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Sobre o Muro de Berlim, uma crítica com contribuição de alguns colaboradores.

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Luana Bertol
14 de novembro de 2016 próximo a Salvador · 
Toda generalização é burra
Gilberto Cantú
Tomo emprestada uma frase célebre de Nelson Rodrigues e a parafraseio, já que o autor, que retratava bem os pormenores da alma humana, disse que toda a unanimidade é burra. Troco, no entanto, unanimidade, por generalização, porque hoje quero falar de preconceito. Este, que tantos dizem que não existe, mas que está enraizado em nossa sociedade nos mais diversos setores.
“Toda generalização é burra” e toda ditadura é ruim, seja ela socialista, comunista, capitalista, militar etc...
Sobre o muro de Berlin:
Infelizmente não podemos dizer que foi um teste completamente sem viés.
Embora nenhum historiador ou economista seja louco de dizer que o "Ordoliberalismo" tenha falhado em recuperar a economia e enriquecer a Alemanha o lado ocidental (capitalista) recebeu violentos investimentos dos antigos inimigos de guerra, principalmente dos EUA, inclusive como forma "propaganda" para o capitalismo. 
Efeitos parecidos aconteceram no Japão pós guerra e na Coréia do sul.
Para esse teste ser completamente sincero, teríamos que observar dois ambientes iguais crescendo sem interferências externas.
Uma observação mais realista do resultado de uma economia liberal com menos ajudas externas é o que vimos no Chile dos anos 80 para cá. Que embora não seja tão glamouroso quanto Coréia, Japão e Alemanha ainda apresenta um dos melhores quadros sociais da America Latina. 
Do outro lado temos "Cuba" que mesmo com violentos investimentos soviéticos (propagandísticos e estratégicos) durante quase duas décadas não despontou economicamente (na verdade dependendo do modelo de projeção o país empobreceu desde a revolução) mas tem sim um quadro com indicadores sociais (principalmente em saúde e educação) superiores a muitas nações "democráticas" (Brasil incluso).
Enfim é um assunto complicado, e como buscadores da verdade temos que tentar evitar retirar resultados científicos de exemplos onde os princípios de isonomia científica não foram completamente atendidos.
via Luiz Leonardo Rodrigues 
É preciso ver com quais recursos naturais, industriais, hídricos etc cada nação ficou depois da divisão, por exemplo: Se dividíssemos o Brasil em dois: sudeste de um lado e o resto do outro, nós concentramos os maiores parques industriais, infra estrutura, recursos hídricos, população com maior nível de qualificação profissional...Não seria uma comparação plausível, pois o outro lado começaria quase do zero enquanto nós do sudeste já iniciamos em um estágio mais avançado.
via Pedro Volpe

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