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MATERIAL EMPREENDEDORISMO

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Aula 1
Aula Inaugural
Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo
E-mail: aazevedo@unicarioca.edu.br
1
Sumário da Aula:
 a) A Disciplina Empreendedorismo;
 b) Formas de Avaliação;
c) Recomendações aos Alunos.
2
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
a) A Disciplina Empreendedorismo
(o Programa da Disciplina será disponibilizado no 
AVA)
3
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
4
Capacitar o aluno no processo reflexivo e de
autodesenvolvimento, incentivando-o à formação
de uma cultura empreendedora e à criação de uma
visão moderna da concepção necessária à
implantação de um negócio.
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Objetivo da Disciplina
5
Unidade 1: O Perfil Empreendedor
• Conceito de empreendedorismo e suas
características;
• Teorias de estudo do empreendedorismo;
• O processo empreendedor.
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Conteúdo da Disciplina
Unidade 2: Criatividade Empreendedora
• Conceito de criatividade;
• Técnicas de desenvolvimento de criatividade;
• O autoconhecimento do empreendedor;
• Bloqueios mentais.
6
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Conteúdo da Disciplina
Unidade 3: Processo Visionário
• Conceitos de visão, missão e valores;
• O desenvolvimento da visão.
Unidade 4: Plano de Negócios
• Conceito geral, definições, objetivos,
benefícios e estrutura.
7
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Metodologia Utilizada
• Leitura e análise do material de aula, de textos
indicados, de estudos de caso e a utilização de
recursos audiovisuais.
• Serão realizadas atividades em grupo e
individuais com a discussão de temas em fóruns,
apresentação de trabalhos baseados em textos
e/ou vídeos.
• O Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA
também será utilizado como ferramenta.
b) Formas de Avaliação
8
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
9
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Avaliações
Datas de Realização das Provas:
AV1 – Período de 11/04 a 15/04
AV2 – Período de 13/06 a 17/06
AV3 – Período de 27/06 a 01/07
As fases de avaliação (AV1, AV2 e AV3) serão compostas da seguinte
forma:
- 1ª Avaliação (AV1) - Prova presencial, individual e sem consulta.
Compõe 100% na nota. Abrange conteúdo ministrado até data da AV1.
- 2ª Avaliação (AV2) - Prova Presencial, individual e sem consulta.
Compõe 60% da nota da AV2 somada com a nota da Atividade Prática
Supervisionada que compõe 40% da nota da AV2. Abrange todo o
conteúdo da disciplina.
- 3ª Avaliação (AV3) - Prova presencial, individual e sem consulta.
Compõe 100% na nota. Mesmo conteúdo da AV2.
10
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Condições para Aprovação na Disciplina
Critérios para Cálculo da Média Final:
Para cálculo da média final na disciplina será descartada a menor nota dentre
AV1, AV2 e AV3. A média final será a média obtida entre as duas notas
restantes.
Caso o aluno possua somente notas em duas avaliações, não haverá descarte
e a média final será calculada entre as duas notas existentes.
Caso o aluno possua apenas uma nota, será dividida por dois e calculada a
média final.
Critérios para Aprovação na Disciplina:
Será aprovado o aluno com média final >= 7,0(sete).
O aluno com média final inferior a 7,0 (sete) ficará reprovado na disciplina.
11
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Observações
- Para o aluno com falta e sem nota na prova de AV2 e com nota em
Atividade Prática Supervisionada (APS), sua nota da AV2 será
somente a nota da APS.
- Para o aluno com nota na prova de AV2 e sem nota em Atividade
Prática Supervisionada (APS), sua nota da AV2 será somente a nota
da prova.
- Para o aluno com falta e sem nota na prova de AV2 e sem nota na
APS, sua nota da AV2 será Zero.
- Não será aplicada prova de segunda chamada, prova final ou
qualquer outro tipo de procedimento que permita uma nova
oportunidade de avaliação, que não seja AV1, AV2 ou AV3.
c) Recomendações para os Alunos
12
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
13
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Recomendações para os Alunos
• A frequência mínima exigida para aprovação na disciplina é
igual ou maior que 75%.
•Atenção ao prazo de entrega da Atividade Prática
Supervisionada (APS).
•O material disponibilizado no Ambiente Virtual de
Aprendizagem – AVA servirá de base para a matéria que será
cobrada nas avaliações.
•O AVA será um importante canal de comunicação entre a
professora e os alunos, com postagem de avisos, envio de
mensagens, realização de atividades e inclusão de material.
14
Fiquem à vontade para 
tirar suas dúvidas durante 
as aulas! 
Sugestões também são 
bem-vindas!
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
15
Para Reflexão
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo
Qual a expectativa em relação à disciplina
Empreendedorismo? Como imaginam que esta
disciplina possa contribuir para a sua formação
profissional?
Aula 2 – Unidade 1 
O Perfil do Empreendedor 
Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 
1 
Sumário da Aula: 
 a) Contextualizando Empreendedorismo; 
 
 b) Por quê ensinar Empreendedorismo; 
 
c) Definindo Empreendedorismo. 
 
2 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
a) Contextualizando Empreendedorismo 
3 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
4 
“No caso brasileiro, a preocupação com a criação de 
pequenas empresas duradouras e a necessidade de 
diminuição das altas taxas de mortalidade desses 
empreendimentos são, sem dúvida, motivos para a 
popularidade do termo empreendedorismo, que tem recebido 
atenção especial por parte do governo e de entidades de 
classe”. 
 (DORNELAS, 2012, p.1) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O conceito de empreendedorismo tem sido muito difundido 
no Brasil, nos últimos anos, intensificando-se no final da 
década de 1990, mas tendo o período de 2000 a 2010 como 
um marco na consolidação do tema e de sua relevância para 
o país”. 
5 
Uma das consequências deste cenário foi o aumento no 
número de demissões. 
 (DORNELAS, 2012, p.1-2) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Com problemas de estabilização da economia e da 
competitividade gerada pela globalização, muitas grandes 
empresas brasileiras tiveram de procurar alternativas para 
manter-se no mercado. 
Este aumento do índice de desempregos, fez com que muitos 
ex-funcionários, sem alternativa, decidissem abrir seu próprio 
negócio. 
Muitos ficaram na economia informal, motivados pela falta de 
crédito, pelo excesso de impostos e pelas ainda altas taxas 
de juros. 
6 
“Devem ser considerados também os que herdam os 
negócios dos pais ou parentes e que dão continuidade a 
empresas criadas há décadas”. 
 (DORNELAS, 2012, p. 2) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Houve ainda aqueles motivados pela nova economia, a 
internet, que teve seu ápice de criação de negócios pontocom 
entre os anos de 1999 e 2000”. 
7 
 (DORNELAS, 2012, p. 2) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Essa conjunção de fatores somados e o ímpeto do brasileiro 
em ser dono do próprio nariz, buscar a independência através 
do próprio negócio e da relevância das micro e pequenas 
empresas para a economia do país despertaram discussões a 
respeito do tema empreendedorismo, com crescente ênfase 
para pesquisas relacionadas ao assunto no meio acadêmico, 
e também com a criação de programas específicos voltados 
ao público empreendedor”. 
Um exemplo foi o caso do programa Brasil Empreendedor, do 
Governo Federal, criado em 1999 com o objetivo de capacitar 
mais de um milhão de empreendedores brasileiros na 
elaboração de planos de negócios. 
Outra iniciativa é o Programa Empreendedor Individual, 
instituído em 2008, voltado para formalização deempreendedores que mantinham seus negócios na 
informalidade. 
8 
 (DORNELAS, 2012, p. 2-3) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Dados publicados pelo Sebrae em 2010 mostram que no 
período de 2000 a 2008 o número de micro e pequenas 
empresas passou de 4,1 milhões para 5,7 milhões. 
As micro e pequenas empresas representam: 
• 98% das empresas existentes no País; 
• 21% do PIB (Produto Interno Bruto); 
• 52% do total de empregos com carteira assinada; 
• 29,4% das compras governamentais; 
• 10,3 milhões de empreendedores informais; 
• 4,1 milhões de estabelecimentos rurais familiares; 
• 85% do total dos estabelecimentos rurais. 
9 
As micro e pequenas 
empresas têm 
fundamental importância 
para a economia 
nacional. Apesar dos 
índices de sobrevivência 
dessas empresas nos seus 
primeiros anos estarem 
melhores, o 
empreendedor precisa 
ficar atento ao seu 
ambiente de negócios. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012) 
10 (DOLABELA, 2008, p.62) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
A evolução do empreendedorismo no mundo pode ser 
acompanhada a partir de 1999 com os relatórios produzidos 
pelo projeto GEM (Global Entrepreneurship Monitor). Este 
projeto tem como objetivo medir a atividade empreendedora 
dos países e observar seu relacionamento com o crescimento 
econômico. 
“Desde 2000, o Brasil participa dessa pesquisa, feita sob a 
coordenação do Instituto Brasileiro de Qualidade e 
Produtividade do Paraná (IBQP-PR) e com o apoio do 
Sebrae”. 
11 
“Um país 
empreendedor 
oferece 
oportunidades e 
infraestruturas para 
ajudar o 
empreendedor a 
criar e administrar o 
próprio negócio”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.6) 
12 
 (DORNELAS, 2012, p. 3) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Mesmo havendo uma evolução recente no índice de 
sobrevivência das micro e pequenas empresas, o 
empreendedor precisa ficar atento ao ambiente de negócios, 
que ainda não é dos mais convidativos no Brasil, o 
empreendedor deve sempre buscar se desenvolver de forma 
contínua, pois a concorrência aumenta conforme melhoram 
as condições para se empreender. 
13 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
De acordo com os relatórios do GEM, as principais barreiras 
para a propagação do empreendedorismo no Brasil são: 
 
• políticas governamentais que impõem alta carga tributária, 
elevados encargos trabalhistas e excesso burocrático-
regulatório; 
 
• sistema educacional insuficiente, tanto para preparação de 
mão de obra quanto para desenvolvimento do espírito e das 
habilidades do empreendedorismo entre os estudantes; e, 
 
• a forte cultura de buscar um emprego na esfera pública e 
nas grandes empresas privadas. 
 
