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BLOQUEIO DE CONTATO CONFLUENCIA

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CURSO DE PSICOLOGIA
ELISANGELA DE PAULA SILVA
Trabalho de Gestalt
MARINGÁ
2017
QUESTÕES.
1- Segundo os conceitos de Gastalt-Terapia descrita Por PERLS, Frederick; ET AL (PHG). Gestalt-terapia. Tradução Fernando Rosa Ribeiro. São Paulo Summus, 1997, e citado no texto de Tenório, Carlene Maria Dias. O conceito de neurose em gastalt-terapia, como são formadas as neuroses e em função de que são considerados um enfraquecimento das funções de ego e self?
R: De acordo com o que foi estudado em sala pode ser dizer que o surgimento da neurose é resultante do processo pelo qual as mensagens são incorporadas, sem serem assimiladas ou integradas devidamente ao self, assim há um impedimento das necessidades do próprio self e o bloqueamento o processo de autorregulação. Isso se dá nas fases do desenvolvimento dos nascimento dos dentes. Pois segundo Perls é de suma importância o processo de mastigar triturar os alimentos sem engolir tudo de uma só vez. Esse processo de engolir sem mastigar causa uma fragilidade da estrutura do self. A frustação também é de suma importância para que se tenha uma personalidade saudável, o não frustrar gera indivíduos mais suscetíveis a ter uma personalidade fragmentada e um self fragilizado. 
Assim o enfraquecimento das funções de ego e self segundo Tenório (2003), é caracterizado pela estrutura fragilizada de self. Isso ocorre devido á uma divisão do self e estas partes vivem em constante luta, onde uma parte senti tem medo de ser punida quando a outra senti raiva, basicamente uma parte introjeta enquanto a outra projeta. Nesse sentido ocorre a perda da fluidez entre contato e retraimento, havendo então uma fixação em uma das polaridades. Pode se dizer então que diante desse conflito existencial, o self vai tornando-se alienado de algumas de suas partes e passa a se relacionar com o meio através de mecanismos de defesa, de evitação e interrupção de contato.
2- Tomando como base de estudos o livro: Ribeiro, Jorge Ponciano. O ciclo de contato. Temas básicos da abordagem gestáltica. Brasília: editora ser, 1995, 1 Edição ; e São Paulo: Summus, 2.007, 4 edição; PERLS, Frederick; ET AL. Gestalt-Terapia.Tradução :Fernado Rosa Ribeiro. São Paulo: Summus, 1997, e AAbordagem Gestáltica e Testemunha Ocular em Terapia. São Paulo: LTC, 1988; DESCREVA o funcionamento do SELF considerando as particularidades das suas funções ID, EGO e PERSONALIDADE. 
R: O self então seria o processo permanente de adaptação criadora do homem ao seu meio interior e exterior. Como sistema de contatos o self agrega sempre funções perceptivo-proprioceptivas, funções motor-musculares e necessidades orgânicas. Para melhor compreensão o self apresenta 3 funções básicas que são: função de id, função de ego e função de personalidade.
Assim o id encontra se na função perceptiva, pois o mesmo relaciona-se ao que é aprendido e está espontâneo. Ou seja, é o momento em que surge uma excitação a partir de um fundo organísmico, logo, acontece na dinâmica do pré-contato. É aqui que as excitações orgânicas e as situações passadas inacabadas estão sendo recebidas de formas vagas.
A segunda função o ego encontra se na função motora, pois aqui acontecem às ações, essa dinâmica ocorre no contato e no contato final. O que foi excitado no id agora vira uma ação e se transforma em agir no contato final, e o self pode fruir acontecendo assim uma polarização. Pode se dizer então que o ego teria a função ativa, de escolha ou rejeição deliberada, a nossa própria responsabilidade para limitar ou aumentar o contato e manipular nosso meio a partir de uma tomada de consciência de nossas necessidades e desejos.
