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Aula 7 ACAO CIVIL PUBLICA Nocoes Gerais 2017

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Lei nº 7.347, de 24 de Julho de 1985
Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos 
2017
 
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TUTELA DOS INTERESSES COLETIVOS, DIFUSOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
Docente: Me. ALTAIR CESAR RAMOS DOS SANTOS 
	
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CONTEÚDO 
Ação Civil Pública: Lei nº 7.347, de 24 de Julho de 1985. 
	Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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DIREITOS COLETIVOS
Conceito 
	
	Dogmaticamente, Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr. lecionam que: 
	“Denominam-se direitos coletivos lato sensu os direitos coletivos entendidos como gênero, dos quais são espécies: os direitos difusos, os direitos coletivos stricto sensu e os direitos individuais homogêneos. 
	Em conhecida sistematização doutrinária, haveria os direitos/interesses essencialmente coletivos (difusos e coletivos em sentido estrito) e os acidentalmente coletivos (individuais homogêneos).” (2010, p. 73)
TOLOMEI, Fernando Soares; souza, Gelson Amaro de. Apontamentos sobre as ações coletivas no direito brasileiro. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9861>. Acesso em 1.agosto.2017. 
DIDIER JÚNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael; ZANETI JUNIOR, Hermes. Curso de direito processual civil. 5. ed., rev., ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2010. v. 2, 4, p. 73.
TOLOMEI, Fernando Soares; souza, Gelson Amaro de. Apontamentos sobre as ações coletivas no direito brasileiro. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9861>. Acesso em 1.agosto.2017. 
DIDIER JÚNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael; ZANETI JUNIOR, Hermes. Curso de direito processual civil. 5. ed., rev., ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2010. v. 2, 4, p. 73.
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TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA
Conceito
	
	Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr., apresentam o conceito de TUTELA JURISDICIONAL COLETIVA como sendo a proteção que se confere a uma situação jurídica coletiva ativa (direitos coletivos latu sensu) ou a efetivação de situações jurídicas (individuais ou coletivas) em face da coletividade, que seja titular de uma situação jurídica coletiva passiva (deveres ou estados de sujeitos coletivos). 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 40.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 40.
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AÇÃO COLETIVA E AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Diferença
	
	Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr., esclarecem que a identificação precisa do que seja processo coletivo serve, ainda, para evitar um equívoco comum: confundir ação civil pública (espécie) com ação coletiva (gênero).
Ação Civil Pública é um exemplo de ação coletiva.
	Existem diversos procedimentos para a tutela coletiva, sendo que o procedimento da Ação Civil Pública é apenas um deles (Lei Federal nº 7.347/1985, reconhecida constitucionalmente no art. 129, lll, da CF/88). 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 40-41.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 40-41.
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AÇÕES COLETIVAS
Instrumentos e Procedimentos Existentes 
	Atualmente existem vários instrumentos processuais previstos na legislação atual brasileira disponíveis à tutela dos direitos coletivos. 
	Além do Código de Defesa do Consumidor e do procedimento da Ação Civil Pública (Lei nº 7.347/1985), existem outros procedimentos especialmente criados para servir às causas coletivas, sendo que dentre elas merecem destaque:
A AÇÃO POPULAR (Lei nº 4.717/1965 e art. 5º, inc. LXXIII, da Constituição Federal de 1988);
O MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (art. 5º, inc. LXX, da CF/88);
As AÇÕES COLETIVAS PARA DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS (arts. 91 a 100, do CDC);
A AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Lei Federal nº 8.429/1992);
No âmbito eleitoral a AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO;
Os DISSÍDIOS COLETIVOS TRABALHISTAS.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, 40-41 e 54-56.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, 40-41 e 54-56.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Conteúdo 
Fundamentos;
Evolução Legislativa;
A Lei nº 7.347/85 e os Bens Tutelados por meio de Ação Civil Pública (Rol Exemplificativo);
Conceito, Finalidade, Objetivo e Objeto da Ação Civil Pública;
Tutelas na Ação Civil Pública;
Legitimidade Ativa e Passiva na Ação Civil Pública. Natureza Jurídica da Legitimidade;
Legitimidade do Ministério Público;
Outros Legitimados.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Espécie do Gênero Ações Coletivas 
	
