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SICRO Volume 10 Conteúdo 11

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DNIT 
2017 
MANUAL DE CUSTOS DE 
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
VOLUME 10 
MANUAIS TÉCNICOS 
 
CONTEÚDO 11 
TRANSPORTES 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
DIRETORIA GERAL 
DIRETORIA EXECUTIVA 
COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
MINISTRO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL 
Exmo. Sr. Maurício Quintella Malta Lessa 
 
DIRETOR GERAL DO DNIT 
Sr. Valter Casimiro Silveira 
 
DIRETOR EXECUTIVO DO DNIT 
Eng.º Halpher Luiggi Mônico Rosa 
 
COORDENADOR-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
Eng.º Luiz Heleno Albuquerque Filho 
MANUAL DE CUSTOS DE 
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
VOLUME 10 
MANUAIS TÉCNICOS 
 
CONTEÚDO 11 
TRANSPORTES 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
ii 
MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
A. VERSÃO ATUAL 
 
EQUIPE TÉCNICA: 
 
Revisão e Atualização: Fundação Getulio Vargas (Contrato nº 327/2012) 
 
Revisão e Atualização: Fundação Getulio Vargas (Contrato nº 462/2015) 
 
MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
A. VERSÃO ATUAL 
 
FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DO DNIT: 
MSc. Eng.º Luiz Heleno Albuquerque Filho 
Eng.º Paulo Moreira Neto 
Eng.º Caio Saravi Cardoso 
 
B. PRIMEIRAS VERSÕES 
 
EQUIPE TÉCNICA (SINCTRAN e Sicro 3): 
Elaboração: CENTRAN 
Eng.º Osvaldo Rezende Mendes (Coordenador) 
 
SUPERVISÃO DO DNIT: 
Eng.º Silvio Mourão (Brasília) 
Eng.º Luciano Gerk (Rio de Janeiro) 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. 
Diretoria Executiva. Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura 
de Transportes. 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - 
Brasília, 2017. 
 
12v. em 74. 
 
 
Volume 10: Manuais Técnicos 
Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
1. Rodovias - Construções - Estimativa e Custo - Manuais. - 2. Ferrovias - 
Construções - Estimativa e Custo - Manuais. - 3. Aquavias - Construções - 
Estimativa e Custo - Manuais - I. Título. 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
iii 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
DIRETORIA GERAL 
DIRETORIA EXECUTIVA 
COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE 
TRANSPORTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE CUSTOS DE 
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
VOLUME 10 
MANUAIS TÉCNICOS 
 
CONTEÚDO 11 
TRANSPORTES 
 
1ª Edição - Versão 3.0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2017
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
iv 
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
DIRETORIA GERAL 
DIRETORIA EXECUTIVA 
COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE 
TRANSPORTES 
 
 
 
 
 
 
Setor de Autarquias Norte, Bloco A, Edifício Núcleo dos Transportes, Edifício Sede do 
DNIT, Mezanino, Sala M.4.10 
Brasília - DF 
CEP: 70.040-902 
Tel.: (061) 3315-8351 
Fax: (061) 3315-4721 
E-mail: cgcit@dnit.gov.br 
 
 
TÍTULO: MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 
 
Primeira edição: MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES, 2017 
 
VOLUME 10: Manuais Técnicos 
Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão: 
Fundação Getulio Vargas - FGV 
Contratos 327/2012-00 e 462/2015 (DNIT) 
Aprovado pela Diretoria Colegiada em 25/04/2017 
Processo Administrativo nº 50600.096538/2013-43 
 
Impresso no Brasil / Printed in Brazil 
 
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a 
fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
v 
APRESENTAÇÃO 
 
O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes constitui a síntese de todo o 
desenvolvimento técnico das áreas de custos do extinto DNER e do DNIT na formação 
de preços referenciais de obras públicas. 
 
Em consonância à história destes importantes órgãos, o Manual de Custos de 
Infraestrutura de Transportes abrange o conhecimento e a experiência acumulados 
desde a edição das primeiras tabelas referenciais de preços, passando pelo 
pioneirismo na conceituação e aplicação das composições de custos, até as mais 
recentes diferenciações de serviços e modais de transportes, particularmente no que 
se refere às composições de custos de serviços ferroviários e hidroviários. 
 
Outras inovações relevantes no presente Manual de Custos de Infraestrutura de 
Transportes referem-se à metodologia para definição de custos de referência de 
canteiros de obras e de administração local e à diferenciação das taxas referenciais 
de bonificação e despesas indiretas em função da natureza e do porte das obras. 
Também merece registro a proposição de novas metodologias para o cálculo dos 
custos horários dos equipamentos e da mão de obra e para definição dos custos de 
referência para aquisição e transporte de produtos asfálticos. 
 
O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes encontra-se organizado nos 
seguintes volumes, conteúdos e tomos: 
 
Volume 01 - Metodologia e Conceitos 
 
Volume 02 - Pesquisa de Preços 
 
Volume 03 - Equipamentos 
 
Volume 04 - Mão de Obra 
 Tomo 01 - Parâmetros do CAGED 
 Tomo 02 - Encargos Sociais 
 Tomo 03 - Encargos Complementares 
 Tomo 04 - Consolidação dos Custos de Mão de Obra 
 
Volume 05 - Materiais 
 
Volume 06 - Fator de Influência de Chuvas 
 Tomo 01 - Índices Pluviométricos - Região Norte 
 Tomo 02 - Índices Pluviométricos - Região Nordeste 
 Tomo 03 - Índices Pluviométricos - Região Centro-Oeste 
 Tomo 04 - Índices Pluviométricos - Região Sudeste 
 Tomo 05 - Índices Pluviométricos - Região Sul 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
vi 
Volume 07 - Canteiros de Obras 
 Tomo 01 - Módulos Básicos e Projetos Tipo (A3) 
 
Volume 08 - Administração Local 
 
Volume 09 - Mobilização e Desmobilização 
 
Volume 10 - Manuais Técnicos 
Conteúdo 01 - Terraplenagem 
Conteúdo 02 - Pavimentação / Usinagem 
Conteúdo 03 - Sinalização Rodoviária 
Conteúdo 04 - Concretos, Agregados, Armações, Fôrmas e Escoramentos 
Conteúdo 05 - Drenagem e Obras de Arte Correntes 
Conteúdo 06 - Fundações e Contenções 
Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais 
Conteúdo 08 - Manutenção e Conservação Rodoviária 
Conteúdo 09 - Ferrovias 
Conteúdo 10 - Hidrovias 
Conteúdo 11 - Transportes 
Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção Ambiental 
 
Volume 11 - Composições de Custos 
 
Volume 12 - Produções de Equipes Mecânicas 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
vii 
RESUMO 
 
O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes apresenta as metodologias, as premissas e as 
memórias adotadas para o cálculo dos custos de referência dos serviços necessários à execução de 
obras de infraestrutura de transportes e suas estruturas auxiliares.
 
