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Tec do Transp de Carga 2017 2 (parte 2)

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Transporte Aquaviário 
Navegação de longo curso: ligação entre diferentes 
países (navegação internacional). 
 
Navegação de cabotagem: conexão interna entre 
portos de um mesmo país (navegação nacional). 
 
Navegação Hidroviária ou Interior: através de 
hidrovias interiores, conectando portos fluviais e/ou 
lacustres (em lagos ou lagoas), pelo interior de um 
país ou continente. 
Características do 
Transporte Fluvial 
 Limitadas pelo curso dos rios; 
 Utiliza vias naturais, com quedas de nível, 
encachoeiradas, ou sujeitas a períodos cíclicos de 
cheias e estiagem; 
 Necessidade de obras para retificação e 
regularização dos rios, além da transpor desníveis 
com eclusagem; 
 Primordial o uso de forma integrada no transporte 
multimodal. 
 
Funcionamento de uma Eclusa 
Porta fechada Porta fechada 
Porta aberta Porta fechada 
Porta fechada Porta aberta 
Passagem por uma Eclusa 
Vantagens do modal Fluvial 
 Menor emissão de poluentes; 
 Menor degradação da natureza; 
 Menor utilização de óleos lubrificantes; 
 Não utilização de pneus; 
 Acidentes praticamente Zero; 
 Menor custo de implantação / 
manutenção; 
 Economia de 15 / 20%. 
Carregamento Fluvial (São Simão/GO) 
Comboio Fluvial 
Desvantagens do 
Transporte Fluvial 
 Baixa velocidade; 
 Rotas fixas; 
 Elevados investimentos para sua viabilização; 
 Capacidade variável ao longo do ano: o nível das 
águas depende do nível de chuvas; 
 Limitações jurídicas no Brasil: dos 45.000 Km de rios 
navegáveis somente 28.000 são utilizados. 
Comboios-tipo 
COMBOIO TIPO TIETÊ 
 
 11 m 
137 m 
COMBOIO TIPO PARANÁ 
 
 
200,50 m 
16 m 
Unidades Equivalentes 
1 Barcaça Tietê 
1.100 t 20 Vagões Hopper 41 Caminhões 
1 Comboio 
4.400 t 80 Vagões Hopper 163 Caminhões 
Bacia Amazônica 
 
 Drena 25% da América do Sul (18.300 km); 
 Excelentes condições naturais de navegação; 
 Atende à quase totalidade do transporte na região; 
 Destaque: Rio Madeira (1.056 km), ligando Porto 
Velho a Itacoatiara; 
 Portos: Macapá, Belém, Santarém, Altamira, Marabá, 
Coari, Barcelos, Maués, Parintins, Itaituba, Itacoatiara, 
Manaus, Tabatinga e Caracaraí 
Bacia Amazônica 
Hidrovia do Madeira 
 
 Com 1.740 km navegáveis, é formada por rios 
pouco explorados: Mearim, Pindaré, Grajaú, 
ltapecuru, Pericumá, Turiaçú, Gurupi, Parnaíba e 
Balsas; 
 O Mearim, o Pindaré e o ltapecuru convergem 
para o porto de ltaqui, no Maranhão; 
 No Rio Parnaíba, a eclusa de Boa Esperança, a 
concluir, vencerá um desnível de 45 metros. 
Hidrovias do Nordeste 
Hidrovias do Nordeste 
 
 Eixo N-S natural, do Planalto Central à Amazônia; 
 Hidrelétrica de Tucuruí – Afogou as corredeiras de 
Itaboca e formação de lago com 150 km; 
 Obras de eclusas paralisadas por embargos judiciais 
de ambientalistas e indigenistas; 
 Totaliza 2.841 km (1800 km perenemente navegáveis). 
Após a conclusão das eclusas, possibilitará escoar a 
produção de TO por Vila do Conde. 
Sistema Tocantins-Araguaia 
Sistema Tocantins-Araguaia 
Eclusa de Tucuruí 
Eclusa de Tucuruí
‘Eclusa de Tucuruí
Corredeiras de 
Santa Isabel
Corredeiras de 
Santa Izabel
Bacia do São Francisco 
 1.300 km navegáveis no planalto, entre Pirapora 
(MG) e Petrolina (PE); 
 Interliga as economias do interior da Bahia e de 
Minas Gerais; 
 Eclusa de Sobradinho, vencendo desnível de 32,5 
metros; 
 Escoa gipsita, cimento, carvão e fosfatos. 
Bacia do São Francisco 
Bacias do Leste 
 
Rios Jequitinhonha, Doce e Paraíba do Sul: Ainda 
inexplorados, futuras alternativas para, através de 
investimentos em infra-estrutura, tornarem-se as 
hidrovias de integração entre Minas Gerais, 
Espírito Santo e Rio de Janeiro, com 1.094 km 
potencialmente navegáveis. 
Bacias do Leste 
Sistema Tietê-Paraná 
 
 1978 - Início das obras: 2.400 km navegáveis, desde 
Piracicaba a Foz do Iguaçu, alcançando São Simão (GO); 
 Movimenta 5,8 milhões de tons/ano; 
 Eclusas: Promissão, Ibitinga, Barra Bonita, Bariri e 3 Irmãos. 
Com a eclusa de Jupiá a hidrovia alcançou o Lago de Itaipú, 
cujo desnível de 130 m, ainda não possui eclusagem; 
 Após ligada ao Rio Paraguai, terá 7.000 km navegáveis, 
capaz de movimentar 35 milhões tons/ano (80 % da 
economia do MERCOSUL). 
Sistema Tietê-Paraná 
Bacia do Rio Paraguai 
 3.000 km: Cáceres (MT) a Nueva Palmira (Uruguai); 
 Liga o oeste brasileiro a Argentina, Paraguai e Bolívia; 
 Ladário - Terminal hidro-ferroviário que escoa 
minérios, cimento, carga geral e gado; 
 Cáceres - Escoa as safras de arroz local; 
 Corumbá - Escoa manganês, ferro, cimento, soja e 
gado; 
 Junho/1992: “Acordo de Santa Cruz de la Sierra”. 
Bacia do Rio Paraguai 
28 
Comboio Tipo Paraná-Paraguai 
Bacias do Sul 
 
 600 km navegáveis: Lagoa dos Patos- 
-Ibicuí-Jacuí-Taquari; 
 Reduz até 473 km do percurso rodoviário; 
 Eclusas: Fandango, Anel de São Marcos, 
Amarópolis e Bom Retiro; 
 Porto de Estrela - Silo para 40.000 tons de grãos; 
 Charqueadas (Rio Taquari) - Terminal de carvão 
que movimenta mais de 1 milhão tons/ano. 
Bacias do Sul 
Vantagens do 
Transporte Marítimo 
 Altíssima eficiência energética; 
 Grande economia de escala; 
 Possibilita o tráfego internacional de commodities; 
 Possibilita reduzir o custo do frete internacional, 
em pontes aero-marítimas e aero-terrestres. 
Desvantagens do 
Transporte Marítimo 
 Investimento inicial e custo operacional elevados; 
 Necessidade de grandes frotas modernas; 
 Requer portos - obras de engenharia e infra-estrutura 
caríssimas; 
 Tempo de trânsito demorado; 
 Serviço mais lento, devido a ocorrer em meio mais 
denso que o ar. 
Características do 
Transporte Aéreo 
 Muito maior velocidade / Altíssimos custos; 
 Cargas perecíveis e de alto valor agregado; 
 O fator TEMPO predomina sobre o frete; 
 Terminais especializados; 
 Difícil integração com outros modais (exceto 
o rodoviário). 
Vantagens do 
Transporte Aéreo 
 Velocidade, eficiência e confiabilidade; 
 Atinge regiões inacessíveis a outros modais; 
 Permite altos giros de estoque; 
 Movimentação altamente mecanizada; 
 Índices de sinistralidade baixíssimos; 
 Serviços multimodais transcontinentais. 
Desvantagens do 
Transporte Aéreo 
 Investimento inicial e custo operacional elevados; 
 Reduzida eficiência energética; 
 Menor capacidade de peso e volume; 
 Não atende às commodities; 
 Sofre influência do clima (fenômenos atmosféricos). 
 Fortes restrições a cargas perigosas. 
ORDEM AEROPORTO SIGLA PAIS TONS OBS 
1 Hong Kong HKG China 4.422.227 DHL Asian hub 
2 Memphis MEM EUA 4.290.633 FedEx world hub 
3 Shangai / Pudong PVG China 3.273.732 Air China hub 
4 Alaska / Anchorage ANC EUA 2.624.312 Rota Polar 
5 Seoul / Incheon ICN Coréia Sul 2.595.674 Korean air HUB 
6 Dubai DBX Emirados 2.505.507 Emirates hub 
7 Louisville SDF EUA 2.350.656 UPS hub 
8 Tokyo / Narita NRT Japão 2.122.134 JAL Hub 
9 Frankfurt FRA Alemanha 2.076.734 DHL Europe Hub 
10 Taipe TPE Taiwan 2.025.291 UPS Asian Hub 
11 Miami MIA USA 2.005.171 Transbordo AL 
12 Los Angeles LAX EUA 1.931.583 FedEx Hub EUA/Asia 
13 Beijing PEK China 1.889.830 FedEx hub regional 
14 Singapore SIN Singapore 1.886.800 Transbordos Ásia 
15 Paris / Charles de Gaulle CDG França 1.861.197 FedEx Europa hub 
16 Chicago / O’Hare ORD EUA 1,844,336 EUA / Europa / Ásia 
17 Amsterdam / Schiphol AMS Holand 1.655.353KLM hub 
18 Londres / Heathrow LHR Inglaterra 1.591.642 British Airways hub 
19 Guagnzhou CAN China 1.537.759 FedEx Hub China 
20 Doha / Hamad DOH Catar 1.454.952 Cathar Lines hub 
20 World Top Cargo Airports 2015 
Fonte: http://www.aci.aero/News/Releases 
 
