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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL contabilidade comercial Debora

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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 3º SEMESTRE
DEBORA SOARES CORDEIRO DE MORAIS 
CONTABILIDADE COMERCIAL
COLINAS DO TOCANTINS 
2017
CONTABILIDADE COMERCIAL
Trabalho apresentado ao Curso Ciências contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Teoria da Contabilidade, Etica Politica e Sociedade, Contabilidade Comercial, Comportamento Organizacional.
Prof. André Juliano Machado, Marcia Bastos de Almeida, Dirceu Carneiro de Araújo, Eduardo Camargo de Aguiar.
COLINAS DO TOCANTINS 
2017
INTRODUÇÃO
A produção textual interdisciplinar individual vem relatar a importância da contabilidade comercial a uma entidade, que segundo a resolução do CFC n. 750/1993 o artigo 4º prorroga que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O parágrafo único diz que o PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico contábil. Exemplo: A contabilidade de uma empresa não deve se misturar com a de sócios. Portanto, a empresa deve registrar somente fatos que se refiram a seu patrimônio. Por exemplo, não deve registrar como despesa da empresa a conta de telefone particular do sócio.
Este trabalho constará os seguintes tópicos :
Entidade
Continuidade
Competência
Regime de caixa
Regime de competência
PEPS, UEPS e Custo Médio Ponderado.
Reconhecimento da Receita
Deduções da Receita
ICMS, PIS E COFINS
Aplicação Financeira
Balanço Patrimonial e DRE
Funções do Conselho Regional de Contabilidade – ( CRC).
ENTIDADE
A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. Enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo grupo empresarial, é respeitada a individualidade.
Segundo a resolução do CFC n. 750/1993 o artigo 4º prorroga que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O parágrafo único diz que o PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico contábil. 3 Exemplo: A contabilidade de uma empresa não deve se misturar com a de sócios. Portanto, a empresa deve registrar somente fatos que se refiram a seu patrimônio. Por exemplo, não deve registrar como despesa da empresa a conta de telefone particular do sócio.
CONTINUIDADE
O Princípio Contábil da Continuidade está contido no art. 5º da Resolução CFC nº 750/1993.
A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando por tempo indeterminado. Isso não significa que em nenhuma situação se abandone a ideia da continuidade; é claro que quando existirem evidências de que a empresa irá se descontinuar em decorrência de dificuldade financeira, de deliberação dos próprios sócios ou de qualquer outra causa, esse fato terá então de ser necessariamente considerado. Só que, a partir do momento em que se trabalhar com a hipótese de descontinuidade da empresa, a maioria dos demais princípios contábeis passa a não ser mais utilizada, e os princípios de avaliação e de classificação das demonstrações contábeis se alteram completamente. Por exemplo, se não fosse a existência do Princípio Contábil da Continuidade, simplesmente não seria possível ter-se um Ativo Diferido ou uma boa parte das despesas antecipadas, ou, ainda, o Imobilizado registrado pelo valor de aquisição. Na hipótese da descontinuidade, a única forma possível de avaliar os elementos ativos de um patrimônio é com base nos seus possíveis valores a serem obtidos no caso de sua efetiva realização. Assim, podemos verificar como o Princípio da Continuidade é importante. Ele inclusive vai permitir o efetivo confronto entre as receitas e as despesas para apuração do lucro mais próximo da realidade em cada período contábil (Princípio da Competência).
Caso ocorra situação desfavorável a entidade poderá ser investigada pelo conselho de contabilidade, podendo consequentemente ser encerrada, terminando suas atividades empresariais.
COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas. Assim, é fácil observar que o princípio da competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas auferidas e das despesas incorridas em determinado período.
REGIME DE CAIXA
No regime de caixa consideramos que a receita acontece no momento do recebimento das vendas, neste caso as vendas a prazo serão consideradas receitas no período em que forem recebidas.
