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Contestação aula10 e 11

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Aluno: Iran Barros da Silva
Matrícula: 201408273829
EXCELENTÍSSIMO SENHOR, DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS DA JUSTIÇA ESTADUAL DE SÃO PAULO.
Processo nº
 1.234
Juliana Flores, já qualificada, processo em epígrafe, representada por seu advogado..., com endereço profissional..., nos autos da ação de anulação de negócio jurídico, que tramita pelo procedimento comum, movida por Suzana Marques, vem a este juízo em:
 Contestação,
 Expor e requerer o que segue:
 1. Das preliminares: art.337-cpc
 1.1. Da coisa julgada: art.337-VII-cpc
 
 Cabe esclarecer, que no caso concreto, há coisa julgada, conforme art. 337-VII-cpc, uma vez que, tramitou perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Campinas o processo idêntico, sendo improcedente o pedido, não sendo cabível recurso.
 Sobre coisa julgada Theodoro Junior, curso de Direito Processual Cível 1, 56ª Edição:
 “Com advento da coisa julgada, o dispositivo da sentença torna-se imutável e indiscutível art. 502-cpc. Daí a impossibilidade de renovar-se a propositura da ação sobre o mesmo tema. Para acolhimento da preliminar de coisa julgada, e necessário que ocorra a identidade das partes, causa petendi e pedido, tal como se passa com a litispendência art. 337, §1º e §2º-cpc. A diferença entre as duas figuras processuais está em que a litispendência ocorre com relação a uma causa anterior, ainda em curso, e a coisa julgada relaciona-se com um feito já definitivamente julgado por sentença, de que não mais cabe nenhum recurso art. 337, §4º-cpc. É igualmente, defesa processual peremptória”. 
 
 1.2: . Da ilegitimidade passiva: art. 17; art.337, XI e 
 Art.338 - todos do cpc.
 O art.17-cpc, estabelece que para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade, e ausência de legitimidade ou interesse processual, o réu pode na sua contestação alegrar ser parte ilegítima (art.337, XI – cpc e Art. 338-cpc).
 Cabe esclarecer, que a parte ré não recebeu nenhuma doação, mas o orfanato: “Semente do Amanhã”. Conforme estabelece o art.114-cpc, o “litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença, vai depender da citação de todos que devem ser litisconsórcio”.
 Para melhor esclarecimento da líder, o que são infundados os argumentos produzidos pela parte autora, já que a ré não percebeu nenhuma doação.
 2. Da prejudicial de mérito:
 Da decadência:
 Ocorreu a decadência na medida em que o negócio jurídico foi realizado em abril de 2012, ocasião em que teria cessado a suposta doação, nos moldes do art.178, I-cc. Por se tratar de um direito por inércia durante 04(quatro) anos, provando sua disposição em realizar a doação. Em maio de 2017, ocorrendo assim a decadência.
 3. Do mérito: art.104; art.171, II e art.153 - todos do cc.
 O art.104-cpc, estabelece os requisitos da validade jurídica e nesta pespectiva, o art.171, II-cc, aponta a hipótese de anulação de negócio jurídico incluindo a coação.
 No presente caso, não houve coação, no máximo pode ter ocorrido temor referencial na forma do art.153-cc.
 Doutrina:
 Excludentes da coação:
Não se considerará coação, portanto, vício de consentimento suscetível de anular negócio, a de exercício normal de um direito e o simples temor referencial. Assim, se algum negócio for levado a efeito por um dos contratantes nas circunstâncias enumeradas acima, não se justificará a anulabilidade do ato, que permanecerá válida, uma vez que não se trata de coação.
Ameaça do exercício normal de um direito: A ameaça do exercício norma de um direito exclui a coação, porque se exige que a violência seja injusta. Desse modo, se um credor e de dívida vencida e não paga, ameaça o devedor de protestar o título e requer falência, não se configurara a coação por ser ameaça justa que a prende ao exercício normal de um direito, logo o devedor não poderá reclamar a anulação do protesto.
Simples temor reverencial: Vem a ser o receio de desgostar ascendente ou pessoa a quem se deve obediência e respeito, que não poderá anular o negócio, desde que não esteja acompanhado de ameaças ou violências irresistíveis.
 Jurisprudência:
 TRT-3_Aperação cível AC 515 MS 0000515-97 
 1996.4.03.6000(TRT-3).
 Data publicação: 04/09/2012.
 Emenda: Civil, Processo Civil _ Ação ordinatória de nulidade
 de ato jurídico, preenchido o requisito previsto no art.523 do cpc. Agravo retido conhecido. Matéria preliminar rejeitada. Presente o interesse de agir. Mérito. Coação não comprovada, art.153 do cc. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito ou o simples temor reverencial. Impossibilidade de presunção de qualquer dos defeitos jurídicos negado ao seguimento ao agravo retido e provido o apelo...
 Pelo exposto, conclui-se que:
 Alega a parte autora que tal doação ocorreu em virtude de coação, sustentado pela autora de forma leviana como realizado, sendo coagida e sobre argumento de trabalhar na empresa onde a ré desempenhava a função de presidente e sócia majoritária.
 A ré jamais coagiu a parte autora, a realizar qualquer doação, a autora decidiu doar, sendo uma liberalidade realizada por livre vontade, já que a autora pertenceu a mesma religião que a ré. 
 Diz a autora que a ré lhe dizia diariamente que deveria doar algum bem para caridade a fim de que “reservasse um tesouro no céu”. Estamos em juízo discutindo uma doação que a autora após quatro anos se arrependeu. Além disso, a ré tem funcionários de diversos religiões e o sugere que pratique atos de caridade. Entretanto, jamais ameaçou alguém a realizar qualquer coisa.
 Conforme artigo 153-cc: “Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor referencial”.
 4. Do pedido:
 Requer a vossa excelência.
O acolhimento da preliminar da coisa julgada, conforme art.485, V-cpc;
A substituição requer no polo passivo, para ingerir o orfanato: “Semente do Amanhã”, conforme; art.338-cpc.Se não havendo a substituição, requer a extinção do processo no termo do art.485, VI-cpc;
Requer o reconhecimento da decadência e a extinção do processo com resolução de mérito, com base no art.487, I-cpc;
Quanto ao mérito, requer a improcedência do pedido;
 A condenação do autor ao ônus de sucumbências nos termos do art.82-cpc.
 
