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UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PIM III
Niterói – RJ
2017
UNIP INTERATIVA
 Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia PIM III 
XXXXXXXXXXXXXXXX RA: XXXXXXXXXXXXXXXX 
Curso: Logística bimestre: 01 
SÃO PAULO (INTERLAGOS) 2011 
RESUMO Através deste trabalho vamos analisar a empresa Magazine Luiza S.A, abordando assuntos como o fluxo logístico, a contabilidade e análises financeiras utilizadas na tomada de decisão e estatísticas que demonstram o crescimento e os diversos públicos que a empresa possui. No primeiro capítulo foi feito um breve histórico da empresa, mostrando a sua missão, visão, valores e princípios. No segundo capítulo foram abordados assuntos pertinentes à logística e o fluxo que a empresa adotou. No terceiro capítulo foi abordada a contabilidade e a capacidade de gerar caixa e a excelência da empresa de pagar suas dívidas, tendo como base de estudo o Balanço Patrimonial de 2006 e 2007, através da análise dos índices de liquidez geral, imediata, seca e corrente. No quarto capítulo, está demonstrado o sistema logístico da empresa, a forma como ela lida com compras, estoques, armazenagem entre outros, bem como a logística reversa que é aplicada pela empresa. No último capítulo é apresentado dado estatísticos em números como, por exemplo, o perfil de clientes, faixa etária, sexo, entre outros. Palavras chaves: Fluxo logístico, índices de liquidez, perfil de clientes. 
ABSTRACT Through this work we analyze the firm Magazine Luiza SA, addressing issues such as the logistics flow, accounting and financial analysis used in decision making and statistics that demonstrate the growth and the various stakeholders that the company owns. In the first chapter is a brief history of the company, showing its mission, vision, values and principles. In the second chapter we have discussed matters pertaining to logistics and the flow that the company adopted. In the third chapter dealt with the accounts and the ability to generate cash and excellence of the company to pay its debts, based on study of the Balance Sheet 2006 and 2007, through the analysis of liquidity ratios generally immediate and current drought. In the fourth chapter, is shown the company's logistics system, the way she handles purchasing, inventory, storage, among others, as well as reverse logistics that is applied by the company. In the last chapter presents statistical data on numbers, for example, the client profile, age, gender, among others. Keywords: logistics flow, liquidity ratios, customer profile. 
5 SUMARIO 1 - DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 07 1.1 – CULTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................ 07 1.1.1 - Missão ...................................................................................................................... 07 1.1.2 - Visão ........................................................................................................................ 07 1.1.3 – Valores e Princípios ................................................................................................ 08 2 - FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGISTICA ................................................ 08 2.1 – MISSÃO LOGÍSTICA ................................................................................................... 09 2.1.1 - Objetivos Estratégicos ............................................................................................. 09 2.1.2 – Departamento de Compras ...................................................................................... 11 2.1.3 - Estoques ................................................................................................................... 11 2.2 – FLUXO LOGÍSTICO .................................................................................................... 13 2.2.1 – Centros de Distribuição ........................................................................................... 13 2.2.2 - Transporte ................................................................................................................ 13 2.3 – CADEIA DE SUPRIMENTO ........................................................................................ 14 2.3.1 – Atividades da Cadeia de Suprimento ...................................................................... 15 2.4 – LOGÍSTICA REVERSA ................................................................................................ 16 2.4.1 – Redução de Custo.................................................................................................... 16 2.4.2 – Logística Reversa no Magazine Luiza .................................................................... 17 3 - CONTABILIDADE ............................................................................................................. 17 3.1 – ÍNDICES DE LIQUIDEZ .............................................................................................. 17 3.1.1 – Liquidez Geral ......................................................................................................... 18 3.1.2 – Liquidez Imediata.................................................................................................... 19 3.1.3 – Liquidez Seca .......................................................................................................... 21 3.1.4 – Liquidez Corrente.................................................................................................... 22 3.2 – ATIVO IMOBILIZADO ................................................................................................ 23 3.3 – GRAU DE ENDIVIDAMENTO.................................................................................... 24 4 – ESTATISTICA APLICADA .............................................................................................. 25 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 28 REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS .......................................................................................... 29 ANEXO I ................................................................................................................................... 30 
6 INTRODUÇÃO Este trabalho integrado multidisciplinar tem como objetivo, demonstrar ao leitor uma visão clara e objetiva a respeito da Importância da logística para a empresa. A Contabilidade e suas analises, como a apresentação do Balanço patrimonial, demonstrações de resultados, liquidez, seca, imediata, geral e corrente, e suas administrações, e por fim a Estatística Aplicada, como Magazine Luiza utiliza esta ferramenta para administrar seus negócios. Fundada pelo Sr. Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato em 16 de novembro de 1957 na cidade de Franca, interior de São Paulo, o Magazine Luiza é uma das três maiores redes de varejo de móveis e eletroeletrônicos do País. O Magazine Luiza se destaca por sua inovação nos negócios, pois ano após ano, percebemos o crescimento e o potencial desta empresa no Brasil. 
