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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CCJ0129
Semana Aula: 1
ABORDAGEM NORMATIVA DA LÍNGUA: ORTOGRAFIA E ACENTUAÇÂO GRÁFICA
Tema
Aspectos da escrita: Ortografia e Acentuação Gráfica
Palavras-chave
Regras Ortográficas ? Acentuação Gráfica
Objetivos
Conhecer as regras ortográficas da Língua Portuguesa.
Reconhecer  que  a língua portuguesa não mudou: o que ocorreu basicamente foram alterações de natureza gráfica.
Compreender as regras básicas da acentuação gráfica.
Identificar a utilização correta de acentos gráficos na escrita e do sinal gráfico "hífen"
Estrutura de Conteúdo
As regras ortográficas da Língua Portuguesa:
O acordo ortográfico vigente.
Mudanças nas regras de acentuação gráfica.
Emprego do hífen. 
Uso do porquê: porque, porquê, por que, por quê
Estratégias de Aprendizagem
1.   Use um ou mais quadros com as novas regras de acentuação, obedecendo a uma separação por casos: palavras paroxítonas (acentuação dos ditongos e dos hiatos), acento diferencial, uso do trema, deixando-o(s) em lugar visível para os alunos.
2.  Selecione um pequeno texto (simples, de fácil compreensão) que contenha palavras com os sinais de acentuação previstos antes da reforma, inclusive o trema.
Observação: Procure um texto que tenha palavras que abranjam a maior parte das regras ou redija   um texto fictício em que isso ocorra.
 
 3.    Reserve outra edição do mesmo texto, grafando as palavras segundo as novas regras do acordo.
 4.    Use material da mídia escrita em geral (bons jornais e revistas, sites de jornalismo) e conduza o aluno na comparação do que existia na grafia ou na acentuação de algumas palavras com o que passou a existir.
 5.    Use um pequeno texto sem as alterações previstas pelo acordo e peça que se façam as devidas correções pós-acordo: o aluno "trabalha" como se fosse revisor de um jornal ou de uma editora.
Observação: A atividade pode ser realizada individualmente ou em grupo.
ATENÇÃO!!!!
    O Professor da disciplina poderá, se assim o desejar, além das atividades obrigatórias que são propostas a cada Plano de Aula, apresentar exercícios próprios, seleção de textos adequados à produção textual em sua disciplina, filmes a ela correlacionados, dentre outras atividades, para enriquecimento de suas aulas. Também poderá alterar, se disso sentir necessidade, a ordem dos conteúdos a serem ministrados aula a aula (Planos de Aula).
   Em matéria de interpretação de texto e produção textual, o professor possui plena liberdade para selecionar textos ou atividades similares de sua própria autoria, ou extraídas de pesquisas feitas, que atendam aos interesses e especificidades dos vários cursos de graduação e, também, das turmas em que ministrar aulas, desde que estejam apropriados ao ensino do conteúdo abordado nos planos de aula.
    A exposição contextualizada dos conteúdos a serem ministrados aula a aula é um recurso bastante expressivo e enriquecedor, razão por que cada professor deve trabalhar com o texto com o qual mais se identificar e julgar ser o mais pertinente para cada aula.
   O importante é que o professor cumpra com os conteúdos a serem ministrados no decorrer do semestre letivo, tomando o plano de aula como um ponto de partida, como uma sugestão para a administração do conteúdo. Nada impede, entretanto que se utilize de diferentes estratégias didáticas. Respeita-se, assim, a autonomia de cada docente para o acréscimo de novas atividades diversificadas como enriquecimento aos planos de aula sugeridos (exercícios, textos para produção textual, filmes etc.).
Indicação de Leitura Específica
LEITE,Maria Tereza de Moura e PALADINO, Valquiria da Cunha. Português Instrumental. Rio de Janeiro: UNESA, 2014. Capítulo 1 - Aspectos da escrita: ortografia, acentuação e pontuação, p. 10-19, 116.
Aplicação: articulação teoria e prática
Veja como a colocação do acento modifica o sentido de uma palavra:
                                   "Uma sábia não sabia onde estava  sabiá."
1 - Leia o poema abaixo e acentue corretamente todas as palavras proparoxítonas.
A rosa de Hiroxima
        (Vinicius de Moraes)
Pensem nas crianças
Mudas telepaticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas calidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditaria
A rosa radioativa
Estupida e invalida
A rosa com cirrose
A antirrosa atomica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada. 
2 - Explique por que as palavras "creem"  e "voo" não estão acentuadas na imagem abaixo.
                                                 
                                                     
3 -  Todas as placas abaixo reproduzidas possuem palavras que não foram acentuadas de forma correta. Identifique-as e reescreva as placas, indicando a regra de acentuação que não foi observada.
                                                 
           
                                       
    
4 - Forme as palavras, aplicando as regras de utilização do hífen.
pseudo + herói 
auto + aprovação
ultra + radical
super + atleta
anti + caspa
ante + sala
ex + aluno
anti + hemorrágico
multi + idiomas
anti + inflamatório
neo + socialista
super + mercado
mega + computador
auto + retrato
multi + colorido
contra + regra
circum + mediterrâneo
auto + observação
co + autor
semi + integral
mini + hotel
micro + ondas
auto + análise
pré + natal
extra + oficial
pós + data
contra + cheque
extra + classe
inter + regional
5 - Complete o texto abaixo, utilizando corretamente por que / porque / por quê / porquê.
                                                            
OS PORQUÊS DO PORQUINHO
 
    Aconteceu na Grécia!
 Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi dedicada à procura dos ____________________ da floresta. Tal porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de ____________________ que lhes viessem à cabeça.
    _ ____________________ você tem listras pretas se os cavalos não as têm ? - perguntava gentilmente o porquinho às zebras.
    _ Pernas compridas ____________________, se outros pássaros não as têm? - indagava às siriemas, de forma perspicaz.
    _ ____________________ isso? ____________________ aquilo?
    Era um festival de ____________________, dia após dia, ano após ano, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho.
    Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele perguntava ____________________. E a pergunta era sempre a mesma:
    _ Saberias, por acaso, ____________________ fazes o mel, oh querida abelhinha?
    E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao ____________________:
    _ Fabrico o mel porque tenho que alimentar a colmeia.
    Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, ____________________ eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade.
    _ Alguma coisa deve estar muito errada, ____________________ eram os ursões que ficavam com quase todo o mel, sem ter produzido um pingo.- pensava o porquinho.
    Então, valente como os porquinhos de sua época, seguia pela floresta à procura de ursões, fortes e poderosos, ansioso por que eles soubessem a resposta. Quando encontrava um, perguntava:
    _ Senhor, grande e esperto ursão, poderias me dizer a razão e solucionar o ____________________ da questão?
    E alguns ursos, mais exibidos, até tentavam responder, ____________________ de mel eles entendiam muito, mas sobre trabalho... as respostas eram sempre do senso comum de ursão e não resolviam a questão.
    Elas fabricam o mel _____________________ ele é muito gostoso. - diziam uns.
    _ Elas o fabricam ____________________ o mel é delicioso. - diziam outros.
    Haviaaqueles que se limitavam a olhar feio e, ainda, aqueles que até ameaçavam o pobre porquinho e iam embora, sem dizer ____________________. Apesar disso, o porquinho seguia em frente.
    Um dia - porque toda história têm um dia especial - o porquinho encontrou um oráculo em seu caminho e resolveu elaborar o seu mais profundo ____________________. Afinal, oráculo é para essas coisas. Então, ele perguntou com sua voz fininha, mas de modo firme e sonoro
    _ ____________________ existo?
    Houve um profundo silêncio na floresta e o porquinho pensou que aquele ____________________ nunca seria respondido, afinal.
    Mas de repente, o oráculo falou, estrondosamente, ____________________ era oráculo.
    _ Procure o Sr. Leão, rei da floresta, e pergunte a ele ____________________ você existe. Só ele lhe dará uma resposta adequada.
    Então, feliz, animado e saltitante, lá se foi o porquinho à casa do grande e sábio rei da floresta, carregando o seu também grande e sábio ____________________.
    Ao chegar à casa do leão, o porquinho bateu à porta e, quando foi atendido por sua realeza, tratou logo de lascar o seu _____________________ mais precioso:
    _ Sr. Leão, rei dos reis, sábio dos sábios, poderia Vossa Alteza me dizer ____________________ existo?
    E o leão, ____________________ era leão, respondeu mais que depressa.
    Nhac.
    ____________________ é o da história!
    Fim
                    (http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/introducao-gramatica-com-o-texto-os-porques-do-porquinho) 
PRODUÇÃO TEXTUAL
 