Aeroportos Brasileiros 
Movimentação de Carga (t) 2010 - 2013 
 CIDADE / ESTADO AEROPORTO / SIGLA 2010 2011 2012 2013 
São Paulo / SP Guarulhos /GRU 430.850 586.088 544.930 566.726 
Campinas / SP Viracopos / VCP 255.008 283.268 246.229 240.544 
Manaus / AM Eduardo Gomes / MAO 157.157 179.082 156.147 168.300 
Rio de Janeiro / RJ Tom Jobim (Galeão) / GIG 108.381 142.250 142.707 140.159 
São Paulo / SP Congonhas / CNG 23.383 49.976 60.345 62.460 
Brasília / DF Juscelino Kubitschek / BSB 32.651 61.002 62.084 43.621 
Recife /PE Guararapes / REC 38.018 83.638 46.600 47.442 
Fortaleza / CE Pinto Martins / FOR 48.336 60.854 51.326 45.648 
Curitiba / PR Afonso Pena / CWB 24.417 45.676 51.732 44.390 
Belém / PA Val de Cans / BEL 19.460 30.733 36.767 38.542 
Salvador / BA Luiz Eduardo Magalhães / SSA 48.770 74.044 47.504 32.252 
Porto Alegre / RS Salgado Filho / POA 26.970 36.971 30.447 30.212 
Belo Horizonte / MG Tancredo Neves – Confins / CNF 13.414 24.253 19.783 21.116 
Vitoria / ES Eurico Aguiar Sales / VIX 11.211 13.609 14.092 14.680 
Cuiabá (MT) Marechal Rondon / CGB 10.975 14.643 13.685 13.899 
Fonte: http://www.infraero.gov.br/index.php/br/estatistica-dos-aeroportos.html 
Antonov x Trem de pouso 
Antonov X Ônibus Espacial 
Transporte Dutoviário 
 Transporte de granéis por gravidade ou pressão mecânica, 
através de dutos com projetos e finalidades específicos; 
 Operam 24 h/dia, com paradas apenas na troca de produtos; 
 Maior custo fixo (construção, controle de estações), menor 
custo variável (MO) dentre todos os modais. 
 Reduz consideravelmente o congestionamento das rodovias 
e ferrovias; 
 Exemplos de dutos: oleoduto, gasoduto, mineroduto, 
sucoduto; 
 Expressivo na matriz de transportes de países mais 
desenvolvidos. 
 
Transporte Multimodal 
Utilização de mais de um modal de transporte, da 
origem até o destino da carga, regida por um único 
contrato de transporte. 
 
Compreende os serviços indispensáveis à completa 
execução do transporte, incluindo coleta, consolidação, 
desconsolidação e movimentação da carga. 
 
Legislação brasileira: Lei 9611, de 19/02/98, 
regulamentada pelo Decreto nº 3.411, de 12/04/2000 
Operador de Transporte Multimodal (OTM): pessoa 
jurídica que conclui contratos de transporte multimodal, 
atuando como principal e não como agente, podendo ou 
não ser o transportador. Depende de habilitação e 
registro em órgão federal (MT). 
 
Conhecimento de Transporte Multimodal de Carga: 
contrato de transporte que rege toda a operação desde 
o recebimento da carga até sua chegada no destino 
(negociável ou não, a critério do expedidor). 
 
Transporte Multimodal 
 
Vantagens da Multimodalidade 
 Simplicidade jurídico-administrativa do UNIMODAL e 
eficiência energética do INTERMODAL. 
 Único responsável perante o dono da carga: Melhora a 
relação entre transportador, cliente e seguradora; 
 Inspeções fiscais apenas na origem e no destino - Maior 
proteção à carga. 
 Maior rendimento operacional: economia de escala. 
 Diminui os custos do transporte e dos fretes. 
 A concorrência entre operadores melhora qualidade e 
eficiência. 
ORIGEM DESTINO 
Multimodalidade 
OTM 
A 
B 
C 
D 
X 
W 
Y 
Z 
CTMC: Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas 
EM GERAL 
O OTM 
SUBCONTRATA 
TRANSPORTE 
COM TERCEIROS 
OTM 
(CONSOLIDA) (DESCONSOLIDA) 
Responsabilidades do OTM 
 Ter apólice de Seguro de Responsabilidade Civil cobrindo 
todas as mercadorias, desde a custódia até a entrega; 
 Todas as perdas, avarias e/ou atrasos na entrega (se o 
Expedidor entregar declaração de entrega com prazo 
determinado, aceita pelo OTM); 
 Em caso de dano ou extravio, Lavrar Termo de Avaria, 
garantindo aos interessados o direito de vistoria. 
OTM - Exclusão de Responsabilidade 
 Fato imputável ao Embarcador, Consignatário, ou a 
seus representantes legais; 
 Vício próprio da carga e/ou sua embalagem; 
 Força maior, devidamente comprovado; 
 Greves, motins, guerras ou “lock-outs”; 
 Situações impeditivas do transporte, fora de controle 
do OTM, devidamente comprovadas. 
 Transporte de cargas - um dos pilares da economia brasileira; 
 Modo RODOVIÁRIO - mais representativo ( > 60% do total); 
 Últimos 10 anos: entrada de grandes Operadores Logísticos; 
 Atividade de Operador Logístico como diferencial competitivo 
para o Transportador Rodoviário de Cargas; 
 Custo de transporte no processo logístico +/- 62% do total; 
 Legislação x Fiscalização; 
 Rouba de Cargas: alimentos, eletroeletrônicos, celulares, pneus, 
produtos de higiene, medicamentos, cigarros e têxteis. 
 Limitações das Seguradoras; 
 Necessidade de gerenciar riscos. 
Transporte de Cargas no Brasil 
Cenário Atual 
 Crime Organizado 
– Estrutura geográfica do negócio 
– Especialistas no mercado 
– migração das quadrilhas especializadas 
– Aliciamento de empregados / Fiscais 
 Planejamento 
– Produto, Encomenda, Data, Informações 
– Encaixe imediato 
– Impunidade dos receptadores 
 Poder Público 
 - Despreparo / Ausência / Conivência 
Roubo de carga: Fato do transporte? 
 Conjunto de técnicas e medidas preventivas que permitam 
identificar, avaliar, evitar ou minimizar os efeitos de perdas ou 
danos passíveis de ocorrer no transporte de uma mercadoria, 
desde a sua coleta na origem até o destino final, incluindo o período 
de armazenamento. 
 