 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.6-8) 
b) Por que ensinar Empreendedorismo? 
14 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
15 
O papel do empreendedor 
foi sempre fundamental 
na sociedade. Então, por 
que o ensino do 
empreendedorismo está 
se intensificando agora? 
O que é diferente do 
passado? 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012) 
16 
 (DORNELAS, 2012, p. 8) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O que é diferente é que o avanço tecnológico tem sido de tal 
ordem, que requer um número muito maior de 
empreendedores”. 
“A economia e os meios de produção e serviços também se 
sofisticaram, de forma que hoje existe a necessidade de se 
formalizarem conhecimentos, que eram apenas obtidos 
empiricamente no passado”. 
“A ênfase em empreendedorismo surge muito mais como 
consequência das mudanças tecnológicas e sua rapidez, e 
não apenas como mais um modismo”. 
“A competição na economia também força novos empresários 
a adotar paradigmas diferentes”. 
17 
 (DORNELAS, 2012, p. 9) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
O momento atual é marcado pelo empreendedorismo, “pois 
são os empreendedores que estão eliminado barreiras 
comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e 
renovando os conceitos econômicos, criando novas relações 
de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e 
gerando riqueza para a sociedade”. 
“A chamada nova economia, a era da internet e das redes 
sociais, mostrou recentemente, e ainda tem mostrado, que 
boas ideias inovadoras, know-how, um bom planejamento e, 
principalmente uma equipe competente e motivada são 
ingredientes poderosos que, quando somados no momento 
adequado, acrescidos do combustível indispensável à criação 
de novos negócios – o capital – podem gerar negócios 
grandiosos em curto espaço de tempo”. 
18 
Razões 
Alta taxa de mortalidade infantil das empresas. 
Há uma tendência maior de falência do que de sucesso. 
 (DOLABELA, 2008, p.49) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Necessidade da percepção da importância da PME (Pequena 
e Média Empresa) para o crescimento econômico. 
“A criação de empresas é indispensável ao crescimento 
econômico e ao desenvolvimento social”. 
19 
Razões 
Mudança nas relações de trabalho. 
“As empresas precisam de profissionais que tenham visão 
global do processo, que saibam identificar e satisfazer as 
necessidades do cliente”. 
 (DOLABELA, 2008, p.49) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
O ensino precisa estar compatível com a organização da 
economia mundial na atualidade. 
20 
Razões 
Exigência de um alto grau de empreendedorismo no mercado 
de trabalho. 
Não basta o domínio da tecnologia, os colaboradores de uma 
empresa precisam também conhecer o negócio, saber 
escutar os clientes e atender suas necessidades, identificar 
oportunidades, e sobretudo, buscar e gerenciar os recursos 
para viabilizá-las. 
 (DOLABELA, 2008, p.49) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
21 
Razões 
Preocupação com os aspectos éticos que envolvem as 
atividades empreendedoras para a sociedade e a economia. 
Debate no ambiente acadêmico do relacionamento do 
empreendedor com o meio ambiente e com a comunidade. 
 (DOLABELA, 2008, p.49) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
22 
Qual a importância do Empreendedorismo para a sociedade? 
• “O empreendedor é o responsável pelo crescimento 
econômico e pelo desenvolvimento social. Por meio da 
inovação, dinamiza a economia. 
• O conceito de empreendedorismo trata não só de 
indivíduos, mas de comunidades, cidades, regiões, países. 
• O empreendedorismo é a melhor arma contra o 
desemprego. 
• Segundo Timmons (1994), ‘o empreendedorismo é uma 
revolução silenciosa, que será para o século 21 mais do 
que a revolução industrial foi para o século 20’.” 
 (DOLABELA, 2008, p.24) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
23 
Qual a importância do Empreendedorismo para o indivíduo? 
• “Geração de autonomia, auto-realização, busca do sonho. 
• Indispensável para qualquer tipo de atividade profissional.” 
 (DOLABELA, 2008, p.24) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
24 
Busca-se a compreensão 
do processo 
empreendedor, seus 
fatores críticos de sucesso 
e o perfil de 
empreendedores de 
sucesso. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012) 
c) Definindo Empreendedorismo 
25 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
26 
“É uma livre tradução que se faz da palavra entrepreneurship, 
que contém as ideias de iniciativa e inovação”.* 
* (DOLABELA, 2008, p.24) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Para “Schumpeter (1949), ‘o empreendedor é aquele que 
destrói a ordem econômica existente pela introdução de 
novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de 
organização ou pela exploração de novos recursos emateriais’”.** 
** (DORNELAS, 2012, p.28) 
“Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e 
processos que, em conjunto, levam à transformação da ideia 
em oportunidades”.** 
27 
O empreendedor é 
aquele que transforma a 
ideia em algo concreto, 
possuindo uma visão 
futura da organização. 
Ele percebe uma 
oportunidade e cria 
meios (nova empresa, 
área de negócio, etc.) 
para persegui-la. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012) 
28 
“Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, 
pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao 
empreendedor: 
 
1. Tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo 
que faz. 
 
2. Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, 
transformando o ambiente social e econômico onde vive. 
 
3. Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de 
fracassar.” 
 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012, p.28) 
29 
“Abrir empresas, ou empreendedorismo empresarial, é uma 
das infindáveis formas de empreender.” 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DOLABELA, 2008, p.24) 
“Podem ser empreendedores também o pesquisador, o 
funcionário público, o empregado de empresas.” 
“Podem e devem ser empreendedores os políticos e 
governantes.” 
“As ONGs e o terceiro setor estão repletos de 
empreendedores.” 
30 
“Os empreendedores podem ser voluntários (que têm 
motivação para empreender) ou involuntários (que são 
forçados a empreender por motivos alheios à sua vontade)”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DOLABELA, 2008, p.25) 
“Não se considera empreendedor alguém que, por exemplo, 
adquira uma empresa e não introduza nenhuma inovação 
(quer na forma de vender, quer na de produzir ou na maneira 
de tratar os clientes), mas somente gerencie o negócio”. 
31 
O empreendedor empresarial pode ser entendido como: 
 
• “indivíduo que cria uma empresa, qualquer que seja ela; 
 
• pessoa que compra uma empresa e introduz inovações, 
assumindo riscos, seja na forma de administrar, seja na 
forma de vender, fabricar, distribuir ou fazer propaganda 
dos seus produtos e/ou serviços, agregando novos valores; 
 
• empregado que introduz inovações em uma organização, 
provocando o surgimento de valores adicionais”. 
 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DOLABELA, 2008, p.25) 
32 
A natureza do empreendedorismo nos diz que: 
“Empreendedorismo não é um tema novo ou modismo: existe 
desde sempre, desde a primeira ação humana inovadora”. 
 (DOLABELA, 2008, p.24) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O empreendedor está em qualquer área. Não é somente a 
pessoa que abre uma empresa”. 
“Não é um fenômeno apenas econômico, mas sim social”. 
“Não é um fenômeno individual, não é um dom que poucos 
têm”. 
33 
A natureza do empreendedorismo nos diz que: 
“O ambiente favorável ao desenvolvimento empreendedor 
(em comunidades ou empresas) não pode prescindir de 
elevadas doses de democracia (e não de autocracia), 
cooperação (e não somente de competição) e relações 
sociais estruturadas em rede (e não hierarquizadas)”. 
 (DOLABELA, 2008, p.24-25) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Não é possível determinar com certeza se uma pessoa vai 
ou não ser bem-sucedida como empreendedora”. 
34 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.2-3) 
“O GEM é um estudo internacional que compara diversos países, inclusive o 
Brasil, a partir de um conjunto vasto de dimensões. O GEM resulta da 
colaboração de entidades em diversos países, a saber: África do Sul, Alemanha, 
Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Cingapura, 
Croácia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, 
Grécia, Holanda, Hungria, Inglaterra, Islândia, Irlanda, Itália, Jamaica, Japão, 
Letônia, México, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Suécia, Suíça, Tailândia e 
Venezuela. O relatório do GEM visa: (a) medir e avaliar as diferenças entre os 
países quanto à atividade empreendedora, (b) identificar os fatores que 
determinam o nível de atividade empreendedora e (c) identificar as políticas 
públicas necessárias à promoção do empreendedorismo.” 
35 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
SEBRAE 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.9) 
36 
Referências Utilizadas 
DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando 
ideias em negócios. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de 
Janeiro: Sextante, 2008. 
FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; 
SERRA, Fernando A. Ribeiro. Ser Empreendedor: pensar, 
criar e moldar a nova empresa. São Paulo: Saraiva, 2010. 
Aula 3 – Unidade 1 
O Perfil do Empreendedor 
Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 
1 
Sumário da Aula: 
 a) O que leva alguém a se tornar empreendedor? 
 
 b) Diferenças entre o Empreendedor, o Administrador e 
o Empregado; 
 
c) Mitos Empreendedor 
 
d) Características Empreendedor. 
 
