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Parasito aula 11

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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 4º período
(...)
Morfologia: probóscide retrátil. O corpo é chamado de matasoma, e é em forma tubular. A maioria dos órgãos digestório estão ausentes. Os ovos tem formato elíptico, são finos, não conferem muita resistência. A segmentação acontece no interior do hospedeiro. 
Macracanthorhynchus hirudinaceus
É um parasito de intestino delgado de porcos. Há o envolvimento de um hospedeiro intermediário que são os coleópteros coprófagos (rola bosta). Diz-se que a distribuição é mundial, contudo é um parasito esporádico. Pode parasitar acidentalmente o homem. 
É um parasito grande, com presença de ganchos. É um parasito duro por causa da cutícula quitinosa. É cheio de estrias, ou enrugado. Na porção anterior há a probóscide com os ganchos. O corpo enrugado faz com que o parasito consiga uma maior absorção. 10cm machos, e 65cm a fêmea. O dimorfismo sexual é extremamente acentuado quanto ao tamanho. 
Os machos, além do tamanho menor, são totalmente curvados (formato de vírgula). A cauda das fêmeas é enrolada. 
Os ovos são alongados (fusiformes), com três camadas, que são finas entre si, mas que acabam conferindo uma certa espessura, entretanto, não é considerado um ovo resistente. A larva recebe o nome de achantor. A fêmea libera grande quantidade de ovos, principalmente por causa de seu tamanho. 
Ciclo: apesar de ter envolvimento de um hospedeiro intermediário, não tem grandes passagens. Tudo acontece a partir do porco que está infectado, e libera os ovos no ambiente, esses ovos vêm larvados. Os ovos são ingeridos pelo besouro coprófago. O achantor passa para um estádio acima que é o cistacanto. Alguns besouros podem ser ingeridos por um hospedeiro paratênico qualquer, ou ser ingerido pelo hospedeiro definitivo. A larva vai para o intestino, o estádio cistacanto vai se desenvolvendo em adultos machos e fêmeas. O ciclo se completa de 2-3 meses. 
Apesar de não ser considerado um parasito de grande importância, contudo, quanto ao seu tamanho, podem haver infecções bacterianas secundarias, perda de peso. Pode ser que a mucosa intestinal fique delgada, arrebente, e leva a um quadro de peritonite (extremamente raro). 
Quadro clínico: diarreia, perda de peso, emaciação.
Diagnóstico: se não for na necropsia, exame parasitológico, onde veremos os ovos, que algumas vezes são confundidos com os ovos de ascaris. 
Tratamento: levamisole, ivermectina.

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