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Patologia aula 16

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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 4º período
Fendas = não fusão de estruturas embrionárias. Linha Alba, fenda palatina, são fendas que se fecham. Quando uma dessas não se fundem, fica uma fenda. Geralmente ocorre atraso ou parada no desenvolvimento embrionário. Usa-se um sufixo para designar essas fendas: squise. Fenda labial = queilosquise. Pode se estender para o palato = queilopalatosquise. Queilosquise = lábio leporino. Existem hormônios que influenciam nesse fechamento, como andrógenos, cortisol. Deficiências vitamínicas também podem influenciar. Em casos de palato aberto, o filhote geralmente aspira o leite, podendo causar pneumonias. 
Divertículo: são dilatações saculiformes (em forma de saco) nos órgãos tubulares. É mais comum no TGI. É comum acontecer no filhote, quando se retira o umbigo, fica um divertículo na parede intestinal. Pode ter a formação de divertículo por um adelgaçamento da parede intestinal. Diverticulite = inflamação do divertículo, geralmente por acúmulo de material digestório. O apêndice é um tipo de divertículo. 
Duplicação ou ocorrência extranumerária: é a ocorrência de uma estrutura em maior número ou superior ao normal. Polimelia (membros a mais), polidactilia, politelia (vacas com mais de 4 tetas), polimastia (maior número de mamas). 
Fusão: união de estruturas normalmente separadas. O mais comum é a fusão de rins, os rins ficam em forma de ferradura = rim arqueado. Cefalopagos = gêmeos siameses unidos pela cabeça. Toracopagos. 
Hipotrofia: pode ser confundida com a hipoplasia. Só que nesse caso, desenvolve completamente e depois regride. Na hipoplasia, não há o desenvolvimento completo. A hipotrofia ocorre por falta de nutrição, tanto nutrição sanguínea, quanto hormonal, quanto neuronal. Usa-se bastante o termo atrofia, mas é errôneo, pois ‘a’ é sufixo de negação, seria quando o órgão não está recebendo nada de alimentação. Geralmente está associado com autofagia = as células começam a fazer digestão das organelas, para suprir a célula em questões de nutrientes. Isso diminui o volume celular, com conseqüente diminuição do tamanho do órgão. Outros nomes = abiotrofia (é para designar hipotrofia em órgãos que vão crescer após o nascimento), caquexia (hipotrofia generalizada), marasmo (hipotrofia que acompanha o envelhecimento). 
Classificação morfológica de hipotrofia: o mais comum é que aconteça a simples ou quantitativa = o órgão tem uma diminuição de tamanho. Não há diminuição de número de células, há diminuição somente do volume celular. Outro tipo de hipotrofia: numérica = há diminuição no número de células. Hipotrofia numérica com proliferação ex-vácuo = diminuição do número de células, mas as células que desapareceram foram substituídos por tecido conjuntivo (fibroso geralmente, mas pode ser outros, como adiposo, no caso da substituição da medula óssea vermelha pela amarela, há substituição por tecido adiposo). Na proliferação ex-vácuo, o órgão pode ficar aumentado (produção grande de tecido conjuntivo fibroso, como no caso de quelóide), ficar do mesmo tamanho, ou diminuir. 
Etiologia: Deficiência da circulação sanguínea (isquemia), pode ser causa de hipotrofia. Se um animal ficar mais de 24h sem comer, vai ter proteólise e lipólise. Em animais nesses casos, dá algo rico em glicose para o animal, como mel, ou a própria glicose. Lembrar que a proteólise ocorre em músculos nobres, como o coração. 
Hipotrofia por desuso ou inatividade: é outra causa de hipotrofia. Pode ser por imobilização, como quando engessa um membro, o membro sofre hipotrofia. 
Hipotrofia por desnervação (no caso de músculos esqueléticos): paraplégicos, não têm estímulo neural. Geralmente se faz fisioterapia. Paralisia infantil (poliomielite = inflamação da substancia cinzenta da medula espinhal) é outro caso de poliomielite. Cortes de nervos também podem levar a desnervação. 
Disendocrinias: doenças endócrinas. Além do estímulo neuronal há estimulo humoral (humor = líquido), como no caso de hormônios anabolizantes = testosterona e GH. Estrogênio e progesterona tem efeito anabolizante para alguns tecidos como: mama, endométrio. Quando a mulher entra em menopausa, sofre perda de mama, de endométrio. 