2 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
a) O que leva alguém a se tornar empreendedor? 
3 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
4 
O que leva os indivíduos a se tornarem 
empreendedores? 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O empreendedor é definido em termos de comportamentos e 
atitudes, não de traços de personalidade ou de outras 
características inatas”. 
“Ninguém nasce empreendedor nem com genes 
empreendedores”. 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.25) 
“Além de motivações próprias, sobre a forma como querem dirigir 
a vida, há também fatores exógenos, como a necessidade de 
rendimentos complementares ou uma situação de desemprego, 
que conduzem ao empreendedorismo”. 
5 
“O empreendedorismo 
resulta, além das 
condições nacionais, das 
percepções dos indivíduos, 
da necessidade, da 
existência de 
oportunidades no mercado 
e das suas competências e 
conhecimentos para 
explorar as 
oportunidades”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.12) 
6 
Aspectos que podem influenciar o “ser empreendedor” 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
• Ambiente educacional; 
 
• Personalidade do indivíduo; 
 
• Ambiente familiar na infância; 
 
• Histórico profissional; 
 
• Experiências passadas; 
 
• Situação profissional atual e perspectivas de mudança; 
 
• Situação familiar. 
 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.26) 
7 
“Não podemos prever 
quem tem características 
para se tornar 
empreendedor, mas 
podemos ver quais as 
características que temos 
e trabalhar/ desenvolver 
as competências que 
ainda nos faltam para ser 
empreendedor”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.25-26) 
b) Diferenças entre o Empreendedor, o 
Administrador e o Empregado 
8 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
9 
Empreendedor X Administrador 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O empreendedor de sucesso possui características extras, além 
dos atributos do administrador, e alguns atributos pessoais que, 
somados a características sociológicas e ambientais, permitem o 
nascimento de uma nova empresa”.* 
“O empreendedor é um administrador, mas com diferenças 
consideráveis em relação aos gerentes ou executivos de 
organizações tradicionais, pois os empreendedores são mais 
visionários que os gerentes”. ** 
 * (DORNELAS, 2012, p.22-23) 
 **(DORNELAS, 2012, p.25) 
“Quando a organização cresce, os empreendedores geralmente têm 
dificuldades de tomar as decisões do dia a dia dos negócios, pois se 
preocupam mais comos aspectos estratégicos com os quais se 
sentem mais à vontade”. ** 
10 
Empreendedor X Administrador 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O gerente é voltado para a organização de recursos, enquanto o 
empreendedor é voltado para a definição de contextos”. 
“O empreendedor de sucesso tem ainda uma característica singular, 
que é o fato de conhecer como poucos o negócio em que atua, o 
que requer tempo e experiência”. 
“Outro fator que diferencia o empreendedor de sucesso do 
administrador comum é o constante planejamento a partir de uma 
visão de futuro”. 
 (DORNELAS, 2012, p.25) 
11 
E quando o 
empreendedor assume as 
funções, os papéis e as 
atividades do 
administrador de forma a 
complementar a ponto de 
saber utilizá-los no 
momento adequado para 
atingir seus objetivos? 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012, p.25) 
12 
Empreendedor X Administrador 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Nesse caso, o empreendedor estaria sendo um 
administrador completo, que incorpora, as várias abordagens 
existentes sem se restringir a apenas uma delas e interage 
com o seu ambiente para tomar as melhores decisões”. 
 (DORNELAS, 2012, p.25) 
13 
Síndrome do Empregado 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
É dependente, no sentido de que necessita de alguém para se 
tornar produtivo. 
Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à 
tecnologia do produto ou à sua especialidade. 
Domina somente parte do processo. 
 (DOLABELA, 2010, p.71-73) 
Não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe 
forneça o caminho 
Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a 
dinâmica dos mercados, a evolução do setor. 
14 
Síndrome do Empregado 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (DOLABELA, 2010, p.71-73) 
Não se preocupa com o que não existe ou não é feito; tenta 
entender, especializar-se e melhorar somente o que existe. 
Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em 
produtos/serviços. 
Não é pró-ativo. 
Não saber ler o meio ambiente externo: ameaças, oportunidades. 
Raramente é agente de inovações, não é criativo, não gera 
mudanças e não muda a si mesmo. 
Não se preocupa em formar a sua rede de relações, estabelece 
baixo nível de comunicações. 
Tem medo do erro, (que é punido em nosso sistema de ensino e em 
nossa sociedade) e não o toma como fonte de aprendizagem. 
15 
Síndrome do Empregado 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Estas características que marcam a “síndrome do empregado” 
representam o antônimo de empreendedor. 
Nem sempre há uma relação de oposição entre a figura do 
empregado e do empreendedor, existe o que podemos chamar de 
intraempreendedor. 
Intraempreendedor, ou empreendedor corporativo, é o empregado 
que nos dias atuais contribui decisivamente para o sucesso da 
empresa. 
 (DOLABELA, 2010, p.73) 
16 
O intraempreendedorismo 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Assim, o empreendedorismo também pode ocorrer dentro de 
organizações já existentes. O que chama-se de 
intraempreendedorismo. 
“Na verdade, todas as empresas têm algum nível de 
empreendedorismo interno, ainda que em algumas seja um nível 
muito baixo, possivelmente porque a cultura de empresa ou o estilo 
de liderança não incentivem a colaboração dos trabalhadores”. 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.26) 
17 
O intraempreendedorismo 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“É possível que, pelo menos em parte, a empresa consiga promover 
o intraempreendedorismo nos seus colaboradores se conseguir criar 
mecanismos de estímulo individuais e coletivos”. 
Os intraempreendedores são aqueles funcionários que possuem 
qualidades como criatividade, inovação e integração. 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.26) 
Ressalta-se que tanto o empreendedor como o intraempreendedor 
precisam de planejamento e flexibilidade para obtenção do sucesso 
profissional. É preciso saber onde se está e para onde se deseja ir, 
adequando-se sempre a realidade, quando necessário. 
b) Mitos Empreendedor 
18 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
19 
“É interessante ainda 
destacar alguns mitos 
sobre os empreendedores. 
Existem vários, mas três 
em especial devem ser 
analisados com mais 
atenção”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012, p.25) 
20 
Mitos sobre os empreendedores 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (DORNELAS, 2012, p.28) 
a) Características Empreendedor 
21 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
22 
“Há alguns aspectos 
marcantes que nos 
permitem compreender 
ao que nos referimos 
quando falamos de 
empreendedor e 
empreendedorismo”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.24) 
23 
“Podemos apontar alguns traços principais sobre quem é 
empreendedor”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Esses são aspectos em grande medida comportamentais, 
como novidade, organização, criação, criatividade, riqueza e 
risco”. 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.6) 
Traços dos empreendedor 
24 
Traços dos empreendedor 
1. “O empreendedor é o que toma a iniciativa para criar algo novo 
e de valor para o próprio empreendedor e para os clientes; 
2. O empreendedor tem de despender o seu tempo e esforço para 
realizar o empreendimento e garantir o seu sucesso; 
3. O empreendedor recolhe as recompensas sob a forma 
financeira, de independência, reconhecimento social e de 
realização pessoal; 
4. O empreendedor assume os riscos de insucesso do 
empreendimento, quer sejam riscos financeiros, sociais ou 
psicológicos/ emocionais”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.25) 
25 
Empreendedores de Sucesso 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo (DORNELAS, 2012, p.23) 
26 
 (DORNELAS, 2012, p.24) 
27 
 (DORNELAS, 2012, p.24) 
28 
 (DOLABELA, 2008, p.31-32) 
Empreendedores de Sucesso 
29 
Empreendedores de Sucesso 
 (DOLABELA, 2008, p. 32) 
30 
Referências Utilizadas 
DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando 
ideias em negócios. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de 
Janeiro: Sextante, 2008. 
FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; 
SERRA, Fernando A. Ribeiro. Ser Empreendedor: pensar, 
criar e moldar a nova empresa. São Paulo: Saraiva, 2010. 
DOLABELA, Fernando. Sonhos e riscos bem calculados. 
São Paulo: Saraiva, 2010. 
Aula 4 – Unidade 1 
O Perfil do Empreendedor 
Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 
1 
Sumário da Aula: 
 a) Processo Empreendedor; 
 
 b) Processo Empreendedor em Empresas de Base 
Tecnológica; 
 
 c) Síntese Ser Empreendedor. 
 