As despesas são consideradas no momento do pagamento e não no momento da utilização, assim, se compramos alguma coisa avista, como no exemplo das roupas e calçados que você comprou, mesmo que não utilizada, já reconhecemos como despesa. Esse regime tem sua aplicabilidade muito restrita, pois, o resultado da empresa é apurado pelo caixa, pode ate ser possível aplicar em algumas entidades e associações sem fins lucrativos.
REGIME DE COMPETÊNCIA
Este regime é aceito universalmente pela contabilidade, os princípios contábeis são adequados a esse principio e os órgãos arrecadadores aceitam e recomendam. Diferentemente do regime de caixa, se a empresa fizer uma venda a prazo, muito embora o recebimento seja feito posteriormente, a receita já é considerada. O mesmo acontece com as despesas, caso a compra seja para utilização imediata com pagamento a prazo, a despesa ocorre com um mês e o pagamento em meses seguintes. Com a despesa pode ocorrer da compra ser avista, mas a utilização dos bens comprados ser em períodos subsequentes, neste caso a despesa é que ocorrerá posteriormente ao pagamento.
O que precisa ficar compreendido é que o resultado será apurado mediante o confronto das receitas (vendas no período) com os custos e despesas (consumidos ou gastos no período) independentemente do recebimento ou pagamento.
PEPS OU FIFO
A identificação do custo é por base no custo do primeiro que entra é também o primeiro que sai. Exemplo: Imagina-se que em uma empresa começa com um estoque inicial 20 Unidades com valor individual das unidades de R$ 20,00 totalizando R$ 400,00 no estoque e ocorre a seguintesmovimentações.1 - Compra de Mais 20 unidades por R$ 30,002 - Venda ou requisição de 10 unidades3 - Venda ou requisição de 20 unidades4 - Compra de Mais 30 unidades por R$ 35,005 - Venda ou requisição de 10 unidades EXEMPLO DE PLANILHA UTILIZANDO O MÉTODO PEPSNa tabela acima pode se verificar que houve um custo total de produtos vendidos de R$ 1.000,00 e o valor final de estoque de R$ 1.050,00.
UEPS  
Este critério representa exatamente o ao contrario do Peps, onde É valorizar o produto individualmente, ou seja sabe-se o custo é determinado em cima do ultimo que entra veja na planilha ab.
Verificou-se agora que o valor do estoque final é de R$ 900,00 e o custo do estoque dos produtos vendidos é de 1.000,00.
MÉDIA PONDERADA MÓVEL
O custo do produto vendido agora é tomada em cima das médias das compras. Este métodos é o mais utilizado no mercado. Veja no exemplo abaixo.
Agora o valor do estoque final chegou a R$ 975,00 e o custo da mercadoria é de R$ 1,075,00.
RECEITAS
Correspondem a acréscimos nos ativos ou decréscimos nos passivos,reconhecidos e medidos em conformidade com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, resultantes dos diversos tipos de atividade e que podem alterar o Patrimônio Liquído.
Os seguintes termos podem ser empregados como sinônimos de receita,de acordo com SUS particularidades:
Receita operacional: corresponde ao evento econômico relacionado com as principais atividades da empresa, independentemente de sua frequência.
Receita não operacional: corresponde aos eventos econômicos aditivos ao Patrimônio Liquído, não associados com a atividade ou as atividades principais da empresa, independentemente de sua frequência.
Ganho: corresponde ao evento econômico aditivo ao Patrimônio Liquído, não associado com atividades operacionais.
Receita ( ou lucro) extraordinária: é o evento econômico aditivo Ao Patrimônio Liquido que não resulta das operações típicas da empresa, sendo, consequentemente, de natureza eventual.
DESPESAS
Genericamente, despesas correspondem a decréscimos nos ativos ou acréscimos nos passivos, reconhecidos e medidos em conformidade com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, resultantes dos diversos tipos de atividade, e que possam alterar o Patrimônio Líquido.