  O texto abaixo ?REDASSÃO, UM ATO DE EXCREVER?  foi produzido por um candidato em prova de vestibular. A linguagem usada pelo estudante está inadequada ao padrão culto da língua. Foram cometidos erros de ortografia e de concordância; uso de gírias; ausência ou emprego incorreto de sinais de pontuação. Além disso, duas informações estão incorretas (procure no 1º parágrafo) e outras afirmativas feitas ao longo da redação não têm fundamento, isto é, os argumentos não têm consistência, pois são produtos de uma visão simplista e distorcida da realidade.
REDASSÃO, UM ATO DE EXCREVER.
      Como eu vejo este problema? Eu não vejo. Num tá com nada quem andou espalhando por aí que nós não temos o hábito de leitura. A gente não tem hábito por causa que ninguém escreve pros jovens. Uma vez em 1977 eu entrei numa livraria  e só tinha livro pra adulto e pra criança. Aí eu pedi um livro para mim e o vendedor trouxe um, dum cara chamado Robson Cruzeiro que morava numa ilha deserta e teve um caso com um índio. Aí eu disse pro vendedor: escuta meu irmão, isso não tem nada a ver, eu moro na Barata Ribeiro e não tem índio em Copacabana.
    Acho que os jovens e os livros transaram um encontro errado: os jovens foram prum lado e os livros pro outro. Mas os adultos é que devem responder a essa pergunta. Se vocês, caras, que são adultos não sabem, se soubessem não tavam perguntando, que dirá eu que nunca li nem um livro de cheque. Aliás, tô achando esse tema muito devagar. Livro num tá com nada. Meu avô me disse que o mundo era muito melhor quando não havia livros. Os astecas nunca leram um livro fizeram uma civilização porreta. Os incas também nunca entraram numa livraria. Deviam mais era pegar esses caras que se metem a escrever livros e jogar na lavoura. Se por cada página de livro fosse plantado um pé de tomate tava resolvido o problema da fome. Depois que todo mundo acabasse de comer aí então a gente ia fazer a digestão lendo um livrinho que pode ser, deixa ver se me lembro de algum? Ah, sim, podia ser o Livro de Ouro da minha avó.
    Acho também que a falta de hábito de leitura é por causa que ler não é fácil. Ler é uma transa muito complicada. Tanto é, que no Brasil tem mais de 50 milhões de pessoas que não sabem ler. A gente tinha que mudar esse alfabeto. Fazer umas letras e umas palavras que o analfabeto também pudesse entender. Esse alfabeto é muito careta, antigão e quadrado. O mundo mudou muito nestas últimas décadas só o alfabeto continua o mesmo. Eu não agento mais. A televisão que começou muito depois do livro tá mandando ver. Há dez anos que a gente já tem tevê a cores. O livro continua em preto e branco. A gente abre, é aquela coisa monótona, as páginas brancas e as letrinhas pretas. Só a capa é que é bonita. Por isso eu só gosto de ler capa de livro. 		     Acho que os jovens iam ler mais se os livros só tivessem capa.
Propostas de Trabalho
1ª opção:
Reescrever todo o texto corrigindo os erros cometidos.
Substituir as duas informações erradas pelas corretas.
Identificar uma das afirmações sobre o assunto do tema que carece de fundamento.
Rebater a afirmação identificada com argumentos plausíveis, defendendo o seu ponto de vista.
2ª opção:
Fazer outra redação a respeito do mesmo tema.
TEMA: ?São frequentes os comentários sobre a falta de hábito de leitura dos jovens. Como você vê este problema? Que fatores estarão dificultando o encontro dos jovens com os livros??
 
Considerações Adicionais
                                                            O CABOCLO, O PADRE E O ESTUDANTE
                                                                                                                      Luís da Câmara Cascudo 
        Um estudante e um padre vêm de muito longe pelas estradas do sertão, discutindo sobre os mais variados assuntos tendo um caboclo como bagageiro. Ao cair da tarde e depois de muito andar, veem ao longe, uma casinha onde poderiam descansar e recarregar as energias para continuar a caminhada do dia seguinte.
       Ao chegar à casa, uma mulher muito simples lhes oferece uma rede para cada um repousar, uma jarra com água e um pequeno e único queijo de cabra. Não sabendo como dividir o queijo, mesmo porque daria um minúsculo pedaço para cada um, o padre sugere que todos durmam e o queijo será daquele que tiver o sonho mais bonito durante a noite, pensando enganar a todos com seus discursos oratórios.
       Como eles não têm outra opção, aceitam a proposta e dormem. O caboclo, ao ouvir os roncos dos companheiros, levanta-se durante a noite, vai até o queijo e come-o por inteiro.
        No dia seguinte, todos se sentam à mesa para contar os sonhos que tiveram.
      O padre diz ter sonhado com a escada de Jacó e descreveu-se nela brilhantemente. Por ela subia triunfantemente para o céu. O estudante então, narra que sonhara já dentro do céu à espera do padre que subia. O caboclo então sorri e diz:
     ? Eu sonhei que via Seu padre subindo a escada e Seu doutor lá dentro do céu, rodeado de amigos. Eu ficava na terra e gritava: ?Seu doutor, Seu padre, o queijo! Vosmincês esqueceram o queijo?. Então vosmincês respondiam de longe, do céu: ?Come o queijo, caboclo! Come o queijo, caboclo! Nós estamos no céu, não queremos o queijo?. O sonho foi tão forte que eu pensei que era verdade, me levantei, enquanto vosmincês dormiam, e comi o queijo...
                                 Adaptado de Câmara Cascudo. Contos tradicionais do Brasil. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1967.
Observação: Verificar a relação de 55 filmes sugeridos na Aula 15 que poderão ser utilizados pelo professor no decorrer de algumas aulas, se assim o desejar.
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CCJ0129
Semana Aula: 2
ABORDAGEM NORMATIVA DA LÍNGUA: QUALIDADES DA COMUNICAÇÃO ESCRITA E SINAIS DE PONTUAÇÃO
Tema
 Qualidades da Comunicação Escrita e Sinais de Pontuação. 
Palavras-chave
Qualidades da Comunicação Escrita ? Clareza, Concisão, Adequação Vocabular, Correção Gramatical, Sinais de Pontuação.
Objetivos
Identificar a importância dos sinais de pontuação na elaboração de textos formais.
Utilizar adequadamente os sinais de pontuação em textos escritos.
Produzir textos com vocabulário e estrutura sintática adequada, evitando a ambiguidade de sentidos por má pontuação. 
Conhecer as regras de pontuação que possibilitam a construção de textos formais a fim de que sejam garantidas a coesão e a coerênciatextuais.
Produzir textos em que as qualidades da comunicação escrita se presentifiquem, como: clareza, concisão, adequação vocabular, correção gramatical.
Estrutura de Conteúdo
1.   Regras para utilização correta dos sinais de pontuação.
     1.1. Tipos de sinais de pontuação.
     1.2 Pontuação na elaboração de textos escritos.
2.   Produção textual: qualidades da comunicação escrita.
     2.1 Clareza e Concisão.
     2.2 Adequação Vocabular e Correção Gramatical.
Estratégias de Aprendizagem
 
	Abaixo você vai encontrar sugestões de alguns exercícios de escrita criativa, que têm como objetivo desenvolver não só as técnicas ortográficas ou gramaticais, mas também a capacidade de criação do aluno.
1.   Escolha dez pessoas que você conhece e escreva uma frase descrevendo cada uma delas.
2.   Escreva uma entrevista fictícia com você mesmo (a), uma figura famosa, com um caráter também ficcional. Faça isso de uma forma apropriada, como se fosse para uma revista famosa, como a Veja, Época, Galileu .
3.   Pegue um jornal ou folheto de supermercado, olhe os artigos e escolha um que possa ser base para uma cena ou história que você queira escrever.
4.  Tente recordar a sua mais tenra infância. Escreva tudo o que puder lembrar. Reescreva como uma cena, usando sua perspectiva atual ou, se conseguir, usando a perspectiva da idade que você tinha.
5.  Escreva uma descrição, com no máximo 200 palavras, de algum lugar. Você pode usar quaisquer elementos sensoriais. Descreva como se sente, como são os sons, os cheiros e os sabores de lá. Tente fazer uma descrição de forma que as pessoas não percam os detalhes visuais.
Indicação de Leitura Específica
LEITE, Maria Tereza de Moura e PALADINO, Valquiria da Cunha. Português Instrumental. Rio de Janeiro: UNESA, 2014. Capítulo 1 - Aspectos da escrita: ortografia, acentuação e pontuação, p. 36 ? 52, 116.
Aplicação: articulação teoria e prática
                                         
NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA !
Questão 1
Reescreva os períodos abaixo, atendendo às qualidades da comunicação escrita, como: clareza, concisão, adequação vocabular e correção gramatical.
a)      A imagem da empresa ficará obnubilada, caso a entrega do projeto seja mais uma vez procrastinada.
b)      Os empregados pediram ao diretor que não ajudasse os empregados, mas o diretor não permitiu aos empregados que realizassem os primeiros trabalhos sozinhos.
c)      No caso de um grande número não ter a capacidade de chegar a uma decisão, é preferível que, em data posterior, um pequeno número leve a efeito a tentativa de resolução do problema.
d)     Um crime foi o que este rapaz praticou.(ordem direta)
Considere as afirmações sobre a tirinha abaixo:
                            