A terceira função a de personalidade esta encontra se na função das necessidades orgânicas, no pós-contato. Pois esta função seria a representação que fazemos de nó mesmo, a autoimagem. São as vivencias de todo o processo.
Concluindo o processo de funcionamento do Self considerando as funções Id e Ego e Personalidade, pode se dizer de forma simples e breve a partir das modalidades de função self toma como ponto de partida a função id, que se expressa na ação exercida pelo self na modalidade ego e que vai constituindo a função personalidade. No qual depois de saciada as necessidades se retira, para que uma nova Gestalt possa começar.
3- Tomando como base de estudos o livro: RIBEIRO, Jorge Ponciano. O ciclo de contato. Temas básicos na abordagem gestáltica. Brasília: editora ser, 1995, 1ª Edição; e São Paulo: Summus, 2007, 4ª edição, CITE os nove FATORES de CURA e seus respectivos BLOQUEIOS de CONTATO, ressaltando a FRASE-CHAVE que identifica cada um destes bloqueios, tal como o exemplo: (FATOR de CURA = Sensação; BLOQUEIO de CONTATO = Dessensibilização; FRASE-CHAVE = Não sei se existo). 
R: 1-FATOR de CURA = Fluidez; BLOQUEIO de CONTATO = Fixação; FRASE-CHAVE = Parei de existir.
2-FATOR de CURA = Sensação; BLOQUEIO de CONTATO = Dessensibilização; FRASE-CHAVE = Não sei se existo
3-FATOR de CURA = Consciência; BLOQUEIO de CONTATO = Deflexão; FRASE-CHAVE = Nem ele nem eu existimos.
4-FATOR de CURA = Mobilização; BLOQUEIO de CONTATO = Introjeção; FRASE-CHAVE = Ele existe, eu não.
5- FATOR de CURA = Ação; BLOQUEIO de CONTATO = Projeção; FRASE-CHAVE = Eu existo, o outro eu crio.
6- FATOR de CURA = Interação; BLOQUEIO de CONTATO = Proflexão; FRASE-CHAVE = Eu existo nele
7- FATOR de CURA = Contato final; BLOQUEIO de CONTATO = Retroflexão; FRASE-CHAVE = Ele existe em mim
8- FATOR de CURA = Satisfação; BLOQUEIO de CONTATO = Egotismo; FRASE-CHAVE = Eu existo, eles não.
9- FATOR de CURA = Retirada; BLOQUEIO de CONTATO = Confluência; FRASE-CHAVE = Nós existimos, eu não.
4- Utilizando- se ainda da obra no item anterior, cite os Bloqueios de contato, Fatores de cura e Qualidade de contato, correspondente a cada função do self (Id,Ego e Personalidade).
R: De acordo com o estudado há nove fatores de cura e nove bloqueios de contato, e três qualidades de contato os quais correspondem as funções do self.
Na função de ID de Self, localizado na qualidade de contato sensório/afetivo. Os bloqueios de contato e fatores de cura correspondentes são: Consciência e Deflexão, Sensação e Dessensibilização, Fluidez e Fixação.
Na função de EU do Self, localizado na qualidade de contato Motor, Os bloqueios de contato e fatores de cura correspondentes são: Mobilização e Introjeção, Ação e Projeção, Interação e Proflexão.
Na função Personalidade do Self, localizado na qualidade de contato Cognitiva, Os bloqueios de contato e fatores de cura correspondentes são: Egoísmo e Satisfação, Retirada e Confluência, Retroflexão e Contato final.
5- DESCREVA O FUNCIONAMENTO SAUDÁVEL do Ciclo de Contato citado por Ponciano na obra: RIBEIRO, Jorge Ponciano. O ciclo de contato. Temas básicos na abordagem gestáltica. Brasília: editora ser, 1995, 1º Edição; e São Paulo: Summus, 2007, 4º edição, Considerando que no seu funcionamento tem início em uma EXCITAÇÃO FLUÍDA no organismo que esta imerso num CAMPO INDIFERENCIADO, COMPARANDO este ciclo com o Ciclo de Formação e Destruição de Gestalt, citado por CARBONI, Claudete. As características neuróticas de acordo com a formação e destruição da Gestalt. IN: Revista do III encontro da abordagem gestáltica, Volume III, 1997.