Os seguintes termos poderão ser empregados indiscriminadamente como sinônimos de despesas:
Custos: é o preço pelo qual se obtém um bem direito ou serviço. Por extensão, é também o montante do preço da matéria-prima, da mão de obra de outros encargos incorrido para a produção de bens ou serviço. É , pois, tanto o preço pelo qual um bem ou serviço é adquirido, como o preço incorrido no processo interno da empresa para a prestação de serviço ou a obtenção de bens, para a venda ou uso interno. O custo no primeiro momento, não acarreta alteração do Patrimônio Líquido, uma vez que tais gastos farão parte de um ativo (produto acabado, imóveis em construção etc.). Ele só altera o Patrimônio Líquido quando o bem ao qual foi agregado é vendido. Nesse momento teremos o custo dos produtos vendidos, que , no caso altera o Patrimônio Líquido.
Despesa operacional : É o encargo necessário para comercializar os bens ou serviços objetos da atividade, bem como par realizar a manutenção da estrutura empresarial,independentemente de sua frequência. A despesa, embora direta ou indiretamente necessária para a geração da receita, não está associada do serviço ou a produção do bem, não sendo agregada ao custo.
Despesa não operacional: correspondem ao evento econômico diminutivo do Patrimônio líquido, não associado com a atividade principal da empresa, independentemente de sua frequência.
Prejuízo ou perda : corresponde ao evento econômico diminutivo do Patrimônio Líquido, não associado a atividade operacionais, incluindo as baixas de bens ou direitos que perderam a utilidade para empresa.
Prejuízo ( ou perda) extraordinário: É o evento econômico diminutivo do patrimônio liquido que não resulta das operações típicas da empresa no período contábil, sendo, consequentemente, de natureza inusitada e apresentando auto grau de anormalidade.
Lucro ou prejuízo bruto: é conceituado, geralmente, como a diferença entre o montante da receita bruta deduzida dos custos das vendas ou serviços diretamente imputáveis essa receita.
ICMS
É o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.O ICMS está contido no preço de venda. No valor da nota fiscal de venda, existe uma parcela de imposto integrante do preço. A Constituição Federal de 1988, no art.155,inciso XII, alínear “j”, estabelece que ; “ compete à lei complementar fixa a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria serviço. Desta forma é considerado um imposto calculado “por dentro” ( o montante do imposto integra a sua própria base de cálculo). No momento da venda, o contribuinte deve reconhecer a sua incidência ao mesmo tempo, com uma despesa e também a obrigação de recolhê-la aos cofres públicos. A nota fiscal emitida pelo vendedor devera destacar a parcela correspondente ao ICMS, bem como a alíquota aplicada.
PIS E COFINS
As contribuições para o Programa de Integração Social e de formação do Patrimônio do Servidor Publico, PIS/PASEB - e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – estão previstas em diversas normas legais e infra-legais.
Esses dois tributos sofreram, recentemente, profundas alterações por meio das leis n. 10.637/2002,10.684/2003,10.865/2004 (PIS) e da lei n. 10.833 de 29 de dezembro de 2003 (COFINS) que instituíram o regime de tributação não cumulativo – para estas contribuições ás pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) com base no lucro real. A lei 1010.865/2004 instituiu a cobrança do PIS e COFINS na importação de mercadorias e serviços.
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Toda empresa que realiza operações de venda e compra esta sujeita a recorrer as chamadas Receitas ou Despesas financeiras.Isso se trata da apropriação que entra ou sai da empresa, provenientes de Receitas ou Despesas, com pagamento das dividas e barra o recebimento das vendas.
Segundo Raimundo Aben Athar ( 2004), débitos e financiamentos são:
“ normalmente, são exigibilidades onerosas ( juros) de curto ou longo prazo, ou seja, recursos originados não para o funcionamento normal da empresa, mais para a sua ampliação e desenvolvimento. Quais quer valores tomados emprestados são considerados débitos. Exemplo: financiamento de longo prazo, empréstimos a pagar, emissão de debêntures etc.”