A ATIVIDADE GRIS: 
 Tem caráter preventivo; 
 Aborda riscos que possam causar perdas pessoais, materiais, 
financeiras, ao meio ambiente e à imagem da empresa. 
 Consiste em soluções integradas (medidas preventivas e 
corretivas). 
 Envolve planejamento, investimento, tecnologia e novos 
procedimentos operacionais. 
 Agrega valor à Logística. 
Gerenciamento de Riscos (GRIS ) 
 Controles de Portaria; 
 Cadastros de motoristas, funcionários e agregados (perfil 
sócio-econômico, ficha criminal, histórico profissional; 
 Câmeras e Controles de Acesso; 
 Cabines Blindadas com Comunicação Independente; 
 Normas e Procedimentos GRIS; 
 Monitoramento de rotas; 
 Segurança Armada; 
 Rastreamento via GPS e GPRS; 
 Escoltas Armadas; 
 Escoltas Armadas e Rastreadas; 
 Escoltas Armadas, Rastreadas e Blindadas; 
 Investigação de roubos e análise de sinistros. 
Instrumentalização do GRIS 
GPRS - General Packet Radio Service permite envio 
e recepção de informações instantâneas por telefonia móvel, 
sem uso de voz e sem necessidade de conexões dial-up 
com modems (sempre conectado). 
 
Serviços: identificação de motorista, alarme de 
velocidades, bloqueio do veículo, sensores (porta, engate e 
baú) e monitoramento via Web. O sistema de alarme 
integrado oferece avisos no celular, e-mail com informações 
(alarme ligado, vidro quebrado, abertura de portas ou baú, 
parada fora dos postos de serviço. 
GPRS??? 
Objetivos do GRIS no TRC 
 Preservação de vidas humanas e bens materiais; 
 Redução dos prêmios de seguros; 
 Redução de custos e aumento da lucratividade 
 Cumprimento dos compromissos com clientes, 
garantindo produtos no lugar certo e na hora certa. 
 Diferencial competitivo no mercado. 
 Melhoria na imagem da empresa. 
 Motivação dos funcionários. 
Planejamento de viagem 
(Centro de Controle Operacional - CCO) Cadastramento de rotas no sistema; 
 Mapeamento dos locais de maior risco; 
 Roteirização do Percurso (Plano de Viagem): origem, itinerários 
e destinos; 
 Planejamento dos locais de parada e horários; 
 Identificação de pontos de apoio, em caso de necessidade 
(postos policiais e fiscais, postos de gerenciadoras de risco, 
oficinas mecânicas, guinchos, hospitais, etc.); 
 Alternância de rotas e horários de partida; 
 Formação de comboios (quando for o caso); 
 Emprego de escoltas (carro / moto), em áreas críticas. 
INDIRETOS 
(Despesas Administrativas) 
DIRETOS 
(maioria) 
CUSTOS 
Variáveis 
Fixos 
IMPOSTOS 
Composição dos custos 
Custos no transporte rodoviário 
Transporte 
Rodoviário 
Faturamento Anual: R$ 40 bi 
Movimenta 2/3 do total de 
cargas 
Frota > 15 anos; 
Greves; 
Má conservação 
de estradas; 
Roubo de cargas 
 
OS CUSTOS: 
VARIÁVEIS 
DIRETOS 
FIXOS 
Varia com a 
distância percorrida 
Não varia com a 
distância percorrida 
Aplica – se 
diretamente na 
atividade 
INDIRETOS 
Não se aplica 
diretamente na 
atividade 
Combustível 
Pneu 
Depreciação 
Manutenção 
Motorista 
Administração 
PRODUTIVIDADE (cargas transportadas) 
1. Limitada pelo TEMPO 
24 horas 
DIA 
30 dias 
MÊS 
2. O Serviço de Transporte Compreende 
Carregamento 
Embarque 
Transporte 
Descarga 
Desembarque 
Tempo Total Gasto no Transporte 
Tempo disponível por dia 
Dias Trabalhados por mês 
Velocidade 
Tempo de Carga e Descarga 
Produtividade 
do Veículo 
Nr Viagens/mês 
Horas 
Trabalhadas 
Por dia x 
Dias 
Trabalhados 
Por mês 
Disponibilidade/mês 
Tempo 
Carga 
e 
Descarga 
Percurso 
Velocidade 
Operacional 
+ 
Tempo em trânsito 
Tempo de Viagem 
Cálculo da PRODUTIVIDADE 
Cálculo da PRODUTIVIDADE (Exemplo) 
Produtividade 
do Veículo 
Nr Viagens/mês 
Horas 
Trabalhadas 
Por dia 10 x 
Dias 
Trabalhados 
Por mês 24 
Disponibilidade/mês 
Tempo 
Carga 1,5 
e 
Descarga 
3,5 
Percurso 150 
 
Vel. Oper. 50 
+ 
Tempo em trânsito 
Tempo de Viagem 
 240 = 30 
3 + 5 
Produtividade: 
30 viagens/mês 
Escolha do equipamento 
Características da carga: 
 Tipo (carga geral, granel, etc.) 
 Peso específico ou unidade 
 Volume (m3) 
 Fragilidade 
 Embalagem 
 Altura de empilhamento 
 Temperatura 
 Prazo de validade 
 Legislação 
Características do transporte: 
 Origem e destino 
 Demanda e frequência 
 Sistemas de carga e descarga 
 Tempos de carga e descarga 
 Horários de operação 
 Dias úteis disponíveis 
Características da rota: 
 Distância 
 Tipo de estrada (rodagem e trânsito) 
 Relevo (rampas máximas) 
 Restrições 
 Legislação 
 Distância entre postos de serviço 
Dimensionamento da Frota 
 PROCEDIMENTOS: 
 
 Quantificar a demanda mensal de cargas; 
 Fixar dias e horários de trabalho; 
 Verificar as rotas (aclives, condições da pista, tipo de estrada 
(asfaltada, de terra, cascalho), etc.; 
 Determinar a velocidade de cruzeiro; 
 Calcular tempos de carga, descarga, espera, refeição e descanso; 
 Analisar dentre os modelos disponíveis, as especificações 
técnicas do veículo que melhor atenda o transporte desejado; 
 Avaliar a capacidade de carga útil do veículo escolhido; 
 Calcular o nº de viagens/mês possíveis de serem realizadas. 
Exemplo 
Dados da carga: 
 Carga: soja a granel 
 Peso específico: 750 kg / m³ 
 Demanda mensal: 3.900 t / mês 
Qual é o nº de semi-reboques graneleiros necessários e a km média 
mensal que cada veículo irá percorrer para atender a uma demanda 
mensal de transporte conhecida? 
Dados do veículo: 
 Peso do chassi: 5.400 kg 
 Peso bruto do veículo: 35.000 kg 
 Peso do semi-reboque: 7.250 kg 
 Peso de outros equipamentos: 350 kg 
 Vel. Oper.l: 55 km/h (ida) / 70 km/h (volta) 
Dados operacionais: 
 Tempo p/ carga e descarga: 85 min (ida) / O (volta) 
 Distância: 414 km (ida) / 430 km (volta) 
 Jornada útil diária: 8 h 
 Turnos de trabalho por dia: 2 
 Dias úteis por mês: 25 dias 
 Dias previstos p/ manutenção por mês: 2 dias 
Desenvolvimento (1) 
Cálculo do peso total (tara): Somar peso do chassi + peso da carroçaria + 
peso do semi-reboque + peso de outros = 5.400 + 0 + 7.250 + 350 = 13 000 kg 
 
Cálculo da carga útil (lotação): Diminuir a tara do peso bruto = 
= 35.000 - 13.000 = 22.000 kg 
 
Cálculo do nº de viagens mensais: Dividir a carga mensal a ser transportada 
pela lotação do veículo: 3.900.000 kg = 177,27 viagens / mês 
 22.000 kg 
 
Cálculo do tempo da viagem de ida: Dividir a distância da ida pela 
Velocidade no percurso de ida: 414 km x 60 = 452 min 
 55 km/h 
 
Cálculo do tempo de viagem na volta: Dividir a distância da volta pela 
velocidade no percurso de volta: 430 km x 60 = 369 min 
 70 km/h 
 
Cálculo do tempo total de viagem: Somar tempo de ida + tempo de volta + 
tempo de carga e descarga na ida + tempo de carga e descarga na volta: 
452 + 369 + 85 + 0 = 906 min 
Desenvolvimento (2) 
Cálculo do tempo diário de operação (multiplicar a jornada útil diária pelo nº 
de turnos por dia): 8 h x 2 x 60 = 960 minutos (operação efetiva). 
 
