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Curso: Direito Período: 10º Professor (a): Miriam P. de Souza Sarmento Disciplina: Prática Jurídica Trabalhista Simulada PETIÇÃO INICIAL 1 Carlos Augusto foi contratado em 01/07/2015 pela empresa Gotas de Alegria, para exercer a função de auxiliar de produção. Auferia salário mensal de R$ 2.500,00. No mês de junho de 2016 Carlos Augusto substituiu seu gerente, o que perdurou até outubro daquele ano, pois o gerente estava de licença. Informou que seu gerente recebia salário de R$ 4.000,00, mas que ele não recebeu nada a mais para substituí-lo. Carlos laborava uma semana de segunda a sábado de 08:00 às 17:00 horas e na semana seguinte de 18:00 às 03:00 sempre com intervalo de uma hora para refeição. Carlos foi dispensado em 01/07/2017, mediante aviso prévio indenizado. A homologação da sua rescisão perante o sindicato aconteceria no dia 09/07/2017, mas a empresa não compareceu no dia e até a presente data não efetuou o pagamento das verbas rescisórias devidas ao empregado. Na qualidade de advogado do sindicato, apresente a medida judicial cabível para a defesa dos interesses de Carlos Augusto. PETIÇÃO INICIAL 2 Síntese da entrevista realizada com Heitor Samuel Santos, brasileiro, solteiro, desempregado, filho de Isaura Santos, portador da identidade 559, CPF 202, residente e domiciliado na Rua Sete de Setembro, casa 18 – Manaus – Amazonas – CEP 999: • trabalhou na fábrica de componentes eletrônicos Nimbus S.A. situada na Rua Leonardo Malcher, 7.070 – Manaus – Amazonas – CEP 210), de 10.10.2014 a 02.07.2016, oportunidade na qual foi dispensado sem justa causa e recebeu, corretamente, sua indenização; • a empresa possui 220 empregados; • é portador de deficiência e soube que, após a sua dispensa, não houve contratação de um substituto em condição semelhante; • seu e-mail pessoal era monitorado pela empresa porque, na admissão, estava ocorrendo um problema na plataforma institucional, daí porque a ex-empregadora acordou com os empregados que o conteúdo de trabalho seria enviado ao e-mail particular de cada um, desde que pudesse fazer o monitoramento; que, em razão disso, o empregador teve acesso a diversos escritos e fotos particulares do depoente, inclusive conteúdo que ele não desejava expor a terceiros; • durante o contrato sofreu descontos a título de contribuição confederativa, mesmo não sendo sindicalizado; Você, contratado como advogado, deve apresentar a medida processual adequada à defesa dos interesses de Heitor, sem criar dados ou fatos não informados. CONTESTAÇÃO 1 Ednalva Macedo, assistida por advogado particular, ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face de Pedro de Oliveira (RT nº 0001948-10.2016.5.03.0020), em 5/10/2016, afirmando que, após ter concluído o curso superior de enfermagem, foi contratada, em 13/2/2009, para dar assistência à mãe enferma do reclamado, que com ele coabitava, tendo sido dispensada sem justa causa, com anotação de dispensa na CTPS em 8/7/2014. Diz que recebia salário mensal correspondente ao piso salarial regional, que sempre foi inferior ao salário normativo da categoria profissional dos enfermeiros, conforme normas coletivas juntadas aos autos. Alega que trabalhava de segunda-feira a sábado, das 12 às 24 horas, com uma hora de intervalo para repouso e alimentação, sem pagamento de horas extraordinárias e de adicional noturno. Aduz que o reclamado lhe fornecia alimentação e material de higiene pessoal, sem que os valores concernentes a essas utilidades fossem integrados ao seu salário. Também salienta que não foram pagas as quotas referentes ao salário-família, apesar de ter apresentado a certidão de nascimento de filho menor de 14 anos, o atestado de vacinação obrigatória e a comprovação de frequência à escola, nos termos da legislação previdenciária. Por fim, disse que o reclamado não efetuou o recolhimento dos depósitos do FGTS e das contribuições previdenciárias relativas a todo o período do contrato de trabalho. Diante do acima exposto, postula: a) o pagamento das diferenças salariais em relação ao salário normativo da