R: De acordo com o que foi estudado em sala e de acordo com Ribeiro (2007). O desenvolvimento e o funcionamento saudável dependem essencialmente da qualidade da relação ou do contato que estabelecemos. Assim para que este ciclo seja saudável é necessário que haja uma excitação e que esta flui por todo o ciclo de contato que acontece entra no ID, a partir deste momento entra em funcionamento o Ego, gerando uma identificação da figura da necessidade, e gerando uma ação e depois para interação onde organismo/meio passam a interagir, assim cada necessidade satisfeita perfaz o caminho completo, ou seja, fluidez, sensação, consciência, mobilização, ação, interação, contato final, satisfação, retirada. Assim o ciclo saudável identifica a necessidadedo momento, faz escolhas, adapta-se para o fluxo constante de “Gestalts”, percorre fazendo contatos plenos, realizando uma awarness buscando o equilíbrio, já na função cognitiva na função de personalidade, ira assimilar a realidade do self e se retirar, para que uma nova Gestalt possa se iniciar. 
Concluindo, o organismo esta em repouso, e recebe uma excitação no Pré-contato: o corpo é o fundo e o estímulo ambiental ou a excitação organísmica é a figura. Um pouco á frente no Contato, o excitamento no corpo torna-se o fundo e algum objeto ou conjunto de possibilidades é a figura havendo a escolha e a rejeição de possibilidades, ocorrendo as identificações e alienações de objetos e experiências. Já no Contato final, o ambiente e o corpo são o fundo e o objetivo vívido é a figura; há uma ação espontânea unitária da percepção, do movimento e do sentimento; o self está plenamente aware da figura que descobriu e inventou. Chegando ao Pós-contato, há uma interação fluida entre organismo/ambiente e não há uma diferenciação figura/fundo, mas uma unidade figura/fundo; o self se retrai em uma sensação de completude. Voltando ao repouso e dando inicio a um novo ciclo de contato.
06- Descreva o MECANISMO NEURÓTICO de RETROFLEXÃO, relatando sua etiologia, segundo o texto de Persl: A Abordagem Gestática e Testemunha Ocular em Terapias. São Paulo: LTC, 1988. P. 53 a 56; ( PHG) Gestalt-Terapia. Tradução Fernando Rosa Ribeiro. São Paulo: Summus, 1997, e RIBEIRO, Jorge Ponciano. O ciclo de contato Temas básicos na abordagem gestáltica. Brasilia: editora ser, 1995, 1ª Edição; e São Paulo: Summus, 2007, 4 ª edição.
R: tomando como base os conteúdos vistos em sala pode se dizer que o mecanismo neurótico de Retroflexão é um processo que acontece no nível motor uma vez que a retroflexão realiza a interrupção do contato e retraimento, pois reprime a interação satisfatória com o meio. O retroflexor, neuroticamente falando não pode enfrentar a situação porque tem medo de ferir e ser ferido, destruir ou ser destruído. Tem a sensação de que o outro existe em mim. Por isso teme em machucar se.
Pode se dizer que o retroflexivo evita expressar as suas necessidades, tende a reprovar o meio, já no tanger da terapia, o objetivo é retificar as falsas identificações, fazendo com que haja um estabelecimento da capacidade de discriminar as identificações boas e más, mostrar o que é do indivíduo e o que não é, dar auxilio para que o mesmo possa encontrar o equilíbrio e o limite entre ele e o meio.