 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
ix 
ABSTRACT 
 
The Transport Infrastructure Costs Manual presents the methodologies, assumptions and calculation 
sheetsadopted for defining the required service referential costs to implement transport infrastructure 
ventures and its auxiliary facilities. 
 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
xi 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 01 - Velocidades médias máximas dos equipamentos na terraplenagem ....... 4 
Tabela 02 - Velocidades médias para o transporte dos insumos ................................ 4 
Tabela 03 - Velocidade média de ida dos caminhões carregados nos serviços de 
terraplenagem .......................................................................................... 5 
Tabela 04 - Velocidade média de retorno dos caminhões vazios nos serviços de 
terraplenagem .......................................................................................... 6 
Tabela 05 - Fatores de carga, eficiência e conversão adotados nos serviços de 
terraplenagem .......................................................................................... 6 
Tabela 06 - Tempos fixos (carga, manobras e descarga) nas operações de 
transporte ................................................................................................. 7 
Tabela 07 - Massas específicas referenciais dos solos e agregados ........................ 19 
Tabela 08 - Massas específicas referenciais das misturas de materiais ................... 20 
Tabela 09 - Massas específicas referenciais dos materiais mais representativos .... 21 
Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária .. 26 
 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
xiii 
SUMÁRIO 
1. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS ................................................................ 3 
1.1. Parâmetros Adotados ................................................................................ 5 
1.1.1. Velocidades .................................................................................................. 5 
1.1.2. Fatores de Correção ..................................................................................... 6 
1.1.3. Tempos Fixos - Carga, Manobra e Descarga ............................................... 7 
1.2. Descrição dos Serviços ............................................................................. 9 
1.2.1. Transporte com Caminhão Basculante ......................................................... 9 
1.2.2. Transporte com Caminhão Carroceria .......................................................... 9 
1.2.3. Transporte de Materiais de 3ª Categoria com Caminhão Basculante ......... 10 
1.2.4. Transporte de Concreto com Caminhão Betoneira ..................................... 11 
1.2.5. Transporte com Caminhão Carroceria com Guindauto ............................... 11 
1.2.6. Transporte de Água com Caminhão Tanque .............................................. 12 
1.2.7. Transporte com Caminhão Tanque Distribuidor de Asfalto ......................... 13 
1.2.8. Transporte com Cavalo Mecânico com Semi-Reboque .............................. 13 
1.2.9. Transporte de Carga com Cavalo Mecânico com Semi-Reboque de 6 Eixos
 ................................................................................................................... 14 
1.2.10. Transporte de Galhos de Árvores ............................................................... 14 
1.2.11. Transporte de Entulho ................................................................................. 15 
1.2.12. Transporte Manual Horizontal e Vertical de Materiais Diversos .................. 15 
1.2.13. Transporte Vertical com Elevador de Materiais Diversos ............................ 15 
1.2.14. Transporte Vertical com Guincho de Coluna .............................................. 15 
1.2.15. Transporte de Materiais para Remendos com Caminhão Basculante ........ 15 
1.2.16. Transporte de Mistura Betuminosa com Caminhão com Caçamba Térmica
 ................................................................................................................... 16 
1.2.17. Transporte com Caminhão Distribuidor de Cimento ................................... 16 
1.2.18. Tempos Fixos - Carga, Manobras e Descarga ........................................... 17 
1.3. Massas Específicas dos Materiais .......................................................... 18 
1.3.1. Massas Específicas dos Solos e dos Agregados ........................................ 18 
1.3.2. Massas Específicas das Misturas ............................................................... 20 
1.3.3. Massas Específicas dos Materiais Mais Representativos ........................... 21 
1.4. Critérios de Medição ................................................................................ 22 
1.4.1. Transporte por Momento ............................................................................. 22 
1.4.2. Carga, Manobras e Descarga ..................................................................... 22 
2. TRANSPORTES FERROVIÁRIOS ............................................................ 25 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
xiv 
2.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 25 
2.2. Critérios de Medição ................................................................................ 30 
2.2.1. Transporte por Momento ............................................................................ 30 
2.2.2. Carga, Manobras e Descarga..................................................................... 30 
3. TRANSPORTES HIDROVIÁRIOS ............................................................. 33 
3.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 33 
3.1.1. Dragagem com Dragas Hopper .................................................................. 33 
3.1.2. Dragagem com Clamshell e Pontão Flutuante ........................................... 33 
3.2. Critérios de Medição ................................................................................ 33 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
1 
1. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS
 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
3 
1. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS 
 
O Sicro 2 definia que o transporte local era aquele que se desenvolvia no âmbito da 
obra para o deslocamento dos materiais necessários à execução das diversas etapas 
de serviços, como por exemplo, o transporte de massa asfáltica da usina para a pista. 
 
A produção do equipamento de transporte era influenciada pela condição da via 
(pavimentada e não pavimentada) e pela distância percorrida, parâmetros estes 
responsáveis pela velocidade média de trajeto. 
 
Já o transporte comercial era definido como aquele que, embora decorrente da 
execução direta dos serviços, teria sua origem fora do canteiro de serviços, o que 
resultaria em deslocamentos de insumos considerados externos aos limites da obra. 
 
A diferenciação entre transporte local e comercial era justificada pela aceitação dos 
seguintes fatores: 
 
 A interferência de tráfego é maior no transporte local do que no comercial; 
 No transporte local, as distâncias são normalmente curtas, o que resulta na 
realização dos deslocamentos em baixas velocidades; 
 O transporte comercial geralmente envolve longas distâncias, o que permitiria 
o desenvolvimento de velocidades maiores. 
 
Entretanto, nas condições atuais, foram observadas as seguintes situações: 
 
 As distâncias de transporte local têm aumentadosignificativamente e, em 
algumas situações, podem ser até maiores que as distâncias comerciais. Em 
função dessas distâncias aumentadas, as velocidades para o transporte local 
equiparam-se às do transporte comercial; 
 As aferições de campo realizadas pelo CENTRAN nos anos de 2008 e 2009 
demonstram a ocorrência de velocidades elevadas nos transportes locais em 
rodovias pavimentadas ou com revestimento primário; 
 O transporte comercial também sofre maiores interferências do tráfego nas 
proximidades da obra; 
 O Fator de Interferência de Tráfego - FIT, proposto no SICRO, contempla todas 
as obras, incidindo igualmente sobre os transportes locais e comerciais. 
 
Diante destes elementos, a nova metodologia do SICRO estabelece a eliminação da 
diferenciação entre transporte local e comercial, realizada anteriormente por meio da 
aplicação de velocidades médias e de fatores de eficiência diferenciados. 
 
Segundo este entendimento, o transporte dos materiais poderá ser realizado pelo 
fornecedor, caso em que o preço do insumo deve ser caracterizado como CIF (custo 
inclui seguro e frete), estando o fornecedor responsável por todos os custos e riscos 
com a entrega dos materiais no canteiro de obras, ou pela empresa contratada para 
a execução da obra, caso em que o preço será caracterizado como FOB (livre de frete) 
e a empresa assumirá todos os riscos e custos com o transporte dos insumos. 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
4 
Com esta nova metodologia, o fator de eficiência adotado passa a ser único e com 
valor igual a 0,83. Os custos referentes à carga, descarga e manobras que, em 
princípio, estarão a cargo do contratado para a execução da obra, serão considerados 
em composições de custos específicas. 
 
Na ocasião do orçamento, quando for possível a identificação das origens e natureza 
de aquisição dos insumos (CIF ou FOB), o orçamentista definirá a quem caberá o 
custeio das operações, incluindo o respectivo custo na planilha de preços apenas 
quando a atividade de transporte for considerada a cargo do executor. 
 