Muitas empresas recorrem as instituições financeiras para levantar empréstimos a fim de sanar problemas de caixa ou capital de juros. Este é um fato comum e rotineiro em muitas empresas comerciais. Sabemos que um empréstimo é um tipo de divida. O empréstimo é em compromisso entre duas partes de que um determinado bem, seja ele um livro ou um valor monetário, será emprestado ao devedor pelo credor do empréstimo.
“Empréstimo é o ato de confiar a alguém, durante um determinado tempo, certa quantia em dinheiro,que será restituída posteriormente ao dono, com o sem acréscimo de juros ou correção monetária” ( RIBEIRO, 2005, p.173).
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Normalmente, esta conta se subdivide da seguinte maneira;
Circulante :
Parcela dos empréstimos e financiamentos a curto prazo;
Títulos a pagar;
Encargos financeiros a transcorrer (conta devedora);
Juros a pagar sobre empréstimos e financiamentos.
Exigível a longo prazo:
Empréstimos e financiamentos a longo prazo;
Títulos a pagar;
Encargos financeiros a transcorrer ( conta devedora);
Juros a pagar sobre empréstimos e financiamentos.
INVESTIMENTOS
No transcorrer da atividade operacional da empresa, ela pode se deparar com um volume de recursos financeiros disponíveis maior do que o valor necessário para o seu capital de giro, fazendo com que transfira estes recursos geralmente contabilizados nas contas intituladas Caixa ou Bancos conta Movimento, para uma aplicação financeira,movimentando esta conta conforme suanecessidade.
Há uma diversidade de aplicações que podem ser efetuadas tanto no mercado financeiro quanto no mercado de capitais, na compra de títulos de crédito e valores mobiliários públicos ou particulares,como fundo de liquidez imediata;fundos de investimentos de renda fixa ou variável; Certificados de Depósitos Bancários ( CDBs); Recibos de Depósitos Bancários (RDBs); depósitos a prazo fixo; títulos e letras do Tesouro Nacional ou dos Estados; Letras de Câmbio; debêntures;aplicações em ouro; aplicações em títulos representativos do capital de outras sociedades, depósitos em cadernetas de poupança etc.
A classificação dos investimentos no balanço depende do prazo fixado para vencimento.
APLICAÇAO DE LIQUIDEZ IMEDIATA
Segundo Athar (2004), bens numerários “proporcionam liquides imediata ás entidades, isto é, são ou transformam - se rapidamente em dinheiro vivo: caixa, bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata.”
Para evitar que o dinheiro permaneça parado em suas contas bancárias sem a obtenção e rendimentos, as empresas podem efetuar aplicações a curtíssimo prazo nos próprios bancos em que mantém suas contas correntes, comprando títulos de liquidez imediata.
As aplicações de liquidez imediata compreendem as aplicações de recursos financeiros feitas por poucos dias, e, devido a possibilidade de serem transformadas em dinheiro a qualquer momento, figuram no Balanço Patrimonial, no ativo circulante, subgrupo das disponibilidades. Portanto, a principal característica desse tipo de investimento é oferecer a possibilidade de resgate a qualquer momento, dependendo da vontade da empresa investidora que resgatará, junto com o montante investido, os rendimentos correspondentes o numero de dias em que o recurso permaneceu aplicado.
JUROS COMPOSTOS
Juros é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos.
Os juros podem ser compreendidos como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência).
No regime de juros compostos, os juros de cada período são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigida e a taxa de juros é calculada sobre esse valor.
Exemplo :
Se um capital de R$ 1.000,00 é aplicado à taxa de 2% ao mês, durante 5 meses, qual é o montante no final do quinto mês?