                                  
_ Me despedir depois de tantos anos!? Mas como o senhor irá preencher o espaço vazio que deixarei na empresa? _
_ Ah, sei lá, coloco umas samambaias!
                                                                      (http://www2.uol.com.br/angeli)
Questão 2
I. O humor da charge decorre da presença da ambiguidade intencional no título, uma vez que a palavra ?folha? pode se referir à samambaia ou à contabilidade da empresa.
II. O recurso expressivo que produz efeito de humor é a utilização da expressão ?preencher o espaço vazio?, interpretada de modo inusitado pelo chefe.
III. Embora o uso do pronome oblíquo átono em posição inicial no período seja condenado pela gramática tradicional portuguesa, é de uso consagrado oralmente no Brasil, como pode ser verificado pela fala do funcionário na charge.
IV. Se o funcionário optasse pelo tratamento ?Vossa Senhoria? em vez de ?senhor?, o verbo deveria ser alterado para ?ireis preencher?.
Estão corretas:
a)      I, II, III e IV.
b)      Apenas III e IV.
c)      Apenas I e IV.
d)     Apenas I e II.
e)      Apenas II e III.
.
Questão 3 
    Observe o poema que fala de três atraentes irmãs. Dependendo da pontuação empregada, o poeta declara seu amor por Soledade, por Lia ou por Íria ou, ainda, confessa estar indeciso e nenhuma delas é escolhida.
Três belas que belas são
Querem que por minha fé
Eu diga qual delas é
Que adora o meu coração
Se consultar a razão
Digo que amo Soledade
Não Lia cuja bondade
Ser humano não teria
Não aspiro à mão de Íria
Que não tem pouca
beldade.
Questão 4
	 Pontue adequadamente a crônica ?A Fala? , de Luís Fernando Veríssimo:
        O homem de Neandertal tinha uma caixa craniana maior do que a nossa e presumivelmente um cérebro mais desenvolvido Mas não tinha uma linguagem Usava instrumentos de pedra dominava o fogo enterrava os seus mortos e vivia em comunidades como as nossas talvez um  pouco menos selvagens Mas só se comunicava com os outros com grunhidos e tapas no ouvido Pela aparência estava mais bem preparado para dominar o planeta do que nós Além do crânio tinha ombros maiores mais músculos e ossos mais fortes Mas não falava embora tivesse todo o equipamento necessário Hoje se especula que era o cérebro que atrapalhava.
       A gestação na mulher de Neandertal durava mais tempo o que significava que o cérebro já nascia pronto e em vez de ter a infância prolongada e protegida que literalmente faz a nossa cabeça o guri de Neandertal recebia seu tacape na saída do útero e já ia caçar Sabe-se que o embrião humano reproduz no ventre  toda a evolução da espécie e tem um momento na gestação em que nosso cérebro fica tão completo quanto o do feto de Neandertal Mas aí começa um processo de depuração de eliminação de células e modificação de circuitos que continua no período pós-natal e é esta adaptação que nos permite falar Ou seja a linguagem é o produto de uma carência programada do cérebro o poder da fala é uma compensação pelos neurônios perdidos.
    O homem de Neandertal era evoluído demais tinha o cérebro tão acabado que não precisava da linguagem mas sem a linguagem foi um fracasso social Não durou nem oitenta mil anos e com aqueles ombros Aceitando-se a tese evolucionista nós descendemos dos débeis mentais de Neandertal dos que nasceram com o cérebro incompleto dos fraquinhos que ficaram em casa aprendendo besteira Foi a linguagem que permitiu o modelo seguinte dos pré-homens se organizar, conceitualizar e transmitir informações e mentir Isto é civilizar-se Ou então  se você prefere a tese de que a Natureza sabe o que quer e o próprio Darwin estava sendo usado como despiste quando propôs que tudo era por acaso  o objetivo da evolução era dar uma voz ao mundo Dar um nome às coisas e uma retórica aos elementos, que antes da linguagem rugiam de frustração com a incapacidade da fala. Tudo na Natureza  os vulcões, os vendavais os terremotos e as bestas seria uma dificuldade de expressão Tentando e errando (o homem de Neandertal alguns deputados de Roraima) tudo o que a Natureza quer é que falem por ela que sejam os poetas que ela por mais que se esforce não consegue ser.
      No fim é que será a Palavra Nem que a palavra seja ?Fim?
						VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias da vida pública. Porto Alegre: L&PM, 1995
Questão 5  (Fuvest 2013) Leia o texto abaixo.
										Ditadura / Democracia
     A diferença entre uma democracia e um país totalitário é que numa democracia todo mundo reclama, ninguém vive satisfeito. Mas se você perguntar a qualquer cidadão de uma ditadura o que acha do seu país, ele responde sem hesitação: ?Não posso me queixar?.
Millôr Fernandes, Millôr definitivo: a bíblia do caos.
 
a) Para produzir o efeito de humor que o caracteriza, esse texto emprega o recurso da ambiguidade? Justifique sua resposta.
b) Reescreva a segunda parte do texto (de ?Mas? até ?queixar?), pondo no plural a palavra ?cidadão? e faça as modificações necessárias.
Questão 1
 Reescreva os períodos abaixo, atendendo às qualidades da comunicação escrita, como: clareza, concisão, adequação vocabular e correção gramatical.
 
a)      A imagem da empresaficará obnubilada, caso a entrega do projeto seja mais uma vez procrastinada.
b)      Os empregados pediram ao diretor que não ajudasse os empregados, mas o diretor não permitiu aos empregados que realizassem os primeiros trabalhos sozinhos.
c)      No caso de um grande número não ter a capacidade de chegar a uma decisão, é preferível que, em data posterior, um pequeno número leve a efeito a tentativa de resolução do problema.
d)     Um crime foi o que este rapaz praticou.(ordem direta)
 
 
Considere as afirmações sobre a tirinha abaixo:
 
 
                             ENXUGANDO A FOLHA DE PAGAMENTOS
 
_ Me despedir depois de tantos anos!? Mas como o senhor irá preencher o espaço vazio que deixarei na empresa? _
_ Ah, sei lá, coloco umas samambaias!
 
(http://www2.uol.com.br/angeli)
Questão 2
I. O humor da charge decorre da presença da ambiguidade intencional no título, uma vez que a palavra ?folha? pode se referir à samambaia ou à contabilidade da empresa.
II. O recurso expressivo que produz efeito de humor é a utilização da expressão ?preencher o espaço vazio?, interpretada de modo inusitado pelo chefe.
III. Embora o uso do pronome oblíquo átono em posição inicial no período seja condenado pela gramática tradicional portuguesa, é de uso consagrado oralmente no Brasil, como pode ser verificado pela fala do funcionário na charge.
IV. Se o funcionário optasse pelo tratamento ?Vossa Senhoria? em vez de ?senhor?, o verbo deveria ser alterado para ?ireis preencher?.
Está(ão) correta(s):
 
a) I, II, III e IV.
c) Apenas III e IV.
e) Apenas I e IV.
b) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
Questão 3  
    Observe o poema que fala de três atraentes irmãs. Dependendo da pontuação empregada, o poeta declara seu amor por Soledade, por Lia ou por Íria ou, ainda, confessa estar indeciso e nenhuma delas é escolhida.
Três belas que belas são
Querem que por minha fé
Eu diga qual delas é
Que adora o meu coração
Se consultar a razão
Digo que amo Soledade
Não Lia cuja bondade
Ser humano não teria
Não aspiro à mão de Íria
Que não tem pouca
beldade.
 Questão 4
 Pontue adequadamente a crônica ?A Fala? de Luís Fernando Veríssimo:
        O homem de Neandertal tinha uma caixa craniana maior do que a nossa e presumivelmente um cérebro mais desenvolvido Mas não tinha uma linguagem Usava instrumentos de pedra dominava o fogo enterrava os seus mortos e vivia em comunidades como as nossas talvez um  pouco menos selvagens Mas só se comunicava com os outros com grunhidos e tapas no ouvido Pela aparência estava mais bem preparado para dominar o planeta do que nós Além do crânio tinha ombros maiores mais músculos e ossos mais fortes Mas não falava embora tivesse todo o equipamento necessário Hoje se especula que era o cérebro que atrapalhava
       A gestação na mulher de Neandertal durava mais tempo o que significava que o cérebro já nascia pronto e em vez de ter a infância prolongada e protegida que literalmente faz a nossa cabeça o guri de Neandertal recebia seu tacape na saída do útero e já ia caçar Sabe-se que o embrião humano reproduz no ventre  toda a evolução da espécie e tem um momento na gestação em que nosso cérebro fica tão completo quanto o do feto de Neandertal Mas aí começa um processo de depuração de eliminação de células e modificação de circuitos que continua no período pós-natal e é esta adaptação que nos permite falar Ou seja a linguagem é o produto de uma carência programada do cérebro o poder da fala é uma compensação pelos neurônios perdidos
     O homem de Neandertal era evoluído demais tinha o cérebro tão acabado que não precisava da linguagem mas sem a linguagem foi um fracasso social Não durou nem oitenta mil anos e com aqueles ombros Aceitando-se a tese evolucionista nós descendemos dos débeis mentais de Neandertal dos que nasceram com o cérebro incompleto dos fraquinhos que ficaram em casa aprendendo besteira Foi a linguagem que permitiu o modelo seguinte dos pré-homens se organizar, conceitualizar e transmitir informações e mentir Isto é civilizar-se Ou então  se você prefere a tese de que a Natureza sabe o que quer e o próprio Darwin estava sendo usado como despiste quando propôs que tudo era por acaso  o objetivo da evolução era dar uma voz ao mundo Dar um nome às coisas e uma retórica aos elementos, que antes da linguagem rugiam de frustração com a incapacidade da fala. Tudo na Natureza  os vulcões, os vendavais os terremotos e as bestas seria uma dificuldade de expressão Tentando e errando (o homem de Neandertal alguns deputados de Roraima) tudo o que a Natureza quer é que falem por ela que sejam os poetas que ela por mais que se esforce não consegue ser.
       No fim é que será a Palavra Nem que a palavra seja ?Fim?
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias da vida pública. Porto Alegre: L&PM, 1995
              Questão 5  (Fuvest 2013) Leia o texto abaixo.
Ditadura / Democracia
     A diferença entre uma democracia e um país totalitário é que numa democracia todo mundo reclama, ninguém vive satisfeito. Mas se você perguntar a qualquer cidadão de uma ditadura o que acha do seu país, ele responde sem hesitação: ?Não posso me queixar?.
Millôr Fernandes, Millôr definitivo: a bíblia do caos.
 