7 1 DESENVOLVIMENTO A empresa escolhida para a elaboração deste trabalho foi o Magazine Luiza S/A, fundada em 16 de novembro de 1957 e hoje uma das maiores redes de varejo do País. Em 54 anos de história, o Magazine Luiza tem se firmado como uma das empresas que mais crescem com solidez no mercado nacional. Recentemente a rede adquiriu pelo valor de R$ 83 Milhões as Lojas do Baú da Felicidade (121 lojas) e hoje a empresa possui uma rede composta por 732 lojas, distribuídas em 16 estados brasileiros, possuí também 08 centros de distribuição, 21 mil colaboradores e mais de 23 milhões de clientes. Sua estratégia de crescimento é a diversificação de pontos de vendas e produtos, e seu ponto forte é manter uma equipe de colaboradores satisfeitos e felizes em fazer parte de uma granderede que a cada dia mostra-se mais segura e competente, nunca deixando de atender as necessidades e/ou desejos de seus clientes, mantendo-os fiéis. 1.1.Cultura Organizacional 1.1.1.Missão Ser uma empresa de competitividade, inovadora e ousada, que visa sempre o bem-estar comum. 1.1.2.Visão Primeira empresa a ser lembrada pelos clientes por causa das experiências memoráveis e encantadoras nos relacionamentos do varejo, serviços financeiros e afins. 
8 1.1.3.Valores e Princípios Comprometimento com o desenvolvimento do ser humano, através da postura ética e do investimento no processo educativo. - Crença nas pessoas (Respeitar o ser humano na sua globalidade). - Transparência nas ações e relações (Não mentir, não enganar, denunciar). - Ser a centralidade do cliente (Ser o foco do cliente). - Aprendizagem coletiva (Investir na aprendizagem coletiva, através da troca de experiências em equipe). - Participação (Participar no planejamento e nas ações para atingir as metas e objetivos globais das unidades e indivíduos, preservando o crescimento mútuo). - Ganha-Ganha (Cumprir todas as obrigações para um relacionamento íntegro e benéfico entre todos). - Ética de princípios (Ser honesto, verdadeiro, transparente e respeitar as pessoas). - Comunidade (Ser sempre útil à comunidade a qual faz parte). - Crença no espiritual (Crer na energia que nos impulsiona rumo à realização da vida). - Lucro (O lucro é essencial para a permanência e expansão da organização no mercado). 2. FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA “Logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.” (Council of Logistics Management) A logística no Magazine Luiza, visa adaptar-se a estes conceitos, com um centro logístico responsável por processos de reposição, movimentação, armazenagem, distribuição e transporte dos produtos da empresa, integrando, coordenando e controlando a movimentação de materiais, móveis de inventário, 
9 fluxo de produtos, local de estocagem, sistemas de informações, bem como transporte e armazenagem, sendo no processo de transportes, tendo 90% de frota terceirizada para lojas convencionais (físicas), e 100% de terceirização para o ecommerce, em parceria com os principais fornecedores rodoviários e couriers, além dos Correios. Estas frotas respondem por todo o processo de outbound da empresa. A terceirização nos trouxe bons resultados e oferece bons níveis de serviços. Além disso, contribui-se com a sustentação de muitos pequenos e médios transportadores. É, portanto, a cadeia de serviços necessária para interligar um ponto de produção a um centro de consumo. A logística no Magazine Luiza atua de forma integrada, coordenando todas as atividades relacionadas à aquisição, movimentação e estocagem de materiais, coordenando os fluxos de informação e de produtos, garantindo: - Máxima disponibilidade dos produtos; - Mínimas coberturas totais; - Mínimo custo total de posse. 