Cálculo do nº de viagens de um veículo por dia (dividir o tempo diário de 
operação pelo tempo total de viagem): 
960 / 906 = 1,05 viagens / dia 
 
Cálculo do número de viagens de um veículo por mês (diminuir o nº de 
dias previstos para manutenção do nº de dias úteis de trabalho, multiplicar o 
resultado pelo nº de viagens de um veículo por dia: 
 25 - 2 = 23 dias x 1,05 = 24,15 viagens / mês 
 
Cálculo do nº de veículos necessários (dividir o nº de viagens mensais pelo 
nº de viagens de um veículo por mês: 
177,27 = 7,35 Como tem que ser inteiro, o nº de veículos é 8. 
 24,15 
 
Cálculo da capacidade de transporte mensal de um veículo: (multiplicar a 
lotação do veículo pelo nº de viagens de um veículo por mês): 
22.000 kg x 24,15 = 531.300 kg / mês. 
Cálculo da capacidade de transporte mensal da frota (multiplicar o nº de 
veículos necessários pela capacidade de transporte mensal de um veículo): 
Para 8 veículos: 8 x 531.300 = 4.250.400 kg 
 
Cálculo da diferença entre a capacidade de transporte da frota e a carga 
mensal a ser transportada: 
Para 8 veículos, 4.250.400 - 3.900.000 = 350.400 kg 
 
Cálculo da quilometragem média diária de um veículo (multiplicar a 
distância total a ser percorrida (ida + volta) pelo número de viagens de um 
veículo por dia): (414 + 430) x 1,05 = 886,200 km 
 
Cálculo da quilometragem média mensal de um veículo: Multiplicar o nº de 
viagens de um veículo por mês pela quilometragem média diária de um 
veículo: 24,15 x 886,20 = 21.401,73 km 
 
Obs.: Essa informação é importante para o cálculo de custo operacional. 
Desenvolvimento (3) 
Custeio de rotas rodoviárias 
 Depreciação (reposição do equipamento); 
 Remuneração do capital imobilizado (custo oportunidade) na 
compra de ativos); 
 Mão de Obra (motorista): salário, encargos e benefícios; 
 Seguro do veículo; 
 IPVA; 
 Custos administrativos; 
 Combustível; 
 Pneus; 
 Lubrificantes; 
 Manutenção; 
 Pedágios; 
 Seguro de Responsabilidade Civil (sobre a carga); 
 Custos diversos (Ajudantes, escolta, lavagem, etc...) 
 Custos com aduana (transporte internacional). 
Definindo itens de custo 
Classificando os custos 
Passospara o cálculo dos custos rodoviários 
 Definição dos itens de custos; 
 Classificação dos itens de Custos em Fixos e Variáveis; 
 Cálculo dos Custos Fixos; 
 Cálculo dos Custos Variáveis; 
 Fazer uma estimativa de Custo Total. 
FIXO 
FIXO 
FIXO 
FIXO 
FIXO 
FIXO 
VARIÁVEL 
VARIÁVEL 
VARIÁVEL 
VARIÁVEL 
VARIÁVEL 
Definição dos Itens de Custos 
•Custo com Depreciação; 
•Custo do Capital Parado; 
•Custo com Pessoal; 
•Seguro do Veículo; 
•IPVA / Seguro Obrigatório; 
•Custos Administrativo; 
•Combustível; 
•Pneus; 
•Lubrificantes; 
•Manutenção; 
•Pedágio. 
Classificação dos Itens de Custo 
FIXO (mensal) 
Depreciação do veículo 
Remuneração do capital (veículo) 
Taxas e Impostos sobre veículo 
Seguros Veículo 
Salário motoristas/ajudantes (+ encargos) 
Salários da equipe de oficina (+ encargos) 
Custos Diretos 
VARIÁVEL por km 
Combustível 
Rodagem 
Peças (e materiais de oficina) 
Óleo (cárter) 
Óleo (cambio e diferencial) 
Lavagem + lubrificação 
Variável TEMPO 
Custos Fixos 
Disponibilidade 
Velocidade Operacional 
Tempo de Carga / Descarga 
Jornada de trabalho 
Dias trabalhados 
Potência / Peso 
Rel. Transmissão 
Aerodinâmica 
Km percorrida 
Consumo de insumos 
Distância 
Estrada 
Clima 
Qualidade da Manutenção 
Idade do Veículo 
Qualidade dos Insumos 
Velocidade Operacional 
Asfaltada / Terra 
Plana / Acidentada 
Curvas / Reta 
Quente / Frio 
Úmido / Seco 
Tipo de Veículo 
Custos Variáveis por KM 
Custos Indiretos 
(despesas administrativas) 
 Pro-Labore de dirigentes; 
 Salários / encargos do pessoal administrativo; 
 Aluguel, Condomínio, conservação e manutenção; 
 Tarifas públicas (água, luz, telefone, etc.); 
 Serviços Contábeis, Jurídicos, Informática, Segurança, etc); 
 Taxas e impostos indiretos (IPTU); 
 Depreciação (máquinas e equipamentos administrativos;) 
 Propaganda; 
 Material de consumo; 
 Alimentação; 
 Outros custos (MUITOS). 
Tributos diretos 
Incidem diretamente sobre os fretes: 
ISS (municipal) 
ICMS 7%, 12%, 18% ... (por Estado) 
Sobre ambos: 
COFINS: 7,6% sobre a base de cálculo (lucro real) 
 3,0% sobre receitas (lucro presumido) 
PIS: 1,65% sobre base de cálculo (lucro real) 
 0,65% sobre receitas (lucro presumido) 
IR Depende do faturamento 
Exemplo de Planilha (1) 
(Custo Operacional) 
Tipo de Veículo: SCANIA R 124 GA - 4X2 360
Equipamento: Semi-reboque c/ 03 eixos - carga seca 
Custos Variáveis/km 1,287R$ 
Peças, acessórios e mat. de manutenção 0,338R$ 26%
Pneus 0,139R$ 11%
Combustíveis 0,762R$ 59%
Lubrificantes 0,012R$ 1%
Lavagem e lubrificação 0,037R$ 3%
26%
11%
59%
1%
3%
Custos Fixos Mensais 14.276,28R$ 
Remuneração de capital 3.879,63R$ 27%
Depreciação do veículo 3.453,63R$ 24%
Salário do motorista + enc. Sociais 2.596,31R$ 18%
Salário de oficina + enc. sociais 703,17R$ 5%
Licenciamento, IPVA, Seg. Obrigatório 374,18R$ 3%
Seguro do veículo + Resp. Civil 3.269,37R$ 23%
27%
18%
5%
24%
3%
23%
Os números não são reais, 
apenas uma simulação 
Data: 29/junho/2007
Custos Fixos Mensais 14.276,28R$ 
Remuneração de capital 3.879,63R$ 
Depreciação do veículo 3.453,63R$ 
Salário do motorista + enc. Sociais 2.596,31R$ 
Salário de oficina + enc. sociais 703,17R$ 
Licenciamento, IPVA, Seg. Obrigatório 374,18R$ 
Seguro do veículo + Resp. Civil 3.269,37R$ 
Custos Variáveis/km 1,287R$ 
Peças, acessórios e mat. de manutenção 0,338R$ 
Pneus 0,139R$ 
Combustíveis 0,762R$ 
Lubrificantes 0,012R$ 
Lavagem e lubrificação 0,037R$ 
5.000
69%
19%
17%
13%
3%
2%
16%
31%
8%
3%
18%
0%
1%
12.000
48%
13%
12%
9%
2%
1%
11%
52%
14%
6%
31%
0%
1%
18.000
38%
10%
9%
7%
2%
1%
9%
62%
16%
7%
37%
1%
2%
Km/mês 
Exemplo de Planilha (2) 
(Custo Operacional) 
Os números não são reais, 
apenas uma simulação 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
5.000 12.000 18.000
 Custos Fixos Mensais Custos Variáveis/km
Participação Custos x km 
km 
P
a
rt
ic
ip
a
ç
ã
o
 
