Buscar

REMEDIOS CONSTITUCIONAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

HABEAS CORPUS
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE __________(depende autoridade coatora)
IMPETRANTE, advogado inscrito na ordem dos advogados do brasil nº______que esta subscreve (instrumento de mandato), com endereço profissional na Rua______, nº___, Bairro_____, Cidade______, Estado, Cep_______, local indicado para receber notificações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundaento no artigo 5º LXVIII, da Constituição Federel, e artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal, Impetrar ''HABEAS CORPUS"COM PEDIDO DE LIMINAR em favor (nome completo do paciente), nacionalidade, estado civil, profissão, portador de identidade registro geralnº____, Inscrito no Cadastro de Pesssoas Fisicas sob nº ____, residente e domiciliado na Rua___nº___, Bairro___, Cidade____, Estado____. Contra ato do MERETÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA VARA_______CRIMINAL DA COMARCA DE ____(autoridade coatora), pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:
I- DOS FATOS
Resumo dos fatos
II- DO DIREITO
A lei ou artigo que esta sendo violado ( direito de locomoção)
O fato lesivo, a ameaça que esta sofrendo de prisão
Doutrina, jurisprudencia,
III- DA LIMINAR
Presente aqui o fumus boni iuris, vemos que no caso em tela a prisão é ilegal, incostitucional, bem como o periculum in mora, pois aqui resta claro o dano irreparavél a liberdade de locomoção do impetrante.
IV- DO PEDIDO
Posto assim, requer o Impetrante que o Egrégio Tribunal conceda a Liminar, determinando a expedição de Alvará em Favor do Paciente___ e, após a citação da autoridade Coatora, Confirme-se no Julgamento de mérito a Sua Liberdade.
Nestes termos
Pede deferimento
Local e data
Advogado
OAB/_
HABEAS DATA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DA COMARCA DE... OU EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA DA FAZENDA PÚBLICA (MUNICIPAL OU ESTADUAL) DA COMARCA DE...
Atenção: A competência para o adequado encaminhado da sua peça do Habeas Data está previsto no artigo 20, da lei 9.507/97.
Nome da pessoa, Nacionalidade, Profissão, Estado Civil, Portador da Carteira de identidade e do Cpf, Endereço eletrônico, Residente e Domiciliado, vem por meio de seu procurador (anexo da procuração), IMPETRAR habeas data em face da (União/ Estado/ DF ou do Município) Pessoa jurídica de direito público, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I) DOS FATOS:
Contar uma breve história dos fatos.
II) DO MÉRITO:
- Primeiro ponto do mérito será a violação ao principio da publicidade, previsto no artigo 37, caput da Constituição da República.
- Segundo ponto do mérito será sobre a admissibilidade, previsto na súmula 2 do STJ (Recusa de informação). E o artigo 8º, parágrafo único da lei 9.507/97.
- Terceiro ponto do mérito é apontar a ilegalidade, artigo 5º, inciso XXXIII da Constituição.
III) DOS REQUERIMENTOS E DOS PEDIDOS:
Ante o exposto, requer:
1- Notificação da autoridade coautora ( Artigo 9º da lei 9.507/97)
2- Intimação do MP
3- Ciência da Pessoa Jurídica
4- O provimento do presente habeas data, consistente em conhecer a informação (mas, poderá ser a retificação ou explicação da informação).
5- Anexação da prova pré-constituída.
Dá-se a causa o valor de R$...
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local... Data...
Advogado...
Oab nº...
HABEAS CORPUS(SIMPLES)
Excelentíssimo Senhor Doutor Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de...
(nome, qualificação, n.º de inscrição na OAB e endereço), vem, mui respeitosamente, à ilustre presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 647 e 648 do CPP e artigo 5.º, inciso LXVIII da Constituição Federal, impetrar a presente ordem de
HABEAS CORPUS
em favor de (nome, qualificação e endereço), considerando-se as relevantes razões de fato e de direito a seguir expostas a Vossa Excelência:
O paciente se encontra preso desde o dia..., considerando-se a
Decretação de sua prisão preventiva através de respeitável despacho do MM. Juiz de Direito da Comarca de..., ora autoridade coatora.