2 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
a) Processo Empreendedor 
3 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
4 
“A decisão de se tornar um 
empreendedor ocorre por 
fatores externos, 
ambientais e sociais, a 
aptidões pessoais ou a um 
somatório de todos estes 
fatores, que são críticos 
para o surgimento e o 
crescimento de uma nova 
empresa”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012, p.31) 
5 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O processo empreendedor inicia-se quando um evento gerador desses fatores 
possibilita o início de um novo negócio”. 
 (DORNELAS, 2012, p.31) 
Fatores que influenciam no processo empreendedor 
6 
Fases do Processo Empreendedor 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
1. Identificar e avaliar a oportunidade; 
 
2. Desenvolver o plano de negócios; 
 
3. Determinare captar os recursos necessários; e, 
 
4. Gerenciar a empresa criada. 
 (DORNELAS, 2012, p.33) 
7 
Fases do Processo Empreendedor 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012, p.33) 
Angels corresponde a figura do investidor pessoa física, que prefere arriscar em novos 
negócios a deixar todo o seu dinheiro aplicado nos bancos. 
8 
Fases do Processo Empreendedor 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Embora as fases sejam apresentadas em forma sequencial, nenhuma 
delas precisa ser completamente concluída para que se inicie a seguinte”. 
“Por exemplo, ao se identificar e avaliar uma oportunidade (fase 1), o 
empreendedor deve ter em mente o tipo de negócio que deseja criar (fase 
4)”. 
“Muitas vezes ocorre ainda outro ciclo de fases antes de se concluir o 
processo completo”. 
(DORNELAS, 2012, p.34) 
“É o caso em que o empreendedor elabora um primeiro plano de negócios 
e, em seguida, ,apresenta-o para um capitalista de risco, que faz várias 
críticas e sugere ao empreendedor mudar toda a concepção da empresa 
antes de vir procurá-lo de novo”. 
“Nesse caso, o processo chegou até a fase 3, e voltou novamente para a 
fase 1, recomeçando um novo ciclo sem ter concluído o anterior”. 
9 
“ O empreendedor não 
deve desanimar diante 
dessa situação que é 
muito frequente”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012, p.34) 
10 
Fases do Processo Empreendedor 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Gerenciar a empresa parece a fase mais fácil, pois as outras já foram 
feitas. Mas não é bem assim. Cada fase do processo empreendedor 
tem seus desafios e aprendizados.” 
“Às vezes, o empreendedor identifica uma excelente oportunidade, 
elabora um bom plano de negócios e ‘vende’ a sua ideia para 
investidores que acreditam nela e concordam em financiar o novo 
empreendimento. Quando é hora de colocar as ações em prática, 
começam a surgir os problemas. Os clientes não aceitam tão bem o 
produto, surge um concorrente forte, um funcionário-chave pede 
demissão, uma máquina quebra e não existe outra para repor, enfim, 
problemas vão existir e precisarão ser solucionados”. 
(DORNELAS, 2012, p.35) 
11 
Fases do Processo Empreendedor 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Aí é que entra o estilo de gestão do empreendedor na 
prática, que deve reconhecer suas limitações e saber, antes 
de qualquer coisa, recrutar uma excelente equipe de 
profissionais para ajudá-lo a gerenciar a empresa, 
implementando ações que visem a minimizar os problemas, e 
identificando o que é prioridade e o que é crítico para o 
sucesso do empreendimento”. 
(DORNELAS, 2012, p.35) 
12 
Precisa-se de cautela 
e jogo de cintura. O 
processo 
empreendedor leva 
tempo e não obedece 
a regras definidas, é 
preciso ter paciência 
e flexibilidade. 
 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (CHIAVENATO, 2007, p.15) 
b) Processo Empreendedor em Empresas de 
Base Tecnológica 
13 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
14 
Processo Empreendedor em Empresas de Base Tecnológica 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Quando se fala em inovação, a semente do processo 
empreendedor, remete-se naturalmente ao termo inovação 
tecnológica”. 
“Nesse caso, existem algumas peculiaridades que devem ser 
entendidas para que se interprete o processo empreendedor 
ligado a empresas de base tecnológica.” 
“As inovações tecnológicas têm sido o diferencial do 
desenvolvimento econômico mundial”. 
 (DORNELAS, 2012, p.32) 
15 
Processo Empreendedor em Empresas de Base Tecnológica 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“É muito comum o empreendedor achar que o domínio da 
tecnologia é a fator mais importante para o sucesso de uma 
empresa”. “Principalmente para aqueles que abrem empresas de 
base tecnológica”.* 
“O foco deve ser o negócio como um todo, e não a ideia ou 
produto”.* 
É preciso ter talento (pessoas), tecnologia (ideias), capital 
(recursos) e know-how (conhecimento).** 
 **(DORNELAS, 2012, p.32) 
 *(DOLABELA, 2008, p.54) 
16 
Processo Empreendedor em Empresas de Base Tecnológica 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O talento empreendedor resulta da percepção, direção, 
dedicação e de muito trabalho dessas pessoas especiais, que 
fazem acontecer. Onde existe esse talento, há a oportunidade de 
crescer, diversificar e desenvolver novos negócios. Mas talento 
sem ideias é como uma semente sem água. Quando o talento é 
somado à tecnologia e as pessoas têm boas ideias viáveis, o 
processo empreendedor está na iminência de ocorrer. Mas existe 
ainda a necessidade de um combustível essencial para que 
finalmente o negócio saia do papel: o capital. O componente final 
é o know-how, ou seja, o conhecimento e a habilidade de fazer 
convergir para um mesmo ambiente o talento, a tecnologia e o 
capital que fazem a empresa crescer”. 
(DORNELAS, 2012, p.32) 
17 
“Quando o talento é 
somado à tecnologia e ao 
capital e o empreendedor 
tem ideias viáveis, a 
formulação química está 
pronta para proporcionar 
resultados favoráveis”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (CHIAVENATO, 2007, p.22) 
a) Síntese Ser Empreendedor 
18 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
19 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Empreendedor é aquele que percebe uma oportunidade e cria 
meios (nova empresa, área de negócio, etc.) para persegui-la. 
O processo empreendedor envolve todas as funções, ações, 
e atividades associadas com a percepção de oportunidades e 
a criação de meios para persegui-las. 
(DORNELAS, 2012) 
20 
Perigos mais comuns nos novos negócios 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (CHIAVENATO, 2007, p.16) 
21 
Principais características que um empreendedor deve possuir ou 
desenvolver: 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (CHIAVENATO, 2007, p.18) 
22 
Perfil do Empreendedor 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
• Iniciativa 
 
• Visão 
 
• Coragem 
 
• Firmeza 
 
• Decisão 
 
• Atitude de Respeito Humano 
 
• Capacidade de Organização 
 
• Capacidade de Direção 
 
 (DORNELAS, 2012) 
23 
Habilidades do Empreendedor 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS , 2012, p.29-30) 
Técnicas: 
Envolve saber escrever, 
ouvir as pessoas e 
captar informações, ser 
um bom orador, ser 
organizado, saber liderar 
e trabalhar em equipe e 
possuir know-how 
técnico na sua área de 
atuação. 
Gerenciais: 
Incluem as áreas 
envolvidas na criação e 
gerenciamento da 
empresa (marketing, 
administração, finanças, 
operacional, produção, 
tomada de decisão, 
planejamento e controle). 
Características 
pessoais: 
Ser disciplinado, assumir 
riscos, ser inovador, ter 
ousadia, persistente, 
visionário, ter iniciativa, 
ser orientado a mudanças, 
coragem, humildade e ter 
paixão pelo que faz. 
24 
Referências Utilizadas 
DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando 
ideias em negócios. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de 
Janeiro: Sextante, 2008. 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas 
ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2007. 
Aula 5 – Unidade 2 
Criatividade Empreendedora 
Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 
1 
Sumário da Aula: 
 a) Oportunidades e Ideias; 
 
 b) Criatividade; 
 
 c) Fontes de Novas Ideias; 
 
d) Métodos de Geração de Novas Ideias; 
 
