Art 135: Aplicação subsidiária, ao termo, das regras relativas à condição. 
3) Caracterização da morte - Art 397. (Mora é o atraso no cumprimento de alguma 
obrigação). 
Regra geral: se o vencimento é claro (Termo certo), dia especifico, o não pagamento 
constitui automaticamente em mora o devedor. Quando se paga uma conta em atraso, 
alem do principal da divida, tenho que pagar eventual multa prevista no contrato e juros 
moratórios. 
Quando há incerteza sobre o vencimento precisa interpela-lo. (Notificação que se reitera 
ao devedor que ele tem que cumprir uma obrigação que até o momento ele nao fez). 
 • Condição 
Art 121 a 130 
Condição é um evento futuro e incerto. 
Algo que pode ou não acontecer. 
E deste evento você faz depender os efeitos do negócio jurídico. 
Art 121. Considera-se condição a clausula que derivando exclusivamente da vontade das 
partes subordina o efeito do negocio jurídico a evento futuro e incerto. 
3 observações: 
 1. O código fala “das partes”, no plural. É um problema textual da lei. Pode ser 
criação de apenas uma parte. (Ex. Testamento) 
 2. Morte de alguém. É termo incerto.; Se eu me referir à morte de alguém com um 
prazo, vira condição. 
 3. Condição em sentido técnico é diferente de condição em sentido lato (vulgar; no 
sentido de comum). Como sabemos se é uma coisa ou outra? Vendo o contexto. 
Tipos de Condição: 
1) Condição Suspensiva - Art 125 
Temos a celebração do negócio jurídico e mais adiante temos o advento da condição 
suspensiva. Nisso começam os efeitos. 
Então eu terei sempre um intervalo de tempo que pode ser maior ou menos em que não 
há efeitos do negócio jurídico. 
(Por exemplo, um tio promete para o sobrinho que vai emprestar o apto pra ele SE ele 
fizer tal coisa, ele só vai emprestar se ele fizer, se não, não). 
2) Condição resolutiva - Art 127 
Se for resolutiva a condição enquanto esta não se realizar, vigorará o negocio jurídico 
podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido. 
Tenho a celebração do negocio jurídico, e neste negocio jurídico eu estabeleci uma 
condição resolutiva, de modo que se no futuro a condição ocorre, (o advento da condição 
resolutiva), os efeitos se resolvem (os efeitos cessam). Desde a celebração do negocio 
jurídico ele produz os seus efeitos. 
Condições inválidas. 
Art 122, 123 e 124. 
Art 123: Invalidam o negocio jurídico que lhe seja subordinado. (O negocio jurídico inteiro 
nao vale pois nele foi proposto uma condição invalida). 
I - As condições impossíveis, fisica ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas. 
Impossibilidade fisica: criança ter um filho; estar em dois lugares ao mesmo tempo. 
Impossibilidade jurídica: casamento entre irmãos. Aquisição de um bem publico 
inalienável. 
Se eu tenho uma condição impossível resolutiva, ela é simplesmente considerada 
inexistente. O Negocio jurídico subiste como puro e simples. 
II - Condições ilícitas. Não posso falar pra alguém fazer algo pra mim em troca de alguma 
coisa que fira a lei. 
III - Condições incompreensíveis/contraditórias. 
Contraditórias são aquelas que retiram do negócio jurídico o seu efeito prático, deturpam 
e desvirtuam a essência do negocio jurídico. 
. Não tem ressalvas. Então quer sejam suspensivas, quer sejam resolutivas, invalidam o 
negócio jurídico inteiro. 
Art 122. 
Condições inválidas. 
1o: Condições ilícitas. 
2o: Condições ilícitas por equiparação. Ordem pública/bons costumes. Direitos da 
personalidade. Por exemplo, não sair de certa cidade; Mudar de religião; Casamento com 
certa pessoa. 
3o: Condições contraditórias 
4o: Condições puramente potestativas 
Classificação complementar: 
Condições causais - referencia a um fato da natureza ou a uma circunstancia humana de 
terceiro que nao é parte do negocio jurídico. 
(Se a safra for boa..) (Se o candidato X ganhar a eleição…) 
Condições potestativas - dependem da vontade da parte/envolvido no negócio jurídico 
simplesmente potestativas: dependem da vontade do agente envolvido no negócio mas 
não integralmente. 
puramente potestativas: puramente arbitrárias [inválidas] 
Efeitos retroativos de uma condição. 
Colocação do problema 
 1. Condição suspensiva 
Tenho a linha do tempo. Coloco a celebração do negócio jurídico e mais pra frente o 
advento de condução suspensiva. Os efeitos se iniciam no advento. 
No caso da condição suspensiva a regra geral é a irretroatividade. 
Exceção: Art 126. 
