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Revisão AVI | Cultura das Mídias
Cultura / Mídias / Cultura das Mídias
Cultura: Enquanto práticas de uma sociedade, que tem princípios valores, que determinam as formas de atuação daquele grupo social.
Mídia: E enquanto veículo de comunicação, que vão levar a informação que servem de canal de informação para as pessoas.
A relação entre a Mídia e a Cultura se estabelece principalmente no ponto em que mídia e cultura temos o individuo que tem na relação com a mídia a possibilidade de absorver elementos culturais, princípios, valores que vão moldar esse indivíduo. Quando falamos em absorver, estamos consumindo os produtos da mídia (midiáticos) sejam eles físicos que vão aparecer (celular, carro) como as próprias ideias e próprias questões da mídia.
Santaela trabalha isso em seus textos, como a relação entre mídia, invidio e as praticas cultura, o quanto a mídia molda e nos influencia a forma como a gente consome, pensa. E o quanto que é história de outras práticas nossas, de outros relacionamentos que estabelecemos na sociedade. O quanto que temos de influencia temos no veiculo de comunicação na hora de consumir? Ou então como os nossos amigos, famílias, colegas de trabalho.
A relação da cultura com a Mídia está no individuo. O individuo tem em sociedade praticas sociais que muitas das vezes são moldadas por essa mídia. (na visão do Gilles a Mídia se aproveita dessas práticas existentes para gerar mais consumo).
Da Cultura das Mídias á Cibercultura 
Eras Culturais Santaella (oral, escrita, impressa, massa, mídias e cibercultura)
A cultura das mídias está nas próprias práticas que o indivíduo estabelece.
Modernidade, Pós Modernidade e Hipermodernidade.
Gilles é um autor que vai analisar as transformações através dos períodos Modernidade, Pós Modernidade e Hipermodernidade relacionando as transformações a um processo de tecnologia de comunicação. (o quanto as pessoas mudaram suas práticas na sociedade de acordo com a as tecnologias de comunicação e informação em determinados períodos)
Ele diz que saímos de um período moderno que tem características especificas uma relação forte religiosa, de estrua com a família, o apego com as regras e normas, os espações sócias definidos (o local que a mulher ocupa na sociedade) rompemos com essa estrutura no momento que ele chama de pós modernidade, que é o rompimento dessas características modernas e trás essa visão individualista e hedonista que vão chegar no processo hiperlativo, ou seja, multiplicado, na hipermodernidade. Que vão levar essas características sócias dos indivíduos, ao extremo no momento hipermoderno.
Nisso ele faz uma analise de quanto nós estarmos multiplicando essas características , para onde isso ira nos levar: ao hiperconsumo, hipercaptalismo, as doenças hipermodernas. As rapidez que as coisas acontecem, a rapidez de consumo. E ele encontra uma luz que diz que as pessoas procuram uma saída, que diz que nos que temos de frear o nosso consumo (evitar saco plástico) porque isso são elementos da natureza que são limitados, estamos pensando nesse consumo hipermoderno. 
Para ele a própria hipermodernidade já procura uma forma de encontrar um equilíbrio nesse processo.
Pensamos também no âmbito pelo individuo, a busca pelo corpo perfeito, o padrão de aceitação que a publicidade trás, isso começa a ser descaracterizado pela sociedade e começam a valorizar cada vez mais a diversidade, as possibilidades do indivíduo, enfim os radicalismos relacionados a religião aos princípios morais, de aceitar o próximo, a opção sexual do próximo, são questões que ele fala que estamos começando a procurar um caminho, para equilibrar tanto na vivencia de sociedade quanto na questão do indivíduos . 
Hipermodernidade que é a atualidade, é o contemporâneo, é o que vivemos. E isso é um grande problema quando pensamos nos fundamentos das ciências sociais. Porque vivemos em sociedade, se as pessoas são cada vez mais individualistas estamos gerando problemas nas relações que estabelecemos no dia a dia.
Ciberespaço como passo evolutivo
Eras da comunicação (oral, escrita, alfabeto, imprensa e ciberespaço) | Virtual/Real | Inteligência Coletiva.
