Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
0,0 ,0, DNIT 2017 MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES VOLUME 10 MANUAIS TÉCNICOS CONTEÚDO 11 TRANSPORTES MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES MINISTRO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL Exmo. Sr. Maurício Quintella Malta Lessa DIRETOR GERAL DO DNIT Sr. Valter Casimiro Silveira DIRETOR EXECUTIVO DO DNIT Eng.º Halpher Luiggi Mônico Rosa COORDENADOR-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Eng.º Luiz Heleno Albuquerque Filho MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES VOLUME 10 MANUAIS TÉCNICOS CONTEÚDO 11 TRANSPORTES Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes ii MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES A. VERSÃO ATUAL EQUIPE TÉCNICA: Revisão e Atualização: Fundação Getulio Vargas (Contrato nº 327/2012) Revisão e Atualização: Fundação Getulio Vargas (Contrato nº 462/2015) MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES A. VERSÃO ATUAL FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DO DNIT: MSc. Eng.º Luiz Heleno Albuquerque Filho Eng.º Paulo Moreira Neto Eng.º Caio Saravi Cardoso B. PRIMEIRAS VERSÕES EQUIPE TÉCNICA (SINCTRAN e Sicro 3): Elaboração: CENTRAN Eng.º Osvaldo Rezende Mendes (Coordenador) SUPERVISÃO DO DNIT: Eng.º Silvio Mourão (Brasília) Eng.º Luciano Gerk (Rio de Janeiro) Brasil, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria Executiva. Coordenação-Geral de Custos de Infraestrutura de Transportes. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017. 12v. em 74. Volume 10: Manuais Técnicos Conteúdo 11 - Transportes 1. Rodovias - Construções - Estimativa e Custo - Manuais. - 2. Ferrovias - Construções - Estimativa e Custo - Manuais. - 3. Aquavias - Construções - Estimativa e Custo - Manuais - I. Título. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes iii MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES VOLUME 10 MANUAIS TÉCNICOS CONTEÚDO 11 TRANSPORTES 1ª Edição - Versão 3.0 BRASÍLIA 2017 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes iv MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA COORDENAÇÃO-GERAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Setor de Autarquias Norte, Bloco A, Edifício Núcleo dos Transportes, Edifício Sede do DNIT, Mezanino, Sala M.4.10 Brasília - DF CEP: 70.040-902 Tel.: (061) 3315-8351 Fax: (061) 3315-4721 E-mail: cgcit@dnit.gov.br TÍTULO: MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Primeira edição: MANUAL DE CUSTOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES, 2017 VOLUME 10: Manuais Técnicos Conteúdo 11 - Transportes Revisão: Fundação Getulio Vargas - FGV Contratos 327/2012-00 e 462/2015 (DNIT) Aprovado pela Diretoria Colegiada em 25/04/2017 Processo Administrativo nº 50600.096538/2013-43 Impresso no Brasil / Printed in Brazil Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes v APRESENTAÇÃO O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes constitui a síntese de todo o desenvolvimento técnico das áreas de custos do extinto DNER e do DNIT na formação de preços referenciais de obras públicas. Em consonância à história destes importantes órgãos, o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes abrange o conhecimento e a experiência acumulados desde a edição das primeiras tabelas referenciais de preços, passando pelo pioneirismo na conceituação e aplicação das composições de custos, até as mais recentes diferenciações de serviços e modais de transportes, particularmente no que se refere às composições de custos de serviços ferroviários e hidroviários. Outras inovações relevantes no presente Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes referem-se à metodologia para definição de custos de referência de canteiros de obras e de administração local e à diferenciação das taxas referenciais de bonificação e despesas indiretas em função da natureza e do porte das obras. Também merece registro a proposição de novas metodologias para o cálculo dos custos horários dos equipamentos e da mão de obra e para definição dos custos de referência para aquisição e transporte de produtos asfálticos. O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes encontra-se organizado nos seguintes volumes, conteúdos e tomos: Volume 01 - Metodologia e Conceitos Volume 02 - Pesquisa de Preços Volume 03 - Equipamentos Volume 04 - Mão de Obra Tomo 01 - Parâmetros do CAGED Tomo 02 - Encargos Sociais Tomo 03 - Encargos Complementares Tomo 04 - Consolidação dos Custos de Mão de Obra Volume 05 - Materiais Volume 06 - Fator de Influência de Chuvas Tomo 01 - Índices Pluviométricos - Região Norte Tomo 02 - Índices Pluviométricos - Região Nordeste Tomo 03 - Índices Pluviométricos - Região Centro-Oeste Tomo 04 - Índices Pluviométricos - Região Sudeste Tomo 05 - Índices Pluviométricos - Região Sul Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes vi Volume 07 - Canteiros de Obras Tomo 01 - Módulos Básicos e Projetos Tipo (A3) Volume 08 - Administração Local Volume 09 - Mobilização e Desmobilização Volume 10 - Manuais Técnicos Conteúdo 01 - Terraplenagem Conteúdo 02 - Pavimentação / Usinagem Conteúdo 03 - Sinalização Rodoviária Conteúdo 04 - Concretos, Agregados, Armações, Fôrmas e Escoramentos Conteúdo 05 - Drenagem e Obras de Arte Correntes Conteúdo 06 - Fundações e Contenções Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais Conteúdo 08 - Manutenção e Conservação Rodoviária Conteúdo 09 - Ferrovias Conteúdo 10 - Hidrovias Conteúdo 11 - Transportes Conteúdo 12 - Obras Complementares e Proteção Ambiental Volume 11 - Composições de Custos Volume 12 - Produções de Equipes Mecânicas Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes vii RESUMO O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes apresenta as metodologias, as premissas e as memórias adotadas para o cálculo dos custos de referência dos serviços necessários à execução de obras de infraestrutura de transportes e suas estruturas auxiliares. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes ix ABSTRACT The Transport Infrastructure Costs Manual presents the methodologies, assumptions and calculation sheetsadopted for defining the required service referential costs to implement transport infrastructure ventures and its auxiliary facilities. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes xi LISTA DE TABELAS Tabela 01 - Velocidades médias máximas dos equipamentos na terraplenagem ....... 4 Tabela 02 - Velocidades médias para o transporte dos insumos ................................ 4 Tabela 03 - Velocidade média de ida dos caminhões carregados nos serviços de terraplenagem .......................................................................................... 5 Tabela 04 - Velocidade média de retorno dos caminhões vazios nos serviços de terraplenagem .......................................................................................... 6 Tabela 05 - Fatores de carga, eficiência e conversão adotados nos serviços de terraplenagem .......................................................................................... 