Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 Título ETAPA COMUM AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA/EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE I: PENHORA SEMANA 6 Descrição 1a Questão: Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado? R: Os embargos deveriam ser acolhidos, porque não se trata de alienação de preço vil, mas sim alienação de bem de incapaz que por expressa proteção legal, somente poderia ocorrer em 2ª praça ou leilão em valor superior a 80% do valor da avaliação conforme dispõe o artigo 896 caput do CPC. 2a Questão. A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa incorreta: a) o seguro de vida; b) os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; c) os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, inclusive os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; d) os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor.
Compartilhar