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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 4º período
Fisiologia – Aula 4
Quando a pressão do plasma aumenta, a filtração também aumenta; não é bom que por causa de uma pequena variação na pressão arterial o rim passe a filtrar muito mais; a constante de filtração (kf) não é alterada por modificações na pressão; 
Quem define a pressão coloidosmótica é a concentração de proteínas plasmática; a proteína plasmática predominante é a albumina; em situações de hipoproteinemia, pode mexer com a pressão coloidosmótica; a verminose pode causar a hipoproteinemia; com a diminuição da proteína plasmática, a pressão coloidosmótica também está menor; as proteínas plasmáticas seguram a água dentro dos vasos; as proteínas, fisiologicamente, não ultrapassam o capilar (em uma picada de um inseto, a reação local causa uma vasodilatação, permitindo a passagem de proteínas, que causa edema); ao cair a pressão coloidosmótica, a filtração aumenta; 
Se a pressão arterial cair, na hipotensão arterial o rim diminui sua filtração, se a pressão arterial cair muito o rim para de filtrar, pode acontecer em choque hipovolêmico; a pressão arterial em uma hemorragia pode cair tanto, que se iguala à pressão coloidosmótica, que é contrária à filtração, quando as pressões se igualam a filtração para; um choque hipertensivo ou hipotensivo mexe muito na filtração; algumas vezes, bezerros com hipoproteinemia (por desnutrição e/ou verminose), esses bezerros costumam apresentar edemas (em extremidades, ou principalmente na barbela); provavelmente esse animal está tendo uma taxa de filtração maior do que ele precisa; ou o rim do animal trabalha muito para segurar água, ou ele elimina água podendo levar a um caso de desidratação; 
Se eu aumento o Kf, está filtrando mais; o Kf pode ser alterado pela alteração na permeabilidade, ou situações que “entupam” a filtração; hiperlipidemias (aumento de colesterol, triglicérides), no processo crônico, pode impactar no Kf renal, vai “entupir” a filtrabilidade dos capilares; junto com a hipertensão, talvez seja um dos problemas que mais causem insuficiência renal; o funcionamento de um néfron não depende só da filtração, depende da filtração e do funcionamento do túbulo; alguns tumores produzem proteínas anômalas (pedaços de proteínas), que podem ter uma filtrabilidade que a proteína natural não teria; esses pedaços de proteínas são filtradas, a carga filtrada é muito grande, como o túbulo não consegue absorver e metabolizar essa proteína, ela precipita, e forma um embolo dentro do túbulo (formando cristais ou cilindros); a insuficiência renal não se caracteriza obrigatoriamente pela falência do glomérulo, pode ser pela falência do túbulo, que irá, consequentemente, fazer o glomérulo parar de funcionar; 
Ao aumentar a pressão, o tônus simpático faz com que haja uma vasoconstrição, para evitar que o rim filtre mais sem necessidade; assim, pequenos aumentos na pressão arterial, a filtração se mantém da mesma forma; essa resposta é uma resposta principalmente neural, entretanto, foi demonstrado que algumas outras substancias produzidas pelos rins podem participar dessa regulação (lembrar do rim transplantado); em uma eventualidade da pressão arterial aumentar, o rim regula a chegada de sangue no glomérulo, impedindo o aumento da filtração; em pequenas variações de pressão arterial, a arteríola aferente se fecha, diminuindo a chegada de sangue no glomérulo; 
Quando a eficiência de regulação do rim está comprometida, com pequenos aumentos de pressão a filtração no néfron já aumenta; a filtração é maior, o trabalho para recuperar esse líquido é maior; se joga água fora (poliúria), dá sede; a hipertensão crônica causa perda renal de fazer essa resposta; 
A densidade de poros grandes não influencia muito na filtração de proteínas pequenas, mas influencia na filtração das grandes; é um fator que interfere no padrão das proteínas; normalmente, as proteínas plasmáticas são carregadas negativamente, e essa negatividade pode ser alterada com a alteração do pH sanguíneo; albuminúria = quando há albumina na urina; 
Suponha uma situação onde as proteínas plasmáticas percam carga negativa; a densidade de carga negativa diminui; a eliminação de proteínas aumenta; em um simulador, a carga filtrada de albumina passa de 42 para 391; glicocorticóides podem levar a alterações na filtrabilidade de proteínas; 