6 Tabela 06 - Tempos fixos (carga, manobras e descarga) nas operações de transporte ................................................................................................. 7 Tabela 07 - Massas específicas referenciais dos solos e agregados ........................ 19 Tabela 08 - Massas específicas referenciais das misturas de materiais ................... 20 Tabela 09 - Massas específicas referenciais dos materiais mais representativos .... 21 Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária .. 26 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes xiii SUMÁRIO 1. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS ................................................................ 3 1.1. Parâmetros Adotados ................................................................................ 5 1.1.1. Velocidades .................................................................................................. 5 1.1.2. Fatores de Correção ..................................................................................... 6 1.1.3. Tempos Fixos - Carga, Manobra e Descarga ............................................... 7 1.2. Descrição dos Serviços ............................................................................. 9 1.2.1. Transporte com Caminhão Basculante ......................................................... 9 1.2.2. Transporte com Caminhão Carroceria .......................................................... 9 1.2.3. Transporte de Materiais de 3ª Categoria com Caminhão Basculante ......... 10 1.2.4. Transporte de Concreto com Caminhão Betoneira ..................................... 11 1.2.5. Transporte com Caminhão Carroceria com Guindauto ............................... 11 1.2.6. Transporte de Água com Caminhão Tanque .............................................. 12 1.2.7. Transporte com Caminhão Tanque Distribuidor de Asfalto ......................... 13 1.2.8. Transporte com Cavalo Mecânico com Semi-Reboque .............................. 13 1.2.9. Transporte de Carga com Cavalo Mecânico com Semi-Reboque de 6 Eixos ................................................................................................................... 14 1.2.10. Transporte de Galhos de Árvores ............................................................... 14 1.2.11. Transporte de Entulho ................................................................................. 15 1.2.12. Transporte Manual Horizontal e Vertical de Materiais Diversos .................. 15 1.2.13. Transporte Vertical com Elevador de Materiais Diversos ............................ 15 1.2.14. Transporte Vertical com Guincho de Coluna .............................................. 15 1.2.15. Transporte de Materiais para Remendos com Caminhão Basculante ........ 15 1.2.16. Transporte de Mistura Betuminosa com Caminhão com Caçamba Térmica ................................................................................................................... 16 1.2.17. Transporte com Caminhão Distribuidor de Cimento ................................... 16 1.2.18. Tempos Fixos - Carga, Manobras e Descarga ........................................... 17 1.3. Massas Específicas dos Materiais .......................................................... 18 1.3.1. Massas Específicas dos Solos e dos Agregados ........................................ 18 1.3.2. Massas Específicas das Misturas ............................................................... 20 1.3.3. Massas Específicas dos Materiais Mais Representativos ........................... 21 1.4. Critérios de Medição ................................................................................ 22 1.4.1. Transporte por Momento ............................................................................. 22 1.4.2. Carga, Manobras e Descarga ..................................................................... 22 2. TRANSPORTES FERROVIÁRIOS ............................................................ 25 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes xiv 2.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 25 2.2. Critérios de Medição ................................................................................ 30 2.2.1. Transporte por Momento ............................................................................ 30 2.2.2. Carga, Manobras e Descarga..................................................................... 30 3. TRANSPORTES HIDROVIÁRIOS ............................................................. 33 3.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 33 3.1.1. Dragagem com Dragas Hopper .................................................................. 33 3.1.2. Dragagem com Clamshell e Pontão Flutuante ........................................... 33 3.2. Critérios de Medição ................................................................................ 33 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 1 1. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 3 1. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS O Sicro 2 definia que o transporte local era aquele que se desenvolvia no âmbito da obra para o deslocamento dos materiais necessários à execução das diversas etapas de serviços, como por exemplo, o transporte de massa asfáltica da usina para a pista. A produção do equipamento de transporte era influenciada pela condição da via (pavimentada e não pavimentada) e pela distância percorrida, parâmetros estes responsáveis pela velocidade média de trajeto. Já o transporte comercial era definido como aquele que, embora decorrente da execução direta dos serviços, teria sua origem fora do canteiro de serviços, o que resultaria em deslocamentos de insumos considerados externos aos limites da obra. A diferenciação entre transporte local e comercial era justificada pela aceitação dos seguintes fatores: A interferência de tráfego é maior no transporte local do que no comercial; No transporte local, as distâncias são normalmente curtas, o que resulta na realização dos deslocamentos em baixas velocidades; O transporte comercial geralmente envolve longas distâncias, o que permitiria o desenvolvimento de velocidades maiores. Entretanto, nas condições atuais, foram observadas as seguintes situações: As distâncias de transporte local têm aumentadosignificativamente e, em algumas situações, podem ser até maiores que as distâncias comerciais. Em função dessas distâncias aumentadas, as velocidades para o transporte local equiparam-se às do transporte comercial; As aferições de campo realizadas pelo CENTRAN nos anos de 2008 e 2009 demonstram a ocorrência de velocidades elevadas nos transportes locais em rodovias pavimentadas ou com revestimento primário; O transporte comercial também sofre maiores interferências do tráfego nas proximidades da obra; O Fator de Interferência de Tráfego - FIT, proposto no SICRO, contempla todas as obras, incidindo igualmente sobre os transportes locais e comerciais. Diante destes elementos, a nova metodologia do SICRO estabelece a eliminação da diferenciação entre transporte local e comercial, realizada anteriormente por meio da aplicação de velocidades médias e de fatores de eficiência diferenciados. Segundo este entendimento, o transporte dos materiais poderá ser realizado pelo fornecedor, caso em que o preço do insumo deve ser caracterizado como CIF (custo inclui seguro e frete), estando o fornecedor responsável por todos os custos e riscos com a entrega dos materiais no canteiro de obras, ou pela empresa contratada para a execução da obra, caso em que o preço será caracterizado como FOB (livre de frete) e a empresa assumirá todos os riscos e custos com o transporte dos insumos. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 4 Com esta nova metodologia, o fator de eficiência adotado passa a ser único e com valor igual a 0,83. Os custos referentes à carga, descarga e manobras que, em princípio, estarão a cargo do contratado para a execução da obra, serão considerados em composições de custos específicas. Na ocasião do orçamento, quando for possível a identificação das origens e natureza de aquisição dos insumos (CIF ou FOB), o orçamentista definirá a quem caberá o custeio das operações, incluindo o respectivo custo na planilha de preços apenas quando a atividade de transporte for considerada a cargo do executor. Para os equipamentos que realizam exclusivamente as operações de transportes nos serviços de terraplenagem são adotadas as velocidades médias apresentadas na Tabela 01, diferenciadas em função das condições de carregamento (cheio ou vazio) e da rodovia (pavimentada, com revestimento primário e em leito natural). Tabela 01 - Velocidades médias máximas dos equipamentos na terraplenagem Rodovia Velocidade (km/h) Curta Distância Carregado Curta Distância Descarregado Pavimentada 45,0 60,0 Revestimento primário 40,0 45,0 Leito natural 21,0 39,0 Para distâncias que excederem as faixas de referência contidas nas composições de custos de terraplenagem (limite superior de 3.000 metros), a remuneração excedente deve ser realizada por meio dos momentos de transporte dos equipamentos. Independentemente da distância e da condição de carregamento, serão utilizadas velocidades médias para qualquer tipo de caminhão no transporte de insumos, conforme valores apresentados na Tabela 02. Tabela 02 - Velocidades médias para o transporte dos insumos Rodovia Velocidade (km/h) Pavimentada 60,0 Revestimento primário 50,0 Leito Natural 40,0 Para definir os custos relacionados ao transporte dos materiais, torna-se necessário também computar os custos associados aos tempos fixos destas operações. O SICRO apresenta composições de custos específicas para remunerar os custos relacionados aos tempos de carga, descarga e manobras dos equipamentos nas operações de transporte, em substituição à metodologia de caminhões equivalentes anteriormente adotada no Sicro 2. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 5 1.1. Parâmetros Adotados Os parâmetros adotados para o cálculo das composições de custos de transporte do SICRO são provenientes de estimativas, observações e aferições de campo de velocidades realizadas pelo Centro de Excelência em Engenharia de Transportes - CENTRAN, provenientes de termos de cooperação anteriores celebrados entre o DNIT e o Departamento de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro. 1.1.1. Velocidades A Tabela 03 apresenta as velocidades médias de ida dos caminhões, em condição carregada, adotadas para o cálculo das produções dos serviços de terraplenagem nas diferentes faixas de distâncias de transporte. Tabela 03 - Velocidade média de ida dos caminhões carregados nos serviços de terraplenagem Faixas de Distâncias de Transporte (m) Velocidades de Ida (km/h) Leito Natural Revestimento Primário Pavimentado 50,0 - 200,0 5,9987 11,4261 12,8544 200,0 - 400,0 9,1537 17,4356 19,6150 400,0 - 600,0 11,6082 22,1108 24,8747 600,0 - 800,0 13,4830 25,6818 28,8920 800,0 - 1.000,0 14,9970 28,5657 32,1364 1.000,0 - 1.200,0 16,2515 30,9552 34,8246 1.200,0 - 1.400,0 17,3029 32,9579 37,0776 1.400,0 - 1.600,0 18,1865 34,6410 38,9711 1.600,0 - 1.800,0 18,9259 36,0493 40,5555 1.800,0 - 2.000,0 19,5374 37,2141 41,8659 2.000,0 - 2.500,0 20,3332 38,7298 43,5711 2.500,0 - 3.000,0 20,9270 39,8609 44,8435 3.000,0 21,0000 40,0000 45,0000 Já a Tabela 04 apresenta as velocidades médias de retorno dos caminhões, em condição descarregada, adotadas para o cálculo das produções dos serviços de terraplenagem nas diferentes faixas de distâncias de transporte. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 6 Tabela 04 - Velocidade média de retorno dos caminhões vazios nos serviços de terraplenagem Faixas de Distâncias de Transporte (m) Velocidades de Ida (km/h) Leito Natural Revestimento Primário Pavimentado 50,0 - 200,0 11,1404 12,8544 17,1391 200,0 - 400,0 16,9997 19,6150 26,1534 400,0 - 600,0 21,5581 24,8747 33,1662 600,0 - 800,0 25,0398 28,8920 38,5227 800,0 - 1.000,0 27,8516 32,1364 42,8486 1.000,0 - 1.200,0 30,1813 34,8246 46,4327 1.200,0 - 1.400,0 32,1339 37,0776 49,4368 1.400,0 - 1.600,0 33,7750 38,9711 51,9615 1.600,0 - 1.800,0 35,1481 40,5555 54,0740 1.800,0 - 2.000,0 36,2837 41,8659 55,8211 2.000,0 - 2.500,0 37,7616 43,5711 58,0948 2.500,0 - 3.000,0 38,8643 44,8435 59,7913 3.000,0 39,0000 45,0000 60,0000 1.1.2. Fatores de Correção A Tabela 05 apresenta os fatores de eficiência, de carga e de conversão adotados no cálculo das produções de equipes mecânicas dos serviços de escavação, carga e transporte de materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias. Tabela 05 - Fatores de carga, eficiência e conversão adotados nos serviços de terraplenagem Classificação dos Materiais Carregadeira Caminhão Materiais de 1ª categoria Fca 0,90 1,00 Fe 0,83 0,83 Fcv 0,80 0,80 Materiais de 2ª categoria Fca 0,80 1,00 Fe 0,83 0,83 Fcv 0,72 0,72 Materiais de 3ª categoria Fca 0,70 0,90 Fe 0,83 0,83 Fcv 0,57 0,57 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 7 1.1.3. Tempos Fixos - Carga, Manobra e Descarga A Tabela 06 apresenta os tempos fixos associados à carga, descarga e manobras dos caminhões utilizados nos transportes de insumos do SICRO. Tabela 06 - Tempos fixos (carga, manobras e descarga) nas operações de transporte Elementos Considerados Tempo (minutos) Caminhão Basculante Caminhão CarroceriaCaminhão Betoneira 5, m³ 6 m³ 8 m³ 10 m³ 12 m³ 14 m³ 4 t 9 t 15 t 15,2 t 7,5 t 9 t 12 t 15 t 18 t 21 t 2,67 m³ 6 m³ 10 m³ 6,33 m³ Manobras Posicionamento para carga 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 0,474 Posicionamento de descarga em equipamentos autopropulsores 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 - - - - Posicionamento de descarga em equipamentos rebocados 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 - - - - Descarga livre 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 1,206 Cargas - Carregadeiras Material de 1ª categoria - tempo de ciclo de 0,50 min Carregadeira de 1,53 m³ 1,634 1,961 2,614 3,268 3,922 4,575 - - - - Carregadeira de 1,72 m³ 1,453 1,744 2,326 2,907 3,488 4,070 - - - - Carregadeira de 3,30 m³ 0,758 0,909 1,212 1,515 1,818 2,121 - - - - Material de 2ª categoria - tempo de ciclo de 0,55 min Carregadeira de 1,53 m³ 1,797 2,157 2,876 3,595 4,314 5,033 - - - - Carregadeira de 1,72 m³ 1,599 