a) Para produzir o efeito de humor que o caracteriza, esse texto emprega o recurso da ambiguidade? Justifique sua resposta.
b) Reescreva a segunda parte do texto (de ?Mas? até ?queixar?), pondo no plural a palavra ?cidadão? e faça as modificações necessárias.
Considerações Adicionais
Pontuação como fator de coesão e coerência
        A não observância de uma pontuação adequada pode levar o leitor a interpretações equivocadas. Observe:
?Um homem muito rico estava extremamente doente, agonizando. Pediu papel e caneta e escreveu, sem pontuação alguma, as seguintes palavras: 
Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres. 
	Não resistiu e se foi antes de fazer a pontuação. Ficou o dilema: quem herdaria a fortuna?? 
	Eram quatro concorrentes e cada um deles pontuou o texto de uma forma que lhe fosse favorável. Observe:
1)      O sobrinho fez a seguinte pontuação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2)      A irmã chegou em seguida e pontuou assim o texto: Deixo meus bens à minha irmã. Não a  meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3)     O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4)	 Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Disponível em: http://simplesmenteportugues.blogspot.com/2009/06/sala-de-aula-texto-para-trabalhar.html
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CCJ0129
Semana Aula: 3
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SINTAXE: FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO. SINTAXE DE CONCORDÂNCIA VERBAL. SINTAXE DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL.
Tema
   Introdução ao estudo da Sintaxe: frase, oração e período.
    Sintaxe de Concordância Verbal. Sintaxe de Colocação Pronominal.         
Palavras-chave
? Sintaxe. Frase - Oração ? Período - Concordância verbal ? Colocação pronominal.
Objetivos
Conhecer as unidades fundamentais de uma estrutura sintática. 
Identificar os elementos do estudo da Sintaxe: frase, oração e período.
Explicar regras de concordância verbal em vigor na língua culta e as possibilidades de uso dessas regras.
Compreender que a concordância verbal é um dos elementos dos padrões da escrita.
Refletir sobre os usos da concordância verbal na produção de textos escritos. 
Desenvolver habilidades de escrita associadas ao ensino da concordância verbal.
Compreender a colocação pronominal, assim comoa utilização da próclise, da ênclise e da mesóclise.
Aprimorar os textos produzidos pelos alunos, adequando-os ao uso correto dos pronomes e suas  respectivas colocações pronominais.
Entender porque a mesóclise não é usada na língua portuguesa brasileira; só aparecendo em situações formais e em textos mais antigos.
Compreender que a concordância verbal é um dos elementos dos padrões da escrita.
Refletir sobre os usos da concordância verbal na produção de textos escritos. 
Desenvolver habilidades de escrita associadas ao ensino da concordância verbal.
Conhecer as possibilidades de colocação pronominal, assim como a utilização da próclise, da ênclise e da mesóclise.
Aprimorar os textos produzidos pelos alunos, adequando-os ao uso correto dos pronomes e suas  respectivas colocações pronominais.
 Compreender porque a mesóclise não é usada na língua portuguesa brasileira; só aparecendo em situações formais e em textos mais antigos.
  
Estrutura de Conteúdo
Elementos do estudo da Sintaxe: frase, oração e período.
Sintaxe de concordância verbal.         
Particularidades de sintaxe de concordância verbal.
Concordância dos verbos fazer, haver e ser.
Sintaxe de colocação pronominal.
Estratégias de Aprendizagem
	Pedir aos alunos para pesquisarem textos com erros de concordância verbal ( matérias jornalísticas, charges ou tiras humorísticas [erro intencional], Placas, textos publicitários,  dentre outros) e solicitar-lhes que revisem esse material pesquisado , considerando o uso da norma culta da concordância verbal.
      Fazer uma breve explicação sobre o conceito dos pronomes.  Utilizar a música "Devolva-me" - Adriana Calcanhoto / "Beija eu" - Marisa Monte. Identificar na música os pronomes e classificá-los de acordo com sua colocação na frase. Explicar porque e quando ocorre a próclise, a ênclise e a mesóclise. Outras letras de música poderão ser trabalhadas, além das que foram sugeridas.
        Explorar o conceito de pronomes e a colocação dos pronomes pessoais oblíquos átonos: a próclise, a ênclise e a mesóclise. Aproveitando sempre o que o aluno já sabe a respeito do conteúdo.
        Enviar por e-mail institucional (Sia) letra da música aos alunos e colocá-la na TV/ DVD no dia da aula. Ouvir e cantar a música juntos. Localizar os pronomes na música e explicar o que é próclise, ênclise e mesóclise, quando ocorre e em quais ocasiões esses empregos acontecem.
 
ATENÇÃO!!!!
	O Professor da disciplina poderá, se assim o desejar, além das atividades obrigatórias que são propostas a cada Plano de Aula, apresentar exercícios próprios, seleção de textos adequados à produção textual em sua disciplina, filmes a ela correlacionados, dentre outras atividades, para enriquecimento de suas aulas. Também poderá alterar, se disso sentir necessidade, a ordem dos conteúdos a serem ministrados aula a aula (Planos de Aula).
	Em matéria de interpretação de texto e produção textual, o professor possui plena liberdade para selecionar textos ou atividades similares de sua própria autoria, ou extraídas de pesquisas feitas, que atendam aos interesses e especificidades dos vários cursos de graduação e, também, das turmas em que ministrar aulas, desde que estejam apropriados ao ensino do conteúdo abordado nos planos de aula.
 	A exposição contextualizada dos conteúdos a serem ministrados aula a aula é um recurso bastante expressivo e enriquecedor, razão por que cada professor deve trabalhar com o texto com o qual mais se identificar e julgar ser o mais pertinente para cada aula.
       O importante é que o professor cumpra com os conteúdos a serem ministrados no decorrer do semestre letivo, tomando o plano de aula como um ponto de partida, como uma sugestão para a administração do conteúdo. Nada impede, entretanto que se utilize de diferentes estratégias didáticas. Respeita-se, assim, a autonomia de cada docente para o acréscimo de novas atividades diversificadas como enriquecimento aos planos de aula sugeridos (exercícios, textos para produção textual, filmes etc.).
 
Indicação de Leitura Específica
LEITE, Maria Tereza de Moura e PALADINO, Valquiria da Cunha. Português Instrumental. Rio de Janeiro: UNESA, 2014. 
Capítulo 2 - Introdução ao estudo da sintaxe: frase, oração, período/ Concordância Verbal, p. 54; 68-86
Aplicação: articulação teoria e prática
 
							NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA !
Parte I: Questões Objetivas
 
Questão 1 
 
COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ (2014) 
As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase: 
a) Os textos memoráveis que, com a arte desse jornalista, apresentava sempre uma perspectiva especial, encantavam a todos os seus fiéis leitores. 
b) Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão. 
c) Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar-se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias. 
d) Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar os rígidos paradigmas que lhes impinge a direção de um jornal? 
e) Ainda haveriam, numa época de tanta pressa e tanta precipitação, jornalistas capazes de surpreender o leitor com uma linguagem de fato criativa? 
 
Questão 2
PETROBRÁS (2014) 
A concordância verbal NÃO está em consonância com a norma-padrão em: 
a) A maior parte dos alunos admiram seus professores. 
b) Fazem anos que a educação brasileira tem buscado novos métodos. 
c) Não sou dos que acreditam em uma educação tradicional. 
d) Foi dona Clotilde quem despertou o desejo dos alunos por aprender. 
e) Prezar e amar é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem. 
 
Questão 3
 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 16 REGIÃO - Analista Judiciário Área Administrativa Cargo Analista Judiciário Área Administrativa 
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da seguinte frase: 
a) ..... (ganhar) proeminência, entre as convicções de Montesquieu, a de que Deus nunca se afasta em definitivo de suas criaturas, ainda quando estas o esqueçam. 
b) Às leis imutáveis do mundo físico não se ...... (ater) a legislação dos homens, caracterizada muitas vezes pela inconstância e pela dificuldade de cumprimento. 
c) Dado que não ...... (competir) aos homens governar o mundo natural, deveriam eles buscar governar a si mesmos do modo mais justo e mais eficiente possível. 
d) Montesquieu lembra que ...... (dever) caber aos filó- sofos alertar os homens para não se esquecerem das leis morais que devem ser cumpridas. 
e) ...... (atuar) claramente nesse texto, onde tão bem se representa o pensamento de Montesquieu, os conceitos fundamentais de mundo físico e mundo inteligente. 
 
Questão 4 
 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ - 2013 (Cargo administrador) 
Dado o período: "E as áreas privadas da cidade, que formam cerca de 75% da superfície total, não ficam nem um pouco atrás, cobertas por telhados em cima de edifícios ou pelo cimento que os rodeia", assinale a alternativa em que a alteração da ordem dos elementos e da pontuação NÃO gera prejuízo gramatical e do sentido básico. 
a) E as áreas privadas da cidade, que formam cerca de 75% da superfície total, cobertas por telhados em cima de edifícios ou pelo cimento que os rodeia, não ficam nem um pouco atrás. 
b) E as áreas privadas que formam cerca  de 75% da superfície total da cidade, não ficam nem um pouco atrás cobertas por telhados em cima de edifícios ou pelo cimento que os rodeia. 
c) E as áreas privadas, que formam cerca de 75% da superfície total, não ficam nem um pouco atrás da cidade, cobertas por telhados em cima de edifícios ou pelo cimento que os rodeia. 
d) E as áreas privadas da cidade, que formam cerca de 75% da superfície total não ficam nem um pouco atrás, cobertas por telhados em cima de edifícios ou pelo cimentoque os rodeia. 
 