Sua Excelência baseou tal decreto na conveniência da instrução criminal, porque “poderia” o paciente atrapalhar a instrução criminal, causando prejuízo ao processo contra si instaurado para apuração dos fatos.
Tal fundamentação, data venia, não pode persistir, eis que estaríamos permitindo a prisão do paciente por mera suposição de que iria atrapalhar a instrução criminal. Ora, o paciente também tem interesse na apuração da verdade, não tendo razão para pretender atrapalhar o andamento da instrução criminal. Data venia, a prisão preventiva fora decretada antecipadamente.
Caso o paciente viesse a praticar algum ato perturbador da instrução criminal, então, sim, caberia a custódia preventiva, não antes, por mera suposição.
Verdade é que a prisão preventiva decretada por conveniência da instrução criminal encontra-se radicada no fato de impedir o acusado de encontrar elementos para destruir provas, influenciar testemunhas em detrimento dos esclarecimentos necessários à apuração da verdade, e para que o acusado não atrapalhe a instrução criminal. Tal prisão, evidentemente, só é de ser decretada com absoluta necessidade, e uma vez demonstrado prejuízo à instrução do processo. Isto evidentemente não ocorreu.
Já se afirmou que: “Ao paciente que espontaneamente comparece a todos os chamamentos da Justiça não pode ser atribuída a intenção de dificultar a conclusão da instrução criminal”. (Ac. TJMS no HC 428/79 - RT 532/392).
A prisão preventiva, nos dias de hoje, não constitui-se de medida obrigatória, sendo faculdade do juiz, uma vez demonstrada sua necessidade, sob pena de encarceramento de um possível inocente, ainda mais agora com o que está escrito no artigo 5.º, LVII, da Constituição Federal. A Doutrina e a Jurisprudência, de forma uníssona, têm proclamado que a prisão preventiva é medida odiosa, extrema e excepcional, que só deve ser decretada em última hipótese.
No caso presente, a ilegalidade é manifesta. O prejuízo à liberdade é evidente. O habeas corpus é o remédio para sanar tal ilegalidade.
O paciente é primário, possui bons antecedentes, tem residência fixa no distrito da culpa onde também trabalha (vide documentos anexos), e não demonstra, data vênia, motivos para se falar em que este irá atrapalhar a instrução criminal, como quis o MM. Juiz, no r. Despacho já citado.
Por estas razões se impõe a concessão da ordem de HABEAS CORPUS, uma vez observados seus trâmites legais, para colocar o paciente em liberdade, como medida de singela homenagem ao Direito e à. JUSTIÇA.
Pede deferimento.
(local e data)
Alexandre Matiskei
OAB 365/974
MANDADO DE SEGURANÇA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 4ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTOS – SP.
GIOVANNE GIORGIO, brasileiro, solteiro, estudante, portador da Cédula de Identidade RG nº 00.000.000-0 SSP/RS, inscrito no CPF sob o nº. 000.000.000-00, residente e domiciliado na Rua Xxxxxx, nº. Xxx, Centro, Bertioga – SP, CEP 00.000-000, por intermédio de seu Advogado e bastante procurador (procuração em anexo – doc. 01), com escritório profissional localizado na..., nº..., CEP..., Bairro, Cidade – Estado, onde recebe intimações e notificações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos do Art. 5º, LXIX da Constituição Federal e da Lei 12.016/2009, impetrar o presente
MANDADO DE SEGURANÇA
Em face do Reitor da Universidade Bertioga – UNIBE, com endereço profissional na Rua Xxxxxx, n.º xxx, Centro, Bertioga, SP, CEP 00.000-000, vinculado ao Ministério da Educação – MEC, pelos motivos de fatos e de direitos a seguir expostos:
I – DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Ab initio, sob as penas da Lei, DECLARA o impetrante que não está em condições de arcar com as custas do processo e os honorários de advogado sem prejuízo do sustento próprio e de sua família. Com base nas garantias constitucionais do acesso à justiça (art. 5.º, XXXV da CF/88), e, ainda, com base no art. 98 da Lei 13.105/2015 (CPC/15), requer o benefício da JUSTIÇA GRATUITA, anexandopara tal fim declaração de hipossuficiência de acordo com a Lei Federal n.º 7.115/83 (doc. 02).