No sistema de juros simples, temos:
p = 1.000 i = 0,02 n = 5 M = ? M = p(1+i.n) M = 1.000 (1+0,02.5) M = 1.000(1+0,10) M = 1.000.1,1 M = 1.100
No sistema de juros compostos, temos:
No 1º mês: 2% de 1.000 = 100 ( juros produzidos no 1º mês ) 1.000 + 100 = 1.100 ( montante no final do 1º mês) No 2º mês: 2% de 1.000 = 110 ( juros produzidos no 2º mês ) 1.100 + 110 = 1.210 ( montante produzidos no 2º mês) No 3º mês: 2% de 1.210 = 121 ( juros produzidos no 3º mês ) 1.210 + 121 = 1.331 ( montante produzidos no 3º mês ) No 4º mês: 2% de 1.331 = 133,10 ( juros produzidos no 4º mês ) 1.331 + 133,10 = 1.464,10 ( montante produzidos no 4º mês ) No 5º mês: 2% de 1.464,10 = 146,41 ( juros produzidos no 5º mês ) 1.464,10 + 146,41 = 1.610,51 ( montante produzidos no 5º mês )
Assim, no final do quinto mês o montante é de 1.610,51. Neste sistema de juros, temos o cálculo dos juros sobre os juros de cada período. Vamos determinar um sistema pratico do calculo dos juros compostos: O problema principal consiste em calcular o montante (M), produzido por um capital (C), aplicado a taxa i ao período, no fim de t períodos:
O problema apresentado pode ser analisado do ponto de vista matemático, com P= 1.000,00 e i = 2% e n = 0,5. Assim:
	S1 = 1.000(1,1)¹
	S2 = 1.000(1,1)²
	S3 = 1.000(1,1)³
	S4 = 1.000(1,1)44
	S5 = 1.000(1,1)55
Podemos escrever que, no sistema de juros composto, o capital C, aplicado à taxa i ao período, produz juros j e gera um montante M ao final t períodos.
M = C(1+i)t e j = M – C
Exemplo 1
Quanto receberá de juros uma pessoa que investiu R$ 3.000,00, a juros compostos, durante 3 meses, a uma taxa 1% ao mês?
Solução :
C = 3.000 t = 3 meses i = 1%
M = C(1 + i)t M = 3.000.(1+0,01)3 (calculado com o auxilio de calculadora) M = 3.000.(1,01)³ M = 3.000.1,030301 M = 3.090,90
j = M – C j = 3.090,90 – 3.000 j = 90,90
A pessoa receberá R$ 90,90 de juros.
Exemplo 2
Qual o capital que, no sistema à taxa de 15% ao ano, gera um montante de R$ 13.225,00 ao final de 2 anos?
SOLUÇÃO
C = ? i = 15% i = 0,15 a.a t = 2
M = C(1 + i)t 13.225 = C.(1+0,15)² 13.225 = C . (1,15)² 13225 = C . 1,3225 C = 13.225/1,3225 C = 10.000
O capital deve ser de R$ 10.000,00
Exemplo 3
Um capital de R$ 35.000,00, aplicado a juros compostos, após 2 meses, rendeu R$ 358,75. Qual foi a taxa de juros aplicada?
SOLUÇAO
C = 3.500 t = 2 meses j = 358,75 M = C + j → M = 3.858,75 M = C(1+i)t 3.858,75 = 3.500(1 + i)² (1+i)² = 3.858,75/3.500 1 + i =  1 + i = 1,05 A taxa de juros aplicada foi de 5% ao mês.
BALANÇO PATRIMONIAL
O balanço patrimonial é uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma entidade (em geral uma empresa) em determinada data, representando uma posição estática (posição ou situação do patrimônio em determinada data). O balanço patrimonial apresenta os Ativos (bens e direitos) e Passivos (exigibilidades e obrigações) e o líquido, que é resultante da diferença entre o total de ativos e passivos. Na Contabilidade e no Direito, a palavra "balanço" decorre do equilíbrio ou da igualdade expresso nas seguintes fórmulas contábeis:
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
Aplicações = Origens.
O balanço patrimonial é obrigatório para todos os empresários e sociedades com duas exceções previstas (empresários rurais e microempresas) e sua estrutura é uma consequência das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais débito de mesmo valor. Os "pequenos empresários" são as empresas familiares onde a própria família trabalha nela e não tem empregados contratados, não os se confundindo com os donos de empresa de pequeno porte (EPP).