Questão 5
Tribunal Regional Federal da 3ª Região - 2014 Cargo ou opção 01 - ANALISTA JUDICIÁRIO 
As regras de concordância estão plenamente respeitadas em: 
a) O crescimento indiscriminado que se observa na cidade de São Paulo fazem com que alguns de seus bairros sejam modificados em poucos anos. 
b) Devem-se às múltiplas ofertas de lazer e cultura a atração que São Paulo exerce sobre alguns turistas. 
c) Apesar de a cidade de São Paulo exibir belas alamedas arborizadas, deveriam haver mais áreas verdes na cidade. 
d) O ruído dos carros, que entram pelas janelas dos apartamentos, perturbam boa parte dos paulistanos. 
e) Na maioria dos bairros de São Paulo, encontram-se referências culinárias provenientes de diversas partes do planeta. 
 
 
Parte II: Questões Discursivas
 
Questão 1
 
 Justifique a concordância verbal das frases abaixo.
 
a) Deputados, senadores, ministros, ninguém se manifestou sobre a greve.
b) Cerca de três jogadores foram expulsos do jogo.
c) Vossa Senhoria participará das comemorações?
d) Quais de nós seremos os escolhidos?
e) Você, eu e Carlos viajaremos para São Paulo.
f) Questões dissertativas ou testes fazem parte da prova.
 
Leia o texto a seguir:
 
                                                   Sem rugas, Mafalda faz 50 anos
 
         Há dois anos, quando o mundo comemorava o cinquentenário da personagem contestadora por causa da criação para a campanha publicitária, em 15 de março de 1962, o próprio criador se manifestou sobre a idade de sua obra e decretou: Mafalda só se tornaria cinquentona nesta segunda-feira.
      - Mafalda completa 50 anos em 2014. O dia de sua primeira publicação foi 29 de setembro de 1964, na revista Primera Plana. Para Quino é o dia do nascimento de Mafalda como personagem de tirinhas. Qualquer outro cálculo de aniversário é incorreto -, afirmou em comunicado.
      Mafalda era uma mordaz menina de uma típica família de classe média argentina que, com suas ácidas críticas e seu olhar sobre o mundo, fez leitores de todo o planeta sorrirem e pensarem. A personagem viveu por 10 anos nas páginas  de jornais e semanários argentinos. Em 1973, Quino decidiu encerrar a personagem, por "esgotamento de ideias", segundo ele próprio. Desde então, já se passaram mais de 40 anos, mas a menininha inconformada com os rumos da humanidade continua bem viva na memória dos milhares de fãs mundo afora.
         Disponível em: <http://m.zerohora.com.br/noticia/4607755/mafalda-faz-50-anos-veja-5-momentos-da-menina-pop>.               Acesso em: 6 jul. 2015.
            
Questão 2 
 
Leia o trecho acima e responda às questões:
 
a.       Explique o uso do verbo haver no singular no trecho "Há dois anos [...]".
b.      Na oração "Desde então, já se passaram mais de 40 anos", reescreva a oração substituindo o verbo "passar" pelo "fazer".
 
 
 (Puc-RJ 2013)  Leia:
 
Texto I
 
 
Fonte: http://praticandoalinguaportuguesananet.blogspot.com.br/2012/12/concordancia-verbal-e-nominal-questoes.html
 
Texto II
.
        De um lado, a loucura existe em relação à razão ou, pelo menos, em relação aos ?outros? que, em sua generalidade anônima, encarregam-se de representá-la e atribuir-lhe valor de exigência; por outro lado, ela existe para a razão, à medida que surge ao olhar de uma consciência ideal que a percebe como diferença em relação aos outros. A loucura tem uma dupla maneira de postar-se diante da razão: ela está ao mesmo tempo do outro lado e sob seu olhar. Do outro lado: a loucura é diferença imediata, negatividade pura, aquilo que se denuncia como não ser, numa evidência irrecusável; é uma ausência total de razão, que logo se percebe como tal, sobre o fundo das estruturas do razoável. Sob o olhar da razão: 1a loucura é individualidade singular cujas características próprias, a conduta, a linguagem, os gestos, distinguem-se uma a uma daquilo que se pode encontrar no não louco; em sua particularidade ela se desdobra para uma razão que não é termo de referência, mas princípio de julgamento; a loucura é então considerada em suas estruturas do racional.
 
FOUCAULT, Michel. História da Loucura na Idade Clássica. Tradução: José Teixeira Coelho Netto. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1972. p.203.
 
Questão 3
 
a) Com relação ao trecho ?A loucura tem uma dupla maneira de postar-se diante da razão: ela está ao mesmo tempo do outro lado e sob seu olhar.?, extraído do texto, faça o que é pedido a seguir:
i. identifique o referente de cada um dos pronomes destacados, iniciando a sua resposta da seguinte forma:
O referente do pronome _________________________________________________.
 
i. Indique um conectivo que poderia ser empregado no lugar dos dois pontos.
 
 
b) Comprovando com dados do próprio trecho, explique por que o verbo distinguir foi flexionado na 3ª pessoa do plural em ?a loucura é individualidade singular cujas características próprias, a conduta, a linguagem, os gestos, distinguem-se uma a uma daquilo que se pode encontrar no não-louco? (ref. 1).
   
 
Observe os verbos sublinhados nas passagens abaixo, todos no singular:
Há cem anos as mulheres que circulam pela Rio Branco já foram chamadas de tudo  (l. 10) 
Sequer bondes  há.  (l. 29) 
Por aqui   passou o ?broto?, o ?avião?, [...] e tantas outras que podem não estar mais no mapa, (l. 11-13)
 dentro da mina, afinal, cabe tanto a pepita de ouro como a cavidade que se enche de pólvora   (l. 33-34) 
 
Questão 4
 
     Explique, com base nas regras de concordância verbal, por que, nesses exemplos, o verbo haver fica sempre no singular, e por que passar e caber poderiam estar no plural: passaram e cabem.
 
Leia os quadrinhos e faça o que se pede.
 
 
Questão 5
 
a) Justifique a concordância verbal em "há horas".
b) Justifique a concordância nominal em "suficientes presentes".
c)  Agora, reescreva a frase em que aparece o verbo haver, substituindo-o pelo verbo fazer.
 
Leia os  textos I e II e depois responda à questão proposta a seguir:
 
Texto I
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.luciavasconcelos.com.br/novo/professor /index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=1364&Itemid=31, acessado em 12 de novembro de 2015.
Texto II
 
                                                       
                                           http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28516
 
Questão 6
 
     Justifique a concordância verbal nas ilustrações postadas acima.
 
 
Leia os quadrinhos.
 
Questão 7
 
a) Justifique a regra a concordância verbal apresentada em "alguns de nós preferem".
b) Reescreva a frase, usando a outra concordância possível.
 
 
         Leia o texto intitulado ?Papos?, do cronista  Luís Fernando Veríssimo:
 Me disseram...
Disseram-me.
 Hein?
 O correto e "disseram-me". Não "me disseram".
Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"? 
O quê?
 Digo-te que você...
 O "te" e o "você" não combinam.
 Lhe digo?
 Também não. O que você ia me dizer?
 Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir acara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
 Partir-te a cara.
 Pois é. Parti-a hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
? É para o seu bem.
 Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender.  Mais uma correção e eu...
 O quê?
 O mato.
 Que mato?
 Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-e. Ouviu bem?
 Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
 Se você prefere falar errado...
 Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
 No caso... não sei.
 Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-o não?
 Esquece.
 Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou  "esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-o-me, vamos.
 Depende.
 Depende.Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-o-ias se o soubesses, mas não sabes o.
 Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
 Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-o-te o que dizer-te-ia.
 Por quê?
 Porque, com todo este papo, esqueci-o.
 
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.65-66.
 Percebe-se que, intencionalmente, Veríssimo criou o texto de forma humorística, por meio de um contexto de uma conversa informal, para abordar a questão da colocação pronominal. Assim, quando um dos interlocutores do texto afirma que o correto é disseram-me e não me disseram, está fazendo referência a uma das regras da gramática normativa para a colocação pronominal.
       Há uma série de outras infrações gramaticais, além das de colocação pronominal, nesse texto, como: Me disseram..., Vê se esquece-me, Matar-lhe-ei-te, dentre outros.
 
Questão 8
 
Leia, agora, as tiras humorísticas abaixo comente a intertextualidade entre elas e o texto de Veríssimo:
 
 
 
 
 
 
Leia o quadrinho abaixo:
 
 
 
Questão 9
      Justifique a colocação pronominal em "Agora me lembrei".
 
 
 
 
Questão 10
 
 Justifique a colocação pronominal nos quadrinhos da tira humorística acima.
 
 
 
 
 
Considerações Adicionais
Proposta de Trabalho A
 
Belos e Malditos?
Capital Inicial
Composição: Renato Russo / Loro Jones / Alvin L. / Bozzo Barretti / Dinho Ouro
 
?Belos e malditos?
Feitos para o prazer
Os últimos a sair
Os primeiros a morrer
Belos e malditos
Eles ou ninguém
De carne quase sempre
São anjos para alguém
São anjos para alguém...
[...]
Letra e vídeo disponível em: http://letras.terra.com.br/capital-inicial/44839/ 
http://www.youtube.com/watch?v=MGvKfkNFyKc&feature=player_embedded
 
         Após ouvir a música com os alunos, o professor deverá trabalhar a letra com os eles. 
         Chamar atenção para o exagero de maneira geral, quando se trata da concordância verbal com verbos no infinitivo.
 