e) Bloqueios à Criatividade. 
2 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
a) Ideias e Oportunidades 
3 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
4 
Há uma grandediferença entre ideia 
e oportunidade. 
 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DOLABELA, 2008, p.60) 
5 *(DOLABELA, 2008, p. 60) 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“A confusão entre ideia e oportunidade é muito comum entre 
os empreendedores iniciantes”.* 
“Para ser bem sucedido, o empreendedor deve ter uma boa 
ideia de negócio, porque, de início, uma boa ideia facilitará o 
sucesso”.** 
“Contudo, uma boa ideia não é condição suficiente para se ter 
sucesso como empreendedor”.** 
** (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.47) 
Ideia e Oportunidade 
6 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Uma oportunidade é o conjunto de circunstâncias favoráveis 
que cria a necessidade de um produto ou serviço”. 
“Uma ideia é um pensamento, impressão ou noção, que pode 
ter, ou não, as qualidades de uma oportunidade”. 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.50) 
Ideia e Oportunidade 
7 
“Atrás de uma 
oportunidade sempre 
existe uma ideia, mas 
apenas um estudo de 
viabilidade, que pode 
ser feito por meio do 
Plano de Negócios, 
indicará seu potencial 
de transforma-se em 
bom negócio”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DOLABELA, 2008, p.60) 
8 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“A tendência para se ficar entusiasmado com as próprias 
ideias e subestimar a dificuldade de as implementar, os 
recursos necessários – humanos, físicos ou financeiros -, a 
regulamentação a cumprir etc. é normal”. 
“Para que uma ideia seja uma oportunidade têm de se ser 
verificados alguns requisitos em termo de funcionalidade, 
preço, qualidade, durabilidade, valor adicionado (benefício) ao 
cliente e momento (timing) para levá-la ao mercado”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.50) 
Ideia e Oportunidade 
9 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
É preciso considerar que: 
 
(a) “o tempo despendido ao analisar uma ideia não é tempo 
desperdiçado, mesmo que a decisão seja não avançar 
com ela, até porque novas ideias podem surgir desse 
processo de pesquisa e reflexão”; 
 
(b) diferentes empreendedores podem olhar a mesma ideia e 
a mesma oportunidade por ângulos distintos, podendo 
haver diferentes conclusões sobre sua viabilidade, bem 
como várias formas de satisfação a essa necessidade. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.50) 
Ideia e Oportunidade 
10 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Assim, é importante que o empreendedor faça uma análise 
genérica inicial da ideia para perceber se há efetivamente 
uma oportunidade: 
 
• O que está criando essa oportunidade? 
• Durante quanto tempo as condições que criam a 
oportunidade irão se manter? 
• Qual é a necessidade real para o produto/ serviço? 
• Qual é o público-alvo? 
• Como se pode chegar ao público-alvo? 
•Qual a sensibilidade ao preço e quanto o produto/serviço 
vale para os clientes? 
• Onde está a concorrência? Os concorrentes não estão 
satisfazendo a necessidade em que sentido?” 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.50-51) 
Ideia e Oportunidade 
11 
“Embora todas essas 
questões sejam no futuro 
alvo de tratamento mais 
pormenorizado, nesta 
análise genérica inicial o 
empreendedor pode 
entender as dificuldades 
que, previsivelmente, 
encontrará e como adaptar-
se a potenciais 
desvantagens ou ameaças”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.50-51) 
b) Criatividade 
12 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
13 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Além de a ideia estar relacionada com a oportunidade, está 
também associada à criatividade”. 
“Criatividade é o processo de geração de algo novo”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.51) 
Definição Criatividade 
“Criatividade está na gênese das ideias”. 
“É a capacidade de olhar para as mesmas coisas, as mesmas 
necessidades ou problemas que outras pessoas, mas de uma 
forma diferente, de um ângulo diverso”. 
14 
Criatividade representa a 
geração de uma nova 
ideia, enquanto a 
inovação pode ser 
definida como a 
transformação de uma 
nova ideia em uma nova 
empresa, produto, serviço, 
processo, ou em um novo 
método de produção. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
c) Fontes de Novas Ideias 
15 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
16 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“É a criatividade que permite ao empreendedor gerar novos 
negócios, ao combinar e recombinar partes que já existem, 
criando novos modelos; ao identificar novos segmentos e 
necessidades no mercado, novos produtos e serviços; ao 
adicionar valor a ofertas já existentes para criar uma base de 
diferenciação”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.52) 
Fontes de Novas Ideias 
“Portanto, uma das formas de germinar a criatividade é olhar 
de forma diferente para um problema, situação ou 
necessidade. Em outras palavras, olhar para as ofertas 
existentes e procurar o que outros ainda não detectaram.” 
17 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“A criatividade é encorajada e fomentada pela abertura de 
pensamento, contato com pessoas e locais diferentes, 
convívio, leitura, estudo e trabalho, vontade de aprender e 
procura por informação”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.51-52) 
Fontes de Novas Ideias 
“As redes de relacionamento são também boas fontes de 
novas ideias na medida em que nos transmitem dados e 
informações que desconhecemos.” 
“As ideias podem surgir de múltiplas fontes e em contextos 
distintos”. 
“Mas também podemos gerar ideias iniciando um processo 
consciente e deliberado de procura destas”. 
18 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.52-54) 
Fontes de Novas Ideias 
1. Identificação de necessidades; 
2. Observação de deficiências; 
3. Observação de tendências; 
4. Derivação da ocupação atual; 
5. Procurar por novas aplicações; 
6. Hobbies; 
7. Imitação do sucesso do outro; 
8. Os canais de distribuição; 
9. Adaptação e resposta a regulamentações 
governamentais; 
10. Esforços do próprio empreendedor em pesquisa e 
desenvolvimento. 
d) Métodos de Geração de Novas Ideias 
19 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
20 
“Como gerar ideias? Há um 
conjunto de métodos que 
podem ser usados para 
gerar ideias, desde as 
populares ‘caixas’ para 
recolher sugestões – de 
colaboradores, clientes e 
fornecedores-, técnicas de 
grupos de discussão (focus 
groups), à técnica de 
brainstorming.” 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.59) 
21 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Técnica usada para gerar rapidamente um grande número 
de ideias e soluções para problemas, explorando a 
criatividade dos indivíduos que participam em dinâmicas de 
grupo organizadas”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.59) 
Brainstorming 
“Em geral, uma sessão de brainstorming envolve um grupo de 
pessoas e deve ser orientada para um tópico específico”. 
“Foca a criatividade, e não a avaliação de ideias”. 
22 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.59) 
Brainstorming 
Regras: a) proibir as críticas e os comentários negativos a 
ideias e a membros; b) encorajar o pensamento livre, a 
criatividade, a irreverência e a improvisação; c) gerar 
dinâmica na sessão e incentivar o maior número possível 
de ideias; d) encorajar ou, pelo menos, permitir que se salte 
de assunto para assunto e de aspecto para aspecto, 
mesmo que esse saltitar seja desordenado; e) permitir 
junções, melhorias e reformulações, por uns, de ideias 
lançadas por outros. 
23 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O empreendedor pode recorrer a grupos de discussão ou 
focus groups para gerar novasideias de produtos/serviços e 
de negócios”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.60) 
Grupos de Discussão (ou focus groups) 
Esta técnica reúne, em geral, de cinco a 15 pessoas, que são 
previamente selecionadas com base nas suas caraterísticas 
comuns para discutirem um determinado assunto. 
“Esses grupos são conduzidos por um moderador que lidera o 
grupo, estimula uma discussão aberta e detalhada, usando 
técnicas de dinâmica de grupos para capturar uma 
perspectiva do que as pessoas sentem sobre um certo 
assunto”. 
24 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Os questionários são, com frequência, usados para recolher 
informações de uma amostra de indivíduos”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.60) 
Os questionários (surveys) 
“Permitem a confidencialidade dos dados e podem ser usados 
para atingir um elevado número de indivíduos mesmo que se 
encontrem geograficamente dispersos ou afastados”. 
“Propiciam o surgimento de ideias de novos negócios, 
produtos ou serviços, uma vez que permitem fazer perguntas 
específicas para obtenção de respostas direcionadas”. 
25 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“A observação direta dos clientes ao usar um certo produto ou 
serviço nas suas compras, ou dos trabalhadores ao 
executarem uma determinada tarefa ou qualquer aspecto do 
dia a dia, pode permitir a obtenção de muita informação 
relevante e gerar novas ideias”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.61) 
Observação Direta 
“Pela observação, podemos conhecer necessidades, 
identificar preferências, detectar lacunas que podem ser 
oportunidades para um novo negócio”. 
“Permite obter, em primeira mão, informações reais”. 
“É importante reconhecer que a presença de um observador 
pode influenciar o comportamento do cliente, e o resultado 
obtido está limitado ao período de tempo em que a pesquisa 
decorre”. 
26 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“A análise de inventário de problemas pode ser usada para a 
geração de novas ideias de produtos de forma idêntica à dos 
grupos de discussão (focus groups)”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.62) 
Análise de Inventário de Problemas 
“Em vez de estimular a geração de novas ideias, os 
participantes recebem uma lista de problemas relativos a uma 
determinada categoria de produtos”. 
“É mais fácil relacionar produtos conhecidos com problemas 
identificados para se conseguir chegar a uma ideia de um 
novo produto do que gerar uma ideia integralmente nova para 
um novo produto”. 
É preciso precaução, porque a ideia a que o grupo chegou 
pode não ser uma nova oportunidade de negócio. 
27 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Nesse método, uma nova ideia é desenvolvida a partir de um 
conjunto de questões que é usado pelo empreendedor para 
guiar a discussão sobre um assunto”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.62) 
Método do Check-list 
“Não há regras específicas para a elaboração da lista, esta 
depende do assunto ou problema, podendo conter questões 
como as seguintes”: 
 
