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Zoonoses aula 10

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Raphael Simões Vieira – Medicina Veterinária 4º período
Plano nacional de erradicação e prevenção da febre aftosa
Não tem importância zoonótica, tem importância econômica. Ações: implementação progressiva e manutenção de zonas livres da doença. No Brasil, somente o Paraná é livre da doença sem vacinação. A intenção, o ideal, é que todo o país seja livre da doença sem a vacinação. Geralmente, consegue se manter um país/estado livre da doença sem vacinação somente por um período de tempo. Os planos são baseados nas diretrizes da OIE. A execução desses grandes planos é uma parceria do governo federal com os órgãos de defesa estaduais, às vezes a própria vigilância e setor privado entram também. 
O governo federal: controle de transito internacional de animais, controle da qualidade da vacina, diagnostico laboratorial, apoio às atividades de educação sanitária.
A nível estadual: cadastrar propriedades rurais, promover e fiscalizar a vacinação. Atender focos, fiscalizar eventos pecuários, inspeção de animais, subprodutos e derivados, adquirir e aplicar a vacina.
Setor privado: cumprir os regulamentos, comunicar suspeitas de doenças vesiculares. 
Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PNSAp)
É um plano que não é muito utilizado. Foi criado em 2004 e tem como objetivo fortalecer a cadeia produtiva por ações de vigilância e defesa. Atividades de educação sanitária, fiscalização e controle de transito. Estudos epidemiológicos e intervenção imediata na suspeita ou ocorrência de enfermidades de notificação obrigatória.
Doenças mais visadas nesse plano: artrite encefalite caprina, maedi-visna, brucelose ovina. A vigilância funciona mais para: raiva e scrapie (é uma encefalopatia espongiforme dos caprinos). O principal sintoma do scrapie é o prurido intenso, o animal se coça tanto que fica com alopecia. 
Programa Nacional de Sanidade Suídea
Também foi instituído em 2004. Coordenação, normatização e apoio às ações de defesa sanitária animal. Prevenção e controle: doença vesicular dos suínos, triquinelose, síndrome respiratória e reprodutiva suína = são exóticas. Peste suína clássica (dizem que estamos livres, mas ainda há focos). Peste suína africana, etc. 
Principais ações: vigilância sanitária com controle das importações. Esse controle é feito em animais vivos, seus produtos e subprodutos, material reprodutivo: sêmen, embriões e óvulos; produtos biológicos e patológicos possíveis veiculadores dos agentes. 
Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal
Criado em 2001 com o objetivo de minimizar impacto negativo das zoonoses e competitividade da pecuária. 
Ações: vacinação obrigatória brucelose, certificação de propriedades livres, ação conjunta (governo federal, estadual, setor produtivo, industrial e consumidores), capacitar MV e laboratórios (oficiais e privados), padronizar e modernizar diagnósticos, ações de fiscalização e monitoramento, integrar ações de defesa animal e inspeção de produtos de origem animal. 
Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos
Instituído em 2008, não funciona muito bem. Vigilância e defesa sanitária, prevenir, controlar ou erradicar doenças, fiscalização e controle de transito dos animais, estudos epidemiológicos (intervenção na suspeita ou ocorrência de doenças de notificação obrigatória). 
O foco do plano são nas doenças: anemia infecciosa eqüina (é semelhante à AIDS humana), mormo (é considerada uma zoonose importante, pois mesmo tendo poucos casos humanos, quando tem, a mortalidade é alta), influenza eqüina.
Ações de vigilância: inspeção em matadouros, fiscalização de estabelecimentos, fiscalização de eventos pecuários, fiscalização do transito de animais, monitoramentos soro-epidemiológicos. 
Guia de trânsito animal: é obrigatório ter exame de anemia infecciosa eqüina, válido por até 60 dias. Quando vai fazer o transito para outros estados: anemia infecciosa eqüina negativa, vacinação contra influenza eqüina (válido por 360 dias) e/ou atestado do MV dizendo que o animal não é vacinado pois na região não há foco. Animais provenientes de área com mormo: exame negativo original, exame de fixação do complemento. 
Programa Nacional de Sanidade dos Animais Aquáticos
Competências: importação e exportação de animais aquáticos, estabelecer procedimentos para importação de animais aquáticos ornamentais, normas para transito de animais. Controles sanitários na aqüicultura, nas atividades de reprodução, cultivo e comercialização; erradicar doenças existentes no país; impedir introdução de doenças exóticas no país; agir em focos de doenças. 
(PROVA): não precisa decorar muito, ver mais PNSA. 
Controle de zoonoses
Deve seguir as diretrizes da OMS e ministério da saúde. Serviço de vigilância em saúde: alerta e estratégias em agravos; protocolos e padronização de atendimento (informação, tratamento padronizado); sistema de notificação; estatísticas; diagnóstico.
A fiscalização a nível federal é pela ANVISA, enquanto a nível municipal é a vigilância sanitária. No caso de zoonoses, especificamente, quem faz o controle é o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Tem como objetivo: controlar doenças comprovadamente registradas em uma cidade (zoonóticas), agravos de que possam ser vítimas os seres humanos (como um enxame de abelhas, marimbondos), preservar as condições de controle estabelecidas através de seus programas de trabalho. Prevenção de doenças que envolvam seres humanos e animais é a base fundamental dos programas de órgãos oficiais. 
CCZ: controle de doenças transmitidas por vetores (dengue, leishmaniose), prevenção de agravos por animais peçonhentos, controle de animais incômodos (como abelhas), controle de zoonoses.

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