Para os equipamentos que realizam exclusivamente as operações de transportes nos 
serviços de terraplenagem são adotadas as velocidades médias apresentadas na 
Tabela 01, diferenciadas em função das condições de carregamento (cheio ou vazio) 
e da rodovia (pavimentada, com revestimento primário e em leito natural). 
 
Tabela 01 - Velocidades médias máximas dos equipamentos na terraplenagem 
Rodovia 
Velocidade (km/h) 
Curta Distância 
Carregado 
Curta Distância 
Descarregado 
Pavimentada 45,0 60,0 
Revestimento primário 40,0 45,0 
Leito natural 21,0 39,0 
 
Para distâncias que excederem as faixas de referência contidas nas composições de 
custos de terraplenagem (limite superior de 3.000 metros), a remuneração excedente 
deve ser realizada por meio dos momentos de transporte dos equipamentos. 
 
Independentemente da distância e da condição de carregamento, serão utilizadas 
velocidades médias para qualquer tipo de caminhão no transporte de insumos, 
conforme valores apresentados na Tabela 02. 
 
Tabela 02 - Velocidades médias para o transporte dos insumos 
Rodovia 
Velocidade 
(km/h) 
Pavimentada 60,0 
Revestimento primário 50,0 
Leito Natural 40,0 
 
Para definir os custos relacionados ao transporte dos materiais, torna-se necessário 
também computar os custos associados aos tempos fixos destas operações. 
 
O SICRO apresenta composições de custos específicas para remunerar os custos 
relacionados aos tempos de carga, descarga e manobras dos equipamentos nas 
operações de transporte, em substituição à metodologia de caminhões equivalentes 
anteriormente adotada no Sicro 2. 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
5 
1.1. Parâmetros Adotados 
 
Os parâmetros adotados para o cálculo das composições de custos de transporte do 
SICRO são provenientes de estimativas, observações e aferições de campo de 
velocidades realizadas pelo Centro de Excelência em Engenharia de Transportes - 
CENTRAN, provenientes de termos de cooperação anteriores celebrados entre o 
DNIT e o Departamento de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro. 
 
1.1.1. Velocidades 
 
A Tabela 03 apresenta as velocidades médias de ida dos caminhões, em condição 
carregada, adotadas para o cálculo das produções dos serviços de terraplenagem nas 
diferentes faixas de distâncias de transporte. 
 
Tabela 03 - Velocidade média de ida dos caminhões carregados nos serviços de terraplenagem 
Faixas de Distâncias 
de Transporte (m) 
Velocidades de Ida (km/h) 
Leito Natural 
Revestimento 
Primário 
Pavimentado 
50,0 - 200,0 5,9987 11,4261 12,8544 
200,0 - 400,0 9,1537 17,4356 19,6150 
400,0 - 600,0 11,6082 22,1108 24,8747 
600,0 - 800,0 13,4830 25,6818 28,8920 
800,0 - 1.000,0 14,9970 28,5657 32,1364 
1.000,0 - 1.200,0 16,2515 30,9552 34,8246 
1.200,0 - 1.400,0 17,3029 32,9579 37,0776 
1.400,0 - 1.600,0 18,1865 34,6410 38,9711 
1.600,0 - 1.800,0 18,9259 36,0493 40,5555 
1.800,0 - 2.000,0 19,5374 37,2141 41,8659 
2.000,0 - 2.500,0 20,3332 38,7298 43,5711 
2.500,0 - 3.000,0 20,9270 39,8609 44,8435 
3.000,0 21,0000 40,0000 45,0000 
 
Já a Tabela 04 apresenta as velocidades médias de retorno dos caminhões, em 
condição descarregada, adotadas para o cálculo das produções dos serviços de 
terraplenagem nas diferentes faixas de distâncias de transporte. 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
 
6 
Tabela 04 - Velocidade média de retorno dos caminhões vazios nos serviços de terraplenagem 
Faixas de Distâncias 
de Transporte (m) 
Velocidades de Ida (km/h) 
Leito Natural 
Revestimento 
Primário 
Pavimentado 
50,0 - 200,0 11,1404 12,8544 17,1391 
200,0 - 400,0 16,9997 19,6150 26,1534 
400,0 - 600,0 21,5581 24,8747 33,1662 
600,0 - 800,0 25,0398 28,8920 38,5227 
800,0 - 1.000,0 27,8516 32,1364 42,8486 
1.000,0 - 1.200,0 30,1813 34,8246 46,4327 
1.200,0 - 1.400,0 32,1339 37,0776 49,4368 
1.400,0 - 1.600,0 33,7750 38,9711 51,9615 
1.600,0 - 1.800,0 35,1481 40,5555 54,0740 
1.800,0 - 2.000,0 36,2837 41,8659 55,8211 
2.000,0 - 2.500,0 37,7616 43,5711 58,0948 
2.500,0 - 3.000,0 38,8643 44,8435 59,7913 
3.000,0 39,0000 45,0000 60,0000 
 
1.1.2. Fatores de Correção 
 
A Tabela 05 apresenta os fatores de eficiência, de carga e de conversão adotados no 
cálculo das produções de equipes mecânicas dos serviços de escavação, carga e 
transporte de materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias. 
 
Tabela 05 - Fatores de carga, eficiência e conversão adotados nos serviços de terraplenagem 
Classificação dos Materiais Carregadeira Caminhão 
Materiais de 1ª categoria 
Fca 0,90 1,00 
Fe 0,83 0,83 
Fcv 0,80 0,80 
Materiais de 2ª categoria 
Fca 0,80 1,00 
Fe 0,83 0,83 
Fcv 0,72 0,72 
Materiais de 3ª categoria 
Fca 0,70 0,90 
Fe 0,83 0,83 
Fcv 0,57 0,57 
 
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1.1.3. Tempos Fixos - Carga, Manobra e Descarga 
 
A Tabela 06 apresenta os tempos fixos associados à carga, descarga e manobras dos caminhões utilizados nos transportes de insumos 
do SICRO. 
 
Tabela 06 - Tempos fixos (carga, manobras e descarga) nas operações de transporte 
Elementos Considerados 
Tempo (minutos) 
Caminhão Basculante Caminhão CarroceriaCaminhão Betoneira 
5, m³ 6 m³ 8 m³ 10 m³ 12 m³ 14 m³ 4 t 9 t 15 t 15,2 t 
7,5 t 9 t 12 t 15 t 18 t 21 t 2,67 m³ 6 m³ 10 m³ 6,33 m³ 
Manobras 
Posicionamento para carga 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 
Posicionamento de descarga em equipamentos autopropulsores 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 - - - - 
Posicionamento de descarga em equipamentos rebocados 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 - - - - 
Descarga livre 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 
Cargas 
- Carregadeiras 
Material de 1ª categoria - tempo de ciclo de 0,50 min 
Carregadeira de 1,53 m³ 1,634 1,961 2,614 3,268 3,922 4,575 - - - - 
Carregadeira de 1,72 m³ 1,453 1,744 2,326 2,907 3,488 4,070 - - - - 
Carregadeira de 3,30 m³ 0,758 0,909 1,212 1,515 1,818 2,121 - - - - 
Material de 2ª categoria - tempo de ciclo de 0,55 min 
Carregadeira de 1,53 m³ 1,797 2,157 2,876 3,595 4,314 5,033 - - - - 
Carregadeira de 1,72 m³ 1,599 1,919 2,558 3,198 3,837 4,477 - - - - 
Carregadeira de 3,30 m³ 0,833 1,000 1,333 1,667 2,000 2,333 - - - - 
Material de 3ª categoria - tempo de ciclo de 0,60 min 
Carregadeira de 1,53 m³ 1,961 2,353 3,137 3,922 4,706 5,490 - - - - 
Carregadeira de 1,72 m³ 1,744 2,093 2,791 3,488 4,186 4,884 - - - - 
Carregadeira de 3,30 m³ 0,909 1,091 1,455 1,818 2,182 2,545 - - - - 
 