2.1 Missão Logística A missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa. Ballou (2003) O Magazine Luiza tem como foco de negócio a centralidade ao cliente, objetivando a máxima satisfação deste. Diante desta realidade o departamento de logística vem contribuir com os resultados da empresa, no aspecto de servir como ferramenta de competitividade na empresa e uma prestadora de serviços ao cliente. 2.1.1 Objetivos Estratégicos 
10 Integrar e gerenciar os processos logísticos da empresa, desde os fornecedores até os clientes, assegurando grande satisfação aos consumidores. Para dispor da mercadoria no lugar certo, no tempo certo e nas condições certas, a Magazine Luiza dispõe de diversos recursos, um fluxo de informações, que alinha todo o sistema e faz com que o fluxo físico seja feito com eficiência e eficácia. O departamento de logística no Magazine Luiza visa contribuir para a administração eficiente destes estoques com os processos “O QUE COMPRAR” “QUANTO COMPRAR” E “COMO COMPRAR” (recursos produtivos) estão relacionados às maneiras ou tipos existentes de cálculos para aquisição de materiais/produtos no varejo. Essas ferramentas são denominadas algoritmos de reposição e cada produto pode possuir diferentes tipos de algoritmos, um para cada perfil de produto, dentro dos níveis de serviços indicados. Os algoritmos são poderosas ferramentas de cálculos, que utilizam variáveis para calcular as quantidades necessárias de estoques nas empresas. A principal função do algoritmo é equacionar o estoque de maneira eficiente. Os algoritmos buscam adequar os estoques (tanto das lojas como dos centros de distribuição) utilizando algumas variáveis que definem o processo de reposição. Essas variáveis no ambiente global são dadas referentes à: Tempo de entrega do fornecedor Tempo de reposição do CD até a loja O estoque de segurança necessário A quantidade mínima de pedido A quantidade mínima de distribuição do produto Os dias de cobertura desejável na loja A agenda de pedidos da loja e do fornecedor 
11 Segue abaixo uma análise mais detalhada dos processos no Magazine Luiza: 2.1.2 Departamento de Compras Compras do Magazine Luiza é aquele responsável pelas relações comerciais entre os fornecedores e a empresa. É ele quem gerencia, opera e auxilia na obtenção e negociação de produtos, emissão de pedidos e acompanhamento das vendas. O departamento de Compras é subdividido em 05 núcleos. Cada um destes núcleos é composto por: Gerente de núcleo: encarregado do planejamento e supervisão de seu departamento; Comprador: é quem faz a negociação direta com os fornecedores e fica encarregado da negociação nas campanhas e logística, além das estratégias de compra; Auxiliar de compras: encarregados do sistema operacional (emissão de pedidos, classificação de produtos, auxílio a filiais, etc.). 2.1.3 Estoques A formação de estoques existe nas empresas para suprir uma necessidade de atendimento no menor tempo possível ao cliente. À medida que os tempos de entregas e atendimento se tornam morosos, cabe às empresas manter um estoque a fim de atender seus clientes nos processos de venda. No Magazine Luiza os produtos que chegam ao estoque no Centro de distribuição após serem conferidos e recebidos, são etiquetados de acordo com a especificação do produto e seu endereçamento. São colocados em paletes e unitizados com filme strech para minimizar ocorrências de avarias no transporte interno com as empilhadeiras. 