1,919 2,558 3,198 3,837 4,477 - - - - Carregadeira de 3,30 m³ 0,833 1,000 1,333 1,667 2,000 2,333 - - - - Material de 3ª categoria - tempo de ciclo de 0,60 min Carregadeira de 1,53 m³ 1,961 2,353 3,137 3,922 4,706 5,490 - - - - Carregadeira de 1,72 m³ 1,744 2,093 2,791 3,488 4,186 4,884 - - - - Carregadeira de 3,30 m³ 0,909 1,091 1,455 1,818 2,182 2,545 - - - - Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8 Tabela 06 - Tempos fixos (carga, manobras e descarga) nas operações de transporte (2/2) Elementos Considerados Tempo (minutos) Caminhão Basculante Caminhão Carroceria Caminhão Betoneira 5 m³ 6 m³ 8 m³ 10 m³ 12 m³ 14 m³ 4 t 9 t 15 t 15,2 t 7,5 t 9 t 12 t 15 t 18 t 21 t 2,67 m³ 6 m³ 10 m³ 6,33 m³ Usinas Usina de solos de 300 t/h - Fe = 0,83 1,807 2,169 2,892 3,614 4,337 5,060 - - - - Usina de pré misturado a frio de 60 t/h - Fe = 0,83 9,036 10,843 14,458 18,072 21,687 25,301 - - - - Usina de asfalto de 100 t/h - Fe = 0,83 5,422 6,506 8,675 10,843 13,012 15,181 - - - - Central de concreto de 30 m³/h - Fe = 0,83 15,060 21,084 - - - 15,261 Central de concreto de 145 m³/h - Fe = 0,83 3,012 4,217 - - - - - Manuais Sacos de cimento de 50 kg (6 homens) - - - - - - - 21,0 35,0 - Sacos de cimento de 50 kg (4 homens) - - - - - - 14,0 - - - Pá (10 homens) - 72,0 96,0 120,0 - - - - - - - Caminhão Guindauto Caminhão guindauto com capacidade de 6 t e 10 t - - - - - - - 12,0 20,0 - Descargas Descarga livre 0,463 0,555 0,741 0,926 1,111 1,296 - - - - Distribuidor de agregado para tratamento superficial - 8,0 - 14 - - - - - - Distribuidor de agregado autopropulsor para base - 2,0 - 2,2 - - - - - - Vibro acabadora de asfalto - 4,8 - 6,7 - - - - - - Manual - sacos de cimento de 50 kg (6 homens) - - - - - - - 16,0 26,0 - Manual - sacos de cimento de 50 kg (4 homens) - - - - - - 11,0 - - - Manual - PMF - 45,0 - - - - - - - - Caminhão betoneira - - - - - - - - - 30,0 Caminhão guindauto com capacidade de 6 t e 10 t - - - - - - - 9,0 15,0 - Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 9 1.2. Descrição dos Serviços 1.2.1. Transporte com Caminhão Basculante O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de insumos com a utilização de caminhões basculantes de 5 m³, 6 m³, 10 m³ e 14 m³ de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. As composições de custos dos serviços de terraplenagem do SICRO foram definidas em função de faixas de distância de transporte. As composições de momento de transporte propostas são necessárias apenas para as distâncias excedentes. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão basculante consiste no equipamento utilizado no transporte de materiais soltos, tais como areia, brita, solos, etc. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fcv T onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fcv representa o fator de conversão; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 1.2.2. Transporte com Caminhão Carroceria O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de insumos com a utilização de caminhões carroceria de 4 t, 9 t e 15 t de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão carroceria consiste no equipamento utilizado no transporte de cimento ensacado, de aços, de madeiras, etc. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 10 A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fcv T onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fcv representa o fator de conversão; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 1.2.3. Transporte de Materiais de 3ª Categoria com Caminhão Basculante O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de materiais de 3ª categoria com a utilização de caminhões basculantes de 8 m³ e 12 m³ de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão basculante adotado nesse serviço é utilizado para o transporte de rocha proveniente do corte. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fcv × Fc T onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fcv representa o fator de conversão; Fc representa o fator de carga; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. Manual de Custos de Infraestruturade Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 11 1.2.4. Transporte de Concreto com Caminhão Betoneira O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de concreto com a utilização de caminhão betoneira de 15,2 t de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão betoneira consiste no equipamento utilizado para o transporte de concreto proveniente da central. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fcv T onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fcv representa o fator de conversão; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 1.2.5. Transporte com Caminhão Carroceria com Guindauto O SICRO apresenta composições de custos com a utilização de caminhões carroceria com guindauto de 6 tf x m e de 10 tf x m de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão carroceria com guindauto consiste no equipamento utilizado para o transporte de tubos de concreto. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 12 A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe T onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. Observação: Considerou-se o guindauto de 6 tf x m de capacidade instalado em carroceria de 9 t (6 m³) e o guindauto de 10 tf x m em carroceria de 15 t (10 m³). 1.2.6. Transporte de Água com Caminhão Tanque O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de água com a utilização de caminhões tanque de 6.000 l, 8.000 l, 10.000 l e 13.000 l de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos destes serviços estão organizadas para pagamento em tkm. As composições de custos do SICRO já preveem a utilização de caminhão tanque para uma distância referencial de 1,5 km. As composições de momento de transporte propostas são necessárias apenas para as distâncias excedentes. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fc T onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fc representa o fator de carga; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 13 1.2.7. Transporte com Caminhão Tanque Distribuidor de Asfalto O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de materiais betuminosos com a utilização de caminhão tanque distribuidor de asfalto de 6.000 l de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. As composições de custos estão organizadas para pagamento em tkm. As composições de custos do SICRO já preveem a utilização de caminhão tanque distribuidor de asfalto para uma distância referencial de 1,5 km. As composições de momento propostas são necessárias apenas para as distâncias excedentes. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão tanque distribuidor de asfalto consiste no equipamento utilizado no transporte de emulsões asfálticas realizado entre o tanque de estocagem e o local de aplicação. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fc T onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fc representa o fator de carga; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 1.2.8. Transporte com Cavalo Mecânico com Semi-Reboque O SICRO apresenta composições de custos para transporte com utilização de cavalos mecânicos com semi-reboque de 35 t e 45 t de capacidade, em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O cavalo mecânico com semi-reboque de 35 e 45 toneladas de capacidade é utilizado no transporte de equipamentos. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe T Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 14 onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 1.2.9. Transporte de Carga com Cavalo Mecânico com Semi-Reboque de 6 Eixos O SICRO apresenta composições de custos para transporte de cargas especiais com utilização de cavalos mecânicos com semi-reboque de 6 eixos para até 216 toneladas de capacidade, em caminhos de serviço em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O cavalo mecânico com semi-reboque de 6 eixos para até 216 toneladas de capacidade é utilizado no transporte de vigas pré-moldadas de grande porte e de cargas especiais. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe T onde: P representa a produção horária; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. 1.2.10. Transporte de Galhos de Árvores O SICRO apresenta composições de custos com caminhão carroceria que podem ser utilizadas para o transporte de galhos de árvores em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. O transporte de galhos de árvores deve ser medido em função do volume efetivamente ocupado no veículo transportador. Para fins de cálculo do custo de transporte, a massa específica a considerarpara os galhos podados é de 500 kg/m³. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 15 1.2.11. Transporte de Entulho O SICRO apresenta composições de custos com caminhão basculante que podem ser utilizadas para o transporte de entulhos em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. O transporte de entulhos deve ser medido em função do volume efetivamente ocupado no veículo transportador. Para fins de cálculo do custo de transporte, a massa específica a considerar para os entulhos é de 1.500 kg/m³. 1.2.12. Transporte Manual Horizontal e Vertical de Materiais Diversos O transporte manual horizontal e vertical de materiais diversos deve ser incorporado nos tempos de ciclo dos serviços principais. 1.2.13. Transporte Vertical com Elevador de Materiais Diversos O elevador utilizado para o transporte vertical de materiais deve ser considerado diretamente no orçamento em função do tempo de permanência na obra. 1.2.14. Transporte Vertical com Guincho de Coluna Caso haja a necessidade de sua utilização, este equipamento deve ser acrescido diretamente à composição de custo do respectivo serviço. 1.2.15. Transporte de Materiais para Remendos com Caminhão Basculante O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de materiais para remendo com a utilização de caminhões basculantes de 6 m³ de capacidade. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão basculante consiste no equipamento utilizado para o transporte de massa asfáltica da usina de asfalto até local de aplicação dos remendos. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fcv T onde: P representa a produção; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fcv representa o fator de conversão; T representa o tempo total de ciclo. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 16 A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 1.2.16. Transporte de Mistura Betuminosa com Caminhão com Caçamba Térmica O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de mistura betuminosa com a utilização de caminhão com caçamba térmica de 5,5 m³ de capacidade. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão com caçamba térmica é utilizado no transporte de mistura betuminosa da usina de asfalto até local de aplicação. A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fcv T onde: P representa a produção; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fcv representa o fator de carga; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 1.2.17. Transporte com Caminhão Distribuidor de Cimento O SICRO apresenta composições de custos para o transporte de cimento a granel com caminhão distribuidor em via em leito natural, com revestimento primário ou em rodovia pavimentada. A distância de transporte deve ser medida segundo itinerário aprovado pela fiscalização, obedecendo ao previsto em projeto. Aplicação: O caminhão distribuidor de cimento consiste no equipamento utilizado para o transporte de cimento a granel entre a fábrica de cimento e o canteiro de obras. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 17 A produção do serviço pode ser definida pela seguinte fórmula: P = C × Fe × Fcv T onde: P representa a produção; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fcv representa o fator de carga; T representa o tempo total de ciclo. A produção do serviço é expressa em tkm e o tempo total de ciclo em horas. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 1.2.18. Tempos Fixos - Carga, Manobras e Descarga O SICRO apresenta composições de custos para contemplar os tempos fixos (carga, descarga e manobras) associados ao transporte de materiais, conforme relação apresentada a seguir: Areia, brita, pedra de mão e solo, em caminhão basculante de 5 m³, de 6 m³ e de 10 m³; Mistura betuminosa a quente, em caminhão basculante de 6 m³ e de 10 m³; Mistura betuminosa a frio, em caminhão basculante de 6 m³ e de 10 m³; Mistura de solos e agregados, em caminhão basculante de 6 m³ e de 10 m³; Materiais de 3ª categoria, em caminhão basculante de 8 m³ e de 12 m³; Materiais diversos, em caminhão carroceria de 4 t, de 9 t e de 15 t; Concreto, em caminhão betoneira e caminhão basculante de 10 m³ e de 14 m³; Tubos de concreto, em caminhão guindauto; Vigas pré-moldadas em cavalo mecânico com semi-reboque de 6 eixos; Fresagem contínua e descontínua, em caminhão basculante 5 m³ e de 10 m³; Demolição da camada granular do pavimento, em caminhão basculante de 6 m³ e de 10 m³; Demolição de concreto asfáltico ou concreto de cimento solto, em caminhão basculante de 6 m³ e de 10 m³. O SICRO apresenta composição para carga manual de areia, brita, pedra de mão ou solos em caminhão basculante de 6 m³, que pode ser utilizada para serviços de pequeno porte onde não for possível o emprego de operações mecanizadas. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 18 A produção do caminhão basculante pode ser definida pela seguinte fórmula: P = 60 × C × Fe × Fc × Fcv T onde: P representa a produção; C representa a capacidade; Fe representa o fator de eficiência; Fc representa o fator de carga; Fcv representa o fator de conversão; T representa o tempo total de ciclo. A produção é expressa em toneladas e o tempo total de ciclo é expresso em minutos. A capacidade do veículo transportador deve ser compatibilizada à unidade de medição do momento de transporte (tkm), mediante o conhecimento das massas específicas dos materiais e da utilização dos respectivos fatores de conversão. 