II – DOS FATOS
No mês de dezembro de 2014 o impetrante concluiu com aprovação o curso de Graduação em Matemática na Universidade Bertioga – UNIBE, localizada no Município de Bertioga, estado de São Paulo.
O impetrante foi aprovado em concurso público estadual para o cargo de Professor de Matemática (edital de classificação em anexo – doc. 03) no mesmo mês que concluiu o curso de Graduação e na intenção de obter informações acerca da colação de grau, o Impetrante dirigiu-se até a secretaria da instituição onde foi informado que a cerimônia estava marcada para meados de junho de 2015.
Visto que a data prevista para a posse no cargo público ao qual o Impetrante foi aprovado é o dia 11 de maio de 2015, o Impetrante ficará impossibilitado de tomar posse no cargo, tendo em vista a necessidade da apresentação do diploma para que o ato tenha efeito.
Inconformado com as informações passadas pela secretaria da instituição, o Impetrante encaminhou requerimento (doc. 03) à reitoria da Universidade solicitando a colação de grau em data especial para atender suas necessidades, pedido este que foi indeferido.
O Impetrante dedicou-se com muito esforço e competência à Graduação e aos estudos para a aprovação no concurso público, já que lecionar sempre foi o seu sonho e de sua família e este sonho não pode ser privado por um ato meramente procrastinatório e sem fundamento.
III – DOS DIREITOS
Cumpre destacar a necessidade de utilização da Ação de Mandado de Segurança, de acordo com o disposto no art. 1º, § 1º da Lei 12.016/2009, pois o autor teve negado seu pedido de antecipação da cerimônia de colação de grau, ato que o impossibilitará de obter o diploma e em decorrência disso ficará impossibilitado de tomar posse no cargo tão almejado por ele, caracterizando desta forma, um ato arbitrário por parte do reitor da Universidade.
Tendo em vista o cumprimento, por parte do Impetrante, de todos os requisitos necessários para a colação de grau e ter requerido, em tempo oportuno, a referida antecipação da cerimônia, nada justifica o indeferimento do pedido.
O Reitor da UNIBE tem funções delegadas pelo poder público e neste sentido há decisões:
Mandado de segurança cabe contra estabelecimento de ensino privado superior.
VOTO
"... Senhor Presidente, entendo que cabe o mandado de segurança contra qualquer estabelecimento particular de ensino. São entidades de direito público que substituem o Estado. Se o Estado pudesse prover, totalmente, o ensino, penso que não daria licença às entidades particulares para fazê-lo. Mas, se as faculdades particulares exercem esse munus, a elas cabe tudo quanto cabe ao Estado...".
(Trecho do Ac. No Recurso de Mandado de Segurança número 10.173, Tribunal Peno do Supremo Tribunal Federal, Rel. Min. Ary Franco, in Ver. Trim. Jurisp. Vol. 23, p. 138 e 139, janeiro de 1963).
Quanto à competência para julgar o mandado de segurança contra atos praticados por pessoas com poder de decisão em faculdades particulares, temos as seguintes decisões jurisprudenciais:
MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO CONTRA ATO DE DIRIGENTE DE UNIVERSIDADE PARTICULAR. COMPETÊNCIA. COMPETE A JUSTIÇA FEDERAL JULGAR MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO QUE DIGA RESPEITO AO ENSINO SUPERIOR PRATICADO POR DIRIGENTE DE ESTABELECIMENTO PARTICULAR. SÚMULA Nº 15 DO TFR. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL. SENTENCA CASSADA. COMPETÊNCIA DECLINADA A JUSTIÇA FEDERAL.
(TJ-RS - AC: 594176323 RS, Relator: Osvaldo Stefanello, Data de Julgamento: 20/08/1996, Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia).
