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Cuidados de enfermagem ao paciente com complicações cardiológicas PROF. RODRIGO ABREU - MSC Centro Universitário Estácio do Recife Curso de Enfermagem DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) O CORAÇÃO O CORAÇÃO •PEQUENA CIRCULAÇÃO CORAÇÃO - PULMÃO – CORAÇÃO •GRANDE CIRCULAÇÃO CORAÇÃO – SISTEMAS ORGÂNICOS – CORAÇÃO O CORAÇÃO O CORAÇÃO DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) ➢O mecanismo da DAC geralmente se relaciona à obstrução da luz da artéria coronária por uma placa aterosclerótica, fazendo com que o fluxo sanguíneo se torne insuficiente para uma determinada região do miocárdio, devido ao desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio. DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) TIPOS DE DAC ANGINA INSTÁVELANGINA ESTÁVEL INFARTE AGUDO DO MIOCARDIO TIPOS DE DAC ➢SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SAC): engloba a angina e o infarto agudo do miocárdio (IAM). O termo SCA é empregado aos pacientes com evidências clínicas ou laboratoriais de isquemia aguda, produzida por desequilíbrio entre suprimento e demanda de oxigênio para o miocárdio, sendo, na maioria das vezes, causada por instabilização de uma placa aterosclerótica. TIPOS DE DAC ➢ANGINA : isquemia crônica; SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) •Angina estável = dor precordial aos esforços; •Angina instável = dor intermitente mesmo em repouso; •IAM sem supra ST = dor persistente, mesmo em repouso, sem supra ST ao ECG; •IAM com supra de ST = dor persistente, em repouso, com supra de ST >2 mm ao ECG SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) ➢SINTOMAS: MAL ESTAR DISPNÉIA SUDORESE NÁUSEAS VÔMITOS SÍNCOPE SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) ➢EXAME FÍSICO: PODE SER NORMAL SUDORESE, PALIDEZ HIPOTENSÃO ARTERIAL (PAS < 85 mmHg) TERCEIRA BULHA, TAQUICARDIA (FC > 100 bpm) CREPTAÇÕES PULMONARES MARCADORES BIOQUIMICOS DE NECROSE MIOCÁRDICA DIAGNÓSTICO ➢CK-MB: •Eleva -se em 3 - 6 h após início sintomas e normaliza em 48 - 72 h; •Doenças musculares, cocaína, cirurgias cardíacas, doenças cardiovasculares; ➢TROPONINA: •Muito específico e sensível para necrose miocárdica; •Eleva-se em 4- 6hs e permanece elevada até 15 dias. RESUMO DO DIAGNÓSTICO DE SCA INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA NO IAM 1. MEDIDAS GERAIS: •Acesso venoso calibroso; •Monitorização eletrocardiográfica contínua; •Oxigênio suplementar – apenas em paciente congestão pulmonar, dispnéia, cianose ou SatO2 < 90%; M – O – V MONABCH INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA NO IAM 1. MORFINA: • Diminui retorno venoso; • Diminui a dor na isquemia; • Diminui a ansiedade; • Dose: 2 a 4 mg a cada 5 a 15 minutos. INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA NO IAM 2. NITRATOS: •Dose: Isossorbida 5mg (SL). Repetir até três vezes, cada 5 min, se houver persistência da dor torácica; •Nitroglicerina 10-20 mg/min (IV). •É um vasodilatador de ação direta sobre a musculatura vascular lisa. INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA NO IAM 3. AAS: •É o antiplaquetário de eleição nas SCA; •Dose: 200 mg mastigável no atendimento inicial. A terapia de manutenção pode ser feita com 100 mg/dia; INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA NO IAM 4. BETABLOQUEADOR: •Metoprolol VO ou IV: 5 mg IV de 5 em 5 min até dose de 15mg; ou 50 a 100 mg VO 12/12 h; •Propanolol VO: 20 a 80 mg12/12 ou 8/8h; •Atenolol VO: 50 a 200 mg/dia. INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA NO IAM 5. CLOPIDOGREL: •Indicado nas SCA com supra e sem supra ST em associação ao AAS; •Potente inibidor da agregação plaquetária; •Dose: 300mg VO (04 cp); •Idoso: 01 cp VO (75mg). INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA NO IAM 6. HEPARINA: • Anticoagulante; • Dar preferência o clexane; • Dose: 30mg IV; • Idoso: 0,75mg SC 12/12h, sem dose de ataque; OBSERVAÇÕES ESPECIAIS ➢ Passagem de SVD, SNG, acesso venoso central, gasometria só deverão ser feitos de preferência após 06h do uso do trombolítico. ➢ Hemodinâmica: Cateterismo para Angioplastia DESFIBRILADOR EDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP) Conceito ▪ Acúmulo de líquido extravascular no parênquima pulmonar. ▪ Ocorre quando o movimento de líquido do sangue ao interstício e alvéolos excede o seu retorno e drenagem pelos linfáticos. ▪ A membrana alvéolo-capilar separa o espaço alveolar do interstício e é pouco permeável à passagem de fluidos. EAP Cardiogênico Ocorre por um desequilíbrio entre a pressão hidrostática capilar elevada e a pressão intersticial normal, em proporções em que o líquido extravasado já não pode ser removido adequadamente. Falência das câmaras esquerdas→aumento da pressão diastólica final do VE→aumento da pressão hidrostática vascular→que se transmite para a pressão hidrostática capilar pulmonar, que se torna maior que a pressão intersticial normal→extravasamento de líquido em proporções maiores do que a capacidade do sistema linfático pulmonar ETIOLOGIA Causas secundárias a cardiopatias: Isquemia miocárdica aguda Hipertensão arterial sistêmica Vavulopatia Miocardiopatia primária Cardiopatias congênitas Diagnóstico do EAP ▪ Síndrome clínica de instalação catastrófica ▪ Dispnéia intensa e progressiva com agitação ▪ Insuficiência ventilatória pela inundação dos alvéolos, com expectoração rósea ▪ Auscultam-se crepitantes profusamente ▪ Dor precordial sugere infarto do miocárdio ▪ Hipertensão arterial ou choque cardiogênico Tratamento Pré-hospitalar ▪Ativar Sistema de Emergência ▪O2 a 100% sob máscara ▪Monitorização + oximetria ▪Via venosa ▪Eletrocardiograma ▪Nitroglicerina SL + furosemida (se não houver hipotensão arterial) Tratamento Hospitalar ▪O2 100% + monitor + oximetria + via venosa ▪Cabeceira elevada + MMII em declive ▪Nitratos e diuréticos ▪Tratar a causa subjacente (HAS - PAD) ▪Corrigir fatores contribuintes ▪Restrição de fluidos e de sódio Tratamento Farmacológico ▪Furosemida ▪Nitroglicerina ▪Nitroprussiato de sódio ▪Morfina ▪ Inotrópicos positivos Dopamina 5 mcg/Kg/min Dobutamina 2,5 mcg/Kg/min Obrigado...
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