• Que outras formas de utilização podem haver para o 
produto/serviço? 
• Que adaptações podem ser feitas para competir com 
empresas existentes? 
• Que características podemos imitar? 
28 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O procedimento consiste em escrever uma palavra 
relacionada com o problema, depois outra, e assim por diante, 
procurando com cada nova palavra adicionar algo de novo e, 
assim, criar uma cadeia de ideias que levem à emergência de 
uma nova ideia de produto ou negócio”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.62) 
Método de Livre Associação 
“Método simples e barato que os empreendedores poderão 
usar para gerar novas ideias”. 
29 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Os participantes pensam no problema, no seu dia a dia, e 
escrevem possíveis soluções e ideias”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.62-63) 
Método de Anotações Coletivas 
“É distribuído a cada participante um bloco de notas com 
alguns dados pertinentes sobre o problema”. 
“Ao fim de um determinado tempo, um dos participantes faz 
um resumo e elabora uma lista com todas as ideias e 
sugestões. Essa lista é, então, discutida pelo grupo para 
selecionar e melhorar as ideias”. 
e) Bloqueios à Criatividade 
30 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
31 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Bloqueios à Criatividade 
Bloqueios mentais são obstáculos que nos impedem de 
perceber corretamente o problema ou conceber uma solução. 
Pela ação destes bloqueios nos sentimos incapazes de 
pensar algo diferente, mesmo quando nossas respostas 
usuais não funcionam mais. 
Alguns bloqueios são criados por nós mesmos: temores, 
percepções, preconceitos, experiências, emoções, etc. Outros 
são criados pelo ambiente: tradição, valores, regras, falta de 
apoio, conformismo, entre outros. 
(ADAMS, 1994) 
32 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Bloqueios à Criatividade 
Os bloqueios mentais podem ser classificados em cinco 
categorias: 
 
1) Bloqueios culturais; 
 
2) Bloqueios ambientais; 
 
3) Bloqueios intelectuais e de expressão; 
 
4) Bloqueios emocionais; 
 
5) Bloqueios de percepção. 
(ADAMS, 1994) 
33 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Bloqueios Culturais 
Barreiras geradas por pressões da sociedade, cultura ou 
grupo a que pertencemos. São adquiridos através da 
exposição a um determinado conjunto de padrões culturais. 
Eles nos levam à rejeição do modo de pensar de pessoas ou 
grupos diferentes. 
(ADAMS, 1994) 
Bloqueios Ambientais 
Resultantes das condições e do ambiente de trabalho (físico e 
social). Algumas pessoas podem ter um ambiente especial no 
qual sejam mais eficientes em atividades de criação. É 
absolutamente necessário que haja uma atmosfera de 
incentivo, confiança e honestidade para que as pessoas 
explorem ao máximo sua capacidade criativa. 
34 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Bloqueios Intelectuais e de Expressão 
Inabilidade para formular e expressar com clareza problemas e 
ideias. É extremamente importante a utilização de informações 
corretas e adequadas. Um bloqueio de intelecto que impeça a 
pessoa frente a problemas e adquirir informações relevantes pode 
ser desastroso. 
Bloqueios Emocionais 
Resultantes do desconforto em explorar e manipular ideias. Este 
tipo de bloqueios nos impedem de comunicar nossas ideias a outras 
pessoas. Expressar uma nova ideia, e especialmente o processo de 
convencimento pode desencadear algum tipo de temor. 
35 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Bloqueios de Percepção 
Obstáculos que nos impedem de perceber claramente o 
problema ou a informação necessária para resolvê-lo. 
Inabilidade para ver o problema sob diversos pontos de vista. 
(ADAMS, 1994) 
36 
Referências Utilizadas 
DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando 
ideias em negócios. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de 
Janeiro: Sextante, 2008. 
FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; 
SERRA, Fernando A. Ribeiro. Ser Empreendedor: pensar, 
criar e moldar a nova empresa. São Paulo: Saraiva, 2010. 
ADAMS, James L. Idéias Criativas: como vencer seus 
bloqueios mentais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1994. 
Aula 6 – Unidade 3 
Processo Visionário 
Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 
1 
Sumário da Aula: 
 a) Definição de Visão, Missão e Valores; 
 
 b) O Processo Visionário; 
 
 c) Elementos de Suporte; 
 
 d) A importância do Feedback. 
 
2 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
a) Definição de Visão, Missão e Valores 
3 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo4 
“Os fundadores de 
uma empresa – os 
empreendedores – 
devem ter uma visão 
clara de qual a área 
de negócio em que a 
empresa quer atuar, 
o seu posicionamento 
no mercado e no 
setor, os fatores de 
diferenciação, a sua 
estratégia e forma de 
atuação”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.118) 
5 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“É preciso ter uma ideia clara de visão – a imagem que a 
empresa tem de si e do seu futuro”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.118) 
Visão, Missão e Valores 
“Os fundadores de uma empresa – os empreendedores – 
devem ter uma visão clara de qual a área de negócio em que 
a empresa quer atuar, o seu posicionamento no mercado e no 
setor, os fatores de diferenciação, a sua estratégia e forma de 
atuação”. 
6 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Visão 
“É um mapa que guia o futuro da empresa na sua 
orientação futura em termos de tecnologia-
produto-cliente, nos mercados geográficos a 
perseguir, nas capacidades e competências a 
desenvolver, bem como no tipo de gestão que a 
empresa procura criar”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.118) 
Visão, Missão e Valores 
7 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Exemplos de Visão: 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.118) 
Visão, Missão e Valores 
8 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Missão 
“É a tradução da estratégia da empresa, que 
expressa o propósito da sua própria existência”. 
 
“Em outros termos, a missão reflete a resposta a 
três questões: ‘Quem somos?’, ‘O que fazemos?’ 
e ‘Por que fazemos?’”. 
 