7- Descreva o MECANISMO NEURÓTICO de PROJEÇÃO, relatando sua etiologia, segundo o texto de Perls: A abordagem gestaltica e testemunha ocular em terapia. São Paulo; LTC, 1988 p.49 a 51. (PHG) Gestalt Terapia – Tradução Fernando Rosa Ribeiro, São Paulo: Summus, 1997 e RIBEIRO, Jorge Ponciano. O ciclo de contato. Temas Básicos na abordagem Gestáltica. Brasilia: editora – ser, 1995. 1° ed e São Paulo: Summus, 2007. 4° edição. 
R: Pode se dizer que o Projetor não consegue distinguir o que é seu realmente do que é do outro, assim a projeção é algo inconsciente, e produz uma incapacidade na pessoa, pois as mesmas não conseguem de forma satisfatória saber o que é seu ou o que advém do outro. Perls traz a luz que um indivíduo que possui um mecanismo neurótico de projeção possui um constante sentimento de culpa. Por este motivo as pessoas tendem a projetar, antecipadamente, toda culpa em alguma outra coisa, para que possa lhe proporcionar um alivio temporário. No entanto, privam o ego das funções de contato, identificação e responsabilidade. Assim suas palavras chaves são "Eu existo, o outro eu crio.". Um indivíduo projetivo sente se ameaçado pelo mundo, pensa muito antes de agir, é empático o tempo todo, identifica-nos outros seus defeitos e gosta que os outros façam as coisas no meu lugar. 
Descreva o MECANISMO NEUROTICO DE CONFLUENCIA, retratando sua etiologia segundo o texto de Perls. A Abordagem Gestáltica e testemunha Ocular em terapia. São Paulo: LTC, 1988.P51 a 53; (PHG) Gestalt-Terapia. Tradução: Fernando Rosa Ribeiro. São Paulo Summus, 1997; e RIBEIRO, Jorge Ponciano. O Ciclo de Contato. Temas básicos na abordagem gestáltica. Brasília editora ser 1995, 1ª Edição; e São Paulo: Summus, 2.007, 4ª edição.
De acordo com Perls o Mecanismo de Confluência se da na fase do desenvolvimento descrita como estágio incisivo, pois é momento onde a mãe começa a repreender o bebe devido às mordidas recebido por ele em seu seio, devido o aparecimento dos dentes. Assim pode se dizer que o estado de Confluência se dá quando a mãe ao retirar o seu bebe do seio, não deixa demonstrar sua agressividade no alimento não o deixa mastigar extravasar sua agressividade, dando tudo mastigado para o mesmo, assim a agressividade que deviria ser direcionada ao alimento volta a si mesmo.
Perls relata ainda que na Confluência ocorre uma diminuição do self, com isso não ocorre a fronteira de individuo e o meio. Então na Confluência o individuo e o meio é apenas um. Um exemplo de confluência seria a mãe e o bebe. Perls relata ainda que á um excessivo apego de fronteira, não havendo excitação do meio para algo novo, não há uma nova figura, assim fica preso na função do id, no pré-contato. Podendo tornar patológico quando o individuo não consegue distinguir o eu do outro na fase adulta.
Cape ao terapeuta trabalhar cada fronteira do self, de forma a transmitir segurança ao cliente para que o mesmo não se sinta incapaz ou abandonado. Assim gradativamente o sujeito conquista suas fronteiras de contato e se reencontra, começa distinguir suas singularidades e diferenças. 
Resumindo a confluência é o que constitui para a formação da figura, está presente em nossas experiências, nossa memoria, assim quando podemos acessa lá ocorre uma confluência saudável, quando não conseguimos ocorre uma confluência disfuncional, pois gera um apego excessivo na figura.