 
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Tabela 06 - Tempos fixos (carga, manobras e descarga) nas operações de transporte (2/2) 
Elementos Considerados 
Tempo (minutos) 
Caminhão Basculante Caminhão Carroceria Caminhão Betoneira 
5 m³ 6 m³ 8 m³ 10 m³ 12 m³ 14 m³ 4 t 9 t 15 t 15,2 t 
7,5 t 9 t 12 t 15 t 18 t 21 t 2,67 m³ 6 m³ 10 m³ 6,33 m³ 
Usinas 
Usina de solos de 300 t/h - Fe = 0,83 1,807 2,169 2,892 3,614 4,337 5,060 - - - - 
Usina de pré misturado a frio de 60 t/h - Fe = 0,83 9,036 10,843 14,458 18,072 21,687 25,301 - - - - 
Usina de asfalto de 100 t/h - Fe = 0,83 5,422 6,506 8,675 10,843 13,012 15,181 - - - - 
Central de concreto de 30 m³/h - Fe = 0,83 15,060 21,084 - - - 15,261 
Central de concreto de 145 m³/h - Fe = 0,83 3,012 4,217 - - - - 
- Manuais 
Sacos de cimento de 50 kg (6 homens) - - - - - - - 21,0 35,0 - 
Sacos de cimento de 50 kg (4 homens) - - - - - - 14,0 - - - 
Pá (10 homens) - 72,0 96,0 120,0 - - - - - - 
- Caminhão Guindauto 
Caminhão guindauto com capacidade de 6 t e 10 t - - - - - - - 12,0 20,0 - 
Descargas 
Descarga livre 0,463 0,555 0,741 0,926 1,111 1,296 - - - - 
Distribuidor de agregado para tratamento superficial - 8,0 - 14 - - - - - - 
Distribuidor de agregado autopropulsor para base - 2,0 - 2,2 - - - - - - 
Vibro acabadora de asfalto - 4,8 - 6,7 - - - - - - 
Manual - sacos de cimento de 50 kg (6 homens) - - - - - - - 16,0 26,0 - 
Manual - sacos de cimento de 50 kg (4 homens) - - - - - - 11,0 - - - 
Manual - PMF - 45,0 - - - - - - - - 
Caminhão betoneira - - - - - - - - - 30,0 
Caminhão guindauto com capacidade de 6 t e 10 t - - - - - - - 9,0 15,0 - 
 
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1.2. Descrição dos Serviços 
 
1.2.1. Transporte com Caminhão Basculante 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de insumos com a 
utilização de caminhões basculantes de 5 m³, 6 m³, 10 m³ e 14 m³ de capacidade, em 
via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As 
composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. 
 
As composições de custos dos serviços de terraplenagem do SICRO foram definidas 
em função de faixas de distância de transporte. As composições de momento de 
transporte propostas são necessárias apenas para as distâncias excedentes. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão basculante consiste no equipamento utilizado no transporte 
de materiais soltos, tais como areia, brita, solos, etc. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fcv
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fcv representa o fator de conversão; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
1.2.2. Transporte com Caminhão Carroceria 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de insumos com a 
utilização de caminhões carroceria de 4 t, 9 t e 15 t de capacidade, em via em leito 
natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de 
custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão carroceria consiste no equipamento utilizado no transporte de 
cimento ensacado, de aços, de madeiras, etc. 
 
 
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A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fcv
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fcv representa o fator de conversão; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
1.2.3. Transporte de Materiais de 3ª Categoria com Caminhão Basculante 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de materiais de 3ª 
categoria com a utilização de caminhões basculantes de 8 m³ e 12 m³ de capacidade, 
em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As 
composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão basculante adotado nesse serviço é utilizado para o transporte 
de rocha proveniente do corte. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fcv × Fc
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fcv representa o fator de conversão; 
Fc representa o fator de carga; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
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11 
1.2.4. Transporte de Concreto com Caminhão Betoneira 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de concreto com a 
utilização de caminhão betoneira de 15,2 t de capacidade, em via em leito natural, 
com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos 
destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão betoneira consiste no equipamento utilizado para o transporte 
de concreto proveniente da central. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fcv
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fcv representa o fator de conversão; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
1.2.5. Transporte com Caminhão Carroceria com Guindauto 
 
O SICRO apresenta composições de custos com a utilização de caminhões carroceria 
com guindauto de 6 tf x m e de 10 tf x m de capacidade, em via em leito natural, com 
revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos destes 
serviços estão organizadas para pagamento em tkm. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão carroceria com guindauto consiste no equipamento utilizado 
para o transporte de tubos de concreto. 
 
 
 
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12 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
Observação: Considerou-se o guindauto de 6 tf x m de capacidade instalado em 
carroceria de 9 t (6 m³) e o guindauto de 10 tf x m em carroceria de 15 t (10 m³). 
 
1.2.6. Transporte de Água com Caminhão Tanque 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de água com a 
utilização de caminhões tanque de 6.000 l, 8.000 l, 10.000 l e 13.000 l de capacidade, 
em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As 
composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. 
 
As composições de custos do SICRO já preveem a utilização de caminhão tanque 
para uma distância referencial de 1,5 km. As composições de momento de transporte 
propostas são necessárias apenas para as distâncias excedentes. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fc
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fc representa o fator de carga; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
 
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1.2.7. Transporte com Caminhão Tanque Distribuidor de Asfalto 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de materiais 
betuminosos com a utilização de caminhão tanque distribuidor de asfalto de 6.000 l 
de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia 
pavimentada. As composições de custos estão organizadas para pagamento em tkm. 
 
