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Transtorno no Puerperio

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SAÚDE MENTAL NO PUERPÉRIO
Professora: Graça Macieira
Introdução
		“O puerpério é um período da vida da mulher que precisa ser avaliado com especial atenção, pois envolve inúmeras alterações físicas, hormonais, psíquicas e de inserção social, que podem refletir diretamente na saúde mental dessas pacientes.”
	Podendo ser causado por: Transtornos psiquiátricos subdiagnosticados e não tratados, e a presença de ansiedade ou depressão na gestação. 
Epidemiologia
Depressão puerperal: 7,4% no primeiro, 12,8% no segundo e12% no terceiro trimestre (adultas). E 16% e 44% nas adolescentes (abaixo de 20 anos);
Disforia no pós-parto: 50% a 85% das puérperas;
Psicose puerperal: 1,1 e 4 para cada 1.000nascimentos.
Fatores de risco
	Que podem ser fatores de ordem psicossocial, emocional e biológicos. Sendo algum deles:
Idade inferior a 16 anos;
Historia de transtorno psiquiátrico prévio;
Eventos estressantes nos últimos 12 meses;
Ser solteira ou divorciada;
Apresentar pouco suporte emocional;
Personalidade vulnerável;
Esperar um bebê do sexo oposto;
Abortamentos espontâneos;
Histórico familiar de depressão;
Características da personalidade;
Baixa autoestima.
Etiologia
		
		Sem causa completamente conhecida,mas acredita-se que além dos fatores anteriores, fatores hormonais e hereditários estejam envolvidos.
	
Peso das mudanças hormonais!
Disforia Puerperal
	Definição: Ele se caracteriza por um período que começa cerca de dois dias após o parto e dura em torno de duas semanas, no qual a mulher apresenta vários sintomas de mudança no comportamento.
	
	Sintomas: Irritabilidade, cansaço, desanimação, oscilações de humor, indiferença ao bebê e hostilidade ao marido.
	Causas: Acontecem por dois motivos
Alterações hormonais;
Alterações psicológicas.
	E que pode ser agravado por outras situações taiz como:
Mudança de rotina, noites mal dormidas, chegada de um novo membro (fator psicologico), se a parturiente teve apoio familiar, se não criou espectativas.
Dados: Cerca de 50% - 80% das mulheres que acabaram de dar à luz apresentam esse distúrbio.
Tratamento: O distúrbio não é tratável com medicamentos, mas saber lidar com seus sintomas é, de acordo com a psicóloga, fundamental para evitar que ele se agrave.
Depressão pós-parto
Definição: É qualquer episódio depressivo que ocorra nos meses que se seguem ao nascimento do bebê, havendo estudos que consideram dois meses, três meses, seis meses, e até um ano. 
Sintomas: Humor deprimido, perda de prazer e interesse nas atividades, alteração de peso e/ou apetite, alteração de sono, agitação ou retardo psicomotor, sensação de fadiga, sentimento de inutilidade ou culpa, dificuldade para concentrar-se ou tomar decisões e até pensamentos de morte ou suicídio e pensamentos de agressividade contra seus filhos. 
Causas: A grande variação hormonal que ocorre após o parto, sendo somado a fatores externos, tais como:
Mulheres que já apresentaram casos de depressão;
Depressão durante a gravidez;
Gravidez indesejada.
Diagnóstico diferencial: O período de instalação e desaparecimento da depressão e da disforia são diferente.
Na disforia, aparece em três dias e some em dez dias;
Na depressão, aparece em quatro ou seis meses depois e torna-se intensivo
Tratamento: Medicamentos e a psicoterapia
Psicose puerperal
Definição: É um exemplo de transtorno psicótico não especificado que ocorre na mulher que teve um bebê recentemente.
Sintomas: Depressão materna, delírios e pensamentos de machucar a si mesmo e ao bebê, acha que a criança não é seu filho.
Causas: Não se sabe ao certo o que causa a psicose pós-parto, mas fatores genéticos, alterações hormonais e a falta de sono podem ter alguma influência na incidência.
Diagnóstico diferencial: Insônia, irritabilidade, agitação psicomotora, labilidade emocional e déficits cognitivos moderados (principalmente de memória). 
Tratamento: 
Medicação anti-psicótica;
Carbonato de Litio, geralmente combinados com um antidepressivo são as medicações de escolha.
		“Poucos medicamentos devem ser prescritos a mulheres amamentando” 
Diagnósticos de enfermagem
Campo de energia pertubado;
NIC: Determinar os fatores causadores;
		 Avaliar o campo de energia;
 Realizar a intervenção terapeutica.
NOC: Verbalizará o bem-estar.
Angustia espiritual;
NIC: Determinar os fatores determinantes;
		 Ajudar o cliente/familia a lhe dar com o problema;
		 Promover o bem estar.
NOC: Demonstrará capacidade de ajudar-se.
Risco (real) de violência dirigida as outras pessoas
NIC: Avaliar fatores causadores;
	 Ajudar o cliente a aceitar a responsabilidade pelo comportamento impulsivo;
	 Ajudá-lo a controlar seu comportamento.
Referência
http://www.scielo.br/pdf/rpc/v33n2/a09v33n2.pdf
http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol37/n6/288.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-60832006000200009&script=sci_arttext
http://marciocandiani.site.med.br/index.asp?PageName=Psicose-20Puerperal
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--58-20081031

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