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RELATORIO 1 Solubilidade

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FACULDADE GUANAMBI – FG 
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO 
AULA PRÁTICA I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador/Prof.ª.: Karina Fernandes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI – BA 
2017 
ANA CLAUDIA COTRIM FAUSTO 
JOSÉ VICTOR DE JESUS OLIVEIRA 
FERNANDA RODRIGUES DE CASTRO 
TAILANE LIMA PESSOA 
TAYNARA CARVALHO BORGES 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
AULA PRÁTICA I 
 
 
 
 
 
Pesquisa direcionada ao Centro de Pesquisa Superior de 
Guanambi - CESG da Faculdade Guanambi, sendo 
apresentada a disciplina de Tecnologia Farmacêutica 
visando a obtenção de notas referente ao 7º semestre 
orientado pelo Prof.ª Karina Fernandes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI – BA 
2017 
Centro de Educação Superior de Guanambi – CESG 
Disciplina: Tecnologia Farmacêutica 
Professor: Karina Fernandes 
Relatório de Aula Prática 
 
 
ASPECTOS BIOFARMACÊUTICOS: TESTE DE SOLUBILIDADE 
 
 
 INTRODUÇÃO 
Solubilidade ou Coeficiente de Solubilidade (CS) é a quantidade máxima 
que uma substância pode dissolver-se em um líquido, e expressa-se em mols por litro, 
gramas por litro ou em porcentagem de soluto/solvente. Esse conceito também se 
estende para solventes sólidos. Na solubilidade, o caráter polar ou apolar de uma 
substância influi principalmente, pois devido à polaridade, estas substâncias serão 
mais ou menos solúveis. Dessa forma, substâncias polares tendem a se dissolver em 
líquidos polares e substâncias apolares, em líquidos apolares (UNIPAC). 
O termo solubilidade designa tanto fenômeno qualitativo do processo 
(dissolução), como expressa quantitativamente a concentração das soluções. A 
solubilidade de uma substância depende da natureza do soluto e do solvente, assim 
como da temperatura e da pressão às quais o sistema é submetido. É a tendência do 
sistema em alcançar o valor máximo de entropia (RUSSEL, 1994). 
Ao misturar um soluto com um solvente, pode haver a formação de três 
tipos de soluções: saturada, solução insaturada ou solução supersaturada, cada uma 
delas dependendo da quantidade de soluto que se dissolveu no solvente (RUSSEL, 
1994). 
A solubilidade dos compostos orgânicos pode ser dividida em duas 
categorias principais: a solubilidade decorrente da simples miscibilidade e a 
solubilidade resultante de uma reação química, por exemplo, uma reação ácido-base. 
As duas estão inter-relacionadas. A primeira é para determinar os solventes 
apropriados para: recristalização, análises espectrais e reações químicas. A segunda 
é usada para identificar os grupos funcionais (VOGUEL, 1981). 
Solubilidade é, portanto, um termo quantitativo. É uma propriedade física 
(molecular) importante que desempenha um papel fundamental no comportamento 
das substâncias químicas, especialmente dos compostos orgânicos. A solubilidade é 
de interesse em diversas áreas, por exemplo: materiais, farmacêutica e ambiental. Em 
particular, na concepção de fármacos, é essencial considerar a solubilidade aquosa, 
a qual influencia fortemente as propriedades farmacocinéticas, tais como absorção, 
distribuição, metabolismo e excreção. Além disso, o conhecimento da solubilidade é 
necessário para a previsão do destino ambiental de contaminantes e poluentes, 
processos de adsorção no solo e fatores de bioconcentração de agrotóxicos (Katritxky 
et. al, 2010). 
Deste modo objetivou-se determinar a solubilidade do composto 
Ibuprofeno. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Foram usados como Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) identificados 
como Ibuprofeno, Paracetamol e Metformina. 
 
Teste de Solubilidade (Diluição) 
 Para a aplicação do teste de solubilidade do Ibuprofeno, sendo esse o 
escolhido pela nossa equipe, pesou-se em uma balança analítica ±0,05g (massa) do 
ativo em duplicata e reservou nos tubos. Para fazer o teste de solubilidade para 
lipofílico ou hidrofílico utilizou-se etanol e água purificada. A professora regente 
explicou que para observar a solubilidade teria que ir adicionando os solventes aos 
poucos, a cada 1 ml, assim podendo fazer a observação exata do momento em que o 
ativo solubilizou. 
Primeiramente adicionou-se etanol em um tubo com ativo e posteriormente 
a água em outro tubo também com o ativo agitando-se constantemente até que o 
Ibuprofeno diluísse completamente no solvente, havendo a observação dos resultados 
de cada etapa a cada vez que adicionava mais solvente. 
 
RESULTADOS E DISCURSÃO 
O Ibuprofeno e sua Atividade Farmacológica 
 O Ibuprofeno é um agente anti-inflamatório não esteroide, derivado do 
ácido fenilpropanóico que possui atividade anti-inflamatória de ação moderada 
(ANDRIOLLI et al., 2014), e exibe diferentes morfologias quando cristalizado em 
diferentes solventes (Rasenack & Muller, 2002; Cano et al., 2001; Garekani et al., 
2001), sendo um fármaco da classe II segundo o Sistema de Classificação 
Biofarmacêutica (BCS), apresentando baixa solubilidade e alta permeabilidade 
(Potthast et al., 2005). 
Os resultados apresentados abaixo evidenciam o que Potthast (2005) 
afirma sobre a solubilidade do Ibuprofeno. 
 
