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Implantação da Gestão por Processos: Observamos que, para se manter competitiva, a organização deve focar em seus processos, a fim de criar uma visão holística do negócio. De acordo com De Sordi (2008, p. 20), nessa busca pela competitividade: “[...] as mais recentes práticas empresariais introduzidas nas organizações estão levando-as na direção dos processos de negócios”. Em função disso, é preciso que haja: • Mudanças nas práticas administrativas; • Reestudo da forma de ação e de gerenciamento; • Proposição da cultura de mudanças; • Abertura a novas ideias. Afinal, a contínua melhoria dos processos otimiza os negócios organizacionais ou os resultados empresariais e a consolidação de seus produtos e serviços. (OLIVEIRA, 2007, p. 14). Fonte: DE SORDI, J. O. Gestão por processos. 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2008. OLIVEIRA, D. P. R. de. Administração de processos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. • O estabelecimento de metas; • A identificação de uma metodologia; • A medição do desempenho dos processos; • A definição de indicadores de desempenho; • A definição e o exame dos processos atuais; • O mapeamento dos processos da organização; • A implantação de um sistema de qualidade/melhoria contínua; • O reconhecimento dos anseios do público interno da organização; • O reconhecimento dos principais concorrentes e de sua atuação no mercado; • A classificação dos processos em macroprocessos e sua divisão em subprocessos; • O conhecimento dos principais fornecedores e de suas condições perante o mercado. Profissionais de processos de negócios Conheça, agora, alguns profissionais de processos de negócios: Gestor de processos Aquele que responde pela gerência e pelo controle dos principais processos e de suas atividades. Gestor de projetos Aquele que responde pela implementação dos projetos e que transfere a condução para a área responsável. Arquiteto Aquele que responde pela montagem de um processo para a melhoria e otimização das atividades, eliminando desperdícios, gargalos e retrabalhos. O objetivo é chegar aos processos ideais em uma “situação-futuro”. Mapeador e modelador Aquele cuja responsabilidade é “desenhar” todas as etapas e atividades dos processos da organização, ou seja, descrever como eles funcionam no momento. Esses profissionais de processos devem seguir determinado perfil. Em outras palavras, eles precisam: Ser questionadores, fazendo a pergunta certa, o que lhes permitirá conseguir a informação de que precisam. Ser pacientes, a fim de conquistarem a confiança dos que estão envolvidos nos processos e daqueles que os executam. Ter bom relacionamento interpessoal. Dominar, ao menos, mais uma língua, além do português. Ter conhecimento de sistemas de informação, tais como ferramentas de mapeamento e otimização de processos. Escritório de Gestão de processos: Sabemos que as organizações são estruturas sociais — formadas por um grupo de pessoas — intencionalmente constituídas e reconstituídas para atingir objetivos específicos. A organização orientada para processos surgiu na década de 1990, com a finalidade de tornar mais efetiva a gestão empresarial, seja: • Quebrando paradigmas; • Aumentando a transparência das organizações; • Facilitando a otimização de recursos e, consequentemente, dos resultados. Disso resultou o surgimento do conceito de Escritório de Gestão por Processos (EGP): aquele que busca favorecer a disseminação da cultura de Gestão de Processos e a internalização dos princípios do Modelo de Gestão da Excelência. Sua missão é supervisionar e gerenciar os processos a partir da atividade de modelagem — realizada com base no conceito de estruturação. Respeitando as ferramentas necessárias à análise e melhoria contínua dos processos, o propósito é fortalecer a cultura da inovação e a gestão das informações. Kaizem Em um mundo tão competitivo como o atual, as empresas têm-se preocupado em adaptar-se para atender à demanda crescente do mercado. Por isso, suas atenções se voltaram para o sistema de produção e a forma com que os colaboradores — desde a alta gestão até o “chão de fábrica” — estão lidando com essas mudanças. Um instrumento simples e de fácil aplicação que tem ajudado os gestores a melhorar cada vez mais seus sistemas de produção é o kaizen: uma ferramenta que busca o melhoramento contínuo. A partir da visão de todos os colaboradores, esse mecanismo de gestão permite: • Identificar procedimentos automatizados; • Minimizar falhas; • Atender à demanda do mercado dentro dos prazos de entrega; • Garantir a satisfação dos clientes. Palavra de origem japonesa, o termo kaizen significa mudança para melhor, melhoria contínua na vida em geral — seja ela pessoal, familiar, social — e no trabalho. De acordo com essa filosofia, é sempre possível fazer melhor. Nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implantada na estrutura da empresa ou no indivíduo. Para o kaizen, trabalharemos e viveremos de forma mais equilibrada e satisfatória possível se, pelo menos, três quesitos forem atendidos no ambiente de trabalho: • Estabilidade financeira e emocional ao empregado; • Clima organizacional agradável; • Ambiente simples e funcional. O sistema de produção da Toyota é conhecido pela aplicação desse princípio. Melhoria contínua dos processos: Veja, a seguir, alguns pontos que devemos considerar quando buscamos a melhoria contínua dos processos: Movimento: A economia desses deslocamentos — obtida pela aplicação de metodologias de estudo de tempo e movimentos no trabalho — aumenta a produtividade e reduz o tempo associado ao processo produtivo. Superprodução Há dois tipos de superprodução: • Quantitativa — quando se fabricam mais produtos que o necessário; • Temporal — quando eles são produzidos antes do necessário. É um desperdício antecipar-se à demanda e produzir mais, além do que o momento pede. Geralmente, isso ocorre em função de: • Aumento do tempo de preparação das máquinas, o que induz à produção em lotes maiores; • Incerteza da ocorrência de problemas de produção e qualidade; • Falta de coordenação e informação entre os diferentes setores envolvidos no processo produtivo.
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