12 O endereçamento está definido no sistema e é passado por rádio frequência no sistema WMS para pistolas de leitura de código de barras, os mesmos que constam nas etiquetas dos produtos. Assim na movimentação de todos os produtos tem um endereço certo e são localizados com facilidade sempre que necessitarem um reendereçamento interno, e quando tem que ser retirados para área de picking para separação e embarque (outbound). Para que o produto seja retirado ou colocado de seu endereço é necessário que seja conferido e liberado pela pistola de leitura na etiqueta do produto e na etiqueta de endereço. Existe ainda dentro da área de armazenagem, um cofre onde são guardados os produtos de maior valor e de tamanho pequeno, nesta área somente alguns funcionários que trabalham nele podem ter acesso, e é muito controlado. A separação dos produtos neste setor é realizada pelo sistema PBV (Picking By Voice).Com esse sistema o funcionário que trabalha dentro do cofre utiliza um equipamento com um receptor/transmissor e um fone de ouvido, que está ligado por rádio frequência com o sistema central e recebe as informações do que deve separar. Cada equipamento só responde a voz do funcionário cadastrado nele. Após separar os produtos eles são alocados de acordocom os pedidos dentro de uma área trancada e o funcionário responsável por conferir a solicitação com o que foi separado para levar a área de embarque entra sozinho nessa área fica trancado até que confira se está tudo correto, estando tudo correto é aberto para que seja colocado dentro de uma gaiola-cofre com rodinhas para levar a área de embarque. No momento que os pedidos são processados para separação de produtos e montagem para entrega, eles são alocados na área de picking de acordo com o seu destino, são separados de três formas diferentes pedidos destinados a: Lojas do Magazine Luiza, são coletadas por transportadoras que prestam serviços para as lojas; Vendas realizadas via Loja Física, Entregas do CD direto para o cliente, são embarcadas por transportadoras e terceirizadas; Vendas realizadas via e-commerce, são embarcados por transportadoras terceirizadas; 
13 Vendas realizadas via e-commerce que são embarcadas pelo Correio. 2.2 Fluxo Logístico Para integrar seus setores, a empresa (Magazine Luiza), possui uma estrutura funcional que foi dividida entre fluxos físicos e fluxos lógicos, mapeando seus processos, diminuindo custos e aumentando sua eficiência e eficácia. 2.2.1 Centros de Distribuição No Magazine Luiza, a concentração de entrada de produtos está em nossos centros de distribuição, e depois a distribuição é feita para nossos pontos de venda. As vendas podem ser feitas utilizando o fluxo de movimentação de saída da loja ou saída do CD. 2.2.2 Transporte O Processo de transporte na empresa é feita com caminhões terceirizados e a empresa detém, em sua frota própria para transporte de mercadorias entre CD´s. Considerações: FLUXO FÍSICO FLUXO DE INFORMAÇÃOES FLUXO REVERSO Figura 1 - Fluxo Logístico do Magazine Luiza Fonte: Elaborado pelo autor, com base nos processos da empresa. 
14 Através de pesquisas feitas pelo departamento de marketing, procurando descobrir as necessidades e oportunidades do mercado, após uma análise criteriosa, há uma troca de informações com departamento de Compras, que por sua vez, negocia com fornecedores. O fornecedor neste caso, entrega ao Centro de Distribuição, que encaminha para as lojas, e também fornece informações a loja virtual. Quando o cliente vem até a loja, ele tem a opção de retirar, ou dependendo do produto, o mesmo será entregue. Junto com o pedido, pelo software de vendas, já da o imput ao centro de distribuição, que irá separar o produto e encaminhar ao cliente. Em alguns casos, que são raros, o fornecedor pode entregar direto ao cliente, este caso exige uma logística maior, e um controle diferenciado. Com softwares poderosos, o estoque fica permanentemente controlado, a troca de informações entre a loja física e o centro de distribuição, a loja virtual e o centro de distribuição, é repassado ao departamento de compras, as necessidades são analisadas e a compra é feita pelo departamento. Quando ocorre algum problema com o produto, e claro dentro dos prazos estabelecidos para a troca, o cliente pode trazê-lo direto na loja, a loja encaminha para o centro de distribuição, que pode tanto devolver ao fornecedor, quanto reciclar, ou até mesmo descartar. 2.3 Cadeia de Suprimento A gestão da cadeia de suprimento é a gestão da interconexão das empresas que se relacionam entre si por meio de ligações a montante e a jusante entre os diferentes processos, que produzem valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final. Os Objetivos da Cadeia de Suprimento O objetivo da gestão da cadeia de suprimento é atender aos requisitos dos consumidores finais, ao fornecer produtos e serviços adequados, quando necessários, a preços competitivos. Fazer isso significa fazer com que a cadeia de 
15 suprimento alcance níveis adequados de desempenho dos cinco objetivos de desempenho da operação: qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo. 2.3.1 Atividades da Cadeia de Suprimento A gestão da cadeia de suprimento coordena todas as operações no lado do suprimento e da demanda. A gestão de compra e suprimento lida com a interface da operação com seus mercados de suprimento. A gestão da distribuição física é a atividade de suprimento imediato aos consumidores. Logística é a extensão da gestão de distribuição física e geralmente refere-se à gestão do fluxo de materiais e informações de um negocio, passando pelo canal de distribuição até o varejista ou o consumidor final. O termo logística terceirizada é algumas vezes usado para indicar que a gestão da cadeia de logística é terceirizada a uma empresa especializada em logística. Gestão de materiais é um termo mais limitado do que gestão de cadeia de suprimento e refere-se à gestão do fluxo de materiais e informações ao longo da cadeia de suprimento imediata, incluindo compras, gestão de estoque, gestão de lojas, planejamento e controle da produção e gestão da distribuição física. Fornecedor terceiro nível. Fornecedor segundo nível. Fornecedor Centro de distribuição Loja Consumidor Final Figura 2 - Cadeia de suprimentos Fonte: Elaborado pelo autor, com base em Slack, 2002. 