No mesmo sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO – MANDADO DE SEGURANÇA – Decisão que defere medida liminar, conferindo acesso em favor do agravado às dependências e às aulas de curso ministrado pela agravante - Incompetência absoluta da Justiça Estadual reconhecida de ofício - Ato de Reitor de Universidade Particular – Atuação como delegatário do Poder Público Federal – Competência da Justiça Federal (artigo 109 da Constituição Federal)– Precedentes do Colendo Superior Tribunal de Justiça – Recurso prejudicado, com remessa dos autos à Justiça Federal.
(TJ-SP - AI: 20653480920158260000 SP 2065348-09.2015.8.26.0000, Relator: Hugo Crepaldi, Data de Julgamento: 14/05/2015, 25ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 15/05/2015).
Consoante a Súmula 510 do STF: "Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial".
Portanto, faz-se necessária a intervenção do Poder Judiciário para que o Impetrante tenha o seu direito preservado.
IV – Dos Requerimentos
Face ao exposto, é a presente para requerer:
A) a gratuidade da justiça;
B) a notificação da autoridade coatora para prestar esclarecimentos sobre os fatos;
C) a ciência do órgão de Representação;
D) a intimação Representante do Ministério Público para tomar conhecimento da ação e manifestar-se.
V – Dos Pedidos
Face ao exposto, é a presente para pedir:
A) a notificação da autoridade coatora para prestar esclarecimentos sobre os fatos dentro do prazo de 10 (dez) dias;
B) que seja ordenada a antecipação da cerimônia de colação de grau para o mais curto prazo possível;
C) a concessão da segurança constitucional;
Para efeitos fiscais dá-se à causa o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB/SP – 00000
Habeas Corpus para obter fiança
EXMº SR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA CRIMINAL DESTA COMARCA.
O advogado TICIO, brasileiro, solteiro, OAB 978, cic. 40, no pleno uso e gozo da cidadania, com fundamento na lei (C. R., arts. 5º, inciso LXVI e LXVIII c/c cpp, arts. 648, III e 321 até 350), vem, mui respeitosamente (proc, doc. 1), impetrar esta ordem de “habeas corpus” em favor do paciente GAIO brasileiro, casado, rg. N. 6, cic. N 7 residente e domiciliado nesta Cidade na rua Charlie n. 6, figurando como autoridade coatora o Delegado Titular do 27º Distrito Policial desta Cidade, onde se encontra o paciente, preso, sem justa causa, desde o dia... Do corrente mês e ano, porque lhe foi negado o direito de prestar fiança.
Para melhor entendimento da matéria, vejamos, o
1. OBJETO DESTE “WRIT”.
É obter ordem judiciária arbitrando o valor da fiança que deverá ser prestada no Juízo (cpp, art. 660 § 3º), colocado o paciente em liberdade, incontinente.
Vejamos, então, a
2. LEGISLAÇÃO.
Constituição da República:
Art. 5.º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Código de Processo Penal:
Art. 648 - A coação considerar-se-á ilegal:
V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
Art. 322 - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração punida com detenção ou prisão simples.
Parágrafo único - Nos demais casos do art. 323, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 323 - Não será concedida fiança:
I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos;
II - nas contravenções tipificadas nos arts. 59 e 60 da Lei das Contravencoes Penais;
III - nos crimes dolosos punidos com pena privativa da liberdade, se o réu já tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado;
IV - em qualquer caso, se houver no processo prova de ser o réu vadio;
V - nos crimes punidos com reclusão, que provoquem clamor público ou que tenham sido cometidos com violência contra a pessoa ou grave ameaça.
Art. 324 - Não será, igualmente, concedidafiança:
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se refere o art. 350;
II - em caso de prisão por mandado do juiz do cível, de prisão disciplinar, administrativa ou militar;
III - ao que estiver no gozo de suspensão condicional da pena ou de livramento condicional, salvo se processado por crime culposo ou contravenção que admita fiança;
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312).
Assim exposta a legislação, vejamos a
3. CAUSA DE PEDIR.
Ao delito atribuído ao paciente é cominada a pena de detenção ou prisão simples (especificar); apesar dos claros e precisos termos da lei (cpp, art. 322,), não foi permitida ao paciente a prestação da fiança.