9- O conceito de neurose em gestalt-terapia, a autora, pautada nos conceitos descritos por Swanson (1988), partindo do ponto de vista de que a experiencia humana se dá na fronteira de contato organismo/meio, através de um processo de formação e destruição de figuras, caracterizado por um ritmo apropriado de contato e retraimento, estabeleceu que de uma maneira geral, que as pessoas neuróticas se diferenciam basicamente por duas formas de funcionamento: elas tendem a se fixar no contato, permanecendo em um estado de abertura indiscriminada para o mundo, ou tendem a se fixar no retraimento, permanecendo em um estado de fechamento, evitando, ao máximo, o contato com o meio.
a) Em linhas gerais, cite os bloqueios de contato que mais se apresentam nas pessoas que se fixam no contato, diferenciando daquelas que mais se apresentam nas pessoas que não se fixam no retraimento.
b) Faça uma correlação entre as principais características psicológicas desses dois tipos de pessoas descritas no citado texto.
c) Em todos os mecanismos (neuróticos) existem aspectos comuns que são próprios da neurose. Quais são esses aspectos?
R: Assim pautada nos conceitos descritos por Swanson (1988), partindo do ponto de vista de que a experiencia humana se dá na fronteira de contato organismo/meio, através de um processo de formação e destruição de figuras, caracterizado por um ritmo apropriado de contato e retraimento, estabeleceu que de uma maneira geral, que as pessoas neuróticas se diferenciam basicamente por duas formas de funcionamento, sendo os que fixam no contato e os que fixam no retraimento.
Pode se dizer que quando a fronteira do contato se torna rígida ou perturbada pode ocorrer à fixação no contato às fixam no contato apresentam como bloqueio de contato os mecanismos de introjeção, Proflexão - manipula o outro para a fim de receber o que espera do outro e a e Confluência- assume a identidade do outro para definir sua própria estrutura, essas pessoas abrem as fronteiras para evitar o conflito e o abandono, assim aceitam tudo que lhes são impostos, introjetando tudo que lhes são enviados ainda é importante ressaltar, quea fixação do contato contribui para a entrada de tudo o que é tóxico. Já os que fixam no retraimento apresentam os mecanismos de Projeção- atribui ao outro tudo que pertence a ele mesmo, Retroflexão - bloqueio da manifestação de uma necessidade autêntica e o egotismo - voltar-se para si mesmo num processo de auto-observação e preocupação. Fecha-se dentro de si mesma, fechando barreira que bloqueia contato com os outros através da retroflexão, buscando ser autossuficiente, fixação no retraimento impedirá tudo o que é nutritivo ao equilíbrio e crescimento do self.
De acordo com que foi estudado pode se dizer que todos os distúrbios neuróticos surgem da incapacidade do indivíduo encontrar e manter o equilíbrio adequado entre contato e o retraimento. Assim Em todos os mecanismos (neuróticos) existem aspectos comuns que são próprios da neurose, podemos destacar: baixa auto-estima pelo sentimento de diminuição; sentimentos de culpa e submissão; confusão de limite entre o Eu e o outro; fronteiras do self mal definidas, necessidade de aprovação e confirmação do outro, internalização do outro como introjeto tóxico; self dividido como dominado e dominador gerando conflito e ansiedade.
10- Na apostila sobre intervenções terapêutica, organizada por Sylvia M. P. de Freitas, a autora descreve 15 formas de intervenções utilizadas na abordagem existencial-humanista. RESPONDA: 
Quais são essas intervenções e em funções de que o terapeuta as utiliza?
Faça uma analogia comparativa destas intervenções, considerando seu título e a função terapêutica a que se destina?
R: as intervenções utilizadas pelas terapeutas são:
 Resposta de continuidade: o terapeuta não influencia diretamente no mesmo e sim continua a estimular o cliente a falar. Função dar continuidade a comunicação do cliente sem exercer influencias diretas sobre o mesmo.
Inquisitiva: o terapeuta deixa subentendido como a intervenção será bem proveitosa. Função obter dados suplementares do tema ou também se aprofundar no assunto trazido pelo cliente.
Informativa: função de informar o cliente sobre determinado assunto buscando esclarecer para o cliente, o terapeuta terá o papel de esclarecer assuntos.