	A ação civil pública configura-se como uma das espécies de ações coletivas previstas no ordenamento jurídico brasileiro para a tutela de direitos de interesse da coletividade. 
	Constitui-se como sendo um instrumento processual de índole constitucional, destinado à proteção de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Fundamentos 
	Trata-se de instituto legal previsto no art. 129, III, da Constituição de 1988, de acordo com o qual uma das funções institucionais do Ministério Público é a promoção da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
		Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
		[...]
		III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção 	do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros 	interesses difusos e coletivos;
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
CONSTITUIÇÃO AD REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível
em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
CONSTITUIÇÃO AD REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Planalto. Legislação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Fundamentos 
	Por sua vez, encontra-se regulamentada na Lei nº 7.347/85, tendo esta lei disciplinado de forma pormenorizada o procedimento relativo a ação civil pública, sendo considerada a norma de maior relevância sobre o tema.
	A Lei nº 7.347, de 24 de Julho de 1985, disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.
	
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Fundamentos 
	
	Além disso, a Ação Civil Pública também encontra guarida legislativa no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de Setembro de 1990), mais precisamente no Título III (Da Defesa do Consumidor em Juízo), artigo 81 e seguintes, que cuidam da defesa do consumidor em juízo.
	
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disciplina sobre a proteção do consumidor. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em 22.agos.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disciplina sobre a proteção do consumidor. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em 22.agos.2017.
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A DEFESA DOS INTERESSES E DIREITOS COLETIVOS NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
	
	Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.
	Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
	I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
	II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
	III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
	
	
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disciplina sobre a proteção do consumidor. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em 22.agos.2017.
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Disciplina sobre a proteção do consumidor. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em 22.agos.2017.
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DIFERENCIAÇÃO DOS DIREITOS TRANSIDIVIDUAIS SEGUNDO SUAS ORIGENS 
Segundo Hugo Nigro Mazzilli
GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
MAZZILLI, Hugro Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor e outros interesses difusos e coletivos. 12ª ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Editora Saraiva, 2000, p. 41.
GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
MAZZILLI, Hugro Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor e outros interesses difusos e coletivos. 12ª ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Editora Saraiva, 2000, p. 41.
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RESUMO 
LlMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 176.
LlMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 176.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Evolução Legislativa das Tutelas Coletivas 
	
	A origem da Ação Civil Pública enquanto ferramenta jurídica remonta às ideias da class action, difundidas na Rule23 (Regra 23) do direito norte-americano. 
	O legislador brasileiro, então, inspirou-se nesse modelo para criar um instituto cujo cerne seria a proteção, a priori, dos direitos difusos e coletivos, tendo acrescentado, posteriormente, a ideia de defesa dos direitos individuais homogêneos.
		
	
LlMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 169.
LlMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 169.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Evolução Legislativa das Tutelas Coletivas 
	
	Considerando a evolução das tutela coletivas no Brasil, o Direito brasileiro debutou a LEI DA AÇÃO PÚBLICA, com o advento da Lei nº 7.347/85, que tratou dos interesses difusos e coletivos, de natureza indivisível, atinente ao ambiente e aos consumidores. 
		
	
LlIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 169.
LlIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002, p. 169.
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LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985
Bens Tutelados 
	Art. 1º  Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:       
	l - ao meio-ambiente;
	ll - ao consumidor;
	III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
	IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo;
	V - por infração da ordem econômica;
	VI - à ordem urbanística;
	VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos;
	VIII – ao patrimônio público e social.
  
		
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos
de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Numerus Apertus 
	
	O rol descrito no artigo citado (artigo 1º, da Lei nº 7.347/85) é considerado numerus apertus, ou seja, ele é meramente exemplificativo, logo, qualquer outro direito difuso, coletivo ou individual homogêneo que esteja sofrendo com alguma ilegalidade pode ser resguardado por meio desse instituto.
	Entretanto, importante destacar que não pode ser objeto de ação civil pública pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), e outros fundos de natureza institucionais cujos beneficiários possam ser individualmente identificados.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÕES COLETIVAS E A LEI DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
	
	O rol previsto na Lei de Ação Civil Pública, que prevê as ações condenatórias para reparação de danos, as ações de abrigação de fazer e de não fazer e a ação cautelar, foi ampliado significativamente, tendo em vista a interação que existe entre esse diploma normativo e o código consumetista.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014, p. 54.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Conceito e Finalidade 
	Pode-se conceituar a ação civil pública como o instrumento de proteção e repressão jurisdicional em face dos danos causados a direitos de interesse da coletividade.
	