“Ou de outra forma, a missão expressa a 
finalidade, a estratégia, os valores e os padrões 
de atuação da empresa”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.119) 
Visão, Missão e Valores 
9 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Exemplos de Missão: 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.119) 
Visão, Missão e Valores 
10 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Valores 
“Princípios éticos que orientam a atuação da 
empresa”. 
(FERREIRA;SANTOS; SERRA, 2010, p.119) 
Visão, Missão e Valores 
11 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Exemplo Unicarioca: 
Visão, Missão e Valores 
Visão 
Ser um Centro Universitário de referência na Educação Superior, 
com foco na formação do aluno, funcionando com profissionais 
qualificados, infraestrutura adequada e modelos pedagógicos 
críticos e ativos, contribuindo para a melhoria da Educação e para 
o desenvolvimento sustentável da sociedade carioca e do País. 
Missão 
Formar profissionais éticos e competentes para o mercado de 
trabalho, oferecendo serviços educacionais acessíveis e de 
qualidade, valorizando a empregabilidade dos egressos e 
contribuindo para o desenvolvimento sustentável da sociedade 
carioca e do País. 
Valores 
Ética 
Competência 
Inclusão Social 
Qualidade 
Responsabilidade Socioambiental 
Educação Transformadora 
Gestão democrática e participativa 
b) O Processo Visionário 
12 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
13 
“A teoria visionária 
de L. J. Filion (1991) 
nos ajuda a entender 
como se forma uma 
ideia de produto e 
quais as condições 
para que esta surja”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DOLABELA, 2008, p.38) 
14 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
De acordo com esta teoria “as pessoas motivadas a abrir uma 
empresa vão criando, no decorrer do tempo, baseadas na sua 
experiência, ideias de produtos”. 
O Processo Visionário 
“Tais ideias, a princípio, emergem em estado bruto e refletem 
ainda um sonho, uma vontade não muito definida”. 
 (DOLABELA, 2008, p.38) 
“Ou seja, ainda não sofreram um processo de validação, 
podem ainda não ser um produto”. 
15 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Para aprofundar-se em sua ideia emergente (ou ideias), o 
futuro empreendedor procura pessoas com as quais possa 
obter informações para aprimorá-la, testá-la, verificar se é um 
bom negócio”. 
O Processo Visionário 
“Procura também ler sobre o assunto, participar de feiras, 
eventos”. 
 (DOLABELA, 2008, p.38) 
“São as Relações na teoria de Filion”. 
16 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Ao obter tais informações, o empreendedor nascente vai 
alterando a sua ideia inicial, agregando novas características, 
mudando alguma coisa, descobrindo ou inventando novos 
processos de produção, distribuição e vendas”. 
O Processo Visionário 
“É um processo contínuo de conquista de novas relações”. 
 (DOLABELA, 2008, p.38) 
“E, ao modificar o produto vai atrás de novas pessoas, de 
livros, revistas, feiras etc”. 
“E esse processo é circular, na medida em que tais relações 
irão contribuir para melhorar o produto, alterando-o...e assim 
por diante”. 
17 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Para Filion, essas ideias iniciais são visões emergentes”. 
O Processo Visionário 
“Esse é o processo de formação da visão”. 
 (DOLABELA, 2008, p.38-39) 
“Prosseguindo em sua busca, vai chegar um dia em que o 
empreendedor sente que encontrou a forma final do produto e 
já sabe para quem vai vendê-lo”. “Nesse momento, ele deu 
corpo à sua visão central”. 
“Visões emergentes levam a novas relações, que, por sua 
vez, contribuem para aprimorar a visão emergente inicial (o 
produto)”. 
“Novas relações são estabelecidas até que seja atingida a 
visão central, que pode ser fruto de uma ou várias visões 
emergentes”. 
18 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
O Processo Visionário 
 (DOLABELA, 2008, p. 39) 
Filion se refere ainda à visão complementar, “que trata da 
gerência da empresa, de organização e controle das diversas 
atividades administrativas, financeiras, de pessoal etc”. 
“Por meio da visão complementar se criará a estrutura para 
que o produto seja vendido aos clientes da forma mais eficaz 
possível, gerando os resultados esperados (viabilidade, 
consolidação, crescimento, altos lucros)”. 
19 
“As ideias (visões 
emergentes) alteram-se 
constantemente, 
compondo o ciclo da visão, 
novas relações, nova visão. 
Até chegar à visão central, 
em que o produto estará 
completamente definido – 
assim como a empresa -, 
ocorrerão muitas 
mudanças na concepção 
do produto, nas formas de 
comercialização, na 
embalagem etc. ”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DOLABELA, 2008, p.38) 
c) Elementos de Suporte 
20 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
21 
Para empreender a 
pessoa deve ativar e 
desenvolver o que Filion 
chama de “elementos de 
suporte”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DOLABELA, 2010, p.47) 
22 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Elementos de Suporte 
É o que Filion chama de Energia. 
 (DOLABELA, 2008, p. 39) 
“O alvo não é o trabalho em si, mas o resultado que dele 
advém”. 
“Para desenvolver o processo de formação de visão, o 
empreendedor tem que se apoiar em alguns elementos além 
das Relações já descritas”. 
“Mas tem que trabalhar intensamente, sempre voltado para os 
resultados”. 
23 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Elementos de Suporte 
“Deve ainda ter a capacidade de convencer as pessoas de 
que sua ideia é ótima e de que todos vão se beneficiar dela”. 
 (DOLABELA, 2008, p. 39) 
“Enfim, deve saber persuadir terceiros a ajudá-lo a realizar 
seu sonho”. “É o que Filion chama de Liderança”. 
“Deve o empreendedor ser uma pessoa com autonomia, 
autoconfiança”. 
“Precisa acreditar que pode mudar as coisas, que é capaz de 
convencer as pessoas de que pode conduzi-las para algum 
ponto no futuro”. “Filion chama a isso de Conceito de si”. 
“E, lógico, é exigido de tal pessoa conhecimento do setor emque vai atuar”. 
24 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Elementos de Suporte 
 (DOLABELA, 2010, p. 47) 
Os elementos de suporte são: 
 
 Conceito de si; 
 
 Conhecimento do ambiente; 
 
 Rede de Relações; 
 
 Liderança; 
 
 Planejamento; 
 
 Identificação de Oportunidades. 
 
 
25 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Conceito de si 
 (DOLABELA, 2010, p. 47) 
“Quase sempre ele está vinculado a modelos, pessoas com 
as quais o indivíduo se identifica”. 
“É a forma como a pessoa se vê, a imagem que tem de si 
mesma”. “A autoimagem irá influenciar fortemente o 
desempenho do indivíduo”. 
“No conceito de si estão contidos os valores de cada um, sua 
forma de ver o mundo, a motivação”. “E mais importante, o 
autoconhecimento”. 
26 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Conceito de si 
 (DOLABELA, 2010, p. 47) 
“O autoconhecimento é essencial também para a formação de 
uma equipe”. “Por meio dele posso saber o que quero fazer, o 
que posso, o que sei e, principalmente, o que não sei, 
buscando, assim, pessoas que possam fazer o que eu não 
farei”. 
“O conceito de si muda em função das relações que 
estabelecemos, do trabalho que desenvolvemos, da visão que 
construímos, do nosso mundo afetivo, das nossas conquistas 
e dos nossos fracassos”. 
“O indivíduo precisa saber quem é para ter consciência do 
que vai criar”. 
27 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Conhecimento do Ambiente 
 (DOLABELA, 2010, p. 47-48) 
“Como desenvolver uma visão sem a compreensão do setor?” 
“Conhecer o ambiente do sonho, o setor, significa saber tudo 
sobre ele: tecnologia, mercado, ambiente (legal, demográfico, 
político, social, econômico), mas, sobretudo, entender como 
funciona o negócio, qual a sua dinâmica”. 
“Como identificar uma oportunidade real sem conhecer a área 
de negócios na qual se pretende atuar?” 
“Abrir uma empresa em um setor desconhecido é aventura, e 
não empreendedorismo”. 
28 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Rede de Relações 
 (DOLABELA, 2010, p. 48) 
“Também são consideradas na participação em congressos e 
feiras, assim como as informações obtidas em livros, 
pesquisas, revistas, jornais etc”. 
“Como conhecer o setor?” “Por meio da rede de relações que 
constituem o fator mais influente na evolução da visão”. 
“As relações podem ser de vários níveis: pessoas da família, 
amigos, conhecidos, redes sociais”. 
“O empreendedor estabelece relações com base na sua 
visão”. “Segundo Filion (1991), o velho ditado ‘dize-me com 
quem andas e te direi quem és’, pode, nesse caso, ser 
mudado para ‘dize-me com quem queres andar e te direi que 
empreendedor serás’”. 
29 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Liderança 
 (DOLABELA, 2010, p. 48) 
“A liderança significa a capacidade de comunicar seu sonho 
(futuro desejado) e seduzir pessoas para apoiá-lo”. 
“Ao desenvolver uma visão bem elaborada, com base nos 
seus conhecimentos do setor e nas suas habilidades para 
realizá-la, o empreendedor consegue atrair pessoas que 
colaborem com ele”. 
“A liderança pode ser vista como a capacidade do 
empreendedor de convencer apoiadores (sócios, 
colaboradores, financiadores, fornecedores, clientes) de que é 
capaz de conduzi-los a uma situação favorável no futuro”. 
30 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Planejamento 
 (DOLABELA, 2010, p. 49) 
Para planejar uma empresa utiliza-se o Plano de Negócios. 
“Ele ajuda o empreendedor a organizar as suas ideias e a 
identificar caminhos a serem seguidos, ou seja, descreve o 
planejamento do sonho em todas as suas etapas e seus 
detalhes”. 
“O Plano de Negócios é obrigatório para quem vai abrir uma 
empresa – seja um carrinho de pipoca ou uma fábrica de 
automóveis –, pois descreve todos os elementos necessários 
ao seu funcionamento”. 
31 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Planejamento 
 (DOLABELA, 2010, p. 49) 
“Trata-se de um instrumento de minimização de riscos; não 
fazê-lo significa dar espaço indevido a fatores que podem 
comprometer o sucesso do empreendimento”. 
“Mesmo os empreendedores que hoje têm sucesso e não 
planejaram a sua empresa são unânimes em dizer que teriam 
evitado erros e poupado muito tempo e dinheiro se tivessem 
feito um Plano de Negócios”. 
32 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Identificação de Oportunidades 
 (DOLABELA, 2010, p. 49-50) 
“Oportunidades significam necessidades não satisfeitas ou 
parcialmente satisfeitas”. 
“Saber identificá-las, apresentar algo novo que possa atendê-
las (inovação) e saber transformá-las em um negócio de 
sucesso constitui a essência do trabalho do empreendedor”. 
d) A importância do Feedback 
33 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
34 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
A Importância do Feedback 
“Um denominador comum entre empreendedores de sucesso 
é o desejo de saber como estão indo e em que ponto estão”. 
De acordo com Timmons (1994), “essa sede de saber é fruto 
da consciência aguda de que o feedback pessoal é vital para 
melhorar seu desempenho e suas chances de sucesso”. 
 (DOLABELA, 2008, p. 90-91) 
Apesar de poder gerar “sentimentos de ansiedade, tensão, 
revolta, injustiça e tantos outros que provoca, essa 
oportunidade é ímpar porque, por meio do feedback, tem-se a 
possibilidade de exercitar a autoconsciência e de tomar 
decisão sobre mudanças desejáveis em cada forma de 
conduta, principalmente naquelas a que se referiu o 
feedback”. 
35 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
A Importância do Feedback 
“Ao dar feedback é importante que ele: 
 
 Seja aplicável; 
 
 Seja neutro; 
 
 Seja específico; 
 
 Tenha comunicação direta; 
 
 Seja objetivo; 
 
 Tenha forma adequada. 
 (DOLABELA, 2008, p. 91) 
36 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
A Importância do Feedback 
“Ao receber feedback , sua conduta deverá: 
 
 Ser receptiva; 
 
 Demonstrar disposição para ouvir; 
 
 Expressar aceitação; 
 
 Revelar confiança no transmissor; 
 
 Analisar o transmissor. 
 (DOLABELA, 2008, p. 91) 
37 
Referências Utilizadas 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de 
Janeiro: Sextante, 2008. 
DOLABELA, Fernando. Sonhos e riscos bem calculados. 
São Paulo: Saraiva, 2010. 
FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; 
SERRA, Fernando A. Ribeiro. Ser Empreendedor: pensar, 
criar e moldar a nova empresa. São Paulo: Saraiva, 2010. 
Aula 7 – Unidade 4 
Plano de Negócios 
Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 
1 
Sumário da Aula: 
 a) Plano de Negócios: conceito e aplicação; 
 
 b) Estrutura do Plano de Negócios; 
 
 c) Observações Plano de Negócios. 
 