CDep = (Valor de Aquisição – Valor Residual) / Vida Útil 
CCap = Valor de Aquisição x Taxa de Juros 
Custo de Administração de Frota: 
Custo do Capital Parado: 
Custo com Depreciação do Veículo: 
CAdm = Custos de Administração / Qde de Veículos 
Custo com IPVA / Seguro Obrigatório: 
CIPVA / SO = Valor Anual / 12 
Custo com Pessoal: 
CPessoal = Salários + encargos + Outros 
CF = Cdep + CCap + CAdm + CIPVA / SO + CPessoal 
Calculando os Custos Fixos 
CV = CComb + CÓleo + CLav/Lub + CPneus + Cmanu + CPed 
CÓleo = Preço do Litro de Óleo (R$/L) x Capacidade do Tanque (L) / 
Intervalo entre as Trocas (Km) 
Custo com Combustível: 
Clav/Lub = Custo da Lavagem ou Lubrificação / Intervalo (Km) 
CPneus = Qde de Pneus x (P1 + Qde de Recapagens x P2) 
Vida Útil de um Pneu com Recapagem (Km) 
CComb = Preço por Litro / Rendimento (Km/L) 
Custo com Lavagem / Lubrificação: 
Custo com Trocas de Óleo: 
Custos com Pneus: 
Custos com Manutenção: 
CManul = Custo de Manutenção Total / Quilometragem Rodada 
Custos com Pedágio: 
CPed = Custo de Pedágio / Quilometragem Rodada 
Calculando os Custos Variáveis 
CUSTO TOTAL CUSTOS FIXOS CUSTOS 
VARIÁVEIS = + 
R$ / Km 
Calcular o Custo Fixo / hora: 
CF hora = CF mês / Horas Trabalhadas 
Calcular o Custo Fixo / Km: 
CF Km = CF hora / Velocidade Média do Veículo 
R$ / Km 
R$ / Mês 
Transformar em 
Calculando o Custo Total 
CRota = Tempo(h) x CF(R$/h) + Distância(Km) x CV(R$/Km) 
Calculando o Custo de uma Viagem 
Inclui tempo de carga e descarga 
CViagem = Tempo de Viagem(h) x CF(R$/h) + Distância x CV(R$/h) 
Exclui tempo de carga e descarga 
CCarr = Tempo de carga(h) x CF(R$/h) 
Calculando o Custo de Carga / Descarga 
CDescarr = Tempo de descarga(h) x CF(R$/h) 
Calculando o Custo de uma rota 
Cálculo do Custo Operacional (1) 
Livro Gerenciamento de Transportes e Frotas, cap. 5 
Dados Gerais da Empresa: 
 Período estimado de uso: 5 anos 
 Taxa anual de juros: 12% 
 Nº de Motoristas por veículo: 2 
 Salário mensal médio de Motorista: R$ 1.280,00 
 Encargos Sociais: 63,4% 
 Relação entre Custos Indiretos / Custos Diretos: 20% 
Qual é o o Custo Operacional de um veículo de carga, novo, 
Modelo X, tracionando um semi-reboque graneleiro? 
Custos da Unidade Motora: 
Preço do chassi O km, sem pneus: R$ 188.505,69 
Valor de revenda com N anos de uso: R$ 100.000,00 
Seguro obrigatório do chassi: R$ 45,20 
IPVA: R$ 782,64 
Valor de 1 pneu do chassi novo: R$ 1.064,66 
Preço da recapagem: R$ 266,00 
Preço da câmara: R$ 58,15 
Preço da lavagem: R$ 37,00 
Preço da lubrificação: R$ 18,00 
Preço por litro de combustível: R$ 0,39 
Preço por litro de óleo p/: 
- Caixa de mudanças R$ 3,08 
- Eixo traseiro, caixa de transferência R$ 3,68 
- Direção R$ 4,88 
- Motor R$ 2,86 
Cálculo do Custo Operacional (2) 
Livro Gerenciamento de Transportes e Frotas, cap. 5 
Custos da Equipamento de carga (semi-reboque): 
Preço do semi-reboque sem pneus: R$ 93.234,40 
Valor de revenda com N anos de uso: R$ 30.000,00 
Seguro obrigatório do semi-reboque:R$ 9,94 
Valor de 1 pneu do semi-reboque novo: R$ 1.064,66 
Preço da recapagem: R$ 266,00 
Preço da câmara: R$ 58,15 
Preço da lavagem: R$ 54,00 
Preço da lubrificação: R$ 16,00 
Cálculo do Custo Operacional (3) 
Livro Gerenciamento de Transportes e Frotas, cap. 5 
 Dados Operacionais: 
A - Operação da Unidade Motora: Capacidade / Intervalo troca: 
 Índice médio de recapagens: 2,3 - caixa de mudanças: 12 l / 20.000 km 
 Vida media pneu novo: 100.000 km - eixo traseiro: 11 l / 20.000 km 
 Vida média pneu recapado: 90.000 km - direção: 3,5 l / 40.000 km 
 No de pneus chassi: 6 - motor: 24,3 l / 10.000 km 
 Intervalo entre lavagens: 10.000 km 
 Intervalo entre lubrificações: 10.000 km 
 Consumo de combustível: 3,0 km/l 
Cálculo do Custo Operacional (4) 
Livro Gerenciamento de Transportes e Frotas, cap. 5 
B - Operação do semi-reboque: 
 Índice médio de recapagens: 2,3 
 Vida media pneu novo: 90.000 km’ 
 Vida média pneu recapado: 85.000 km 
 No de pneus chassi: 8 
 Intervalo entre lavagens: 10.000 km 
 Intervalo entre lubrificações: 10.000 km 
Dados do transporte 
Km mensal estimada: 20.000 km 
Dias de operação mensal: 24 dias 
Horas de operação diária: 16 h 
Capacidade de carga: 25,0 t 
Índice de aproveitamento: 100% ida / volta 
Cálculo do Custo Operacional (5) 
A - Cálculo dos Custos Fixos Chassi 
A1.1 - Custo Mensal de Depreciação do Chassi (Cdc): 
 
 Pc = Preço do Chassi novo, sem pneus 
 Vc = Valor de revenda do Chassi, com nc anos de uso 
 
Cdc = 182.117,73 – 100.000,00 = R$ 16.423,55 / ano = 1.368,63 / mês 
 5 12 
A1.2 - Custo Mensal de Remuneração do Capital do Chassi (Rcc): 
 
 
 
 
 Pcp = Preço total do Chassi com pneus 
 Vcp = Valor de revenda do Chassi, com nc anos de uso 
 J = Taxa anual de juros de 12% 
 
Rcc = (188.505,69 - 100.000,00) x (5+1) x 0,12 + 100.000,00 x 0,12 = 18.372,41 / ano 
 2 x 5 ou 1.531,03 / mês 
Rcc = (Pcp – Vcp) x (nc +1) x j + Vcp x j 
 2 x nc 
Cdc = Pc – Vc 
 nc 
A1.3 - Custo Mensal de Salário de Operação (Cso) 
 
 
 
 Cso = 1.280,00 x 2 x (100-63,4) = 4.183,04 / mensal 
 100 
A1.4 = Custo Mensal do Licenciamento do Chassi (Clc) 
 
 
 
 
A1.5 = Custo Fixo Mensal do Chassi 
 
 
Cálculo do Custo Operacional (6) 
Cso = Sm x Nt x (100-Es) 
 100 
Sm = Salário mensal médio da tripulação 
Nt = No de pessoas da tripulação 
Es = Encargos sociais 
Clc = Csc + IPVA 
 12 
Csc = Custo do seguro obrigatório 
IPVA = Imposto sobre propriedade de veículos 
Clc = 45,20 + 782,64 = 68,99 / mensal 
 12 
Cfc = Cdc + Rcc+ Cso + IPVA 
Cfc = 1.368,63 + 631,03 + 4.183,04 + 68,99 = 6.251,69 / mensal 
Cálculo do Custo Operacional (7) 
A2 - Cálculo dos Custos Fixos Semi-reboque 
A2.1 - Custo Mensal de Depreciação do Equipamento (Cde): 
 Pe = Preço do semi-reboque, sem pneus 
 Ve = Valor de revenda, com N anos de uso 
 
 
Cde = 93.234,40- 30.000,00 = R$ 12.646,88/ ano = 1.053,91 / mês 
 5 
A2.2 - Custo Mensal de Remuneração do Capital do Equipamento (Rce): 
 
 
 
 
 Pep = Preço total do equipamento com pneus 
 Vep = Valor de revenda do equipamento, com ne anos de uso 
 J = Taxa anual de juros de 12% 
 