No entanto o paciente:
1 - não praticou contravenção tipificada nos artigos 59 e 60 da LCP (cpp, art. 323, II);
2 - não foi condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado (cpp, art. 323, III);
3 - não é vadio, porque tem trabalho (cpp, arts. 323, IV):
4 - não é crime que provoque clamor público (cpp, art 323, V);
5 - não quebrou fiança anteriormente concedida (cpp, art. 324, I);
6 - não é hipótese de prisão ordenada por Juízo cível (cpp, art. 324, II);
7 - o paciente não está em gozo de livramento condicional (cpp, art. 324, III);
8 - não é caso de prisão preventiva (cpp, art. 324, IV).
Isso exposto deduz-se o
4. PEDIDO.
Pede-se e espera-se que o Juízo arbitre a fiança que o paciente deverá prestar (cpp, art. 325), expedindo-se alvará de soltura, com a cláusula se por al não estiver preso, comunicando-se à autoridade coatora, que deverá colocar o paciente em liberdade, cumpridas as necessárias formalidades legais, como medida de inteira justiça.
5. REQUERIMENTO.
Requer-se a expedição de ofício dirigido à autoridade aqui apontada como coactora para que preste, querendo, incontinente, as informações que entender cabentes.
FECHO
Termos em que, cumpridas as necessárias formalidades legais, pede e espera o recebimento, processamento e acolhimento deste pedido.
Data e assinatura.
Pedido de exclusão de pontuação em Prontuário de C.N.H
Ilustríssimo senhor Diretor do Departamento de Trânsito de MG – Detran - MG
att - chefia de coordenação e controle do condutor
Mevio de tal, ______(qualificação completa), residente ______, inscrito no cadastro de pessoas físicas do ministério da fazenda (cpf-mf) sob o nº ______, documento de identidade nº __________, por seu advogado que esta subscreve, mandato incluso, vem respeitosamente a presença de vossa excelência, apresentar os seguintes fatos e ao final requerer:
i - Dos fatos.
O requerente é portador da carteira nacional de habilitação prontuário nº _______, expedida pelo detran/mg; em consulta ao detran, constatou que em seu prontuário consta 25 pontos (tela anexa).
ii – Dos Fundamentos.
A) Do caráter administrativo de infração de trânsito.
Inicialmente o requerente salienta que, o objeto do presente recurso não busca eximi-lo do pagamento de multa aplicada em seu veículo, e sim, a eliminação de pontos lançados em seu prontuário, ato este que, certamente não está revestido de justiça e de razoabilidade, tampouco, encontra-se em consonância com os princípios que devem reger a administração pública, quando da aplicação de sanções e penalidades, uma vez que a infração praticada pelo peticionário consiste na não realização de um ato de cunho meramente administrativo, conforme veremos a seguir.
No prontuário do requerente foram lançados 20 pontos, compreendidos no período de 07/10/2009 a 24/05/2010, no entanto, a infração de 24/05/2010, código 692-00, foi motivada por “deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias”, isto é, uma infração de cunho eminentemente administrativo.
Com certeza, a intenção do legislador quando da elaboração do código de trânsito brasileiro, ao criar formas de pontuação no prontuário, visava possibilitar a aferição da responsabilidade de motorista na condução do veículo, punindo aqueles condutores que não obedecem as leis, na condução de seu veículo no trânsito. A multa meramente administrativa, em nenhum momento tem o condão de aferir a capacidade e a responsabilidade do motorista na direção de um veículo.
Neste prisma, faz-se pertinente trazer a colação à manifestação do próprio detran/mg que emitiu o parecer n 185/aj/2001, ainda vigente, no qual o bel. Dr. Otto teixeira filho, chefe do órgão executivo de trânsito à época, assim entendeu:
“... Recomendo ainda que ao ser verificado de plano que a penalidade de multa aplicada no permissionário/proprietário de veículo não fora decorrente da condução do auto, não será imposto ao permissionário o efeito da não concessão da carteira nacional de habilitação.”