	A ação civil pública configura-se como uma das espécies de ações coletivas previstas no ordenamento jurídico brasileiro para a tutela de direitos de interesse da coletividade. 
	Constitui-se como sendo um instrumento processual de índole constitucional, destinado à proteção de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Objetivo Primário e Secundário 
	
	O instituto da ação civil pública, como o próprio nome revela, é uma ação que possui como objetivo primário a proteção dos interesses da coletividade, e como objetivo secundário a responsabilização do infrator pelo dano causado a determinados bens jurídicos.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Objeto 
	
	Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1995 . Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1995 . Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Tutelas Repressiva e Preventiva 
	Considerando os objetivos da ação civil pública, busca-se por meio dela à responsabilização patrimonial e moral, que pode ser alcançada por meio de uma tutela repressiva ou por meio de uma tutela preventiva. 
A primeira (Tutela Repressiva - Ocorrerá por meio de uma sentença condenatória) é acionada quando o dano ao bem já se efetivou, ou seja, para fazer cessar ou reparar o dano. 
Já a segunda (Tutela Preventiva - Se efetiva por meio da concessão de tutelas provisórias) é utilizada para as hipóteses em que os danos aos bens jurídicos tutelados ainda não se concretizaram, ou seja, busca-se evitar o dano.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Legitimidade Ativa 
	
	A legitimidade ativa na ação civil pública é classificada como extraordinária (substituição processual), haja vista que a lei autoriza que um terceiro defenda em nome próprio direito pertencente a outrem.
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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LEGITIMIDADE AD CAUSAM NAS AÇÕES COLETIVAS
Natureza Jurídica
	
	Três foram as correntes que se estabeleceram com relação à natureza jurídica relacionada à legitimidade nas Ações Coletivas. São elas:
a) Legitimação Ordinária;
b) Legitimação Extraordinária;
c) Legitimação Autônoma para a Condução do Processo. 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014.
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LEGITIMAÇÃO AD CAUSAM ORDINÁRIA 
	
Há LEGITIMAÇÃO ORDINÁRIA quando se atribui a um ente o poder de conduzir validamente um processo em que se discute uma situação jurídica de que se afirma titular.
	Na legitimação ordinária, age-se em nome próprio na defesa dos próprios interesses.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p.177-178.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p.177-178.
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LEGITIMAÇÃO AD CAUSAM EXTRAORDINÁRIA 
	
Há LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA quando se atribui a um ente o poder de conduzir validamente um processo em que se discute situação jurídica cuja titularidade afirmada é de outro sujeito.
	Na legitimação extraordinária, age-se em nome próprio na defesa de interesse alheio.
	
DIDIER JR,
Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 177-178.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 177-178.
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LEGITIMAÇÃO AD CAUSAM NO PROCESSO COLETIVO 
	
	Com o desenvolvimento do processo coletivo, naturalmente houve a tendência de buscar o enquadramento da legitimação ad causam coletiva em uma das categorias mencionadas (legitimidade ordinária ou extraordinária).
	Como a legitimação extraordinária pressupõe autorização legal (art. 6º, do CPC), houve quem defendesse que a legitimação para o processo coletivo era ordinária.
	A associação civil iria a juízo defender seus interesses institucionais. 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 178.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 178.
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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 6º 
	
		Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem 	cooperar entre si para que se obtenha, em 	tempo razoável, decisão de mérito justa e 	efetiva. 
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
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LEGITIMAÇÃO AD CAUSAM NO PROCESSO COLETIVO
Legitimação Ordinária 
Justificativa 
	A tese de legitimação “ad causam” ordinária no processo coletivo justificava-se historicamente, em um tempo em que não se consagrava, de lege data (de acordo com a lei) o extenso rol de legitimados coletivos atualmente existente (art. 5º, da Lei nº 7.347/1985 – Ação Civil Pública, por exemplo).
		Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação 	cautelar:
		I - o Ministério Público;
		II - a Defensoria Pública; 
		III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
		IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de 	economia mista;
		V - a associação que, concomitantemente: 
		 