Avaliativa: função avaliar a comunicação do cliente, o terapeuta busca de uma forma mais clara julgar a fala do cliente para que o mesmo possa se encontrar.
Suportativas: função estimular, avaliar a ansiedade do cliente, o papel do terapeuta é motivar e levantar sua autoestima para que o cliente possa ter uma nova visão do que ele acha estar passando, buscando mostrar que não é tão sério o que ele no momento está passando. 
Resposta de desatenção: função do terapeuta é observar o cliente, atentamente a todos os seus detalhes, porém o que não pode ocorrer é a uma ausência de percepção por parte do terapeuta, pois isso pode levar á perda da sequência da comunicação do cliente, mas se caso ocorrer o terapeuta deve reconhecer sua desatenção e comunicar seu cliente.
Interruptora: função do terapeuta é interromper a comunicação do cliente, para que o mesmo possa ver a importância de separar os próprios pensamentos, essa intervenção de interrupção ajuda o terapeuta a dar continuidade no assunto, mas relevantes, servindo para organizar a fala do cliente.
Interpretativa: função interpretar os conteúdos do cliente, para que o mesmo tome consciência de seus conteúdos e atitudes inconscientes. O terapeuta visa sanar e explicar certo comportamento do cliente trazendo luz experiência anteriores vividas pelo cliente.
Usando Analogia: função apontar o que se passa no processo sentido pelo cliente, quando se trata de explorar um domínio desconhecido, o terapeuta utiliza de analogias para trabalhar para com o cliente, estabelecer comparações entre o que não é familiar e o que é familiar.
Confronto: função mostra as contradições advindas do cliente visando perceber se, o terapeuta nessa intervenção faz com que o cliente se perceba diante do assunto relatado, faz com que o mesmo perceba suas contradições. 
Auto expressão: função é de fazer com o cliente experiencie, perceba suas experiências, o terapeuta nessa intervenção apropria se de seus próprios conteúdos de forma a mostrar suas experiências provindas de seus problemas o que pode acarretar uma troca de papel entre cliente e terapeuta. 
Colocação de limites: busca extinguir o surgimento de expectativas falsas, o terapeuta então busca colocar esses limites para o cliente, pois ajudam fornecer parâmetros da realidade o que é de suma importância para terapia. 
Refletora de conteúdo não verbal: busca levar o cliente a tomada de consciência de seus comportamentos, faz com que o cliente internalize que alguns gestos ou comportamento vivido tem relação com conteúdos não expressos na descrição, é possível indicar ao cliente o descompasso, muitas vezes existente entre aquilo que é verbalizado e sua expressão física, assim como ajudar o cliente a integrar a atenção com sua consciência. O terapeuta nessa intervenção não realiza afirmações, mas sim questionam alguns comportamentos repetitivos, trazendo a luz seus significados para o cliente. Assim o terapeuta pode dar o foco a algo não conscientizado que somente ele pode interpretar, dando o rumo que o terapeuta vai seguir mostrando ao cliente o porque de alguns sintomas e atitudes.
Refletora de conteúdo verbal: busca a tomada de consciência pautada na declaração de conteúdo do cliente, Reitera o conteúdo secundário e estimulando o cliente a continuar falando sobre sua fala anterior. O terapeuta nessa intervenção já faz comentários baseando no assunto relatado do cliente.
 Geralmente o terapeuta a utiliza para organizar a fala do cliente e prepará-lo para entrar em contato com seus sentimentos, utilizando uma resposta clarificadora de vivência.
Refletora (ou clarificadora) de Vivencias Emocional: função é compreender expressar corretamente o pensamento contido nas formulações do cliente, captar a emoção por traz das falas dos clientes e trabalhar em cima delas, o terapeuta nessa intervenção busca com sua fala exprimir o que se percebeu do seu cliente, evitando projeções pessoais, utilizar o redução fenomenológicas, atentar se para o conteúdo do cliente e não os próprios. ex: sentimentos e comportamento.

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