Questão 1
 
        Comentar  este caso de concordância, a partir das frases abaixo - mencionadas no vídeo.
       Queiram por gentileza comparecerem ou queiram por gentileza comparecer?
 
Observação:
 
       Não se flexiona o infinitivo se ele for introduzido por uma preposição a qual prende o infinitivo a um termo anterior já flexionado.
 
Questão 2
 
     Identifique na canção ? Belos e Malditos? do Capital Inicial os versos que comprovam essa  regra mencionada.
 
 Proposta de Trabalho B
 
      O professor deverá exibir o vídeo com a canção  ?Há tempos? de Renato Russo.
 
?Há Tempos?
Renato Russo
Composição: (Renato Russo)  
 
Parece cocaína, mas é só tristeza, talvez tua cidade
Muitos temores nascem do cansaço e da solidão
E o descompasso e o desperdício herdeiros são
Agora da virtude que perdemos.
Há tempos tive um sonho
Não me lembro não me lembro
Tua tristeza é tão exata
 E hoje em dia é tão bonito
Já estamos acostumados
A não  termos mais nem isso.
 Os sonhos vêm
E os sonhos vão
O resto é imperfeito.
[...]
Letra e vídeo disponíveis respectivamente em:
http://letras.terra.com.br/renato-russo/243669/ 
http://www.youtube.com/watch?v=aQo4W3JciKo&feature=player_embedded#! 
 
Observe os versos em destaque na estrofe abaixo.
Tua tristeza é tão exata
E hoje em dia é tão bonito
Já estamos acostumados
A não termos mais nem isso.
 
Questão 1
 
  A concordância do verbo ter no infinitivo está de acordo com a regra? Justifique.
 
 
Proposta de trabalho C
      
 Letra da Canção ?Inútil? (grupo Ultraje a rigor) 
A gente não sabemos escolher presidente 
A gente não sabemos tomar conta da gente 
A gente não sabemos nem escovar os dente 
Tem gringo pensando que nóis é indigente 
(Refrão)
 Inútil 
A gente somos inútil
 Inútil 
A gente somos inútil 
Inútil 
A gente somos inútil 
Inútil 
A gente somos
 inútil 
A gente faz carro e não sabe guiar 
A gente faz trilho e não tem trem prá botar 
A gente faz filho e não consegue criar 
A gente pede grana e não consegue pagar (Refrão) 
A gente faz música e não consegue gravar 
A gente escreve livro e não consegue publicar 
A gente escreve peça e não consegue encenar 
A gente joga bola e não consegue ganhar
Fonte: http://www.vagalume.com.br/ultraje-a-rigor/inutil.htm
 
 
�
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CCJ0129
Semana Aula: 4
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA NOMINAL.
Tema
Sintaxe de Concordância Nominal
Palavras-chave
? Morfologia -Sintaxe - Concordância Nominal
Objetivos
Compreender que a concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios). 
Entender que a concordância nominal é o acordo entre o nome (substantivo) e seus modificadores (artigo, pronome, numeral, adjetivo) quanto ao gênero (masculino ou feminino) e ao número (plural ou singular).
Localizar na oração o substantivo  e observar o seu gênero e o número e saber que os termos referentes ao substantivo são seus modificadores e devem estar em concordância de gênero e número com ele (o substantivo).
Dominar regras gerais de concordância nominal, a saber: o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome concordam em gênero e número com o substantivo.
Estrutura de Conteúdo
Sintaxe de concordância nominal         
Particularidades de sintaxe de concordância nominal
Casos especiais de concordância nominal que fogem à regra geral.
Estratégias de Aprendizagem
	 Problematizar com os alunos os usos da concordância na canção ?Saudosa Maloca?, esclarecendo que a variação linguística usada é peculiar de certas regiões do Brasil e de alguns setores sociais.
     O professor deve solicitar que cada aluno cole em seu caderno frases de revistas, jornais,tiras humorísticas, textos publicitários, dentre outros que exemplifiquem as regras de concordância nominal estudadas nessa aula. 
    	Chamar a atenção para que eles escrevam no caderno o nome da revista ou do jornal e a data em que foram retiradas as frases, isto é, citem a fonte de onde retiraram o material escrito. Essa atitude reforça o uso de normas técnicas para citações de textos alheios.
 
ATENÇÃO!!!!
        O Professor da disciplina poderá, se assim o desejar, além das atividades obrigatórias que são propostas a cada Plano de Aula, apresentar exercícios próprios, seleção de textos adequados à produção textual em sua disciplina, filmes a ela correlacionados, dentre outras atividades, para enriquecimento de suas aulas. Também poderá alterar, se disso sentir necessidade, a ordem dos conteúdos a serem ministrados aula a aula (Planos de Aula).
	Em matéria de interpretação de texto e produção textual, o professor possui plena liberdade para selecionar textos ou atividades similares de sua própria autoria, ou extraídas de pesquisas feitas, que atendam aos interesses e especificidades dos vários cursos de graduação e, também, das turmas em que ministrar aulas, desde que estejam apropriados ao ensino do conteúdo abordado nos planos de aula.
	A exposição contextualizada dos conteúdos a serem ministrados aula a aula é um recurso bastante expressivo e enriquecedor, razão por que cada professor deve trabalhar com o texto com o qual mais se identificar e julgar ser o mais pertinente para cada aula.
       O importante é que o professor cumpra com os conteúdos a serem ministrados no decorrer do semestre letivo, tomando o plano de aula como um ponto de partida, como uma sugestão para a administração do conteúdo. Nada impede, entretanto que se utilize de diferentes estratégias didáticas. Respeita-se, assim, a autonomia de cada docente para o acréscimo de novas atividades diversificadascomo enriquecimento aos planos de aula sugeridos (exercícios, textos para produção textual, filmes etc.).
Indicação de Leitura Específica
LEITE, Maria Tereza de Moura e PALADINO, Valquiria da Cunha. Português Instrumental. Rio de Janeiro: UNESA, 2014. 
Capítulo 2 - Introdução ao estudo da sintaxe: frase, oração, período, p. 58-67.
Aplicação: articulação teoria e prática
     
			Fonte: http://cecorj.org.br/metrologia/provaa211.pdf, acessado em 10 de setembro de 2014.
					                      NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA !
Questão 1
	No lugar das lacunas, empregue adequadamente as palavras entre parênteses.
a) Já é _____-dia e _____. (meio)
b) Pareciam _____ preocupadas com a entrevista. (meio)
c) Tentou _____ vezes, mas nada conseguiu. (bastante)
d) Elas estão _____ tristes com a reprovação. (muito)
e) As meninas falavam _____. (alto)
f) Ao show compareceram _____ pessoas. (pouco)
g) Aquelas moças discutiram _____ sobre o teatro. (bastante)
h) Todos estes quadros custam muito _____. (caro)
i) Não compre essas roupas, estão muito _____. (caro)
j) Pagamos _____ por estas roupas. (barato)
Questão 2
 	Escreva a regra que justifica a concordância nominal do exercício anterior.
Questão 3
 	Encaixe os adjetivos anexo, incluso, mesmo, obrigado e próprio nas lacunas, fazendo as adaptações necessárias.
a) A documentação que você me pediu está _______.
b) Ela se vê _______ a fazer o que não quer.
c) Que pena! Ele _______ queria acompanhá-Ia à festa.
d) Aquela questão estava _______ ao teste.
e) Ela _______ disse a você o que aconteceu.
f) Elas foram _______ a voltar de viagem antes da data marcada. 
Leia os quadrinhos.
Questão 4
	Agora, explique a concordância da palavra muito em "muita coisa" e "mãe muito sarcástica".
Questão 5
	Faça corretamente a concordância nominal da palavra entre parênteses e encaixe nas lacunas. Se houver mais de uma possibilidade, empregue-a.
a) Recebemos em nossa casa duas estudantes _______. (estrangeiro)
b) Canteiros e flores _______ enfeitavam o jardim. (magnífico)
c) A braveza e a raiva _______ são um mal. (humano)
d) _______ rosas e margaridas compunham o buquê. (cheiroso)
e) Ele falava a língua _______ e _______. (inglês - francês)
f) Mãe e filha eram _______. (bonito)
g) Vi _______ a loja, o banco e o restaurante. (aberto)
h) Aqui estão a saia e a blusa _______. (novo)
I) Quero _______ comida e _______ água. (menos - muito)
j) Estavam no pátio _______ brasileira e inglesa. (a bandeira)
K) Ela é _______ inteligente. (bastante)
I) Eu a encontrei _______ vezes por aqui. (bastante)
m) Eram _______ a casa e o quintal. (pequeno)
n) Era _______ a casa e o quintal. (pequeno)
o) O moço mostrou _______ coragem e talento. (imenso)
Questão 6
	Agora, escreva a regra que justifica cada concordância nominal efetuada no exercício anterior.
Questão 7
	Reescreva as frases abaixo, fazendo as duas concordâncias possíveis.
a) Água mineral é _______ para a saúde. (bom)
b) Atividade física é _______ ao organismo. (necessário)
c) Limonada é _______ para curar o resfriado. (bom)
d) É _______ entrada. (proibido)
Leia as placas.
                       