		
	
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 178.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1995 . Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 178.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1995 . Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 22.agos.2017.
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LEGITIMAÇÃO AD CAUSAM NO PROCESSO COLETIVO
Legitimação Ordinária 
	
	Defendia-se a legitimação ordinária como uma estratégia de ampliação do acesso à tutela jurisdicional coletiva. 
	Entretanto, atualmente, não mais faz sentido a defesa dessa tese, que, de resto, é tecnicamente correta: 
	O legitimado à demanda coletiva não vai a juízo da defesa de interesse próprio; o objeto litigioso do processo coletivo é uma situação jurídica de que é titular uma coletividade, que não é legitimada para defendê-la em juízo; o interesse institucional não é o objeto do processo coletivo; ele é apenas a causa da atribuição da legitimação coletiva a determinado ente. 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 178.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 178.
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LEGITIMAÇÃO AD CAUSAM EXTRAORDINÁRIA NO PROCESSO COLETIVO 
	
	Para Didier, a legitimação ao processo coletivo é EXTRAORDINÁRIA.
	Autoriza-se um ente a defender, em juízo, situação jurídica de que é titular um grupo ou uma coletividade.
	Não há coincidência entre o legitimado e o titular da situação jurídica discutida.
	Quando há esse coincidência, mesmo assim há LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA (posição majoritária na jurisprudência brasileira, não sendo pacífica na doutrina). 
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 178.
DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014. p. 178.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Legitimidade Ativa 
	O art. 129, III, da CF/88, prevê como função institucional do Ministério Público à propositura de ação civil pública. 
	Segundo entendimento sumulado pelo STF, o Ministério Público tem legitimidade para propor ações civis públicas tanto em defesa de direitos difusos e coletivos, quanto em defesa de direitos individuais homogêneos. Nesse sentido dispõe a orientação insculpida na súmula 643.
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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SÚMULA 643, STF 
	
	O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares.
	
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Súmula 643. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2784>. Acesso em 1.agosto.2017.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Súmula 643. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=2784>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Provocação do Ministério Público 
	
	Qualquer pessoa poderá provocar o Ministério Público acerca dos fatos que autorizam a propositura da ação civil pública, devendo indicar elementos que sejam capazes de formar a convicção do parquet, tratando-se de uma faculdade concedida pela norma.
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Obrigatoriedade na Provocação do Ministério Público 
	
	Entretanto, quando a pessoa é Servidor(a) Público, ela está obrigada pela norma à noticiar ao Ministério Público à prática dos atos objetos da ação civil pública. 
	No caso de Magistrados e membros de Tribunais, no exercício de suas funções, quando tomarem conhecimento de ações ensejadoras de ação civil pública, é seu dever remeter ao Ministério Público as peças informativas, conforme
prescrevem os art. 6º e 7º da Lei nº 7.347/85.
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Provocação do Ministério Público
Arts. 6º e 7º, da Lei nº 7.347/85 
		
	Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.
	Art. 7º Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil, remeterão peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Legitimidade Ativa 
	
	Entretanto, apesar do art. 129, III, da CF/88, prever como função institucional do Ministério Público à propositura de ação civil pública, ele não é o único legitimado ativamente para tal ato.
	A Lei nº 7.347/85 indicou em seu art. 5º um rol exaustivos de entes legitimados para a propositura da ação civil pública. São eles: 
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA
 Legitimidade Ativa 
	
	a) O próprio Ministério Público; 
	b) A Defensoria Pública; 
	c) Entidades da Administração Direta e Indireta, e; 
	d) Associações constituídas a pelo menos 01 (um) ano e que apresente pertinência temática, ou seja, que tenha em suas finalidades institucionais a defesa de um ou algum(s) do(s) bens tutelados pela ação civil pública.
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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LEGITIMIDADE ATIVA 
Ação Civil Pública 
		