Temos o comodato do apartamento ao sobrinho: condição suspensiva é o sobrinho passar 
no vestibular. No final da linha do tempo temos a realização do vestibular. No meio da 
linha do tempo, o tio com medo do sobrinho não passar no vestibular, o tio alugou o 
apartamento à um terceiro. No final do ano o sobrinho passa no vestibular. Aqui, 
prevalece o comodato pois o comodato subiste sob o aluguel. 
 2. Condição resolutiva 
Tenho duas possibilidades. Efeitos retroativos ou não. 
a) Com efeitos retroativos, se houver lei ou convenção nesse sentido: Art 128 (1a parte). 
Ex: 1359. Fala sobre propriedade resolúvel. 
b) Sem efeitos retroativos. Art 128 (2aparte) 
Na linha do tempo temos no começo a locação do apartamento até que o filho do locador 
que mora nos EUA volte ao Brasil. No final da linha do tempo temos a volta do filho ao 
Brasil. A locação então se resolve daqui pra frente. 
Art 129. 
Trata de um conduto dolosa no implemento de uma condição. No direito civil, dolo 
também é tratado como malícia, no sentido de intenção fraudulenta (má-fé). 
Tem uma sanção civil ao dolo. 
a) Condição resolutiva. 
No inicio da linha do tempo temos o comodato do apartamento. No final temos a condição 
resolutiva que seria o término do curso. O Comodatário, maliciosamente, posterga a 
conclusão. 
b) Condição suspensiva. 
Começa a linha do tempo com o comodato do apartamento. No final da linha do tempo 
tem a condição suspensiva, que é passar no vestibular. O sobrinho falsifica documentos 
para falar que foi aprovado. 
Art. 130. 
Especial legitimação para o titular de um direito futuro, para o santos de conservação.. 
No começo da linha do tempo temos o comodato do apartamento. No final da linha do 
tempo temos a condição suspensiva de passar no vestibular. 
Entre eles temos a pratica de atos de conservação para preservar o direito que a pessoa 
pode vir a ter. 
Defeitos do negócio jurídico. 
Vícios de vontade (quando falta liberdade) tambem chamados de vícios de consentimento 
e os vícios sociais. 
Os vicios de vontade são o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão. 
Os vicios socias são: a fraude contra credores e a simulação. 
Erro ou ignorancia. Art 138 a 144. 
Erro seria a falsa percepção da realidade ou equivoco. 
A ignorancia seria o desconhecimento da realidade. 
O tratamento jurídico para ambos é o mesmo. 
Art. 138. 
Sao anuláveis os negocios jurídicos quando as declarações de vontade emanarem de 
erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligencia normal em face das 
circunstancias do negocio. 
Esse texto faz referencia ao erro substancial. O que é isso? O equivoco que a pessoa 
cometeu, é essencial, determinante, para a realização do negócio. 
Se a pessoa tivesse uma exata compreensão da realidade, ela nao teria realizado o 
negocio. Só realizou por causa da falsa percepção. 
Erro substancial, é o contrario de acidental. 
Alem de substancial, o erro precisa ser escusável. (Escusável significa desculpável). 
- Um equivoco que uma pessoa de diligência normal poderia ter cometido - 
Aqui temos uma divergencia na doutrina. :: Hoje não é mais necessário que o erro seja 
escusáveis. 
Art. 139. 
Tipos de erro; 
I. 
natureza (error in negatio) - confusão entre conceitos/institutos jurídicos. 
objeto (error in compore) - confusão entre modelos ou tipos de bens (carros, raças de 
animais) 
qualidade (error in substantia) - confusão. ouro/cobre; vidro/plástico; mármore/gesso 
II. 
Erro quanto à pessoa: apenas nos casos em que a pessoalidade de certo negocio jurídico 
é essencial. 
Direito de família: anulação de casamento por erro essencial quanto a pessoa do 
conjugue. 
III. 
Erro de direito (novidade do código civil de 2002). 
Nao da pra nao cumprir a lei e alegar que nao conhecia. 
4 observações: 
 1. Art. 140. Erro quanto ao motivo precisa de 2 requisitos. Precisa ter uma razão 
determinante e tem que estar expresso. 
 2. Art. 141. Erro na transmissão interposta da vontade. Refere-se a situações de 
contratos celebrados a distancia (compras pela internet) ou a negócios jurídicos em 
que em sua formação exista um núncio (mensageiro de vontade alheia ja 
manifestada). 
 3. Principio da conservação. 
Art. 142. 
Art. 143. Erro de cálculo 
Art. 144. Convalescimento (sarar -tipo de doença-) do negócio jurídico. 
 4. Distinção entre Erro e vício redibitório 
erro = vicio de vontade. Vontade defeituosa. Equívoco. 
Defeito oculto da coisa = imprópria ao uso. Reduz o seu valor. 
Ação redibitória = desfazimento 
açao de abatimento do preço. “quanti minoris” . 
(redibitório = pode provar a anulação).

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