16 2.4 Logística Reversa O fluxo logístico reverso é bem comum para uma boa parte das empresas. Por exemplo, fabricantes de bebidas têm que gerenciar todo o retorno de embalagens (garrafas) dos pontos de venda até seus centros de distribuição. As siderúrgicas usam como insumo de produção em grande parte a sucata gerada por seus clientes e para isso usam centros coletores de carga. A indústria de latas de alumínio é notável no seu grande aproveitamento de matéria prima reciclada, tendo desenvolvido meios inovadores na coleta de latas descartadas. Existem ainda outros setores da indústria onde o processo de gerenciamento da logística reversa é mais recente como na indústria de eletrônicos, varejo e automobilística. Estes setores também têm que lidar com o fluxo de retorno de embalagens, de devoluções de clientes ou do reaproveitamento de materiais para produção. 2.4.1 Redução de Custo As iniciativas relacionadas à logística reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas. Economias com a utilização de embalagens retornáveis ou com o reaproveitamento de materiais para produção têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas. Além disto, os esforços em desenvolvimento e melhorias nos processos de logística reversa podem produzir também retornos consideráveis, que justificam os investimentos realizados. Nas seções seguintes deste artigo serão apresentados conceitos básicos relacionados à logística reversa e discutidos alguns dos fatores críticos que influenciam a eficiência dos processos de logística reversa. 
17 Figura 3 – Fluxo Reverso Fonte: Magazine Luiza 2.4.2 Logística Reversa no Magazine Luiza O Processo de logística reversa para as lojas físicas, que é realizado pelos veículos que levam os produtos (retorno), e do site, o qual é, por vezes, realizado no processo casado com a nova entrega e, em outros casos, por meio somente do processo de „retira‟. Esse processo é realizado pelos parceiros que respondem pela entrega (transportadores e couriers). Considerações: Percebe-se que a logística reversa é tão importante quanto à logística de entrega, e no Magazine Luiza esta percepção não é diferente, a preocupação de ter um ciclo de fluxo reverso correto, é grande, não só para reduzir os custos, mas também a preocupação com o cliente. É claro que existem ainda algumas dificuldades, uma das maiores delas é o transporte, por exemplo: sincronizar uma retirada de material e entrega ao mesmo tempo, exige dos responsáveis uma integração afiada, para que não ocorram erros já no inicio do processo. 3. CONTABILIDADE 3.1 Índices de Liquidez 
18 Os índices de liquidez avaliam a capacidade que as empresas têm para saldarem seus débitos frente aos seus credores e, consequentemente adquirirem credibilidade. As informações para o cálculo destes índices são retiradas do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE). A finalidade desta análise não é somente informar o que aconteceu no passado,mas também fornecer bases para deduzir o que poderá acontecer no futuro, precavendo-se. Quanto maiores forem estes índices, melhor. O ideal é que o resultado seja igual ou superior a 1. A liquidez é decorrente de uma série de fatores, tais como: A capacidade de lucratividade que a empresa apresenta, a forma de como é administrado o seu ciclo financeiro e as decisões estratégicas tomadas em relação aos financiamentos e investimentos. Os índices mais utilizados são: Índices de Liquidez Geral (ILG), Índices de Liquidez Correntes (ILC), Índices de Liquidez Seca (ILS) e Índices de Liquidez Imediata (ILI). Todos são relacionados aos bens e direitos para com as obrigações da empresa, medindo assim o quanto a empresa possui para cada unidade monetária que ela deve. 3.1.1. Liquidez Geral O referido índice indica o quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo, para fazer face às suas obrigações totais. É o indicador que determina se a empresa teria ou não condições de honrar com seus compromissos caso haja interesse em encerrar suas atividades. Segue abaixo estrutura a ser analisada para tal finalidade. LIQUIDEZ GERAL = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) 