 Rce = (102.216,88 - 30.000,00) x (5+1) x 0,12 + 30.000,00 x 0,12 = 
 2 x 5 8.799,62 / ano = ou 733,30 / mês 
 
 
Rce = (Pep - Vep) x (ne +1) x j + Vep x j 
 2 x ne 
Cde = Pe – Ve 
 nc 
A2.3 - Custo Mensal do Licenciamento do Equipamento (Clc) 
 
 9,94 = 0,83 / mês 
 12 
 
A2.4 = Custo Fixo Mensal do Equipamento (Cfe) 
 
 
 
 
Cálculo do Custo Operacional (8) 
Cle = Cse 
 12 
Cfe = Cde + Rce+ Cle 
Cfe = 1.053,91+ 733,30 + 0,83 = 1.788,04 / mensal 
B - Cálculo dos Custos Variáveis 
B1.1 Custo de Pneus e Câmaras do Chassi por Km (CpK) 
 Pcp =Preço do pneu novo / Pca = Preço da Câmara 
 1.064,66 + 58,15 = 1.122,81 
 Gastos com recapagens (Gre) 
 Pre = Preço da recapagem / Imr = Índice de recapagens 
 266,00 x 2,3 = 611,80 
 Gastos com Câmaras nas recapagens (Gcr) 
 Pca = Preço da câmara / Imr = Índice de recapagens 
 58,15 x 2,3 = 133,75 
 Custo Unitário por Pneu (Upc) = 1.122,81 + 611,80 + 133,75 = 1.868,36 
 
 Cálculo da Vida Útil Total do Pneu do Chassi (ntp) 
 
 90.000 km x 2,3 + 100.000 km = 307.000 km 
 
 
 Custo Total do Pneu do Chassi por Km (Cpk) 
 Custo unitário por pneu x Quant. de pneus = 
 vida útil do pneu 
 1.868,36 x 6 = R$ 0,04 / km 
 307.000 km 
Cálculo do Custo Operacional (9) 
Ppc = Ppn + Pca 
Gre = Pre + Imr 
Gcr = Pca x Imr 
ntp= npr x Imr + npn 
Cpk = Upc x Qpc 
 ntp 
B1.2 Custo de Manutenção do Chassi por Km (Cmk) 
 Pcn = Preço chassi novo sem pneus 
 Imc = Índice manutenção do chassi 
 Mac = Intervalo entre manutenções 
B1.3 Custo de Lavagem / Lubrificação do Chassi por Km (Clc) 
 Custo da Lavagem por Km (Cla) 
 Pla = Preço de 1 lavagem 
 Ila = Intervalo entre lavagens 
 Custo da Lubrificação por km (Clu) 
 Plu = Preço de 1 lubrificação 
 Ilu = Intervalo entre lubrificações 
B1.4 Custo do Combustível por Km (Cck) 
 Plc = Preço por litro de combustível 
 Aml = Autonomia média por litro 
Cálculo do Custo Operacional (10) 
Cmk = Pcn x Imr 
 Mac 
182.117,73 x 0,01 = R$ 0,182 / km 
 10.000 km 
Cla = Pla 
 Ila 
 37,00 = R$ 0,0037 / km 
10.000 
Clu = Plu 
 Ilu 
 18,00 = R$ 0,0018 / km 
10.000 
Cck = Plc 
 Aml 
R$ 0,39 = R$ 0,13 / km 
3,0 km/l 
B1.5 Custo de Óleos Lubrificantes por Km (Cok) 
Multiplicar o preço por litro pela quantidade e dividir o resultado pelointervalo de 
troca, para os seguintes itens: 
 Óleo da caixa de mudanças (Ocm) 
 Óleo para o eixo traseiro (Oct) 
 Óleo para a direção (Osd) 
 Troca de óleo para motor (Tom) 
 Complementação de óleo para motor (Com) 
 Custo total para óleos lubrificantes por Km (Cok) 
 0,0018 + 0,0020 + 0,00043 + 0,0070 + 0,085 = R$ 0,01973 / km 
B1.6 Custo Variável do Chassi por Km (Cvk) 
 0,0400 + 0,1820 + 0,0037 + 0,0018 + 0,1300 + 0,01973 = 0,377723 / km 
Cálculo do Custo Operacional (11) 
R$ 3,08 x 12 l = 0,0018 / km 
 20.000 km 
R$ 3,68 x 11 l = 0,0020 / km 
 20.000 km 
R$ 4,88 x 3,5 l = 0,00043 / km 
 40.000 km 
R$ 2,86 x 24,3 l = 0,0070 / km 
 10.000 km 
R$ 2,86 x 3,0 l = 0,0085 / km 
 1.000 km 
B2.1 Custo de Pneus e Câmaras do Equipamento por Km (Cpe) 
 Custo de 1 Pneu + Câmara (Ppc) 
 Pcp =Preço do pneu novo / Pca = Preço da Câmara 
 1.064,66 + 58,15 = 1.122,81 
 Gastos com recapagens (Gre) 
 Pre = Preço da recapagem / Imr = Índice de recapagens 
 266,00 x 2,3 = 611,80 
 Gastos com Câmaras nas recapagens (Gcr) 
 Pca = Preço da câmara / Imr = Índice de recapagens 
 58,15 x 2,3 = 133,75 
 Custo Unitário por Pneu (Upe) = 1.122,81 + 611,80 + 133,75 = 1.868,36 
 
 Cálculo da Vida Útil Total do Pneu do Equipamento (ntp) 
 