2 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
a) Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
3 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
4 
“Quando se fala em 
empreendedorismo, 
remete-se 
naturalmente ao 
termo plano de 
negócios (business 
plan)”. 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012, p.93) 
5 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O plano de negócios é parte fundamental do processo 
empreendedor”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
“Empreendedores precisam saber planejar suas ações e 
delinear as estratégias da empresa a ser criada ou em 
desenvolvimento”. 
O plano de negócios representa a principal ferramenta com a 
qual o empreendedor pode estabelecer os rumos do seu 
negócio. 
 (DORNELAS, 2012, p.93) 
6 
Mas por que é tão 
importante 
planejar? 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
 (DORNELAS, 2012, p.94) 
7 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Diversas pesquisas sobre a causado alto índice de 
mortalidade das empresas indicam a falta de planejamento 
como a principal causa para o insucesso, seguida de 
deficiências de gestão (gerenciamento de fluxo de caixa, 
vendas/ comercialização, desenvolvimento de produto etc.), 
políticas de apoio insuficientes, conjuntura econômica e 
fatores pessoais (problemas de saúde, criminalidade e 
sucessão). 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
“Apesar dos fatores externos ao negócio serem críticos, como 
é o caso das políticas de apoio, as duas principais causas de 
falência também resumem-se ao planejamento e correta 
gestão do negócio, que é decorrente de um bom 
planejamento”. 
 (DORNELAS, 2012, p.95) 
8 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
Não existe fórmula mágica para aumentar a eficiência na 
administração do negócio. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
“O que se aconselha aos empreendedores é a capacitação 
gerencial contínua, a aplicação dos conceitos teóricos para 
que adquiram a experiência necessária, e a disciplina no 
planejamento periódico das ações que devem ser 
implementadas na empresa”. 
 (DORNELAS, 2012, p.95) 
“Resumindo, existe uma importante ação que somente o 
próprio empreendedor pode e deve fazer pelo seu 
empreendimento: planejar, planejar e planejar”. 
9 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Não basta apenas sonhar, deve-se transformar o sonho em 
ações concretas, reais, mensuráveis”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
“Para isso, existe uma simples, mas para muitos tediosa, 
técnica de transformar sonhos em realidade: o planejamento”. 
 (DORNELAS, 2012, p.96) 
Pesquisas indicam que muito do sucesso de um 
empreendedor é creditado ao planejamento correto do seu 
negócio e a realização de uma análise criteriosa do 
empreendimento antes de colocá-lo em prática. 
10 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
De acordo com Pinson e Jinnett (1996) pode se destacar pelo 
menos três fatores críticos relativos ao conceito de 
planejamento: 
 
1. “Toda empresa necessita de um planejamento do seu 
negócio para poder gerenciá-lo e apresentar sua ideia a 
investidores, bancos, clientes etc.”. 
2. “Toda entidade provedora de financiamento, fundos e 
outros recursos financeiros necessita de um plano de 
negócios da empresa requisitante para poder avaliar os 
riscos inerentes ao negócio”. 
3. “Poucos empresários sabem como escrever 
adequadamente um bom plano de negócios”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
 (DORNELAS, 2012, p.96) 
11 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O cuidado a ser tomado é o de escrever um plano de 
negócios com todo o conteúdo que se aplica a esse 
documento e que não contenha números recheados de 
entusiasmo ou fora da realidade”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
“Nesse caso, pior que não planejar é fazê-lo erroneamente e, 
pior ainda, conscientemente”. 
 (DORNELAS, 2012, p.97) 
“Essa ferramenta de gestão pode e deve ser usada por todo e 
qualquer empreendedor que queira transformar seu sonho em 
realidade, seguindo o caminho lógico e racional que se 
espera de um bom administrador”. 
“É evidente que apenas razão e raciocínio lógico não são 
suficientes para determinar o sucesso do negócio”. 
12 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Mas existem alguns passos, ou atividades rotineiras, que 
devem ser seguidos por todo empreendedor”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
“A arte estará no fato de como o empreendedor traduzirá 
esses passos realizados racionalmente em um documento 
que sintetize e explore as potencialidades de seu negócio, 
bem como os riscos inerentes a ele”. 
 (DORNELAS, 2012, p.97) 
“Isso é o que se espera de um plano de negócios”. 
13 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Que seja uma ferramenta para o empreendedor expor suas 
ideias em uma linguagem que os leitores do plano de 
negócios entendam e, principalmente, que mostre viabilidade 
e probabilidade de sucesso em seu mercado”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
“O plano de negócios é uma ferramenta que se aplica tanto 
no lançamento de novos empreendimentos quanto no 
planejamento de empresas maduras”. 
 (DORNELAS, 2012, p.97) 
“É preciso ter em mente que esta ferramenta deve ser o 
cartão de visitas do empreendedor, mas também pode ser 
seu cartão de desqualificação”. 
14 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Uma tradição a ser quebrada é achar que o plano de 
negócios, uma vez concebido, pode ser esquecido”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
O mercado está em constante mutação. “A concorrência 
muda, o mercado muda, as pessoas mudam”. 
 (DORNELAS, 2012, p.98) 
“O plano de negócios é uma ferramenta dinâmica, que deve 
ser atualizada constantemente, pois o ato de planejar é 
dinâmico e corresponde a um processo cíclico”. 
15 
Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“Todo plano de negócios deve ser elaborado e utilizado 
seguindo algumas regras básicas, mas que não são estáticas 
e permitem ao empreendedor utilizar sua criatividade ou o 
bom senso, enfatizando um ou outro aspecto que mais 
interessa ao público-alvo do plano de negócios em questão”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
 (DORNELAS, 2012, p.98) 
“No caso das empresas que já se encontram em 
funcionamento, ele deve mostrar não apenas aonde a 
empresa quer chegar (situação futura), mas também onde a 
empresa está no momento, apresentando os valores dos seus 
atuais indicadores de desempenho”. 
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“Outra característica importante é que ele não deve estar 
apenas focado no aspecto financeiro”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
 (DORNELAS, 2012, p.98) 
“Indicadores de mercado, de capacitação interna da empresa 
e operacionais são igualmente importantes, pois estes fatores 
mostram a capacidade da empresa de ‘alavancar’ os seus 
resultados financeiros no futuro”. 
“Resumindo, é importante que o plano de negócios possa 
demonstrar a viabilidade de se atingir uma situação futura, 
mostrando como a empresa pretende chegar lá”. 
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Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 
“O plano de negócios é o documento usado para descrever 
um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a 
empresa”. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
 (DORNELAS, 2012, p.99) 
“Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e 
autoconhecimento, e, ainda permite ao empreendedor situar-
se no seu ambiente de negócios”. 
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Com o plano de negócios é possível: 
• “Entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio”. 
• “Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar 
decisões acertadas”. 
• “Monitorar o dia a dia da empresa e executar ações 
corretivas quando necessário”. 
• “Conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, 
governo, Sebrae, incubadoras, investidores, capitalistas de 
risco etc.”. 
• “Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial 
competitivo para a empresa”. 
• “Estabelecer uma comunicação interna eficaz na empresa 
e convencer o público externo (fornecedores, parceiros, 
clientes, bancos, investidores, associações etc.).” 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
 (DORNELAS, 2012, p.99) 
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Principais públicos-alvo de um plano de negócios: 
 
 Mantenedores de incubadoras (por exemplo, Sebrae, 
universidades e prefeituras); 
 Parceiros; 
 Bancos; 
 Investidores; 
 Fornecedores; 
 Ambiente Interno da empresa; 
 Clientes; 
 Sócios. 
Plano de Negócios: Conceito e Aplicação 
 (DORNELAS, 2012, p.99-100) 
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