		Art. 5º. Têm legitimidade para propor a ação principal e a 	ação cautelar:
		I - o Ministério Público; 
		II - a Defensoria Pública;
		III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os 	Municípios;
		IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade 	de economia 	mista;
		V - a associação que, concomitantemente: [...]
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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LEGITIMIDADE ATIVA 
Art. 5º, da LACP 
	Art. 5º. Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
	[...]:
	a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil
	b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
	§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei.
	§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.
	§ 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.
	§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
LEI Nº 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm>. Acesso em: 21.agos.2017.
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LEGITIMIDADE ATIVA
 Considerações Importantes 
	
	O Ministério Público, quando não for parte no processo, deverá obrigatoriamente atuar como fiscal da lei. 
	Se a Associação abandonar a causa ou desistir infundadamente será de responsabilidade do Ministério Público assumir a continuidade da demanda, fato que também pode ser realizado por qualquer dos outros legitimados ativo.
	
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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LEGITIMIDADE ATIVA
 Considerações Importantes 
	
	O STF, no julgamento da ADI 3943/DF, reconheceu a legitimidade ativa da Defensoria Pública para o ajuizamento de ação civil pública que vise a defesa de interesses difusos e coletivos de pessoas necessitadas.
	De acordo com o §3º, do art. 5º, da Lei nº 7.347/85, é dado ao Poder Público e a outras Associações legitimadas a faculdade de se habilitar como litisconsorte no processo. Nesse mesmo sentido, é permitido a formação de litisconsórcio facultativo entre os Ministério Público da União, dos Estados e do Distrito Federal.
		
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>.
Acesso em 1.agosto.2017.
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LEGITIMIDADE PASSIVA NA AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
	
	Qualquer pessoa, seja ela física ou jurídica, pode figurar no polo passivo de uma ação civil pública, desde que atente contra qualquer dos bens juridicamente tutelados na ação civil pública.
		
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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PROJETO DE LEITURA 
		
	Leitura e análise do artigo: 
	MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel. Ação civil pública. Constitucional. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. 
 
 
  	
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
	
	DONIZETTI, Elpídio. Curso de Processo Coletivo. São Paulo: Atlas.
	NEVES, Daniel Amorim Assunção. Manual De Processo Coletivo. São Paulo: Método.
	ZAVASCKI, Teori Albino. Processo Coletivo - Tutela de Direitos Coletivos e Tutela Coletiva de Direitos. São Paulo: Revista dos Tribunais.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
	
	MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outro interesse. São Paulo: Saraiva.
	DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9ª Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014.
	MEDINA, José Miguel Garcia. Mandado de Segurança Individual e Coletivo. São Paulo: Revista dos Tribunais.
	MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas.
	BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros.
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*
REFERÊNCIAS
	
	DIDIER JR, Fredie; ZANETI Jr., Hermes. Curso de Direito Processual Civil: Processo coletivo. 9a. Ed., Vol 4 – Processo Coletivo. Salvador: Juspodivim, 2014.
	GASTALDI, Suzana. Direitos difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos: conceito e diferenciação. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14164>. Acesso em 1.agosto.2017. 
	LIMA, Maria Cristina de Brito. Ações coletivas. Revista da EMERJ, v. 5, n. 19, 2002.
	MACIEL, Juliene de Carvalho Maciel . Ação civil pública. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. Acesso em 1.agosto.2017.
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REFERÊNCIAS
	
	
	MAZZILLI, Hugro Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente,
	
	TOLOMEI, Fernando Soares; souza, Gelson Amaro de. Apontamentos sobre as ações coletivas no direito brasileiro. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9861>. Acesso em 1.agosto.2017.
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*
FONTE DE PESQUISA COMPLEMENTAR
	CHAIM, Caio Eduardo Cormier. Ação civil pública: natureza e prazo prescricional. Conteúdo Jurídico. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,acao-civil-publica-natureza-e-prazo-prescricional,45087.html>. Acesso em 1.agosto.2017.
	MACIEL, Julienne de Carvalho Maciel. Ação civil pública. Constitucional. Âmbito Jurídico. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=18689>. 
	THOMAZ JUNIOR, Arilson; SILVA, José Felipe Bodemüller da. Considerações sobre a lei da ação civil pública. JUS. Artigos. Publicado em 03/2007. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/56335/consideracoes-sobre-a-lei-da-acao-civil-publica>.

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