As composições de custos do SICRO já preveem a utilização de caminhão tanque 
distribuidor de asfalto para uma distância referencial de 1,5 km. As composições de 
momento propostas são necessárias apenas para as distâncias excedentes. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão tanque distribuidor de asfalto consiste no equipamento 
utilizado no transporte de emulsões asfálticas realizado entre o tanque de estocagem 
e o local de aplicação. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fc
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fc representa o fator de carga; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
1.2.8. Transporte com Cavalo Mecânico com Semi-Reboque 
 
O SICRO apresenta composições de custos para transporte com utilização de cavalos 
mecânicos com semi-reboque de 35 t e 45 t de capacidade, em via em leito natural, 
com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O cavalo mecânico com semi-reboque de 35 e 45 toneladas de capacidade 
é utilizado no transporte de equipamentos. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe
T
 
 
 
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14 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
1.2.9. Transporte de Carga com Cavalo Mecânico com Semi-Reboque de 6 Eixos 
 
O SICRO apresenta composições de custos para transporte de cargas especiais com 
utilização de cavalos mecânicos com semi-reboque de 6 eixos para até 216 toneladas 
de capacidade, em caminhos de serviço em leito natural, com revestimento primário 
ou em rodovia pavimentada. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O cavalo mecânico com semi-reboque de 6 eixos para até 216 toneladas 
de capacidade é utilizado no transporte de vigas pré-moldadas de grande porte e de 
cargas especiais. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção horária; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
1.2.10. Transporte de Galhos de Árvores 
 
O SICRO apresenta composições de custos com caminhão carroceria que podem ser 
utilizadas para o transporte de galhos de árvores em via em leito natural, com 
revestimento primário ou em rodovia pavimentada. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
O transporte de galhos de árvores deve ser medido em função do volume efetivamente 
ocupado no veículo transportador. Para fins de cálculo do custo de transporte, a 
massa específica a considerarpara os galhos podados é de 500 kg/m³. 
 
 
 
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15 
1.2.11. Transporte de Entulho 
 
O SICRO apresenta composições de custos com caminhão basculante que podem 
ser utilizadas para o transporte de entulhos em via em leito natural, com revestimento 
primário ou em rodovia pavimentada. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
O transporte de entulhos deve ser medido em função do volume efetivamente 
ocupado no veículo transportador. Para fins de cálculo do custo de transporte, a 
massa específica a considerar para os entulhos é de 1.500 kg/m³. 
 
1.2.12. Transporte Manual Horizontal e Vertical de Materiais Diversos 
 
O transporte manual horizontal e vertical de materiais diversos deve ser incorporado 
nos tempos de ciclo dos serviços principais. 
 
1.2.13. Transporte Vertical com Elevador de Materiais Diversos 
 
O elevador utilizado para o transporte vertical de materiais deve ser considerado 
diretamente no orçamento em função do tempo de permanência na obra. 
 
1.2.14. Transporte Vertical com Guincho de Coluna 
 
Caso haja a necessidade de sua utilização, este equipamento deve ser acrescido 
diretamente à composição de custo do respectivo serviço. 
 
1.2.15. Transporte de Materiais para Remendos com Caminhão Basculante 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de materiais para 
remendo com a utilização de caminhões basculantes de 6 m³ de capacidade. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão basculante consiste no equipamento utilizado para o 
transporte de massa asfáltica da usina de asfalto até local de aplicação dos remendos. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fcv
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fcv representa o fator de conversão; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
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16 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
1.2.16. Transporte de Mistura Betuminosa com Caminhão com Caçamba Térmica 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de mistura betuminosa 
com a utilização de caminhão com caçamba térmica de 5,5 m³ de capacidade. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão com caçamba térmica é utilizado no transporte de mistura 
betuminosa da usina de asfalto até local de aplicação. 
 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fcv
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fcv representa o fator de carga; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
1.2.17. Transporte com Caminhão Distribuidor de Cimento 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de cimento a granel 
com caminhão distribuidor em via em leito natural, com revestimento primário ou em 
rodovia pavimentada. 
 
A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela 
fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. 
 
Aplicação: O caminhão distribuidor de cimento consiste no equipamento utilizado para 
o transporte de cimento a granel entre a fábrica de cimento e o canteiro de obras. 
 
 
 
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17 
A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
C × Fe × Fcv
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fcv representa o fator de carga; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
1.2.18. Tempos Fixos - Carga, Manobras e Descarga 
 
O SICRO apresenta composições de custos para contemplar os tempos fixos (carga, 
descarga e manobras) associados ao transporte de materiais, conforme relação 
apresentada a seguir: 
 
 Areia, brita, pedra de mão e solo, em caminhão basculante de 5 m³, de 6 m³ e 
de 10 m³; 
 Mistura betuminosa a quente, em caminhão basculante de 6 m³ e de 10 m³; 
 Mistura betuminosa a frio, em caminhão basculante de 6 m³ e de 10 m³; 
 Mistura de solos e agregados, em caminhão basculante de 6 m³ e de 10 m³; 
 Materiais de 3ª categoria, em caminhão basculante de 8 m³ e de 12 m³; 
 Materiais diversos, em caminhão carroceria de 4 t, de 9 t e de 15 t; 
 Concreto, em caminhão betoneira e caminhão basculante de 10 m³ e de 14 m³; 
 Tubos de concreto, em caminhão guindauto; 
 Vigas pré-moldadas em cavalo mecânico com semi-reboque de 6 eixos; 
 Fresagem contínua e descontínua, em caminhão basculante 5 m³ e de 10 m³; 
 Demolição da camada granular do pavimento, em caminhão basculante de 6 
m³ e de 10 m³; 
 Demolição de concreto asfáltico ou concreto de cimento solto, em caminhão 
basculante de 6 m³ e de 10 m³. 
 
O SICRO apresenta composição para carga manual de areia, brita, pedra de mão ou 
solos em caminhão basculante de 6 m³, que pode ser utilizada para serviços de 
pequeno porte onde não for possível o emprego de operações mecanizadas. 
 
 
 
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18 
A produção do caminhão basculante pode ser definida pela seguinte fórmula: 
 
P = 
60 × C × Fe × Fc × Fcv
T
 
 
onde: 
 
P representa a produção; 
C representa a capacidade; 
Fe representa o fator de eficiência; 
Fc representa o fator de carga; 
Fcv representa o fator de conversão; 
T representa o tempo total de ciclo. 
 
A produção é expressa em toneladas e o tempo total de ciclo é expresso em minutos. 
 
A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição 
do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas 
dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 
 
1.3. Massas Específicas dos Materiais 
 
1.3.1. Massas Específicas dos Solos e dos Agregados 
 
Os solos podem ser definidos como sistemas constituídos por três fases distintas: 
 
 Fase sólida; 
 Fale líquida; 
 Fase gasosa. 
 
O comportamento de um solo é diretamente influenciado pela quantidade relativa de 
cada uma destas três fases em seu interior. Para conhecimento das propriedades de 
resistência, permeabilidade e deformabilidade dos solos torna-se necessária a 
definição de índices para expressar as proporções entre elas. 
 
Dentre os principais índices podemos destacar a umidade (relaçãoentre o peso da 
água e o peso dos sólidos), o índice de vazios (relação entre o volume de vazio e o 
volume das partículas sólidas), a porosidade (relação entre volume de vazios e o 
volume total), grau de saturação (relação entre o volume de água e o volume de 
vazios) e as massas específicas (relação entre a massa e o volume). 
 
Os solos podem se apresentar nas seguintes condições: 
 
 Solo no estado natural, com massa específica natural referido ao corte; 
 Solo solto é aquele que, após o corte (desmonte), sofre forte expansão de 
volume, com massa específica dita solta; 
 Solo compactado é aquele que sofreu redução volumétrica pela diminuição dos 
índices de vazios, por meio do emprego de equipamentos especiais, com 
massa específica dita compactada. 
 
 
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19 
Quando se procede a escavação de um terreno, os solos que anteriormente se 
encontravam em condição natural e sujeitos a um estado de compactação inicial em 
função de seu próprio processo de formação, tendem a sofrer expansão volumétrica, 
denominada empolamento. 
 