Questão 8
	a) De acordo com a concordância nominal, uma das placas está escrita de modo inadequado. Reescreva, corrigindo-a.
	b) Agora, escreva a regra que justifica sua resposta.
Questão 9
	1) O adjetivo NÃO está corretamente empregado na concordância em:
a) Eis teu romance: fantástico enredo e personagens, mas estilo pobre e imaturo.
b) No porto vimos com espanto as esquadras inglesas e soviéticas unidas.
c) Precisa-se de moça e rapaz devidamente habilitados.
d) Fiel aos deveres paternal e fraternal, ambos silenciavam.
e) A flor e o fruto saboroso não existem.
2) Quanto à concordância nominal, preencha as lacunas das frases:
(I)   Era talvez meio-dia e .......................quando fora preso.
(II)  Decepção é ..............................para fortalecer o sentimento patriótico.
(III) Apesar da superpopulação do alojamento, havia acomodações.............................para os homens.
(IV) Os documentos dos candidatos seguiram............................ às fichas de inscrição.
(V) As fisionomias dos homens eram as mais desoladas ................................naquele cortejo.
a) meia - bom - bastantes - anexos - possíveis
b) meio - bom - bastantes - anexo - possíveis
c) meia - boa - bastante - anexo - possível
d) meio - boa - bastante - anexos - possível
e) meia - bom - bastantes - anexo – possível
3) Quanto ............................. interferências ................................ , melhor ............................. .
                              a) menas, existirem, serão
b) menas, existirem, será
c) menas, existir, será
d) menos, existir, serão
e) menos, existirem, será
4) Qual alternativa preenche as lacunas abaixo corretamente?
	Segue _____ uma cópia do soneto composto pela ______ poetisa, no qual a autora tenta imitar o grande Bilac, usando as ______ imagens.
a) anexo, pseudo, mesmas
b) anexa, pseuda, mesmas
c) anexa, pseudo, mesma
d) anexa, pseudo, mesmas
e) anexo, pseuda, mesmas
5) (BANRISUL) – Assinale a opção em que a concordância nominal está incorreta:
a) As matas foram bastante danificadas pelo fogo.
b) Ele trazia muito bem tratados a barba e os cabelos.
c) O carro tinha um dos faróis queimados.
d) Há muitos anos que coleciono selos e moedas raras.
e) Nesta circunstância, Vossa Excelência está enganada, Doutor Juiz.
6) (BANCO DO BRASIL) – Na ordem, preenchem corretamente as lacunas:
1. Justiça entre os homens é ...
2. É ... a entrada de pessoas estranhas.
3. A água gelada sempre é ...
a) necessário, proibida, gostosa.
b) necessária, proibida, gostoso.
c) necessário, proibida, gostoso.
d) necessária, proibido, gostoso.
e) necessário, proibido, gostosa.
7) (T.A.CÍVEL-RJ) "tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português."
Das frases abaixo, a que contraria a norma culta quanto à concordância nominal é:
          a) Tornou-se clara para o leitor minha posição sobre o assunto.
b) Deixei claros para o leitor meus pontos de vista sobre o assunto.
c) Ficou clara para o leitor minha posição e meus argumentos sobre o assunto.
d) Ficaram claras para o leitor minha posição e argumentação sobre o assunto.
e) Quero tornar claros para o leitor serem estes meus argumentos sobre o assunto.
8) (CESGRANRIO) Há concordância nominal inadequada em:
a) clima e terras desconhecidas;
b) clima e terra desconhecidos;
c) terras e clima desconhecidas;
d) terras e clima desconhecido;
e) terras e clima desconhecidos.
	9) (UFF) Assinale a opção em que ocorre ERRO de concordância nominal:
a) Parecia meio aborrecida a mulher de mestre Amaro.
b) Pagando cem mil reais, ele estaria quites com o velho.
c) O seleiro sentiu o papel e a nota novos no bolso.
d) Floridos montes e várzeas se sucediam na paisagem.
			      e) Os partidos de cana mostravam tonalidades verde-­esmeralda.
10) (PUC) Assinale a seqüência que completa estes períodos:
I. Ela _________ disse que não iria.
II. Vão ________ os livros.
III. A moça estava _________ aborrecida.
IV. É _________ muita atenção para atravessar a rua.
V. Nesta aula, estudam a segunda  e a terceira ____ do Ensino Médio.
a) mesmo - anexos - meia - necessário - série.
b) mesma - anexos - meio - necessária - séries.
c) mesmo - anexo - meio - necessário - séries.
d) mesma - anexos - meio - necessário - séries.
e) mesma - anexos - meia - necessário - séries.
Questão 10
         Assinale com “C ” as alternativas corretas e com “I ” as incorretas, fazendo as devidas correções quando necessário:
01) (   ) Percorria bosques e montanhas nevados.
02) (   ) Nas noites frias, usávamosmeias e casacos grossos.
03) (   ) Víamos, ao longe, os carneiros e o roseiral floridos.
04) (   ) O juiz declarou inocente o réu e a sua cúmplice.
05) (   ) Que assim mereça eterno nome e glória.
06) (   ) Ofereci-lhe perfumados rosas e lírios.
07) (   ) Os alunos mesmo pediram repetição da aula.
08) (   ) Foi necessário termos bastante cuidados na viagem.
09) (   ) Os crimes de lesos-patriotismos não são definidos em lei.
10) (   ) Aos vinte anos, já estava quite de suas obrigações militares.
11) (   ) Admiro-os: são rapazes que se fizeram por si só.
12) (   ) Anexas à carta, seguirão as listas de preço.
13) (   ) Conheci escritores o mais brilhantes possíveis.
14) (   ) Não será vedado pesca em todo o litoral brasileiro.
15) (   ) Nem um nem outro político demagogo votou a emenda.
16) (   ) Todos ficarão alertas, embora haja menos greves.
17) (   ) Fiquem calamos, amigos, iremos diretos ao assunto.
18) (   ) Os torcedores do Flamengo são tais qual o próprio time.
19) (   ) Nossos políticos não são nenhuns ignorantes.
20) (   ) Hastearam, na fronteira, a bandeira brasileira e uruguaia.
Considerações Adicionais
	  O texto Segurança de Veríssimo é uma sugestão para contextualização da aula sobre o conteúdo a ser ensinado.
Segurança
   	O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança.   
	Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados.
	Mas os assaltos começaram assim mesmo.
	Ladrões pulavam os muros e assaltavam as casas.
	Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá. Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês.
	Mas os assaltos continuaram.
	Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de alta tensão em cima do muro morreria eletrocutado. Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com ordens de atirar para matar.
	Mas os assaltos continuaram.
	Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, e o fio de alta tensão, e as patrulhas, e os cachorros, e a segunda cerca, de arame farpado, erguida dentro do perímetro, não conseguiriam entrar nas casas. Todas as janelas foram engradadas.
	Mas os assaltos continuaram.
	Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo possível. Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver apontado para a sua nuca. Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás roubados. Além do controle das entradas, passou a ser feito um rigoroso controle das saídas. Para sair, só com um exame demorado do crachá e com autorização expressa da guarda, que não queria conversa nem aceitava suborno.
	Mas os assaltos continuaram.
	Foi reforçada a guarda. Construíram uma terceira cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para serem roubadas, mudaram-se para uma chamada área de segurança máxima.
	E foi tomada uma medida extrema. Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa vigilância e por curtos períodos.
	E ninguém pode sair.
	Agora, a segurança é completa. Não tem havido mais assaltos. Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua.
	Mas surgiu outro problema.
	As tentativas de fuga. E há motins constantes de condôminos que tentam de qualquer maneira atingir a liberdade. A guarda tem sido obrigada a agir com energia.
				(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, 97-99)
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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL - CCJ0129
Semana Aula: 5
SINTAXE DE REGÊNCIA VERBAL- SINTAXE DE REGÊNCIA NOMINAL- CRASE
Tema
Sintaxe de Regência Verbal - Sintaxe de Regência Nominal - Crase
Palavras-chave
Sintaxe de Regência Verbal e Nominal - Crase
Objetivos
Compreender a sintaxe como o estudo das relações que as palavras mantêm entre si na frase. 
Reconhecer que a construção do sentido de uma frase depende da sua estrutura.
Perceber os efeitos de sentido criados pelas escolhas realizadas pelo falante/autor a partir do repertório que a língua portuguesa oferece.
Identificar a regência como as relações de dependência que as palavras mantêm na frase, sob o aspecto da subordinação.
Identificar a regência verbal como a estabelecida pelos verbos diretamente (com preposição) ou indiretamente (sem preposição).
Conhecer a regência dos principais verbos.
Reconhecer que as relações entre palavras obedecem a critérios de subordinação entre os termos.
Identificar a regência nominal como a estabelecida entre substantivos, adjetivos e advérbios (termos regentes) e uma outra palavra ou expressão (termo regido).
Verificar que a relação estabelecida pela regência nominal vem sempre marcada por uma preposição.
Elaborar textos adequados à norma culta do português escrito.
Compreender a formação da crase.
 Identificar as situações em que a preposição ?a? recebe o acento grave.
 Utilizar o acento grave para marcar a presença da crase. 
Estrutura de Conteúdo
Sintaxe de Regência Verbal 
Crase
Regência e significação dos verbos
Regência de alguns verbos: casos mais comuns 
Casos especiais de Regência Verbal
Sintaxe de Regência Nominal
Regência de alguns nomes
Substantivos e adjetivos que admitem mais de uma regência
Estratégias de Aprendizagem
Num primeiro momento, proponha uma pesquisa acerca das preposições, enfatizando o conceito e citando exemplos de cada uma delas;
     Com a pesquisa realizada e registrada no caderno, é hora de por em prática os conhecimentos adquiridos. Nesse momento, torna-se de fundamental importância o fato de o educador questionar, arguir sobre o que compreenderam da pesquisa realizada.
    O próximo passo é sugerir que outra ?busca? seja realizada, dessa vez no que se refere à predicação verbal, enfatizando os verbos intransitivos, transitivos diretos e transitivos indiretos.  
    Chega-se, pois, o momento da aplicação propriamente dita, ou seja, a aula expositiva sobre a regência verbal.
   Em última instância, até para promover o incentivo e dinamizar o aprendizado, poderá ser feita uma gincana, fugindo um pouco da aula convencional.
Pedir aos alunos que pesquisem o conceito do fenômeno sintático da crase, assim como propagandas ou placas de propaganda que empreguem adequadamente ou não o acento grave - indicador do fenômeno da crase.
   De forma geral, os alunos vão ler que o fenômeno da crase é resultado da fusão entre a preposição a com o artigo definido feminino singular ou plural a, as ou ainda com o a inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aquilo, aquela e que na escrita é sinalizada pelo acento grave
Indicação de Leitura Específica
LEITE, Maria Tereza de Moura e PALADINO, Valquiria da Cunha. Português Instrumental. Rio de Janeiro: UNESA, 2014. Capítulo 4 ? ?Sintaxe de Regência Nominal e Verbal?, p.135 - 158.
 