1.3. Massas Específicas dos Materiais 1.3.1. Massas Específicas dos Solos e dos Agregados Os solos podem ser definidos como sistemas constituídos por três fases distintas: Fase sólida; Fale líquida; Fase gasosa. O comportamento de um solo é diretamente influenciado pela quantidade relativa de cada uma destas três fases em seu interior. Para conhecimento das propriedades de resistência, permeabilidade e deformabilidade dos solos torna-se necessária a definição de índices para expressar as proporções entre elas. Dentre os principais índices podemos destacar a umidade (relaçãoentre o peso da água e o peso dos sólidos), o índice de vazios (relação entre o volume de vazio e o volume das partículas sólidas), a porosidade (relação entre volume de vazios e o volume total), grau de saturação (relação entre o volume de água e o volume de vazios) e as massas específicas (relação entre a massa e o volume). Os solos podem se apresentar nas seguintes condições: Solo no estado natural, com massa específica natural referido ao corte; Solo solto é aquele que, após o corte (desmonte), sofre forte expansão de volume, com massa específica dita solta; Solo compactado é aquele que sofreu redução volumétrica pela diminuição dos índices de vazios, por meio do emprego de equipamentos especiais, com massa específica dita compactada. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 19 Quando se procede a escavação de um terreno, os solos que anteriormente se encontravam em condição natural e sujeitos a um estado de compactação inicial em função de seu próprio processo de formação, tendem a sofrer expansão volumétrica, denominada empolamento. De forma similar, os solos escavados e em condição solta podem sofrer diminuição de volume após serem trabalhados por equipamentos especiais, em operação denominada compactação. A realização da compactação tem por objetivo aumentar a resistência dos solos sob ação de cargas externas, reduzir possíveis variações de volume advindas das cargas ou da percolação de água e impermeabilizar os solos. Em virtude de características granulométricas, das partículas sólidas e da interação com as partículas de água, os solos naturais apresentam variações volumétricas diferentes. De um modo geral, quanto maior a presença de finos (argilas e siltes), maior será a tendência de expansão volumétrica dos solos quando submetidos à escavação em sua condição natural. Em que pese a reconhecida ocorrência destas variações volumétricas, a elaboração de composições de custos do SICRO requer a definição de valores referenciais que permitam a conversão dos volumes nas operações de escavação, carga e transporte dos solos e agregados (britas e areias), particularmente para o cálculo dos momentos extraordinários de transporte e dos custos dos tempos fixos associados às operações de carga, descarga e manobras. Com este objetivo, a Tabela 07 consiste em quadro-resumo das massas específicas adotadas como referência para os solos e os agregados, nas condições natural, solta e compactada. Tabela 07 - Massas específicas referenciais dos solos e agregados Materiais Massa Específica Natural (t/m3) Massa Específica Solta (t/m3) Massa Específica Compactada (t/m3) Materiais de 1ª categoria 1,875 1,500 2,063 Materiais de 2ª categoria 2,085 1,500 2,085 Materiais de 3ª categoria 2,630 1,500 2,100 Solos 1,875 1,500 2,063 Brita 2,630 1,500 2,100 Areia - 1,500 1,725 As massas específicas adotadas para os solos no SICRO foram ajustadas em relação às do Sicro 2, considerando que os valores obtidos quando estes materiais são compactados na pista, em média, não ultrapassam o valor de 2100 kg/m³. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 20 1.3.2. Massas Específicas das Misturas As camadas dos pavimentos rodoviários são normalmente executadas por meio da confecção de misturas envolvendo diversos materiais, notadamente solos, agregados, cimento, cal, aditivos, estabilizantes químicos e ligantes asfálticos. A Tabela 08 consiste em quadro-resumo das massas específicas compactadas adotadas como referência para as principais misturas de materiais do SICRO, bem como das massas específicas dos principais insumos adotados nestes traços. Tabela 08 - Massas específicas referenciais das misturas de materiais Misturas Massa Específica Compactada (t/m3) Areia-asfalto 1,980 Solo-areia 2,063 Solo-brita 2,063 Solo-cimento 2,063 Solo melhorado com cimento 2,063 Solo melhorado com escória de forno 2,063 Brita graduada 2,200 Macadame seco 2,100 Macadame hidráulico 2,100 Concreto asfáltico usinado a quente 2,400 Concreto asfáltico pré-misturado a frio 2,300 Micro-revestimento a frio 2,300 Tratamentos superficiais 2,300 Concreto de cimento Portland 2,400 Concreto armado 2,500 Argamassa de cimento e areia 2,100 Nata de cimento 1,900 Cimento 1,400 Filler cal 0,500 Filler cimento 1,400 Escória de alto forno 1,500 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 21 1.3.3. Massas Específicas dos Materiais Mais Representativos A Tabela 09 apresenta as massas específicas dos materiais mais utilizados e representativos nas composições de custos do SICRO. Tabela 09 - Massas específicas referenciais dos materiais mais representativos Materiais Diversos Massa Específica Volumétrica (t/m3) Massa Específica Linear (t/m) Massa Específica Unitária (kg/un) Camada vegetal (decapagem de jazida) 1,500 - - Expurgo de jazida 1,500 - - Material de bota fora 1,500 - - Material oriundo de desmatamento e destocamento 1,000 - - Pavimento demolido (camada granular e revestimento asfáltico) 1,500 - - Material fresado 1,500 - - Paralelepípedos para pavimentação 2,400 - - Blocos cerâmicos 1,300 - - Tijolos maciços 1,800 - - Aço 7,850 - - Cordoalha CP 190 RB 12,7 mm - 0,00079 - Cordoalha CP 190 RB 15,2 mm - 0,00113 - Trilho metálico TR 37 - 0,0371 - Trilho metálico TR 45 - 0,04464 - Trilho metálico TR 57 - 0,0569 - Trilho metálico UIC 60 - 0,06034 - Trilho metálico TR 68 - 0,06756 - Defensa metálica simples - 0,077 - Chapa metálica MP 100 - 0,60 m - 0,033 - Chapa metálica MP 100 - 1,00 m - 0,051 - Chapa metálica MP 100 - 1,50 m - 0,076 - Chapa metálica MP 100 - 2,00 m - 0,117 - Chapa metálica MP 152 - 1,50 m - 0,153 - Chapa metálica MP 152 - 3,80 m - 0,382 - Chapa metálica MP 152 - 5,00 m - 0,602 - Madeira 1,000 - - Grama (placa e leiva) 1,500 - - Tinta asfáltica emulsionada com água 0,900 - - Tinta esmalte sintética 1,180 - - Tinta refletiva acrílica 1,156 - - Tacha 1,180 - 0,25 Tachão 1,156 - 2,50 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 22 Na fase de elaboração de orçamento, em caso de divergências relevantes em relação às massas específicas de referência dos materiais, deve-se proceder os ajustes às composições de custos em função dos resultados dos ensaios realizados. 1.4. Critérios de Medição 1.4.1. Transporte por Momento Os serviços de transporte por momento devem ser medidos por tkm. O transporte deve ser calculado na fase de orçamento, obedecendo-se as distâncias médias de transporte definidas para cada trecho do projeto. As quantidades indicadas nos itens de transporte referem-se ao consumo dos materiais a serem transportados, por unidade de serviço. 1.4.2. Carga, Manobras e Descarga Os serviços relacionados à carga, manobras e descarga dos materiais devem ser medidos por tonelada. O custo unitário do serviço remunera a utilização dos equipamentos, os materiais e a mão de obra com seus respectivos encargos sociais. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 23 2. TRANSPORTES FERROVÍARIOS Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 25 2. TRANSPORTES FERROVIÁRIOS O transporte ferroviário compreende a movimentação dos elementos da viapermanente, entre os locais de fornecimento e o local da obra. Este transporte envolve o deslocamento de aparelhos de mudança de via, de trilhos de todos os perfis, com comprimentos que variam entre 12 m e 240 m, materiais metálicos e acessórios diversos, lastro, dormentes de madeira, inclusive os especiais de pontes, e os de concreto monobloco, compreendendo as bitolas métrica (1,00 m), larga (1,60 m) e mista (três trilhos com as duas bitolas citadas). O transporte dos materiais da superestrutura ferroviária (trilhos, dormentes, aparelhos de mudança de via, com suas ferragens e demais acessórios) deve ser realizado em vagões de 100 toneladas de capacidade útil, com as operações de carga e descarga sendo executadas por carregadeiras de pneus de 3,3 m3. Nas situações em que os materiais forem recebidos e descarregados diretamente na frente de obra, não serão necessários outros transportes. Caso os materiais sejam recebidos no canteiro de obra, tornar-se-á necessária a remuneração do transporte até a frente de trabalho, bem como, as operações de carga, manobras e descarga. A produção das operações de carga e descarga pode variar em função do tipo de empilhamento. No caso especifico da descarga de dormentes de concreto monobloco, a produção do serviço apresenta variação em função da bitola da via. Nos serviços de carga e descarga de materiais são consideradas as horas de utilização da carregadeira nas atividades mecanizadas e as horas do trabalhador de via nas atividades manuais. 2.1. Descrição dos Serviços O SICRO apresenta composições de custos para o transporte dos principais materiais utilizados na construção da via permanente ferroviária, conforme relação abaixo: Carga, descarga e manobra de lastro de brita em locomotiva e vagões Hopper; Transporte de lastro de brita em locomotiva e vagões Hopper; Carga, descarga e manobra de aparelhos de mudança de via, inclusive materiais metálicos, em vagões prancha com capacidade de 100 t, e descarga com carregadeira de pneus; Transporte de aparelho de mudança de via em via férrea com locomotiva diesel/elétrica; Carga, descarga e manobra de trilhos longos soldados de até 120 metros em vagões prancha com capacidade de 100 t; Transporte de trilhos longos soldados de até 120 metros em via férrea com locomotiva diesel/elétrica; Carga, descarga e manobra de trilhos longos soldados de 240 metros em vagões prancha com capacidade de 100 t; Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 26 Transporte de trilhos longos soldados de 240 metros em via férrea com locomotiva diesel/elétrica; Carga, descarga e manobra de materiais metálicos e acessórios diversos em vagões tipo gôndola com capacidade de 100 t; Transporte de materiais metálicos e acessórios diversos em via férrea com locomotiva diesel/elétrica; Carga, descarga e manobra de dormentes de madeira de bitola métrica em vagões plataforma com capacidade de 100 t; Carga, descarga e manobra de dormentes de madeira de bitola larga em vagões plataforma com capacidade de 100 t; Carga, descarga e manobra de dormentes de concreto monobloco de bitola métrica em vagões plataforma com capacidade de 100 t; Carga, descarga e manobra de dormentes de concreto monobloco de bitola larga em vagões plataforma com capacidade de 100 t; Carga, descarga e manobra de dormentes de concreto monobloco de bitola mista em vagões plataforma com capacidade de 100 t; Transporte de dormentes em via férrea com locomotiva diesel/elétrica. A Tabela 10 apresenta a relação dos materiais normalmente utilizados na construção da superestrutura ferroviária, com suas respectivas massas específicas para fins de compatibilização das unidades de medição dos serviços. Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) Tirefond 24 x 188 mm und 0,590 Tirefond 21 x 188 mm und 0,370 Retensor TR 45 und 1,030 Retensor TR 57 und 1,040 Retensor TR 68 und 1,100 Retensor UIC 60 und 1,080 Arruela de pressão para tirefond und 0,160 Grampo elástico pandrol Ø 20 mm und 0,780 Placa de apoio TR 45 para fixação elástica pandrol (1:40) und 4,600 Placa de apoio TR 57 para fixação elástica pandrol (1:40) und 9,900 Placa de apoio TR 68 para fixação elástica pandrol (1:40) und 15,000 Placa de apoio UIC 60 para fixação elástica pandrol (1:40) und 12,500 Placa de apoio TR 45 para fixação rígida a tirefond (1:40) und 3,800 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 27 Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária (2/5) Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) Placa de apoio TR 57 para fixação rígida a tirefond (1:40) und 8,900 Placa de apoio TR 68 para fixação rígida a tirefond (1:40) und 13,900 Placa de apoio UIC 60 para fixação rígida a tirefond (1:40) und 13,000 Tala de junção para TR 45 não isolada 6 Ø und 21,090 Tala de junção para TR 57 não isolada 6 Ø und 24,710 Tala de junção para TR 68 não isolada 6 Ø und 25,620 Tala de junção para UIC 60 não isolada 6 Ø und 25,000 Parafuso com porca e arruela de pressão para tala de junção und 1,090 AMV TR 45, abertura 1:8, bitola métrica und 13.508,640 AMV TR 45, abertura 1:10, bitola métrica und 14.859,504 AMV TR 45, abertura 1:12, bitola métrica und 16.345,455 AMV TR 45, abertura 1:14, bitola métrica und 17.980,000 AMV TR 45, abertura 1:20, bitola métrica und 21.576,000 AMV TR 45, abertura 1:8, bitola larga und 15.531,931 AMV TR 45, abertura 1:10, bitola larga und 17.085,124 AMV TR 45, abertura 1:12, bitola larga und 18.793,636 AMV TR 45, abertura 1:14, bitola larga und 20.673,000 AMV TR 45, abertura 1:20, bitola larga und 24.807,600 AMV TR 45, abertura 1:8, bitola mista und 18.632,607 AMV TR 45, abertura 1:10, bitola mista und 20.495,868 AMV TR 45, abertura 1:12, bitola mista und 22.545,455 AMV TR 45, abertura 1:14, bitola mista und 24.800,000 AMV TR 45, abertura 1:20, bitola mista und 29.760,000 AMV TR 57, abertura 1:8, bitola métrica und 17.107,438 AMV TR 57, abertura 1:10, bitola métrica und 18.818,182 AMV TR 57, abertura 1:12, bitola métrica und 20.700,000 AMV TR 57, abertura 1:14, bitola métrica und 22.770,000 AMV TR 57, abertura 1:20, bitola métrica und 27.324,000 AMV TR 57, abertura 1:8, bitola larga und 19.673,178 AMV TR 57, abertura 1:10, bitola larga und 21.640,496 AMV TR 57, abertura 1:12, bitola larga und 23.804,545 AMV TR 57, abertura 1:14, bitola larga und 26.185,000 AMV TR 57, abertura 1:20, bitola larga und 31.422,000 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 28 Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária (3/5) Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) AMV TR 57, abertura 1:8, bitola mista und 23.610,068 AMV TR 57, abertura 1:10, bitola mista und 25.971,074 AMV TR 57, abertura 1:12, bitola mista und 28.568,182 AMV TR 57, abertura 1:14, bitola mista und 31.425,000 AMV TR 57, abertura 1:20, bitola mista und 37.710,000 AMV TR 