De forma similar, os solos escavados e em condição solta podem sofrer diminuição 
de volume após serem trabalhados por equipamentos especiais, em operação 
denominada compactação. A realização da compactação tem por objetivo aumentar 
a resistência dos solos sob ação de cargas externas, reduzir possíveis variações de 
volume advindas das cargas ou da percolação de água e impermeabilizar os solos. 
 
Em virtude de características granulométricas, das partículas sólidas e da interação 
com as partículas de água, os solos naturais apresentam variações volumétricas 
diferentes. De um modo geral, quanto maior a presença de finos (argilas e siltes), 
maior será a tendência de expansão volumétrica dos solos quando submetidos à 
escavação em sua condição natural. 
 
Em que pese a reconhecida ocorrência destas variações volumétricas, a elaboração 
de composições de custos do SICRO requer a definição de valores referenciais que 
permitam a conversão dos volumes nas operações de escavação, carga e transporte 
dos solos e agregados (britas e areias), particularmente para o cálculo dos momentos 
extraordinários de transporte e dos custos dos tempos fixos associados às operações 
de carga, descarga e manobras. 
 
Com este objetivo, a Tabela 07 consiste em quadro-resumo das massas específicas 
adotadas como referência para os solos e os agregados, nas condições natural, solta 
e compactada. 
 
Tabela 07 - Massas específicas referenciais dos solos e agregados 
Materiais 
Massa Específica 
Natural (t/m3) 
Massa Específica 
Solta (t/m3) 
Massa Específica 
Compactada (t/m3) 
Materiais de 1ª categoria 1,875 1,500 2,063 
Materiais de 2ª categoria 2,085 1,500 2,085 
Materiais de 3ª categoria 2,630 1,500 2,100 
Solos 1,875 1,500 2,063 
Brita 2,630 1,500 2,100 
Areia - 1,500 1,725 
 
As massas específicas adotadas para os solos no SICRO foram ajustadas em relação 
às do Sicro 2, considerando que os valores obtidos quando estes materiais são 
compactados na pista, em média, não ultrapassam o valor de 2100 kg/m³. 
 
 
 
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20 
1.3.2. Massas Específicas das Misturas 
 
As camadas dos pavimentos rodoviários são normalmente executadas por meio da 
confecção de misturas envolvendo diversos materiais, notadamente solos, agregados, 
cimento, cal, aditivos, estabilizantes químicos e ligantes asfálticos. 
 
A Tabela 08 consiste em quadro-resumo das massas específicas compactadas 
adotadas como referência para as principais misturas de materiais do SICRO, bem 
como das massas específicas dos principais insumos adotados nestes traços. 
 
Tabela 08 - Massas específicas referenciais das misturas de materiais 
Misturas 
Massa Específica 
Compactada (t/m3) 
Areia-asfalto 1,980 
Solo-areia 2,063 
Solo-brita 2,063 
Solo-cimento 2,063 
Solo melhorado com cimento 2,063 
Solo melhorado com escória de forno 2,063 
Brita graduada 2,200 
Macadame seco 2,100 
Macadame hidráulico 2,100 
Concreto asfáltico usinado a quente 2,400 
Concreto asfáltico pré-misturado a frio 2,300 
Micro-revestimento a frio 2,300 
Tratamentos superficiais 2,300 
Concreto de cimento Portland 2,400 
Concreto armado 2,500 
Argamassa de cimento e areia 2,100 
Nata de cimento 1,900 
Cimento 1,400 
Filler cal 0,500 
Filler cimento 1,400 
Escória de alto forno 1,500 
 
 
 
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21 
1.3.3. Massas Específicas dos Materiais Mais Representativos 
 
A Tabela 09 apresenta as massas específicas dos materiais mais utilizados e 
representativos nas composições de custos do SICRO. 
 
Tabela 09 - Massas específicas referenciais dos materiais mais representativos 
Materiais Diversos 
Massa Específica 
Volumétrica (t/m3) 
Massa Específica 
Linear (t/m) 
Massa 
Específica 
Unitária (kg/un) 
Camada vegetal (decapagem de jazida) 1,500 - - 
Expurgo de jazida 1,500 - - 
Material de bota fora 1,500 - - 
Material oriundo de desmatamento e destocamento 1,000 - - 
Pavimento demolido (camada granular e revestimento asfáltico) 1,500 - - 
Material fresado 1,500 - - 
Paralelepípedos para pavimentação 2,400 - - 
Blocos cerâmicos 1,300 - - 
Tijolos maciços 1,800 - - 
Aço 7,850 - - 
Cordoalha CP 190 RB 12,7 mm - 0,00079 - 
Cordoalha CP 190 RB 15,2 mm - 0,00113 - 
Trilho metálico TR 37 - 0,0371 - 
Trilho metálico TR 45 - 0,04464 - 
Trilho metálico TR 57 - 0,0569 - 
Trilho metálico UIC 60 - 0,06034 - 
Trilho metálico TR 68 - 0,06756 - 
Defensa metálica simples - 0,077 - 
Chapa metálica MP 100 - 0,60 m - 0,033 - 
Chapa metálica MP 100 - 1,00 m - 0,051 - 
Chapa metálica MP 100 - 1,50 m - 0,076 - 
Chapa metálica MP 100 - 2,00 m - 0,117 - 
Chapa metálica MP 152 - 1,50 m - 0,153 - 
Chapa metálica MP 152 - 3,80 m - 0,382 - 
Chapa metálica MP 152 - 5,00 m - 0,602 - 
Madeira 1,000 - - 
Grama (placa e leiva) 1,500 - - 
Tinta asfáltica emulsionada com água 0,900 - - 
Tinta esmalte sintética 1,180 - - 
Tinta refletiva acrílica 1,156 - - 
Tacha 1,180 - 0,25 
Tachão 1,156 - 2,50 
 
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22 
Na fase de elaboração de orçamento, em caso de divergências relevantes em relação 
às massas específicas de referência dos materiais, deve-se proceder os ajustes às 
composições de custos em função dos resultados dos ensaios realizados. 
 
1.4. Critérios de Medição 
 
1.4.1. Transporte por Momento 
 
Os serviços de transporte por momento devem ser medidos por tkm. 
 
O transporte deve ser calculado na fase de orçamento, obedecendo-se as distâncias 
médias de transporte definidas para cada trecho do projeto. 
 
As quantidades indicadas nos itens de transporte referem-se ao consumo dos 
materiais a serem transportados, por unidade de serviço. 
 
1.4.2. Carga, Manobras e Descarga 
 
Os serviços relacionados à carga, manobras e descarga dos materiais devem ser 
medidos por tonelada. O custo unitário do serviço remunera a utilização dos 
equipamentos, os materiais e a mão de obra com seus respectivos encargos sociais. 
 
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23 
2. TRANSPORTES FERROVÍARIOS
 
 
 
 
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25 
2. TRANSPORTES FERROVIÁRIOS 
 
O transporte ferroviário compreende a movimentação dos elementos da viapermanente, entre os locais de fornecimento e o local da obra. Este transporte envolve 
o deslocamento de aparelhos de mudança de via, de trilhos de todos os perfis, com 
comprimentos que variam entre 12 m e 240 m, materiais metálicos e acessórios 
diversos, lastro, dormentes de madeira, inclusive os especiais de pontes, e os de 
concreto monobloco, compreendendo as bitolas métrica (1,00 m), larga (1,60 m) e 
mista (três trilhos com as duas bitolas citadas). 
 