categoria profissional dos enfermeiros, com base nos valores constantes nas normas coletivas juntadas aos autos, e dos reflexos no aviso prévio, nas férias, nos décimos terceiros salários, nos depósitos do FGTS e na indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); b) o pagamento a título de horas extraordinárias daquelas excedentes à oitava diária, com adicional de 50% (cinquenta por cento), e dos reflexos no aviso prévio, nas férias, nos décimos terceiros salários, nos depósitos do FGTS e na indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); c) o pagamento do adicional noturno relativo ao período de trabalho compreendido entre as 22 e 24 horas e dos reflexos no aviso prévio, nas férias, nos décimos terceiros salários, nos depósitos do FGTS e na indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); d)o pagamento das diferenças decorrentes da integração no salário mensal dos valores concernentes à alimentação e ao material de higiene pessoal fornecidos pelo reclamado, assim como dos respectivos reflexos no aviso prévio, nas férias, nos décimos terceiros salários, nos depósitos do FGTS e na indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); e) o pagamento das quotas do salário-família correspondentes a todo o período trabalhado; f) o pagamento dos valores atinentes aos depósitos do FGTS relativos ao contrato de trabalho; g) o recolhimento das contribuições previdenciárias referentes a todo período contratual e h) o pagamento de honorários advocatícios. Considerando que a reclamação trabalhista foi distribuída à MM. 20ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/RJ, redija, na condição de advogado contratado pelo reclamado, a peça processual adequada, a fim de atender aos interesses de seu cliente. CONTESTAÇÃO 2 Rômulo Delgado Silva, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade 113, CPF 114, residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa 72 – Boa Vista – Roraima – CEP 222, em entrevista com seu advogado, declara que foi sócio da pessoa jurídica Delgado Jornais e Revistas Ltda., tendo se retirado há 2 anos e 8 meses da empresa; que foi surpreendido com a visita de um Oficial de Justiça em sua residência, que da primeira vez o citou para comparecer na audiência trabalhista a ser realizada na 50ª Vara do Trabalho de Roraima, no Processo 0011250-27.2013.5.11.0050 no dia 29/09/2017. Na inicial que lhe foi apresenta consta que o Reclamante, Arnaldo Santos Silva, pleiteia o valor total de R$ 100.000,00 a título de danos morais por ter sido submetido a revista íntima enquanto laborava para a Reclamada. Sustenta que a referida revista era realizada em um sala separada, por um outro homem, que lhe pedia para abrir a sua mochila e retirar os objetos de dentro dela. O Reclamante pleiteia ainda a multa do art. 477, § 8º, da CLT porque seu contrato finalizou em 09/07/2017 mediante aviso prévio indenizado e a homologação da rescisão perante o sindicato só aconteceu no dia 25/07/2017. Ocorre que o valor das verbas rescisórias foram depositadas na conta bancária do Reclamante no dia 15/09/2017, conforme recibo de depósito bancário que Rômulo lhe apresenta. Na condição de advogado contratado por Rômulo, redija a peça processual adequada a defender os interesses de seu cliente. RECURSO ORDINÁRIO 1 Imagine que na situação exposta na Petição Inicial I, o juiz proferiu a sentença, com o seguinte dispositivo: Pelo exposto, julgo improcedentes os pedidos formulados na inicial, pelas razões a seguir expostas. É indevido o salário substituição, poisessa ocorreu de forma eventual, não gerando direito ao mesmo salário. Não ficou configurado o turno ininterrupto de revezamento, razão pela qual improcedem os pedidos de duas horas extras diárias e de adicional noturno. Não são devidas as verbas rescisórias pleiteadas pois não houve a homologação da rescisão perante o sindicato, mesmo tendo o contrato de trabalho duração superior a um ano. Na qualidade de advogado, apresente a medida judicial cabível para a defesa dos interesses de Carlos Augusto.
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