 85.000 km x 2,3 + 90.000 km = 285.500 km 
 
 Custo Total do Pneu do Chassi por Km (Cpk) 
 Custo unitário por pneu x Quant. de pneus = 
 vida útil do pneu 
 1.868,36 x 8 = R$ 0,0524 / km 
 285.500 km 
Cálculo do Custo Operacional (12) 
Ppc = Ppn + Pca 
Gre = Pre + Imr 
Gcr = Pca x Imr 
ntpe= npre x Imre + npne 
Cpe = Upe x Qpe 
 ntpe 
B2.2 Custo de Manutenção do Equipamento por Km (Cme) 
 Pen = Preço semi-reboque novo sem pneus 
 Ime = Índice manutenção Equipamento 
 Mae = Intervalo entre manutenções 
B2.3 Custo de Lavagem / Lubrificação do Equipamento por Km (Clle) 
 Custo da Lavagem do Equipamento por Km (Clae) 
 Plae = Preço de 1 lavagem 
 Ilae = Intervalo entre lavagens 
 Custo da Lubrificação do equipamento por km (Clue) 
 Plue = Preço de 1 lubrificação 
 Ilue = Intervalo entre lubrificações 
B2.4 Custo Variável do Equipamento por Km (Cve) 
 0,0524 + 0,466 + 0,0054 + 0,0016 = 
 R$ 0,106 / km 
Cálculo do Custo Operacional (13) 
Cme = Pen x Ime 
 Mae 
93.234,40 x 0,05 = R$ 0,466 / km 
 10.000 km 
Clae = Plae 
 Ilae 
 54,00 = R$ 0,0054 / km 
10.000 
Clue = Plue 
 Ilue 
 16,00 = R$ 0,0016 / km 
10.000 
Cve = Cpe + Cme + Clae + Clue 
C - Custos Diretos Finais para o veículo 
 C1 Custo Fixo mensal Chassi + Equipamento (CVFM) 
 7.151,36 + 1.788,04 = R$ 8.939,40 / mensal 
 C2 Custo Variável Chassi + Equipamento por Km (CVQ) 
 Somar custos variáveis do Chassi e do Equipamento 
 0,37723 + 0,106 = R$ 0,48323 / km 
 C3 Custo Direto Operacional Mensal (CDM) 
 Custo Variável por Km x quilometragem mensal estimada + Custo Fixo mensal 
 0,48323 x 20.000 km + 8.939,40 = 
 R$ 18.604,00/ mensal 
 D - Custo Indireto Operacional Mensal do Veículo (CIM) 
 CDM =Custo operacional mensal direto 
 IDI = Índice histórico na empresa entre Custos Indiretos e Custos Diretos 
 18.604,00 x 0,20 = R$ 3.720,80 / mensal 
Cálculo do Custo Operacional (14) 
CFM = Cfc + Cfe 
CVQ = Cvc + Cve 
CDM = CVQ x QMV + CFM 
CIM = CDM x IDI 
E - Custo Operacional Total do Veículo Mensal (COM) 
 CDM = Custo Direto Operacional Mensal 
 CIM = Custo Indireto Operacional Mensal 
 18.604,00 + 3.720,80 = R$ 22.324,80 / mensal 
E1 - Custo Operacional Total por Km (COK) 
 COM = Custo Operacional Total 
 KME = Quilometragem Mensal Estimada 
E2 - Custo Operacional Total por Dia (COD) 
 COM = Custo Operacional Mensal 
 NDO = No de dias de operação no mês 
E3 - Custo Operacional Total por Hora (COH) 
 COD = Custo Operacional por Dia 
 NHD = No de horas de operação por dia 
E4 - Custo Total Tonelada Transportada por Km (CTK) 
 CCV = Capacidade Líquida de Carga (t) 
 IAV = Índice de Aproveitamento do Veículo 
Cálculo do Custo Operacional (15) 
COM = CDM + CIM 
COK = COM 
 KME 22.324,80 = R$ 1,12 / km 
 20.000 
COD = COM 
 NDO 
22.324,80 = R$ 930,20 / dia 
 24 dias 
COH = COD 
 NHD 
930,20 = R$ 58,14 / hora 
 16 h 
CTK = COK 
 CCV x IAV 
 1,12 = R$ 0,0448 / tonelada / Km 
 25 x 1,00 
Para cada tipo de veículo, rota, operação, etc, as variáveis são 
tantas que, se perdermos o controle sobre os custos operacionais, 
é provável que os fretes praticados não cubram os custos. Além de 
estarmos pagando para trabalhar, a transportadora será mais uma 
no cemitério de empresas. 
Custo Operacional - Conclusão (16) 
 Para poder calcular todos esses dados, é preciso ter método de 
trabalho e formulários para coleta de dados. Alguns exemplos: 
 Relatório de Viagem; 
 Registros de Abastecimento, Lavagens e Lubrificações; 
 Controle sobre o consumo de combustível; 
 Registro de troca de pneus e recapagens; 
 Registros de manutenções preventivas e corretivas; 
 Registros de peças substituídas. 
Custo do Veículo Parado 
Leve (3/4) Toco Truck CM+SR 3 E SR 3 E Bi-trem
Hora Parada 32,61R$ 38,38R$ 46,76R$ 75,96R$ 15,65R$ 86,20R$ 
Diária/Estadia 290,18R$ 341,45R$ 416,05R$ 675,91R$ 97,50R$ 767,03R$ 
Hora Parada = Custo Fixo (mensal) 
 30 dias x 8 h (12h / 16 h...) 
Diária / Estadia = Custo Fixo (mensal) 
 30 dias 
Hora Parada = Diária / Estadia 
 8h (12h/ 16 h...) 
Elaborar uma tabela para cada tipo de veículo 
(Exemplo abaixo – os números são fictícios) 
Manutenção de Operação 
A Manutenção de Operação é executada 
rotineiramente pelos Motoristas, que devem ser 
treinados para: 
 
 Conduzir adequadamente o veículo; 
 Verificar os instrumentos e indicadores; 
 Fazer inspeções de rotina no veículo; 
 Verificar os níveis de agua e óleo, completando-
os se for o caso; 
 Verificar pneus, bateria, etc; 
 Observar limites de velocidade. 
 
Manutenção Preventiva 
Manutenção Preventiva é o conjunto de ações 
periódicas de prevenção, planejadas para evitar 
quebras, envolvendo programas de inspeção dos 
veículos, de acordo com o Manual do Fabricante: 
 
 Revisão mecânica e regulagens periódicas; 
 Revisão elétrica, com verificação de cabos, 
contatos, lâmpadas, bateria, etc; 
 Inspeção de lataria, pintura e chassis; 
 Lavagens e lubrificação; 
 Rodízio de pneus; 
 Alinhamento e balanceamento; 
 Revisão dos demais sistemas do veículo. 
Vantagens da 
Manutenção Preventiva 
 Aumenta a vida útil do veículo; 
 Gera melhor desempenho operacional; 
 Oferece maior segurança; 
 Melhora o controle sobre a frota; 
 Melhora o planejamento da aquisição e a 
formação de estoque de peças sobressalentes; 
 Melhora a qualidade dos serviços de oficina. 
 Mais tempo parado; 
 Maior índice de acidentes; 
 Gastos com socorros; 
 Maior consumo de combustível; 
 Maior custo com mão de obra (oficina); 
 Consumo excessivo de pneus; 
 Diminuição da vida útil do motor; 
 Menor valor de revenda; 
 Perda de clientes. 
Falta de Manutenção Preventiva 
 
 
Consumo de Combustível 
 Controle de abastecimentos; 
 Treinamento e premiação de motoristas; 
 Regulagem do motor, bomba e bicos injetores; 
 Manutenção da pressão dos pneus; 
 Utilização de acessórios: defletor de ar, tanques 
suplementares, etc. 
 Sobrecarga (carga acima da capacidade) 
 Exemplos: 
 Defletor de ar  20% 
 Pressão dos pneus  5% 
 Treinamento  50% 
Qualidade do Combustível 
R$ 2,70 / l 2,55 km R$ 1,0588 / km 
Rendimento 
ALTO 
Custo km 
BAIXO 
R$ 1,1522 / km 
R$ 2,65 / l 2,3 km 
Rendimento 
BAIXO 
Custo 
 km 
ALTO 
Economia de 
R$ 0,0934 por km 
R$ 
0,05 
+ 
1 ANO RODANDO 
10.000 KM POR MÊS = 
R$ 11.208,00 
10 veículos = R$ 112.080,00/ano 
Os números não são reais, 
apenas simulação 
Pneus 
 
 
 Manter a pressão correta; 
 Fazer rodízio periódico para uniformizar desgaste; 
 Alinhar e balancear rodas; 
 Regular freios; 
 “Casar” bem os pneus; 
 Não deixar pneus desgastados nos eixos de tração e direcionais. 
 Fazer ressulcagem em pneus novos. 
Exemplos: 
 Ressulcagem  até 30% (na 1ª vida) 
 Alinhamento  até 8% 
Controle de Frota - Formulários 
Registro de Abastecimentos; 
Registros de trocas de óleo; 
Diário de Viagem; 
Registro de Manutenções; 
Registro de Peças substituídas. 
Rotina de Manutenção 
Controle de Viagens 
Reformas de Veículos: 
Avaliar sob o ponto de vista econômico a 
relação custo x benefício entre reformar o 
veículo ou substitui-lo, levando em conta a sua 
idade e a rodagem. 
Manutenção Corretiva é o conjunto de ações 
executadas para corrigir falhas, reparar ou 
substituir peças avariadas nos veículos, em 
caráter emergencial ou não. 
Substituição de Frota 
 Análise das condições do veículo, 
desempenho, consumo, obsolescência, 
desgaste mecânico, quebras, facilidade de 
obter peças de reposição, etc. 
 Avaliação econômico-financeira da 
depreciação, valor residual de revenda, custo 
operacional custo de manutenção. 
MANUTENÇÃO 
QUALIDADE 
Serviço 
Pontualidade 
Avarias 
PRODUTIVIDADE 
Veículo 
Km rodado 
Carga 
Transportada 
CUSTOS 
Operação 
Preços 
Lucros 
(5 a 8%) 
Peças e MO 
Manutenção da Frota Rodoviária 
Tempo do Percurso (Transit Time): quanto maior o tempo 
de viagem, maior o nível de estoque, o custo de manutenção e o 
risco de faltar estoque. 
 
Confiabibilidade: Consistência do tempo de viagem. Cumprir 
os agendamentos para coleta e entrega dos produtos, permitindo 
ao Embarcador e ao Destinatário otimizar o nível de estoque e 
minimizar a possibilidade de faltar estoque. 
 
Acessibilidade: Capacidade do transportador realizar a 
movimentação da origem até o destino. A incapacidade de realizar 
o serviço acarreta aumento de custos e tempo de viagem. 
 