O transporte dos materiais da superestrutura ferroviária (trilhos, dormentes, aparelhos 
de mudança de via, com suas ferragens e demais acessórios) deve ser realizado em 
vagões de 100 toneladas de capacidade útil, com as operações de carga e descarga 
sendo executadas por carregadeiras de pneus de 3,3 m3. 
 
Nas situações em que os materiais forem recebidos e descarregados diretamente na 
frente de obra, não serão necessários outros transportes. Caso os materiais sejam 
recebidos no canteiro de obra, tornar-se-á necessária a remuneração do transporte 
até a frente de trabalho, bem como, as operações de carga, manobras e descarga. 
 
A produção das operações de carga e descarga pode variar em função do tipo de 
empilhamento. No caso especifico da descarga de dormentes de concreto monobloco, 
a produção do serviço apresenta variação em função da bitola da via. 
 
Nos serviços de carga e descarga de materiais são consideradas as horas de 
utilização da carregadeira nas atividades mecanizadas e as horas do trabalhador de 
via nas atividades manuais. 
 
2.1. Descrição dos Serviços 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte dos principais materiais 
utilizados na construção da via permanente ferroviária, conforme relação abaixo: 
 
 Carga, descarga e manobra de lastro de brita em locomotiva e vagões Hopper; 
 Transporte de lastro de brita em locomotiva e vagões Hopper; 
 Carga, descarga e manobra de aparelhos de mudança de via, inclusive 
materiais metálicos, em vagões prancha com capacidade de 100 t, e descarga 
com carregadeira de pneus; 
 Transporte de aparelho de mudança de via em via férrea com locomotiva 
diesel/elétrica; 
 Carga, descarga e manobra de trilhos longos soldados de até 120 metros em 
vagões prancha com capacidade de 100 t; 
 Transporte de trilhos longos soldados de até 120 metros em via férrea com 
locomotiva diesel/elétrica; 
 Carga, descarga e manobra de trilhos longos soldados de 240 metros em 
vagões prancha com capacidade de 100 t; 
 
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26 
 Transporte de trilhos longos soldados de 240 metros em via férrea com 
locomotiva diesel/elétrica; 
 Carga, descarga e manobra de materiais metálicos e acessórios diversos em 
vagões tipo gôndola com capacidade de 100 t; 
 Transporte de materiais metálicos e acessórios diversos em via férrea com 
locomotiva diesel/elétrica; 
 Carga, descarga e manobra de dormentes de madeira de bitola métrica em 
vagões plataforma com capacidade de 100 t; 
 Carga, descarga e manobra de dormentes de madeira de bitola larga em 
vagões plataforma com capacidade de 100 t; 
 Carga, descarga e manobra de dormentes de concreto monobloco de bitola 
métrica em vagões plataforma com capacidade de 100 t; 
 Carga, descarga e manobra de dormentes de concreto monobloco de bitola 
larga em vagões plataforma com capacidade de 100 t; 
 Carga, descarga e manobra de dormentes de concreto monobloco de bitola 
mista em vagões plataforma com capacidade de 100 t; 
 Transporte de dormentes em via férrea com locomotiva diesel/elétrica. 
 
A Tabela 10 apresenta a relação dos materiais normalmente utilizados na construção 
da superestrutura ferroviária, com suas respectivas massas específicas para fins de 
compatibilização das unidades de medição dos serviços. 
 
Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária 
Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) 
Tirefond 24 x 188 mm und 0,590 
Tirefond 21 x 188 mm und 0,370 
Retensor TR 45 und 1,030 
Retensor TR 57 und 1,040 
Retensor TR 68 und 1,100 
Retensor UIC 60 und 1,080 
Arruela de pressão para tirefond und 0,160 
Grampo elástico pandrol Ø 20 mm und 0,780 
Placa de apoio TR 45 para fixação elástica pandrol (1:40) und 4,600 
Placa de apoio TR 57 para fixação elástica pandrol (1:40) und 9,900 
Placa de apoio TR 68 para fixação elástica pandrol (1:40) und 15,000 
Placa de apoio UIC 60 para fixação elástica pandrol (1:40) und 12,500 
Placa de apoio TR 45 para fixação rígida a tirefond (1:40) und 3,800 
 
 
 
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Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária (2/5) 
Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) 
Placa de apoio TR 57 para fixação rígida a tirefond (1:40) und 8,900 
Placa de apoio TR 68 para fixação rígida a tirefond (1:40) und 13,900 
Placa de apoio UIC 60 para fixação rígida a tirefond (1:40) und 13,000 
Tala de junção para TR 45 não isolada 6 Ø und 21,090 
Tala de junção para TR 57 não isolada 6 Ø und 24,710 
Tala de junção para TR 68 não isolada 6 Ø und 25,620 
Tala de junção para UIC 60 não isolada 6 Ø und 25,000 
Parafuso com porca e arruela de pressão para tala de junção und 1,090 
AMV TR 45, abertura 1:8, bitola métrica und 13.508,640 
AMV TR 45, abertura 1:10, bitola métrica und 14.859,504 
AMV TR 45, abertura 1:12, bitola métrica und 16.345,455 
AMV TR 45, abertura 1:14, bitola métrica und 17.980,000 
AMV TR 45, abertura 1:20, bitola métrica und 21.576,000 
AMV TR 45, abertura 1:8, bitola larga und 15.531,931 
AMV TR 45, abertura 1:10, bitola larga und 17.085,124 
AMV TR 45, abertura 1:12, bitola larga und 18.793,636 
AMV TR 45, abertura 1:14, bitola larga und 20.673,000 
AMV TR 45, abertura 1:20, bitola larga und 24.807,600 
AMV TR 45, abertura 1:8, bitola mista und 18.632,607 
AMV TR 45, abertura 1:10, bitola mista und 20.495,868 
AMV TR 45, abertura 1:12, bitola mista und 22.545,455 
AMV TR 45, abertura 1:14, bitola mista und 24.800,000 
AMV TR 45, abertura 1:20, bitola mista und 29.760,000 
AMV TR 57, abertura 1:8, bitola métrica und 17.107,438 
AMV TR 57, abertura 1:10, bitola métrica und 18.818,182 
AMV TR 57, abertura 1:12, bitola métrica und 20.700,000 
AMV TR 57, abertura 1:14, bitola métrica und 22.770,000 
AMV TR 57, abertura 1:20, bitola métrica und 27.324,000 
AMV TR 57, abertura 1:8, bitola larga und 19.673,178 
AMV TR 57, abertura 1:10, bitola larga und 21.640,496 
AMV TR 57, abertura 1:12, bitola larga und 23.804,545 
AMV TR 57, abertura 1:14, bitola larga und 26.185,000 
AMV TR 57, abertura 1:20, bitola larga und 31.422,000 
 
