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UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA DISCIPLINA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS I Prof. Me. Cristian Josué Franck Avaliação de desempenho de tratores agrícolas 18 de novembro de 2014. 2 3 Avaliação de desempenho A avaliação do desempenho pode ser realizada de diferentes formas e analisando diferentes critérios. 4 Avaliação de desempenho Mas porque avaliar o desempenho? Para que? 5 • Para racionalizar a atividade agropecuária • Tornar mais eficientes os processos ou a organização de empreendimentos, planos etc., pelo emprego de métodos científicos • Submeter as coisas e as ideias apenas aos princípios da razão, e não da experiência 6 Fonte: Aula didática do Prof. Walter Molina, 2013. 7 Alguns conceitos: • Avaliação de desempenho • Teste • Ensaio 8 Avaliação de desempenho de máquinas agrícolas Ato de apreciar o valor qualitativo e quantitativo do trabalho realizado por máquinas e equipamentos agrícolas, durante as operações para as quais foram projetadas e construídas. 9 Teste de máquinas agrícolas Designa a simples verificação das respostas dos comandos ou variações de regulagens, em inspeções, demonstrações, etc.. 10 Ensaio de máquinas agrícolas Atividade que se ocupa da avaliação do desempenho da maquinaria agrícola, utilizada na execução das operações unitárias, nos processos de produção agropecuária e florestal. Seu objetivo é obter informações que possibilitem aos vários segmentos da sociedade, envolvidos com a MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA, adotar critérios racionais de tomada de decisão. 11 Ensaio de máquinas agrícolas Os ensaios são realizados por instituições públicas ou legalmente credenciadas, sob condições padronizadas. 12 Ensaio de máquinas agrícolas Condições padronizadas = Normalização A normalização permite avaliações comparativas consistentes que formam a base de todo o processo de escolha envolvido no processo de tomada de decisão. 13 Princípios básicos do ensaio de máquinas agrícolas Especificidade: O ensaio deve ser específico. Significa que a máquina agrícola a ser ensaiada deve se enquadrar em um classe absolutamente definida, ser devidamente identificada, e o ensaio ser realizado a partir de procedimentos previamente estudados e definidos. 14 Princípios básicos do ensaio de máquinas agrícolas Reprodutibilidade: O ensaio pode ser repetido quantas vezes for necessário, em locais diferentes, por profissionais diferentes, sem que os resultados sejam afetadas devido ao efeito da repetição. 15 Princípios básicos do ensaio de máquinas agrícolas Para permitir a reprodutibilidade é necessário: • Normalização de métodos e procedimentos; • Padronização das condições operacionais; • Limitação do desgaste dos componentes; • Controle estatístico do efeito das variações aleatórias. 16 Princípios básicos do ensaio de máquinas agrícolas Comparatibilidade: É o princípio que justifica a existência do ensaio. Deve permitir o confronto dos dados: • Com eles mesmos; • Com os obtidos em espécimes similares; • Com as especificações da classe na qual se insere o espécime ensaiado. 17 Princípios básicos do ensaio de máquinas agrícolas Confiabilidade: As informações obtidas no ensaio devem ser idôneas, sem alterações afim de favorecer partes envolvidas no processo de tomada de decisão. 18 Modalidades de ensaio Energia: Avalia o consumo de energia (combustível) das máquinas e a eficiência da transformação da energia em trabalho. 19 Modalidades de ensaio Operacional: Estuda parâmetros qualitativos e quantitativos relacionados à aspectos operacionais que refletem na ação da máquina ou no trabalho por ela executado. 20 Modalidades de ensaio Ergonomia e segurança: É o mais recente. Estuda parâmetros do comportamento da máquina em relação ao homem encarregado de operá-la. Visa a saúde do operador, prevenção de riscos a integridade física e a adequação do posto de trabalho às características antropométricas dos operadores. 21 Ensaio de tratores agrícolas Fonte: Aula didática do Prof. Walter Molina. Disponível em: http://www.leb.esalq.usp.br/disciplinas/Molina/LEB_466/Avaliacao_de_Tratores_Agricolas.pdf 22 Ensaio na barra de tração 23 Ensaio na barra de tração 24 Ensaio na barra de tração 25 Ensaio na barra de tração 26 Ensaio na barra de tração 27 Ensaio na barra de tração 28 Ensaio na barra de tração 29 Sistema hidráulico 30 Nível de ruído ISO 5131 e ABNT – NBR9999. 31 Ensaio completo do trator 32 Avaliação de desempenho na prática Durante a operação do trator, para verificar se este está bem regulado e sendo operado de forma correta podemos determinar o seu patinamento e o consumo de combustível. 33 Lubrificantes Os lubrificantes podem ser de origem animal ou vegetal (óleos graxos), derivados de petróleo (óleos minerais) ou produzidos em laboratório (óleos sintéticos), podendo ainda ser constituídos pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos). 34 Classificação Os lubrificantes são classificados por órgãos ou entidades que visam orientar os usuários. As classificações mais comuns e utilizadas no Brasil são: SAE (Society of Automotive Engineers) API (American Petroleum Institute) 35 Classificação SAE Baseia-se na viscosidade, que é a resistência que um fluido apresenta ao escoamento a uma dada temperatura e pressão. 36 Classificação SAE Os óleos lubrificantes segundo a classificação SAE podem ser mono ou multiviscosos. A Qualidade do óleo está associada ao nível de aditivação que recebe e, normalmente, os óleos multiviscosos são mais aditivados. 37 Classificação SAE Principais aditivos: • Antioxidante • Anticorrosivo • Ampliador de viscosidade • Detergentes • Antiespumante 38 Classificação SAE Para a representação dos óleos monoviscosos utiliza-se a sigla SAE seguida por um número. Quanto maior esse número maior a viscosidade do óleo. Para os óleos multiviscosos utiliza-se a sigla SAE acompanhada por dois números. 39 Classificação SAE 40 Classificação SAE 41 Classificação API Indica o local onde deve ser utilizado o lubrificante e a sua classe de qualidade. Motores de ciclo Otto: Designado pela letra “S” de spark plug = vela de ignição. Motores Diesel: Designado pela letra “C” de compression = compressão. Transmissões: Designado pela sigla “GL” de Gear lubrificante = lubrificante para engrenagens. 42 Classificação API 43 Combustíveis Prof. Cristian J. Franck cristianjfranck@gmail.com
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