Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATENDIMENTO AO PACIENTE POLITRAUMA Prof. Rodrigo Abreu - Msc PRINCÍPIO DO ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES 1. Avaliação da cena; 2. Desastre ou múltiplas vítimas? (Fazer o melhor pelo maior número); 3. Avaliação individual de cada paciente: • Condições que possam resultar em perdas de vida; • Condições que possam resultar em perdas de membros; • Outras condições. O SOCORRISTA TEM QUE TER PENSAMENTO CRÍTICO PARA CONDUZIR UMA AVALIAÇÃO APROPRIADA ORDEM DE PRIORIDADES • Avaliação da cena: dimensionamento; • Avaliação primária: avaliação inicial; • Avaliação secundária: história e exame físico detalhados; • Monitoração e reavaliação: avaliação continuada. CENA Acidente com bombeiros que atendiam as vítimas em Santa Catarina em 2007 – 27 mortos. CENA • Segurança: “ em primeiro lugar deve-se considerar a segurança da equipe.” • Situação: princípios da cinemática do trauma. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA • A avaliação do paciente e o estabelecimento das prioridades de tratamento são feitas: - Lesões; - Sinais vitais; - Mecanismos das lesões. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA QUAL A MANEIRA MAIS RÁPIDA E SIMPLES DE AVALIAR UM PACINETE EM 10 MINUTOS? AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A. Manutenção das vias aéreas com proteção da coluna cervical; B. Respiração e ventilação C. Circulação com controle de hemorragia; D. Disfunção neurológica, incapacidade; E. Exposição e ambiente. A –AIR WAYS (VIAS AÉREAS) • Falar com paciente; A –AIR WAYS (VIAS AÉREAS) • Abrir via aérea com manobras apropriadas; A –AIR WAYS (VIAS AÉREAS) • Abrir via aérea com manobras apropriadas; A –AIR WAYS (VIAS AÉREAS) • Usar dispositivos que garantam via aérea apropriada; A –AIR WAYS (VIAS AÉREAS) • Garantir imobilização da coluna cervical: “Todo paciente politraumatizado é portador de lesão de coluna até que se prove o contrário”. VIAS AÉREAS COM PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL B – BREATHING (RESPIRAÇÃO) • Hipóxia é o início do fim! • Avalie a frequência respiratória: B – BREATHING (RESPIRAÇÃO) OLHE movimentos simétricos de inspiração e expiração AUSCULTE murmúrio vesicular em ambos os hemitórax B – BREATHING (RESPIRAÇÃO) • Importante: devemos procurar as lesões que matam mais rápido como: 1. Pneumotórax hipertensivo 2. Pneumotórax aberto 3. Hemotórax maciço 4. Contusão pulmonar com IRA etc. Sempre se certificar que a prioridade anterior esteja resolvida. B – BREATHING (RESPIRAÇÃO) B – BREATHING (RESPIRAÇÃO) B – BREATHING (RESPIRAÇÃO) B – BREATHING (RESPIRAÇÃO) C – CIRCULATION (CIRCULAÇÃO) OLHE • Cor da pele • Agitação ou sonolência • Sangramento externo PALPE C – CIRCULATION (CIRCULAÇÃO) • Avalie a perfusão: – Pulso (frequência, regularidade, características, locais); – Pele (cor, temperatura, umidade, tempo de enchimento capilar); • Interrupção da fonte de sangramento – Compressão em locais de sangramento; – Cirurgia precoce; C – CIRCULATION (CIRCULAÇÃO) • Controle da hemorragia e reposição volêmica. D – DESABILITY (ESTADO NEUROLÓGICO) • Rebaixamento do nível de consciência: 1. Oxigenação cerebral diminuída (hipóxia ou hipoperfusão); 2. Lesão do SNC; 3. Intoxicação por álcool ou drogas; 4. Distúrbio metabólico (DM, convulsão, PCR). • Escala de Coma de Glasgow - ECG • Escala de Coma de Glasgow - ECG D – DESABILITY (ESTADO NEUROLÓGICO) PUPILAS: - Simetria - Resposta a Luz E - ENVIROMENT (EXPOSIÇÃO E AMBIENTE) • Remoção de todas as vestes do paciente; • ‘Log roll’ para exposição do dorso; • Cuidados com hipotermia. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA • Iniciada após completar a avaliação primária (ABCDE) e quando as medidas indicadas para reanimação do paciente tiverem sido adotadas e este apresentar melhora ou normalização de suas funções vitais. • É um exame céfalo-caudal. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Veja, não apenas olhe. Ouça, não apenas escute. Sinta, não apenas toque. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA • HISTÓRIA A - Alergia M - Medicações P - Passado médico e antecedente cirúrgico L - Líquidos e alimentos ingeridos A - Ambientes e eventos relacionados com trauma AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA • Cabeça; • Pescoço; • Tórax; • Abdome; • Pelve; • Dorso; • Extremidades • Novo exame neurológico. MONITORAÇÃO E REAVALIAÇÃO • Continuar a monitorização do paciente; • Reavaliar SSVV; • Repetir exame primário; • Observar mudanças na condição clínica do paciente; • Ter certeza de que todas as informações foram reunidas. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES • Decisão correta; • Transporte adequado para o hospital adequado; • Reavaliação contínua; • Comunicação; • Documentação; Obrigado...
Compartilhar