Tabela 1: Solubilidade do Ibuprofeno em Água e Etanol. 
Amostras Tubo I Tubo II 
Peso (Ativo) 0,0502g 0,0505g 
Etanol (Vol.) 1 ml - 
Água Purificada (Vol.) - 40 ml 
Solubilidade Solubilizou Não solubilizou 
 
Solubilidade do Ibuprofeno 
Os valores de referência designada em termos descritivos para a 
solubilidade de uma substância expressam-se desde o menos solúvel, tendo o termo 
descritível com menos de 1 parte até praticamente insolúvel ou insolúvel com mais de 
10 mil partes; A solubilidade deve ser entendida como uma complementariedade 
podendo ser definitiva caso a substância não apresente a solubilidade mínima exigida, 
principalmente, no solvente água, com determinações feitas à temperatura de 25ºC 
(ANVISA, 2010a). 
 
Figura 1: Fórmula da dissolução calculada do Ibuprofeno na Água em 1g por 
partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Fórmula da dissolução calculada do Ibuprofeno no Etanol em 1g por 
partes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2: Dissolução do Ibuprofeno em 1g por partes. 
 
 Tubo I Tubo II 
Etanol (Vol.) 1 ml - 
Água Purificada (Vol.) - 40ml 
Partes 800 20 
Solubilidade Pouco Solúvel Solúvel 
 
Valores de referência: * Muito solúvel menos de 1 parte, *Facilmente solúvel De 1 a 10 partes, *Solúvel De 10 a 30 partes, 
*Ligeiramente solúvel De 30 a 100 partes, *Pouco solúvel De 100 a 1000 partes, *Muito pouco solúvel De 1000 a 10 000 partes, 
*Praticamente insolúvel ou insolúvel mais de 10 000 partes. 
 
 
Na primeira ml com Etanol, pode-se observar que o Ibuprofeno diluiu-se 
facilmente em meio lipossolúvel, e na diluição com Água Purificada o Ibuprofeno 
mesmo com uma quantidade de 40ml do solvente, (houve adição de mais água para 
observar a quantidade exata do ativo para obter a diluição completa pois excedeu-se 
o tempo da aula) não solubilizou-se, já que o Ibuprofeno é: praticamente insolúvel em 
água, facilmente solúvel em etanol, acetona, metanol e clorofórmio, ligeiramente 
solúvel em acetato de etila. Solúvel em soluções aquosas de hidróxidos alcalinos 
(ANVISA, 2010b). 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O Ibuprofeno foi avaliado por solventes de diferentes características físico-
químicas, o que faz-se necessário para atingir o objetivo da prática de solubilidade. 
Pode-se concluir com a demonstração da professora no laboratório de 
Tecnologia Farmacêutica, que o teste de solubilidade é importante pois defineuma 
característica farmacocinética do fármaco, devendo ser lipofílico e o Ibuprofeno tendo 
essa lipofilicidade resulta em uma boa absorção. 
Não obteve-se o volume exato em que o ativo fosse diluído no teste de 
solubilidade com água purificada, porém, a sua baixa polaridade pode ser observada 
na quantidade de volume utilizada em comparação com o Etanol e de acordo com 
esse fato, não acontece a produção/preparação de Ibuprofeno solução, devido a sua 
característica altamente lipofílica, que mesmo a Farmacopéia Brasileira vol.2 referente 
as Monografias, só são mostradas formas farmacêuticas comprimidos. 
Já para uma escala Industrial teria uma visão desnecessária de fazer o 
teste de solubilidade visto que todas as informações necessárias sobre esse ativo e 
qualquer outro IFA está descrito na Farmacopeia Brasileira de volume 1 e 2, bem 
como seus processos e características físico-químicas, biológicas, doseamento, forma 
farmacêutica, ensaios de pureza, testes de dissolução e tudo que é prioritário na 
produção de um fármaco Referência ou Genérico, ressalta-se que na produção e 
desenvolvimento de um novo fármaco é obrigatória o teste de solubilidade devido as 
características descritas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopeia 
Brasileira, volume 1. 5ª Ed. Brasília, 2010a. 
 ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopeia 
Brasileira, volume 2-Monografias. 5ª Ed. Brasília, 2010b. 
 VOGEL, A. I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. 3 ed. Rio de 
Janeiro, Ao Livro Técnico, S.A. 1981, v. 3. 
 Russel, J.B., QUÍMICA GERAL tradução da 2ª edição americana, Pearson, 1994. 
 Katritzky, A. R.; Kuanar, M.; Slavov, S.; Hall, C. D.; Chem. Rev. 2010,110,5714. 
 Andrioli, A.; Prado, L. D; Costa, M. A.; Rocha, H. V. A. Caracterização do insumo 
ibuprofeno e a correlação com propriedades de dissolução e de fluxo. 
Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 2014;35(3):401-411. 
 Potthast H, Dressman JB, Junginger HE, Midha KK, Oeser H, Shah VP, Vogelpoel 
H, Barends DM. Biowaiver monographs for immediate release solid oral 
dosage form: ibuprofen. J Pharm Sci. 2005;94(10):2121-31. 
 Rasenack N, Müller BW. Ibuprofen crystals with optimized properties. Int J 
Pharm. 2002;245(1-2):9-24. 
 Cano H, Gabas N, Canselier JP. Experimental study on the ibuprofen crystal 
growth morphology in solution. J Cryst Growth. 2001;224(3-4):335-41. 
 Garekani HA, Sadeghi F, Badiee A, Mostafa SA, Rajabi- Siahboomi AR. Crystal 
habit modifications of ibuprofen and their physicomechanical 
characteristics. Drug Dev Ind Pharm. 2001;27(8):803-9. 
 IUPAC - União Internacional de Química Pura e Aplicada.

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