 5. Das provas:
 Requer a produção de provas da abrangência do art.369-cpc; em especial prova documental e testemunhal.
 Pede referimento:
 Data ____/____/____
 Advogado: ____________________________
 OAB: _________________________________
 
 
 
Aluno: Iran Barros da Silva
Matricula: 201408273829
EXCELENTÍSSIMO SENHOR, DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ANÁPOLIS DO ESTADO DE GOIÁS.
Processo nº .....
 João Pinho, já qualificado no processo em epígrafe, representado por seu advogado:....., com endereço profissional:....., nos autos da anulação de negócio jurídico, que tramita pelo procedimento comum, movida pela empresa XYZ, vem a este juízo em: 
 Contestação,
 Expor e requerer o que segue:
 
Das preliminares:
Do efeito de representação: art.337, IX-cpc.
 No caso, há defeito de representação na medida em que não foi juntada pelo autor à devida representação, nos termos do art.337, IX-cpc.
Do litisconsórcio necessário:
 No caso deverá ser informado o litisconsórcio necessário devido à natureza da relação jurídica e a necessária eficácia da sentença, nos termos do art.114-cpc, sob pena de extinção do feito art.485, V-cpc.
Da prejudicial do mérito:
Da decadência:
 Cabe esclarecer que no caso o ocorreu a decadência, já que passados mais de 4(quatro) anos da realização do negócio jurídico, conforme art.178, II-cc.
Do mérito:
Da ausência de responsabilidade patrimonial:
 No presente caso, houve a notificação por parte do réu João Pinho, o desejo de não renovar o contrato de aluguel na condição de fiador e foi feito ao locatário e ao locador, com 120 dias antes do termino do referido contrato, com notificação por escrito, de acordo com o art. 835-cc e Súmula 14-STJ, não tendo mais responsabilidade patrimonial no contrato e o mesmo informa que as referidas doações dos imóveis as suas filhas foram de acordo com o art.544-cc, doação por ascendentes a descendentes.
 Pelo exposto, concluiu-se, que não houve fraude contra credores.
Do pedido:
Requer a vossa excelência;
A intimação do autor para juntada devida procuração, bem como a formação do litisconsórcio necessário, sob pena, neste último caso, da extinção do processo, nos termos art.337, IX; art.114 e art.485, XI – todos do cpc.
 Quanto ao mérito, requer a improcedência do pedido;
 A condenação da autora ao ônus de sucumbências com base no art.82-cpc.
Das provas:
Requer a produção de provas na amplitude do art.369-cpc, em especial prova documental e testemunhal.
 Pede deferimento:
 Data: ____/____/____
 
 Advogado: _____________________
 OAB: __________________________

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