"O ciberespaço como um passo metaevolutivo", LÉVY nos fala um pouco sobre o processo evolutivo na sociedade e destaca que a direção desse processo é em direção à digitalização, à virtualização e a inteligência coletiva. "A escrita, o alfabeto, a imprensa, o ciberespaço, cada estágio, cada camada integra a sua precedente e conduz a uma nova diversificação e expansão do universo cultural. Quanto mais há comunicação e interconexão, mais rápida e rica a vida cultural se torna, devido à ampliação da variedade de gêneros. " Para ele "o ciberespaço integra todas as mídias anteriores, como a escrita, o alfabeto, a imprensa, o telefone, o cinema, o rádio, a televisão e adicionalmente, todas as melhorias da comunicação, todos os mecanismos que foram projetados até agora para criar e reproduzir signos. O ciberespaço não é um meio, é um metameio."
Principais características do ciberespaço que conduzem a uma melhoria da inteligência coletiva e individual e que ajudam a aumentar todos os tipos de comunidades virtuais:
1-) Memória: através de bases de dados, hiperdocumentos e Web;
2-) Imaginação: através de simulações visuais interativas;
3-) Raciocínio: através da inteligência artificial, sistemas especialistas e simulações;
4-) Percepção: através de imagens computadas de dados e telepresença generalizada;
5-) Criação: palavras, imagens, música e processadores de espaços virtuais.
Ao contrário do ciberespaço, que permite uma comunicação de "muitos para muitos", a imprensa e depois , o rádio e a televisão organizam a troca de informações de "um para muitos", assim como o telefone permite a comunicação de "um para um", impedindo uma comunicação interativa e o crescimento de um espaço comunicacional. O ciberespaço é um diferencial: "permite uma articulação em tempo real entre esses três modos, o que incentiva a inteligência coletiva. A cultura humana é agora o principal fator de sua própria evolução. Quanto mais evoluímos, mais sabemos o quanto somos livres. Estamos progressivamente reunindo nossas mentes para criar uma mente maior, uma mente capaz de observar a vida, tanto orgânica como cultural, de maneira global."
Pierre Levy pensa: oral, escrita, alfabeto, imprensa e ciberespaço.
Virtual/Real: O que colocamos no virtual não é necessariamente o real, está em paralelo. Agora o que está ali pode trasbordar para sua vida real e o real trasborda para o virtual. (a partir do momento que colocamos uma foto com os nossos amigos na internet como se fosse vitural)
Inteligência coletiva: Em função coletiva de uma sociedade melhor, em qual sentido? Nós vamos usar a comunicação e tecnologias para inserir nelas o nosso aprendizado, nosso conhecimento e contribuir mutualmente para que esses conhecimentos fluam e aí melhoramos a sociedade. (Ex: fóruns, wikipedia)
Determinismo Tecnológico
É uma teoria reducionista que pressupõe que a tecnologia de uma sociedade impulsiona o desenvolvimento de sua estrutura social e valores culturais.
A teoria do determinismo tecnológico afirma que o avanço e o desenvolvimento de novas tecnologias influenciam os valores, a cultura, o comportamento e a estrutura social dos povos. Essa é uma teoria reducionista e tenta estabelecer uma relação entre a tecnologia e a sociedade. O determinismo tecnológico nasceu a partir do pensamento de alguns estudiosos deterministas, como Marshall McLuhan, Harold Innis, Neil Postman e Jacques Ellul. Eles tinham a ideia de que a tecnologia seria sempre a principal causa de mudanças sociais no mundo. Atualmente, a teoria do determinismo tecnológico é uma das mais populares e estudadas em diversos países por pesquisadores acadêmicos. A ideia é mostrar como os fenômenos sociais e históricos são influenciados diretamente pelas novas tecnologias.
Como surgiu o conceito de determinismo tecnológico?
O termo “determinismo tecnológico” surgiucom o sociólogo americano Thorstein Veblen, que era um estudioso e economista da Universidade de Chicago. Os seguidores dessa teoria afirmam que os dispositivos tecnológicos alteram drasticamente a estrutura e as funções de uma sociedade. No determinismo tecnológico, o desenvolvimento de novas tecnologias é apontado como uma força independente e expansível, fora do controle humano. Essa teoria é considerada radical por muitos pesquisadores e, por isso, ela divide opiniões. Isso acontece porque a teoria diz que a tecnologia e seus avanços são os únicos responsáveis pelas mudanças provocadas na sociedade, o que coloca o homem como um ser impotente dentro desse processo de mudança. Em suma, a teoria do determinismo tecnológico afirma que: "a tecnologia é uma força que rege fundamentalmente a sociedade" (MerrittRoe Smith). Isso pode ser compreendido como a tecnologia que determina os rumos da história e de toda uma sociedade, modificando o comportamento humano e suas crenças e valores.