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28 
Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária (3/5) 
Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) 
AMV TR 57, abertura 1:8, bitola mista und 23.610,068 
AMV TR 57, abertura 1:10, bitola mista und 25.971,074 
AMV TR 57, abertura 1:12, bitola mista und 28.568,182 
AMV TR 57, abertura 1:14, bitola mista und 31.425,000 
AMV TR 57, abertura 1:20, bitola mista und 37.710,000 
AMV TR 68, abertura 1:8, bitola métrica und 20.409,467 
AMV TR 68, abertura 1:10, bitola métrica und 22.450,413 
AMV TR 68, abertura 1:12, bitola métrica und 24.695,455 
AMV TR 68, abertura 1:14, bitola métrica und 27.165,000 
AMV TR 68, abertura 1:20, bitola métrica und 32.598,000 
AMV TR 68, abertura 1:8, bitola larga und 23.471,074 
AMV TR 68, abertura 1:10, bitola larga und 25.818,182 
AMV TR 68, abertura 1:12, bitola larga und28.400,000 
AMV TR 68, abertura 1:14, bitola larga und 31.240,000 
AMV TR 68, abertura 1:20, bitola larga und 37.488,000 
AMV TR 68, abertura 1:8, bitola mista und 28.166,792 
AMV TR 68, abertura 1:10, bitola mista und 30.983,471 
AMV TR 68, abertura 1:12, bitola mista und 34.081,818 
AMV TR 68, abertura 1:14, bitola mista und 37.490,000 
AMV TR 68, abertura 1:20, bitola mista und 44.988,000 
AMV UIC 60, abertura 1:8, bitola métrica und 18.009,016 
AMV UIC 60, abertura 1:10, bitola métrica und 19.809,917 
AMV UIC 60, abertura 1:12, bitola métrica und 21.790,909 
AMV UIC 60, abertura 1:14, bitola métrica und 23.970,000 
AMV UIC 60, abertura 1:20, bitola métrica und 28.764,000 
AMV UIC 60, abertura 1:8, bitola larga und 20.709,241 
AMV UIC 60, abertura 1:10, bitola larga und 22.780,165 
AMV UIC 60, abertura 1:12, bitola larga und 25.058,182 
AMV UIC 60, abertura 1:14, bitola larga und 27.564,000 
AMV UIC 60, abertura 1:20, bitola larga und 33.076,800 
AMV UIC 60, abertura 1:8, bitola mista und 24.853,494 
AMV UIC 60, abertura 1:10, bitola mista und 27.338,843 
AMV UIC 60, abertura 1:12, bitola mista und 30.072,727 
 
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Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária (4/5) 
Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) 
AMV UIC 60, abertura 1:14, bitola mista und 33.080,000 
AMV UIC 60, abertura 1:20, bitola mista und 39.696,000 
Dormente de madeira (1ª. classe), bitola métrica - 0,16 x 0,22 x 2,00 (m) und 100,000 
Dormente de madeira (1ª. classe), bitola larga - 0,17 x 0,24 x 2,80 (m) und 140,000 
Dormente de madeira para pontes - (1ª classe) - 0.20 x 0.25 x 3.00 (m) und 185,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:8, bitola métrica jg 6.390,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:10, bitola métrica jg 7.563,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:12, bitola métrica jg 8.600,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:14, bitola métrica jg 10.170,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:20, bitola métrica jg 12.650,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:8, bitola larga/mista jg 13.180,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:10, bitola larga/mista jg 16.475,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:12, bitola larga/mista jg 18.800,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:14, bitola larga/mista jg 21.900,000 
Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:20, bitola larga/mista jg 28.900,000 
Dormente de concreto monobloco para bitola métrica und 280,000 
Dormente de concreto monobloco para bitola larga und 390,000 
Dormente de concreto monobloco para bitola mista und 430,000 
Dormente de concreto bibloco para bitola métrica und 180,000 
Dormente de concreto bibloco para bitola larga und 220,000 
Placa amortecedora de borracha para dormente de concreto (palmilha) und 0,100 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:8, bitola métrica jg 17.890,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:10, bitola métrica jg 21.175,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:12, bitola métrica jg 24.095,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:14, bitola métrica jg 28.476,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:20, bitola métrica jg 35.412,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:8, bitola larga jg 36.900,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:10, bitola larga jg 46.125,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:12, bitola larga jg 52.637,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:14, bitola larga jg 61.320,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:20, bitola larga jg 80.855,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:8, bitola mista jg 40.590,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:10, bitola mista jg 50.740,000 
 
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30 
Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária (5/5) 
Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:12, bitola mista jg 57.900,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:14, bitola mista jg 67.452,000 
Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:20, bitola mista jg 88.940,000 
Trilho padrão AREMA TR 45 m 45,000 
Trilho padrão AREMA TR 57 m 57,000 
Trilho padrão AREMA TR 68 m 68,000 
Trilho padrão UIC 60 m 60,000 
Brita para lastro m3 1.500,000 
Kit porção de solda aluminotérmica und 15,600 
 
2.2. Critérios de Medição 
 
2.2.1. Transporte por Momento 
 
O serviço de transporte por momento deve ser medido por tkm. 
 
O transporte ferroviário deve ser calculado na fase de orçamento, obedecendo-se as 
distâncias médias de transporte definidas para cada trecho do projeto. As quantidades 
indicadas nos itens de transporte referem-se ao consumo dos materiais a serem 
transportados, por unidade de serviço. 
 
2.2.2. Carga, Manobras e Descarga 
 
O serviço relacionado à carga, manobras e descarga dos materiais deve ser medido 
por tonelada. O custo unitário do serviço remunera a utilização dos equipamentos, os 
materiais e a mão de obra com seus respectivos encargos sociais. 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
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3. TRANSPORTES HIDROVIÁRIOS
 
 
 
 
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 
 
 
 
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3. TRANSPORTES HIDROVIÁRIOS 
 
Os transportes aquaviários realizados para distâncias pequenas são definidos em 
função de faixas de distâncias e contam com composições especificas associadas à 
natureza dos serviços (dragagem ou derrocamento). 
 
O SICRO apresenta ainda composições de custos para o momento de transporte 
hidroviário dos seguintes serviços: 
 
 Dragagem com dragas Hopper; 
 Dragagem com clamshell e pontão flutuante. 
 
3.1. Descrição dos Serviços 
 
3.1.1. Dragagem com Dragas Hopper 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte em dragas Hopper para 
as seguintes capacidades: 
 
 750,0 m³; 
 1.000,0 m3; 
 2.000,0 m³; 
 3.000,0 m³; 
 4.000,0 m³; 
 5.000,0 m³. 
 
Podem ser transportados pelas dragas hopper os seguintes materiais: 
 
 Silte; 
 Areia fina; 
 Areia média; 
 Areia grossa; 
 Cascalho fino; 
 Cascalho. 
 
3.1.2. Dragagem com Clamshell e Pontão Flutuante 
 
O SICRO apresenta composições de custos para o transporte dos materiais 
provenientes de dragagem com utilização de clamshell e pontão flutuante. 
 
3.2. Critérios de Medição 
 
Os transportes dos materiais para distâncias superiores a 2 milhas náuticas são 
realizados com as próprias dragas ou por batelões autopropelidos com capacidade de 
500 m³ até o local de despejo e medidos em m³mn (metro cúbico x milha náutica).
 
 
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Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes 
Volume 02 - Pesquisa de Preços 
 
 
 
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