19 (Passivo Circulante + Passivo não Circulante) 2006 894.166 + 369.758 = 1,20 857.729 + 188.222 2007 1.070.846 + 467.688 = 1,17 944.965 + 359.878 Gráfico 01. Índice de Liquidez Geral Considerações: O Resultado indica o quanto à empresa possui no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo para cada R$1,00 de dívida total, ou seja, no ano de 2006 a empresa honrou com as suas obrigações e dispões de uma margem de 20% para cada real de dívida paga, enquanto em 2007 também honrou com suas obrigações e dispões de uma margem de 17% para cada real de dívida paga. Ambos os resultados foram satisfatórios, todavia em 2006 a empresa conseguiu um resultado melhor, comparando-se ao resultado de 2007, uma vez que, para o Índice de Liquidez quanto maior, melhor. 3.1.2 Liquidez Imediata O referido índice indica o quanto dispomos imediatamente para saldar dívidas de curto prazo utilizando apenas as disponibilidades imediatas, como, por exemplo, dinheiro em caixa, saldos bancários e aplicações financeiras. É conhecido também como o índice conservador, um índice de grande importância para análise da situação a curto prazo. 
20 Embora no geral, os indicadores de liquidez sejam avaliados em quanto maior, melhor, em relação ao índice de liquidez imediata isso não é conveniente uma vez que, um índice elevado pode significar ociosidade de recursos. Segue abaixo estrutura a ser analisada para tal finalidade. LIQUIDEZ IMEDIATA = Passivo Circulante 2006 58.124 + 69.260 = 0,15 857.729 2007 77.700 + 8.963 = 0,09 944.965 Disponível Gráfico 02. Índice de Liquidez Imediata Considerações: O Resultado indica o quanto à empresa possui de valores disponíveis imediatamente, pagando-se as obrigações contidas no Passivo Circulante. Os resultados demonstrados acima não foram satisfatórios, uma vez que estão abaixo de 1 (Ponto de Equilíbrio) para que a empresa possa honrar com suas obrigações imediatamente sem contar com os valores do Ativo não Circulante Realizável a longo prazo, ou seja, caso a empresa tenha interesse em encerrar suas 
21 atividades nestes períodos não seria possível o pagamento de todas as obrigações imediatamente. 3.1.3 Liquidez Seca O referido índice indica que no Ativo Circulante da empresa compreende-se um investimento de risco, pois nele estão somados os valores de estoque, uma vez que são considerados como fonte de incertezas, pois ainda não foi vendido e seu valor é incerto. Excluindo-se este valor pode-se considerar uma situação mais certa para a situação de liquidez da empresa, ou seja, liquidez seca indica o quanto a empresa possui em disponibilidades (dinheiro, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata, aplicações financeiras a curto prazo e duplicatas a receber), para fazer face ao seu passivo circulante, o qual possui valor líquido e certo que deverá ser pago no dia e quantia combinados. A finalidade desse quociente é de analisar a capacidade de pagamento, pois nesse índice o estoque vai se transformar em dinheiro. LIQUIDEZ SECA = Passivo Circulante 2006 894.166 – 272.432 = 0,72 857.729 2007 1.070.846 – 338.231 = 0,77 944.965 (Ativo Circulante – Estoques) Gráfico 03. Índice de Liquidez Seca 
