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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIA TURMA 2013 SEMESTRE 1 NICOLI MOTTA PROCESSOS INTERNOS E SEUS EFEITOS ABRIL 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE ENGENHARIA DE ENERGIA TURMA 2013 SEMESTRE 1 NICOLI MOTTA PROCESSOS INTERNOS E SEUS EFEITOS . Trabalho acadêmico para obtenção de nota na disciplina de Geologia do corso de Engenharia de Energia da Universidade Federal de Santa Catarina, sob a orientação das Professoras Cláudia Weber Corseuil e Carla D’Aquino. ABRIL 2014 ÍNDICE 1- LIMITES DE PLACAS E VULCANISMO..........................................................................PÁG. 04 2- EVIDÊNCIAS DA PANGEIA ..........................................................................................PÁG. 04 3- CLASSIFICAÇÃO SÍSMICA DO BRASIL......................................................................... PÁG. 04 4- ONDAS SÍSMICAS QUE DETERMINAM A DESCONTINUIDADE DE MOROVIC........... PÁG. 04 5- ASPECTOS NEGATIVOS E POSITIVOS DO VULCANISMO ...........................................PÁG. 05 6- EPIROGÊNESE............................................................................................................. PÁG. 05 7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. PÁG. 06 1- LIMITES DE PLACAS E VULCANISMO Os vulcões situam-se em locais onde a atividade sísmica é alta. São nos limites das placas que atuam os processos geológicos que geram o vulcanismo e o plutonismo. O choque entre duas placas oceânicas gera o vulcanismo andesítico, uma formação de ilhas, apresentado vulcões. Na colisão entre as placas continental e oceânica, é comum a formação do vulcanismo andesítico e o riolítico na margem do continente, gerando um arco vulcânico continental. E no choque entre duas placas continentais, é mais expressivo o plutonismo (formação de montanhas) do que o vulcanismo. Em geral, quando duas placas de chocam, gera uma movimentação em que as células de convecção trazem rochas quentes para regiões mais rasas do manto, simultaneamente produzem o surgimento de fraturas profundas na crosta e a descompressão das rochas quentes formam o magma que ascende através delas. 2- EVIDÊNCIAS DA PANGEIA Algumas evidências provam a teoria da Deriva Continental, onde todos os continentes existentes hoje já formaram apenas um, a Pangeia. Os métodos de datação relativa nos ajudam a, por exemplo, diferenciar as camadas de rochas da superfície em mais antigas e mais recentes. Algumas camadas de rochas encontradas no continente Sul-Americano foram encontradas no Africano, sua mesma sequencia de camadas iguais. Outros indícios são fósseis de animais e plantas encontrados em continentes que supostamente seriam uma região na Pangeia. Atualmente foram encontradas evidências geológicas da glaciação, ocorrida há 300 milhões de anos, em vários continentes que estavam juntos na Pangeia onde havia uma enorme calota polar no hemisfério sul na época. Com os conhecimentos sismológicos de hoje, da para deduzir que abalos sísmicos durante milhões de anos fez com que a Pangeia se separasse em continentes que vemos hoje. 3- CLASSIFICAÇÃO SÍSMICA DO BRASIL O Brasil é considerado passivo em termos de margem continental, pois a Placa Sul-americana na qual o Brasil situa-se, o país encontra-se relativamente longe do limite com as placas Africana e Norte-americana e ainda seu movimento é menos intenso nesses limites que são divergentes do que com a placa de Nazca que é convergente. Outras justificativas são de que o Brasil ocupa grande parte da América do Sul com rochas antigas e sem vulcões ativos. O país era considerado um território sem atividades sísmicas, mas a partir de 1970, alguns estudos mostraram que havia a atividade mas que de baixa intensidade até hoje. 4- ONDAS SÍSMICAS QUE DETERMINAM A DESCONTINUIDADE DE MOROVIC A descontinuidade de Morovic está situada entre o manto e a crosta, sua espessura varia de 5km a 10km abaixo dos oceanos e 35km a 40km abaixo dos continentes continente. Para determinar sua descoberta, foram usadas as ondas sísmicas, onde a velocidade da onde aumenta bruscamente ao passar pela descontinuidade. A velocidade é diferente em cada tipo de material, importante para descobrir o que há no interior da Terra. 5- ASPECTOS NEGATIVOS E POSITIVOS DO VULCANISMO Os vulcões, quando entram em erupção, não só traz perigo a vida e ao habitat de seres que estão em seu entorno com os derrames de lavas que queimam por onde passam, com as cinzas expelidas que trazem problemas respiratórios, com os fragmentos rochosos sólidos e fundidos que são ejetados. Mas os vulcões também são muito importantes para a formação de crosta oceânica e continental e os produtos vulcânicos trazem informações importantes sobre as condições físico-químicas da formação de minerais e também sobre a distribuição e potencialidade dos recursos minerais. 6- EPIROGÊNESE Esse termo se refere ao conjunto de processos que resultam no movimento da crosta terrestre, onde atinge vastas áreas continentais de forma lenta. Também pode ser definido como o movimento para cima e para baixo das placas tectônicas. É um movimento muito lento e que não tem relação com fortes ações tectônicas como terremotos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PRESS, F. et. al. Para Entender a Terra. 4. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 656p. TEIXXEIRA, W. et. al. Decifrando a Terra. 2. Ed. São Paulo Companhia Editora Nacional, 2009. 623p. http://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_s%C3%ADsmica ACESSO 16/04 15:30 http://pt.wikipedia.org/wiki/Epirog%C3%AAnese ACESSO 16/04 16:10
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