Aplicação: articulação teoria e prática
                             
Questão 1
Justifique a ocorrência do fenômeno da crase nos quadrinhos abaixo.
                              
Questão 2
	Copie as frases, usando ou não o acento grave.
a) Ninguém assistiu as novelas durante as férias.
b)Regressou a Manaus e foi logo visitar a feira livre. Só depois é que se dirigiu a casa dos pais.
c) Inscrições para o concurso: de 20 a 30 de novembro.
d) Oferecemos este brinde as vencedoras e não a vocês.
e) Eles se referiam a minha prima e não a sua.
Questão 3
	Agora, escreva a regra que justifica o emprego ou não do acento grave ou o fenômeno da crase em cada frase do exercício anterior.
Questão 4
	Leia a tira a seguir:
     	Na tirinha acima, há algum equívoco quanto ao uso (ou não) do acento grave ? indicador do fenômeno da crase?
Questão 5
	Coloque nas lacunas uma das opções dos parênteses, de acordo com a regência verbal.
a) Toda mãe visa ___ felicidade dos filhos. (a - à)
b) O clipe não agradou ___ público. (a - ao)
c) Nas férias, aspiro ___ ar puro da manhã na fazenda. (o - ao)
d) Hoje, não posso deixar de assistir ___ novela das oito. (a - à)
e) O cargueiro procede ___ Recife. (a - de)
Questão 6
	Reescreva as frases, substituindo o verbo destacado pelo que se encontra entre parênteses. Use a preposição adequada de acordo com a regência verbal e faça as adaptações necessárias.
a) Ela deseja mais atenção. (querer)
b) Paulo ama a namorada. (querer)
c) Torço pelo Corinthians e pelo Vasco. (simpatizar)
d) O jogo não satisfez o público. (agradar)
Questão 7
	Observando a regência nominal, explique os diferentes significados do substantivo sublinhado nos quadrinhos
Questão 8
Ajuste as frases, se necessário, e indique o erro apresentado:
01) Fazem doze dias que não vejo ela.
02) Haviam muitos alunos na sala.
03) Existe muitas espectativas em relação a esse trabalho.
04) Obrigado disse a jovem sorridente.
05) Estava meia adoentada.
06) Ela mesmo o convidou.
07) O termômetro marcou zero graus.
08) A dedicação dos filhos servem de exemplo.
09) Chegue ao meio-dia e meio.
10) Não vi ele, ele passou desapercebido por mim.
11) Ela sempre encara de frente os desafios.
12) O livro é para mim ler.
13) Não lhe conheço direito.
14) É claro que trata-se de um engano.
15) A vizinha é o elo de ligação com seu cunhado.
16) Deixei ele na escola.
17) Maria Antonia preferia roupas em tons pásteis.
18) Não admito previlégios com ninguém.
19) Vou pro cabelereiro, porisso não me spre para o lanche.
20) Paulo tinha chego no Brasil em 30 de outubro de 2015.
21)  Maria Flor não para nunca de trabalhar.
22) Esbanjava tranquilidade por onde passava.
23) O arbitro favoreceu ao campeão.
24) Merece a promoção, aja visto seu bom desempenho.
25) Dinheiro não trás felicidade.
26) Você deve tomar duas gramas de vitamina C.
27) Ela gostava muito de tomar uma guaraná no almoço de domingo.
28) João Pedro detesta peixe com espinhos.
29) A calda do piano ocupava esta sala inteira.
30) Ele houve muito mau.
31) O atleta bateu o récorde.
32) O ingresso é gratuíto para crianças.
33) Ela começou à ter alucinações.
34) Nada revelei à ela.
35) É pesado, mais tem agilidade.
36) Porque ele  demorou tanto?
37) Andar à pé é mais saudável que de carro.
38) Os críticos não deram importância a esta obra.
39) Fui à Paris no inverno passado.
40) Entregamos  à mercadoria à uma firma.
Questão 9
	Observe os dois últimos quadrinhos da tira e informe se a regência do verbo lembrar está correta. Justifique.
                          
Questão 10
	Observe a tira a seguir e informe se a regência do verbo assistirr está correta. Justifique.
                                                 
Questão 11
	Observe a charge a seguir:
       		Informe porque há, na charge, um erro clássico de regência, incluindo o verbo "chegar". 
Questão 12
	Reescreva as frases abaixo, fazendo as alterações indicadas nos parênteses. Observe o sentido dos verbos e sua regência na variedade padrão da língua.
a) Ontem à tarde, vi dois filmes no Telecine Premium. (Troque Ver por Assistir)
b) Nós amamos esse menino como se ama um filho. (Troque Amar por Querer) 
c) O secretário municipal gostou da proposta, pois desejava mudanças radicais no atendimento ao turista na cidade do Rio de Janeiro. (Troque Gostar por Simpatizar e Desejar por Aspirar).
d) Dispenso sua ajuda. (Troque Dispensar por Prescindir) 
e)  É preciso seguir as leis para que a democracia se mantenha. (Troque Seguir por Obedecer)
Questão 13
	Reescreva a frase, substituindo o verbo gostar pelo verbo preferir, atendendo a regência adequada:
			Eles gostam mais de assistir a um jogo do que visitar um museu. 
 
Questão 14 
 (FATEC) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases abaixo:
1. Não foi essa a pessoa ............ aludi. 
2. Há certos acontecimentos ............ nunca nos esquecemos. 
3. Itaipu foi uma das obras ............ construção mais se comprometeu o orçamento nacional. 
4. A conclusão ............ chegou não tem o menor fundamento. 
5. O conferencista, ............ conhecimentos desconfiávamos, foi infeliz em suas colocações. 
a) à qual de que em cuja a que de cujos 
b) à que que cuja à que em cujos 
c) a qual dos quais com cuja a qual dos quais 
d) a quem que em cuja à qual em cujos 
e) a que de que cuja à que de cujos
Questão 15
(TRT) Assinale a alternativa que completa convenientemente as lacunas abaixo:
I -   Certifiquei ............ de que o prazo esgotara-se.
II -  Recebi ............ em meu escritório. 
III - Informo ............ que as notas fiscais estão rasuradas. 
IV - Avisei ............ de que tudo fora resolvido. 
a) o - o - lhe - o 
b) o - o - o - o 
c) lhe - lhe - lhe - o 
d) o - lhe - lhe - o 
e) lhe - lhe - o - o
 
Considerações Adicionais
Para ler e pensar
         Ao tentar minimizar o terror que assalta muitos usuários da língua portuguesa quando precisam empregar o acento grave, o poeta Ferreira Gullar saiu-se com uma justificativa espirituosa: "A crase não foi feita para humilhar ninguém". O escritor gaúcho Moacyr Scliar discorda dessa opinião e afirma, numa crônica deliciosa, que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas. Por causa dela, ainda segundo Scliar, a população brasileira pode ser dividida em duas classes: uma minoria, que sabe utilizar com propriedade o fenômeno fonético, e a maioria, que tem medo existencial desse sinal gráfico. Rebelde e provocador, o humorista Millôr Fernandes vai mais longe e assume, com todas as letras, que é contra a crase, pois "ela não existe. É uma invenção em português do Brasil". 
Tropeçando nos acentos 
                                                                                                     Moacyr Scliar
   
	Alguém já disse que os ingleses conquistaram o mundo porque não precisavam perder tempo acentuando as palavras. Pode não ser verdade, mas o gasto de energia representado pelos agudos, pelos circunflexos, pelos tremas, impressiona. E a pergunta é: para quê, mesmo? Alguém já disse que a crase não foi feita para humilhar ninguém. Tenho minhas dúvidas: acho que a crase foi feita, sim, para humilhar. A população se divide em pobres e ricos, mas também se divide em dois grupos, os que sabem usar a crase, a minoria, e a maioria que tem um medo existencial a este sinal. [...] Há duas soluções para o problema. Uma é representada por esses dispositivos de correção que hoje fazem parte dos programas de computação (mas que às vezes cometem erros lamentáveis). Outra seria uma revolução na grafia que reduzisse os acentos ao mínimo possível ou, melhor ainda, a zero.
											Trecho de crônica publicada no jornal Zero Hora, de Porto Alegre
 
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Semana Aula: 6
COERÊNCIA: FATORES DE TEXTUALIDADE
Tema
Textualidade e seus fatores de coerência
Palavras-chave
Inferências - Situacionalidade - Intencionalidade -Aceitabilidade - Informatividade - Focalização - Intertextualidade.
Objetivos
 Identificar fatores de textualidade

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