Capacidade: Condição do transportador cumprir o transporte 
de acordo com as exigências do Embarcador. 
Componentes do Serviço FRETE 
Características da carga 
 Cubagem: Volume ocupado pelo produto. 
 Medidas unitárias: Acomodação da carga; 
 Compatibilidade: Produtos químicos não podem ser 
colocados junto a produtos alimentícios. Tintas e vernizes 
não podem ser transportados junto a medicamentoss. 
Cosméticos e perfumes não combinam com amarrados de 
ferros e chapas. 
 Valor comercial: Limitações de valor por caminhão e por 
apólice de seguro, exigência de escolta armada. 
 Perecibilidade e/ou fragilidade: Risco de perda ou avaria 
 Controle de temperatura 
 Cargas perigosas. 
Fatores que afetam o valor do frete 
 Sazonalidade da demanda por transporte 
 Características da carga transportada e do veículo 
 Horários para coleta e entrega 
 Tempo de espera para descarga 
 Geografia do percurso 
 Vias utilizadas 
 Distância percorrida 
 Custos operacionais 
 Carga e descarga 
 Possibilidade de carga de retorno 
 Pedágios e fiscalização 
 Prazo de entrega 
Outros Fatores que afetam o frete 
 Limite de capacidade por Peso x Cubagem; 
 Facilidade de movimentação do produto; 
 Facilidade de acomodação; 
 Risco da carga (Seguro); 
 Sazonalidade de safras; 
 Entregas em grande centros urbanos; 
 Eventos climáticos (chuvas, etc.) 
 Ausência de carga retorno; 
 Especificidade do veículo. 
REDUÇÃO 
DOS 
CUSTOS 
Como aumentar o lucro? 
REDUZIR O PREÇO 
DIMINUIR O CONSUMO 
 
AUMENTAR A 
PRODUTIVIDADE 
AUMENTO 
DAS 
RECEITAS 
AUMENTAR O PREÇO 
AUMENTAR A 
QUANTIDADE 
TRANSPORTADA 
MERCADO/GOVERNO 
MERCADO 
PODER DE BARGANHA 
JUNTO A FORNECEDORES 
SÓ DEPENDE 
DA EMPRESA 
Os Fretes Rodoviários 
O valor cobrado como frete deve refletir: 
 
Todos os custos do Transportador 
+ 
Margem de Lucro 
 
E se o mercado estiver cobrando menos? 
Reveja os seus custos!!! 
REDUZIR 
CUSTOS 
NÃO SIGNIFICA 
QUALIDADE INFERIOR 
ou 
MENOS SEGURANÇA 
Muito importante!!! 
Qualidade e segurança reduzem o custo! 
Como reduzir custos? 
 Rodar o máximo possível carregado: reduz a frota sem baixar o 
nível de serviço, reduzindo os custos fixos, que costumam ser cerca 
de 50% do custos total do veículo. 
 Planejar o transporte: saber com antecedência o total de carga a 
ser embarcado para cada destino. 
 Programar embarques e descargas para reduzir o tempo de fila: na 
maioria das vezes é maior que o tempo de carga e descarga. 
 Equalizar o volume embarcado: a expedição concentrada no final 
do mês, ou em alguns dias da semana, gera filas para carga e 
descarga nos dias de pico e ociosidade nos dias de baixa. 
 Racionalizar o uso da frota: Ao passar de 1 para 2 turnos de 
trabalho, os custos de transporte diminuem cerca de 15%. Ao 
passar para 3 turnos, diminuem até 20%. 
Formação do Frete Rodoviário 
 O valor do frete normalmente é definido por: Custos ouMercado. 
Devido à concorrência, os fretes ditados pelo Mercado 
podem obrigar as empresas a operar abaixo do custo. 
Neste método somamos ao custo uma margem (Mark-
up), para cobrir outros gastos (tributos, comissões, 
despesas não contabilizáveis, margem de lucro, etc.) 
A composição do Frete com base em custos 
pressupõe que o mercado aceita esse preço, o que 
nem sempre é verdade. Para sobreviver nesse cenário, 
os custos precisam ser muito bem controlados. 
Cálculo do Frete Rodoviário 
COMPONENTES DE CUSTO R$ 
Custos Variáveis (CV) R$ 1.000,00 
ICMS 19,00 % 
PIS/COFINS 3,65 % 
Imposto de Renda (Lucro Presumido) 1,20 % 
CSLL (Lucro Presumido) 1,08 % 
Total de IMPOSTOS 24,93% 
Margem de Contribuição (MC) 25,00 % 
Mark-up (MKM) 1 / (1 - % de taxas) 1,92 
Preço de venda à vista (PVV) CV x MKM R$ 1.920,4 
 A Convenção de Internacional de Fretes estabelece que, no 
transporte rodoviário, 1 tonelada equivale a 2,5 m3. 
 
 
 
 PRÁTICAS BRASILEIRAS: 
 As transportadoras usam o índice 3,0. 
 É comum que ser combinado um preço fechado por veículo. 
 Cobrança de adicionais (Ad-Valorem, Expediente (?) e RCTR-C 
(Responsabilidade Civil no Transporte Rodoviário de Carga). 
 A cobrança do seguro é irregular, pois transfere ao cliente um custo 
de responsabilidade do Transportador. 
Frete Rodoviário – Peso Cubado 
Comprimento x Largura x Altura x 2,5 
 Peso 
Composição do Frete Ferroviário 
 A fórmula consagrada para calcular fretes em qualquer modal 
é remunerar os custos e agregar o lucro. 
 Na composição do frete ferroviário há 2 fatores de peso: 
distância percorrida (TKU - tonelada por quilômetro útil) e o 
peso da mercadoria. O frete é calculado pela multiplicação da 
tarifa ferroviária por tonelada ou por metro cúbico, 
prevalecendo o maior. 
 É também comum que o frete seja por vagão, ou por taxa de 
estadia do vagão, cobrada por dia. 
 Há um frete mínimo para o caso de embarque de cargas 
leves que completam o vagão sem chegar ao limite de peso. 
TkmB: Tonelada / KM Bruta: indica a relação Peso x Distância. 
Workloads Históricos: são indicadores que expressam a 
utilização dos Cost Pools em um espaço de tempo, para o cálculo 
dos custos unitários. 
Cost Drivers: indicam a distância percorrida ou o tempo gasto 
pela locomotiva i no trecho j. 
Custo Unitário Combustível: preço unitário do combustível, para 
tração a diesel, ou da energia, no caso da tração elétrica. 
Consumo Combustível LocomotivaiTrechoj: consumo de 
combustível da locomotiva i no trecho j por quilômetro ou por hora. 
Custeio no Transporte Ferroviário (3) 
Custeio no Transporte Ferroviário (1) 
(Cost Pools) 
1) Custo Estação: 
 Mão de Obra: custo mensal com Mão de Obra (da estação). 
 Materiais: custo mensal com materiais (na estação). 
 Serv. de Terceiros: custo mensal com serviços contratados. 
 Depreciação: Valor do equipamento / Vida útil 
 
 
M.O. + Mat + Serv. Terc. + Depreciação 
Manut da via + Sinalização + Deprec. 2) Custo Trecho: 
 Manutenção da Via: custo mensal de manutenção da via 
 Sinalização: custo mensal da sinalização do trecho. 
3) Custo Locomotiva: 
 Manutenção: custo mensal de manutenções. 
 Equipagem: custo da equipagem da locomotiva. 
 
4) Custo Vagão: 
 
Custeio no Transporte Ferroviário (2) 
 (Cost Pools) 
Manutenção + Equipagem + Depreciação 
Manutenção + Depreciação 
Custos (Locomotiva + Vagão + Estações + Via + Energia ) 
5) Custo Viagem: 
A Convenção de Internacional IATA prevê que no transporte 
aéreo 1 tonelada vale 6,25 m3. A maioria dos transportadores 
aéreos utiliza 6,0. 
Tarifa Geral Normal: cargas de até 45 kg; 
Tarifa por Quantidade: pesos superiores a 45 kg; 
Tarifa Classificada: bagagem não acompanhada, cargas perigosas, 
restos mortais, animais vivos, jornais e cargas de valor (acima de US$ 
1000/kg); 
Tarifa Redução: produtos culturais, aparelhos médicos, etc. 
Tarifa Expressa: Casos urgentes - Muito onerosa. 
Tarifas Específicas: aplicáveis a determinadas mercadorias, entre 2 
pontos determinados. 
Tarifas ULD (Unit Load Device): transporte porta a porta, para cargas 
unitizadas (carga e descarga por conta do Remetente ou Destinatário. 
Principais Tarifas Aéreas

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