22 Considerações: Os quocientes obtidos indicam que tirando os estoques, para 2006 a cada R$1,00 de dívida de curto prazo a empresa dispõem de R$ 0,72 de bens e direitos de curto prazo, e para 2007 a cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo a empresa dispõem de 0,77 de bens e direitos de curto prazo para fazer frente a cada R$1,00 de obrigações, também a curto prazo, sendo assim, caso a empresa queira encerrar suas atividades nos respectivos períodos os valores de bens e direitos a curto prazo não seriam suficientes para saldar as dívidas e obrigações também a curto prazo. 3.1.4 Liquidez Corrente O referido índice é um dos mais utilizados na análise de Balanço Patrimonial, o mesmo irá refletir a capacidade de pagamento a curto prazo da empresa, confrontando o quanto a empresa possui no ativo circulante com as dívidas existentes no passivo circulante , ou seja, este índice analisa se a empresa possui recursos suficientes no ativo circulante para cobrir suas dívidas de curto prazo. Para se chegar à conclusão do resultado da liquidez corrente é imprescindível que se atente a algumas situações, tais como: O crescimento exagerado das contas a receber, principalmente quando ocasionado pelo alto índice de inadimplência, ou ainda o grande número de estoques ocasionado por falhas na linha de produção ou obsolescência. Para se afirmar que um índice de liquidez corrente é bom ou ruim, não basta somente que o mesmo seja igual ou superior a 1, tem-se que analisar o tipo de atividade e principalmente deve-se considerar o seu ciclo financeiro, ou seja, o prazo de rotação dos estoques, o recebimento de suas vendas e o pagamento de suas compras. LIQUIDEZ CORRENTE = Ativo Circulante Passivo Circulante 
23 2006 894.166 = 1,04 857.729 2007 1.070.846 = 1,13 944.965 Gráfico 04. Índice de Liquidez Corrente Considerações: Como podemos observar em 2006 para cada R$ 1,00 de obrigações a curto prazo há R$ 1,04 de recursos que se transformarão em dinheiro, já no segundo período para cada R$1,00 de obrigações a curto prazo há R$ 1,13 de recursos para cobrir as dívidas, o que permite a empresa uma folga de 0,04 e 0,13 centavos respectivamente, para cada real de dívida. 3.2 Ativo Imobilizado Considerando o período que a empresa disponibilizou para a conclusão deste trabalho (Balanço 2006 / 2007), pode-se ver que a empresa Magazine Luíza fez investimentos em: Terrenos, Edificações, Móveis e Utensílios, Máquinas e Equipamentos, Veículos, Computadores e Periféricos, Benfeitorias em propriedade de terceiros, Obras em andamentos, entre outros. O grande empreendimento do Magazine Luíza foi a construção do seu maior Centro de Distribuição, localizado na cidade de Louveira (Interior de São Paulo), com área construída de 62.000 m², também localizado nesta área o Departamento de Qualidade de Serviços. Esta obra foi iniciada em 2006 e concluída em 2007, e o montante gasto foi de R$ 60.705, sendo R$ 22.233 incorridos em 2006 e R$ 38.472 em 2007. 
24 3.3 Grau de Endividamento Este indicador apresenta o total que a empresa captou junto a Terceiros em relação ao total de seu capital próprio, ou seja, o total de dívidas que a empresa possui em relação ao seu Patrimônio Líquido. Representa o quanto a empresa tomou de capital de terceiros para cada R$ 1,00 de capital próprio. O grau de endividamento demonstra qual a proporção entre Capitais de Terceiros (Passivo Circulante e Exigível a longo prazo) e Patrimônio Líquido utilizado pela Sociedade, que são as duas fontes de recursos. É um indicador de riscos ou dependência de participação de terceiros, por parte da empresa. GRAU DE ENDIVIDAMENTO = Capital de Terceiros x 100 Patrimônio Líquido 2006 1.045.951X 100 = 479,85 217.873 2007 1.304.843 X 100 = 558,36 233.691 Gráfico 05. Grau de Endividamento Considerações: O Capital de Terceiros é formado pela soma do Passivo Circulante mais o Exigível a Longo Prazo. Note que o Passivo Circulante somado ao Exigível a Longo Prazo resulta em um Capital de Terceiros de R$1,045,951 em 2006 