Proteínas de Bence-Jones = proteínas anômalas, geralmente aparecem em grande quantidade nas formações tumorais; em uma situação que o organismo está produzindo essas proteínas, há uma excreção muito grande de proteínas de baixo peso molecular; se esse fator for crônico, esse acúmulo de proteínas passando pelos túbulos do néfron pode provocar o empacotamento dentro do túbulo, causando o desmonte da parede do túbulo, acelerando a perda de néfrons levando a falência do órgão; 
Sinais envolvidos no controle renal da excreção de sódio e água; a molécula mais osmoticamente ativa no plasma é o sódio; inervação simpática: no rim, vai até a arteríola aferente, mas não ter a terminação simpática depois do glomérulo não impede que a adrenalina liberada chegue lá e atue; com o aumento da atividade simpática, há uma diminuição na excreção do sódio; quando se retém sódio no organismo, recompõem volume circulante; diminui a taxa de filtração glomerular, pois faz vasoconstrição na arteríola aferente, diminuindo a filtração glomerular, diminuindo a excreção de sódio; a inervação simpática aumenta a secreção de renina (produzida pelo aparelho justaglomerular); aumenta também a absorção de sódio no TCP e na alça de Henle ascendente; nas situações de estresse há retenção de sódio e de líquido; no pós traumatismo ou no pós cirúrgico, não é incomum observar edema;
Se aumenta o sistema renina-angiotensina-aldosterona, diminui a excreção de sódio; angiotensina II estimula a reabsorção de sódio no TCP; níveis de aldosterona estimula reabsorção de sódio no segmento espesso da alça de Henle ascendente e no ducto coletor;
Quando aumenta o peptídeo natriurético atrial, aumenta a excreção de sódio, faz com que caia a pressão; o peptídeo natriurético é o nosso diurético natural; aumenta a taxa de filtração glomerular, diminui a secreção de renina, de aldosterona, da reabsorção de sódio no DC e a secreção de ADH;
O aumento de ADH diminui a excreção de água e sódio, aumentando a reabsorção de água no DC, de sódio no segmento espesso da alça de Henle ascendente e de sódio no DC; 
Quando o potássio está baixo (hipocalemia), o potencial de repouso da célula é mais negativo; quando o potássio está elevado (hipercalemia), o potencial de repouso está mais próximo do limiar; se eu mexo muito na excitabilidade dos sistemas quando mexo na concentração do potássio; uma hipercalemia excessiva pode levar a fibrilação ventricular (isso era utilizado para eutanásia); 
Insulina, epinefrina e aldosterona levam potássio para dentro da célula; 
Em uma situação de baixa ingestão de potássio, 67% da massa filtrada é reabsorvida no TCP; esse valor de 67% vale para muitas coisas que são absorvidas, como água e sódio; no descendente de Henle não absorve nada, pois só absorve água; na ascendente de Henle, absorve 20%, no TCD 3%, e no DC 9%, sendo eliminado somente 1% na urina; 
No caso da ingestão normal ou da ingestão aumentada de potássio, no TCD, pode eliminar 10 a 50%, no DC pode eliminar de 5 a 30%, podendo eliminar na urina de 15 a 80% do potássio ingerido (variando de acordo com as necessidades fisiológicas);
No TCD, a aldosterona que reabsorve sódio amplia a excreção de potássio; o rim é um sensor dos níveis de potássio; quando ingiro uma quantidade aumentada de potássio, o rim já é avisado no momento da absorção desse potássio, o rim não espera a quantidade ficar elevada no sangue para regular; em casos onde a aldosterona está aumentada, a excreção de potássio também é aumentada; 
O fluxo, ou seja, a velocidade com que o potássio passa no túbulo pode ser aumentado, aumentando a secreção de potássio; 
No caso de diurese, quando o animal ingeriumuita água, o fluxo urinário é aumentado; há diminuição de ADH; o aumento do fluxo faz com que haja aumento na secreção de potássio; contudo, a diminuição do ADH leva a diminuição da secreção de potássio; não é inteligente jogar potássio fora porque o indivíduo ingeriu muita água; acaba que não há alteração na eliminação do potássio, pois há um mecanismo que aumenta a secreção e um mecanismo que diminui a secreção;
Na situação de antidiurese (desidratação), o fluxo urinário está baixo, a secreção de ADH está alta; os altos níveis de ADH estão levando a uma maior excreção de potássio, contudo a diminuição do fluxo urinário leva a uma diminuição na excreção do potássio; assim, eu concluo que eu beber muita água ou pouca, não altera a excreção de potássio; o potássio é um íon muito importante, se a cada momento que bebo muita ou pouca água mexe na concentração de potássio, isso seria ruim para o nosso organismo;

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