68, abertura 1:8, bitola métrica und 20.409,467 AMV TR 68, abertura 1:10, bitola métrica und 22.450,413 AMV TR 68, abertura 1:12, bitola métrica und 24.695,455 AMV TR 68, abertura 1:14, bitola métrica und 27.165,000 AMV TR 68, abertura 1:20, bitola métrica und 32.598,000 AMV TR 68, abertura 1:8, bitola larga und 23.471,074 AMV TR 68, abertura 1:10, bitola larga und 25.818,182 AMV TR 68, abertura 1:12, bitola larga und28.400,000 AMV TR 68, abertura 1:14, bitola larga und 31.240,000 AMV TR 68, abertura 1:20, bitola larga und 37.488,000 AMV TR 68, abertura 1:8, bitola mista und 28.166,792 AMV TR 68, abertura 1:10, bitola mista und 30.983,471 AMV TR 68, abertura 1:12, bitola mista und 34.081,818 AMV TR 68, abertura 1:14, bitola mista und 37.490,000 AMV TR 68, abertura 1:20, bitola mista und 44.988,000 AMV UIC 60, abertura 1:8, bitola métrica und 18.009,016 AMV UIC 60, abertura 1:10, bitola métrica und 19.809,917 AMV UIC 60, abertura 1:12, bitola métrica und 21.790,909 AMV UIC 60, abertura 1:14, bitola métrica und 23.970,000 AMV UIC 60, abertura 1:20, bitola métrica und 28.764,000 AMV UIC 60, abertura 1:8, bitola larga und 20.709,241 AMV UIC 60, abertura 1:10, bitola larga und 22.780,165 AMV UIC 60, abertura 1:12, bitola larga und 25.058,182 AMV UIC 60, abertura 1:14, bitola larga und 27.564,000 AMV UIC 60, abertura 1:20, bitola larga und 33.076,800 AMV UIC 60, abertura 1:8, bitola mista und 24.853,494 AMV UIC 60, abertura 1:10, bitola mista und 27.338,843 AMV UIC 60, abertura 1:12, bitola mista und 30.072,727 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 29 Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária (4/5) Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) AMV UIC 60, abertura 1:14, bitola mista und 33.080,000 AMV UIC 60, abertura 1:20, bitola mista und 39.696,000 Dormente de madeira (1ª. classe), bitola métrica - 0,16 x 0,22 x 2,00 (m) und 100,000 Dormente de madeira (1ª. classe), bitola larga - 0,17 x 0,24 x 2,80 (m) und 140,000 Dormente de madeira para pontes - (1ª classe) - 0.20 x 0.25 x 3.00 (m) und 185,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:8, bitola métrica jg 6.390,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:10, bitola métrica jg 7.563,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:12, bitola métrica jg 8.600,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:14, bitola métrica jg 10.170,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:20, bitola métrica jg 12.650,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:8, bitola larga/mista jg 13.180,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:10, bitola larga/mista jg 16.475,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:12, bitola larga/mista jg 18.800,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:14, bitola larga/mista jg 21.900,000 Jogo de dormente de madeira para AMV abertura 1:20, bitola larga/mista jg 28.900,000 Dormente de concreto monobloco para bitola métrica und 280,000 Dormente de concreto monobloco para bitola larga und 390,000 Dormente de concreto monobloco para bitola mista und 430,000 Dormente de concreto bibloco para bitola métrica und 180,000 Dormente de concreto bibloco para bitola larga und 220,000 Placa amortecedora de borracha para dormente de concreto (palmilha) und 0,100 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:8, bitola métrica jg 17.890,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:10, bitola métrica jg 21.175,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:12, bitola métrica jg 24.095,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:14, bitola métrica jg 28.476,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:20, bitola métrica jg 35.412,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:8, bitola larga jg 36.900,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:10, bitola larga jg 46.125,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:12, bitola larga jg 52.637,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:14, bitola larga jg 61.320,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:20, bitola larga jg 80.855,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:8, bitola mista jg 40.590,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:10, bitola mista jg 50.740,000 Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 30 Tabela 10 - Massas específicas dos materiais utilizados na construção ferroviária (5/5) Materiais da Superestrutura Ferroviária Unidade Massa (kg) Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:12, bitola mista jg 57.900,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:14, bitola mista jg 67.452,000 Jogo de dormente de concreto para AMV, abertura 1:20, bitola mista jg 88.940,000 Trilho padrão AREMA TR 45 m 45,000 Trilho padrão AREMA TR 57 m 57,000 Trilho padrão AREMA TR 68 m 68,000 Trilho padrão UIC 60 m 60,000 Brita para lastro m3 1.500,000 Kit porção de solda aluminotérmica und 15,600 2.2. Critérios de Medição 2.2.1. Transporte por Momento O serviço de transporte por momento deve ser medido por tkm. O transporte ferroviário deve ser calculado na fase de orçamento, obedecendo-se as distâncias médias de transporte definidas para cada trecho do projeto. As quantidades indicadas nos itens de transporte referem-se ao consumo dos materiais a serem transportados, por unidade de serviço. 2.2.2. Carga, Manobras e Descarga O serviço relacionado à carga, manobras e descarga dos materiais deve ser medido por tonelada. O custo unitário do serviço remunera a utilização dos equipamentos, os materiais e a mão de obra com seus respectivos encargos sociais. Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 31 3. TRANSPORTES HIDROVIÁRIOS Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 10 - Conteúdo 11 - Transportes 33 3. TRANSPORTES HIDROVIÁRIOS Os transportes aquaviários realizados para distâncias pequenas são definidos em função de faixas de distâncias e contam com composições especificas associadas à natureza dos serviços (dragagem ou derrocamento). O SICRO apresenta ainda composições de custos para o momento de transporte hidroviário dos seguintes serviços: Dragagem com dragas Hopper; Dragagem com clamshell e pontão flutuante. 3.1. Descrição dos Serviços 3.1.1. Dragagem com Dragas Hopper O SICRO apresenta composições de custos para o transporte em dragas Hopper para as seguintes capacidades: 750,0 m³; 1.000,0 m3; 2.000,0 m³; 3.000,0 m³; 4.000,0 m³; 5.000,0 m³. Podem ser transportados pelas dragas hopper os seguintes materiais: Silte; Areia fina; Areia média; Areia grossa; Cascalho fino; Cascalho. 3.1.2. Dragagem com Clamshell e Pontão Flutuante O SICRO apresenta composições de custos para o transporte dos materiais provenientes de dragagem com utilização de clamshell e pontão flutuante. 3.2. Critérios de Medição Os transportes dos materiais para distâncias superiores a 2 milhas náuticas são realizados com as próprias dragas ou por batelões autopropelidos com capacidade de 500 m³ até o local de despejo e medidos em m³mn (metro cúbico x milha náutica). . Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes Volume 02 - Pesquisa de Preços 35
Compartilhar