25 e R$1.304,843 em 2007. Dividindo pelo Patrimônio Liquido 217.973 (2006) e R$233.691 (2007), obtem o resultado de 46% e 54% respectivamente, que significa que para cada R$100,00 de Capital Próprio a empresa utiliza 46% e 54% de recursos de terceiros. Quanto menor a dependência de capital de terceiros, melhor a liquidez da empresa e, portanto, menor o seu risco financeiro. Em contrapartida, o endividamento é uma fonte importante de recursos para que a empresa possa manter suas operações ou ampliá-las. Deve-se considerar, também, o custo do capital de terceiros que, em muitos casos, são menores que o custo do capital próprio. Se esse índice for consistente e acentuadamente maior que 1, indicaria uma dependência exagerada de recursos de terceiros. Este é um sintoma típico das empresas que vão à falência, apresentam alto índice de recursos de terceiros durante um longo período. 4. ESTATÍSTICA APLICADA O consumidor típico do Magazine Luiza se percebe majoritariamente no sexo feminino, com mulheres, em sua maioria, de 41 a 50 anos de idade e com perfil de compra bem decidido. Podemos dizer que essas mulheres passam, em sua maioria, por um amadurecimento no processo de consumo, embora as pesquisas mostrem que são pessoas seguras e auto-suficientes, mesmo não conhecendo totalmente os seus deveres de consumidoras. A cliente Magazine Luiza é uma pessoa que se dá o direito de sonhar, ou seja, tem esperança de prosperidade, elevação de padrão de vida e poder de compra, atingindo aspectos mais distantes de sua realidade atual. No entanto, valoriza ambientes decorados, com boa disposição de produtos, organização e elegância, porém muita elegância pode inibir seu bem estar no ponto de venda. 
26 Ao entrar em uma loja do Magazine Luiza, nossa cliente valoriza um bom atendimento, aquele que a faça sentir apenas em ligeira posição de vantagem em relação a quem está entendendo. Porém, não aprecia quando o vendedor “gruda” e a segue por onde quer que vá. Gosta de passear pelo PDV (ponto de venda) e olhar a diversidade dos produtos (algo que é fortemente ajudado pelo merchandising). É pela analise estatística que podemos analisar os dados, auxiliando e muito nas tomadas de decisões. Logo abaixo veremos os gráficos estatísticos que se referem aos clientes do Magazine Luiza. Gráfico 06. Sexo 
27 Gráfico 07. Faixa etária Gráfico 08. Estado Civil Gráfico 09. Sexo e Estado Civil 
28 Gráfico 10. Faixa Salarial Considerações: É muito mais pratico e fácil de analisar uma série de dados estatísticos como estes apresentados, em forma de gráfico, do que de posse somente dos dados, em uma análise rápida, já visualizamos que a mais de 50% dos cliente são mulheres, que a maioria dos consumidores tem entre 41 e 50 anos, mais de 50% são casados e que ganham de 1 a 2 salários mínimos. Assim estratégias de Marketing, Venda e toda a Logística podem ser direcionados ao publico alvo. CONCLUSÃO O presente estudo enriqueceu meus conhecimentos sobre as disciplinas de Contabilidade, Importância da Logística e Estatística Aplicada, que foram as bases para a elaboração desse projeto, bem como na análise para tomada de decisões que um gestor de Logística deve realizar. Com base nos estudos obtidos, sugiro que a Magazine Luiza faça novas buscas de métodos e soluções para aperfeiçoar ainda mais seu controle logístico, novas pesquisas com públicos e regiões para que ela possa direcionar seus produtos aumentando suas vendas, e consequentemente seu valor no mercado e suas finanças. Podemos afirmar que independente dos 
29 resultados financeiros obtidos no período analisado que foi em 2006/2007 tenha retraído um pouco, o Magazine Luiza está se fortalecendo cada vez mais através da expansão de seus Centros de Distribuição. Um fato muito importante a ser comentado é a aquisição das lojas do Baú, que além de agregar valor, ampliou sua fatia no mercado, o que é muito importante para o crescimento da empresa. REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS MAGAZINE LUIZA. Vem sem feliz. São Paulo, 2011. Disponível em: < http://www.magazineluiza.com.br/ > Acesso em: 07 out.2011 http://www.portaldecontabilidade.com.br http://www.peritocontador.com.br http://www.ogerente.com.br http://logisticaempresarial.net 
30 ANEXO I

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