Hipotrofia por compressão: há a compressão de um órgão, ou de vasos, levando a hipotrofia. Como exemplo, hidrocefalia. 
Substância tóxica: o chumbo geralmente provoca saturnismo = intoxicação pelo chumbo. Geralmente leva a hipotrofia de alguns órgãos. 
Radiação: principalmente para medula óssea. Radiação mata as células da medula óssea. Pessoas que precisam receber medula óssea recebem radiação, para “matar” a medula óssea. Essa pessoa tem que ficar isolada, pois ela não está produzindo células sanguíneas, sua imunidade zera. 
Hipertrofia: seria o contrário, uma nutrição excessiva, super nutrição. Tem um anabolismo maior que catabolismo. Geralmente quando tem hipertrofia, pode ter hiperplasia (aumento do número de células), isso vai acontecer quando os tecidos têm capacidade de multiplicar células. Hipertrofia é mais observada em músculo e sistema neural, mas é difícil ver no sistema neural. Os termos hipertrofia e hipotrofia são termos que se referem tanto à nutrição quanto ao volume do órgão. Na hipertrofia, é uma nutrição aumentada que leva ao aumento do órgão. 
Hipertrofia compensatória: ocorre quando há órgãos duplos. Como exemplo os rins, quando um para de funcionar, o outro aumenta. 
Hipertrofia vicariante: parte do tecido assume a função de outra parte que está lesada. Há um desvio de função, uma área saudável cresce para exercer a função de uma área lesada.
Hipertrofia subcelular: retículo endoplasmático liso tem função de metabolismo de drogas. Um animal que toma barbitúrico, o REL vai sofrendo hipertrofia, precisa fazer ajuste de dose, senão não vai exercer mais efeito. 
Hiperplasia: o órgão cresce mais que o normal, isso acontece pois as células se multiplicam mais do que deveriam. Há um aumento no tamanho do órgão com aumento do número de células, geralmente por aumento de estímulo trófico. A hiperplasia ocorre em tecidos que consegue multiplicar suas células. Hipertrofia ocorre mais em músculos e SNC. Na neoplasia, a célula perde controle. Na hiperplasia, há um controle, para de crescer. A neoplasia só para de crescer ao “morrer”. 
Anaplasia: é um conceito que tem caído em desuso. Anaplasia = é uma alteração da diferenciação. Hipertrofia, hipotrofia, hiperplasia, é de crescimento. Anaplasia = o tecido adulto perderia a diferenciação e voltaria pra estágios embrionários. Um tecido já diferenciado voltaria a um estado indiferenciado. Isso tem caído em desuso, pois sabe-se que todos os órgãos possuem células embrionárias. Não é que vai voltar à falta de diferenciação. Essas células podem voltar a diferenciar, mas isso é neoplasia. Há muitas neoplasias de células embrionárias. Quando aparecem células embrionárias, não é uma perda de diferenciação, e sim uma neoplasia.
Metaplasia: é uma transformação, uma mudança de um tecido para outro de mesma origem embrionária. Exemplo: o que acontece no fumante. O epitélio normal é pseudoestratificado ciliado. A nicotina irrita muito o epitélio, forma epitélio simples escamoso, não tem mais cílios, não vai ter remoção de muco. Uso contínuo de chimarrão também troca o epitélio. Pode levar a formação de neoplasias. Outro tipo de metaplasia, comum em alterações na medula óssea. Em animais onde a medula óssea não produz mais células, alguns órgãos voltam a produzir células: baço, rins, fígado. Essa metaplasia é chamada mielóide = fígado, rim e baço voltam a produzir células da medula óssea. 
Displasia: a formação sofre um distúrbio. Mas metaplasia, hiperplasia, também são distúrbios. Esse termo é bem abrangente, tendo caído em desuso. Alguns transtornos na veterinária continuamos denominar displasia. É comum displasias* em cães alemães, como pincher, dobberman, etc. 
Distopias: quando um órgão ou um tecido vai para um local que não é o local normal dele. Heterotopia. Ectopia = é um termo usado erroneamente, o certoé distopia. A distopia pode ser classificada em:
Paratopia: está fora do local normal. Como no caso de coração do lado direito, no pescoço, etc. 
Ectopia: ecto = externo. Ectopia cordis (?) = coração do lado de fora.

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