O termo “Patrimônio” refere-se ao conjunto de bens, direitos e obrigações.
Juntando as duas partes, obtém-se o balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.
BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	CIRCULANTE
Caixa 22
Bancos 35
Aplic.financeiras 229
Provisórias a receber 77
Mercadorias em estoque 220 
Soma 583
NÃO CIRCULANTE
Imobilizado
Prédios 200
Terrenos 50
250
TOTAL DO ATIVO 833
	CIRCULANTE
Fornecedores 240
soma 240
Patrimônio liquido
Capital Social 550
Lucros acumulados 43
Soma 593
TOTAL DO PASSIVO 833
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
O balanço patrimonial é parte de um conjunto de relatórios que compõem as demonstrações contábeis de uma entidade. Além do balanço, há a demonstração do resultado do exercício, a demonstração das mutações do patrimônio líquido, a demonstração de origens e aplicações de recursos, exigidas pela atual legislação societária brasileira. São também consideradas demonstrações contábeis a demonstração do valor adicionado, a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados e a demonstração do fluxo de caixa.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (vendas) 154
(-) Custos das Mercadorias Vendidas (100)
= LUCRO BRUTO ---------
54
(-) Despesas operacionais
Legais ( Cartório) 13
Comerciais (comissões) 2
--------
(15)
--------
39
= LUCRO OPERACIONAL
(+) Outras Receitas
Financeiras ( juros) 4
= LUCRO LIQUIDO DO PERÍODO ----------
43
CRC – CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE
Para defender a ética na profissãode contabilista e resguardar os direitos e deveres da classe é que existe o Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
A ENTIDADE
O CRC é um agrupamento da classe de trabalhadores contabilistas que é composta por contadores eleitos em cada estado e no Distrito Federal por Contadores e Técnicos Contábil.
ATRIBUIÇÕES
É função do Conselho Regional de Contabilidade registrar e fiscalizar o exercício da profissão contábil no Brasil juntamente com o Conselho Federal de Contabilidade.
LEI QUE CRIOU
O CRC foi projetado e criado em maio de 1946 através do pelo Decreto-lei nº 9.295. A ordem para criar tal instituição foi do presidente militar Eurico Gaspar Dutra, que como todo bom militar gostava de tudo que fosse para inspecionar o cidadão, inclusive no seu trabalho.
ATRIBUIÇÃO II
A entidade também deseja obter o resultado de um amplo debate sobre a melhoria da profissão de contador junto à sociedade para criar um órgão colegiado.
PARA PARTICIPAR DO CRC
Para ser cadastrado no CRC é preciso que se seja formado em Curso de Graduação de Ciências Contábeis ou Curso Técnico em Contabilidade levando documentação comprobatória. Depois disto, o associado deve pagar uma taxa que cobrado uma taxa anualmente para a emissão da carteirinha comprovando o registro no conselho.
Bom salientar que devido à lei o contador ou técnico só poderá exercer a sua profissão mediante registro no Conselho Regional.
REPRESENTATIVIDADE
O Conselho Regional de Contabilidade deve ser composto por  2/3 de Contadores e de 1/3 de Técnicos em Contabilidade, que só podem ser eleitos através do voto secreto, pessoal, direto e obrigatório de todos os Contadores e Técnicos em Contabilidade com registro em vigor e em situação regular para o exercício da profissão contábil. Cada estado deve possuir uma seccional deste conselho.
CONCLUSÃO
Conforme o conteúdo estudado é possível afirmar que a Contabilidade Comercial traz as organizações grande resultados, dentre eles apresentamos o Princípio Contábil da Continuidade está contido no art. 5º da Resolução CFC nº 750/1993. A continuidade significa que a Contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando por tempo indeterminado. Assim também, temos o Princípio da Competência, determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas às despesas.
REFERÊNCIAS
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