É pacifico em nossos tribunais que, multas de trânsito, com caráter meramente administrativo, não devem trazer repercussão para a perda de permissão para dirigir, uma vez que não servem para aferir a capacidade de dirigir de motorista. Nossos tribunais, baseados neste entendimento, quando provocados, têm determinado aos Detrans que reativem prontuário de permissão para dirigir que tenham sido cassadas. Aqui, podemos, analogicamente, lançar mão do mesmo entendimento, ou seja, se infrações de cunha meramente administrativo não podem servem de aferição da capacidade de dirigir do condutor, tampouco, devem repercutir em pontuações que podem suspender a sua carteira nacional de habilitação. Trazemos á colação o entendimento de nossos tribunais:
Administrativo. Carteira nacional de habilitação (cnh). Cometimento de infração administrativa. Expedição cnh definitiva. Possibilidade. Acórdão regional em consonância com a jurisprudência desta corte. Súmula 83/stj. Declaração de inconstitucionalidade do referido dispositivo. Não ocorrência. 1. A jurisprudência desta corte firmou-se no sentido de que infração administrativa de trânsito, aquela imposta em razão do veículo, ou seja, não está relacionada à condução do veículo e à segurança no trânsito, ainda que seja de natureza grave, não obsta a concessão da habilitação definitiva. 2. Não se declarou a inconstitucionalidade do art. 148, § 3º, do ctb por meio da decisão impugnada; hipótese em apenas se assentou a exegese aplicada ao referido dispositivo legal. Agravo regimental improvido. (stj - agrg no aresp: 388048 rs 2013/0264354-0, relator: ministro humberto martins, data de julgamento: 05/11/2013, t2 - segunda turma, data de publicação: dje 13/11/2013).
E ainda:
Administrativo e processual civil. Agravo regimental no recurso especial. Ação cominatória. Expedição de carteira nacional dehabilitação (cnh) definitiva. Infração de natureza grave cometida por detentor de permissão para dirigir. Ausência de registro de veículo no prazo legal (art. 233 da lei n. 9.503/1997 - código de trânsito de brasileiro). Fato que não é suficiente para obstar a expedição da cnh. Interpretação teleológica. Súmula n. 83 do stj. 1. Recurso especial interposto pelo departamento de trânsito do estado do rio grande do sul - detran/rs contra acórdão proferido pelo tribunal de justiça do estado do rio grande do sul, que externou o entendimento de que "a prática de infração de natureza grave ou gravíssima, na condução do veículo pelo titular de permissão de dirigir pelo prazo de um ano, impede a concessão da cnh[...] as infrações graves relativas ao registro do veículo não obstam a obtenção da cnh definitiva. Art. 233 do ctb" (fl. 134). 2. O art. 148, § 3º, do ctb dispõe que "a carteira nacional de habilitação será conferida ao condutor no término de um ano, desde que o mesmo não tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente em infração média". Diante da diversidade de natureza das infrações às quais a lei comina as qualidades de grave e gravíssimas, esse dispositivo legal deve ser interpretado de forma teleológica. 3. Nos termos do § 4º do art. 148do ctb, a não obtenção da carteira nacional de trânsito, em razão de o cidadão compermissão para dirigir ter cometido infração de natureza grave ou gravíssima, "obriga o candidato a reiniciar todo o processo de habilitação". Ou seja, o que se quer é que o cidadão esteja apto ao uso do veículo, habilitado à direção segura, que não ofereça risco à sua integridade nem a de terceiro e que não proceda de forma danosa à sociedade. 4. Não se consegue, pois, chegar à conclusão de que "deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 123" (art. 233 do ctb) possa impedir a expedição de carteira nacional de habilitação àquele que, preenchendo os requisitos legais, demonstrou ser diligente na condução do veículo, obrigando-o, de consequência, a reiniciar todo o processo de habilitação. Precedente: resp 980.851/rs, rel. Ministro herman benjamin, segunda turma, dje 27/08/2009.5. A hermenêutica é imanente ao ato de julgar, de tal sorte que a extração de outro sentido da lei, que não aquele expresso, não equivale à declaração de inconstitucionalidade, se harmônico com o conjunto de normas legais pertinentes à matéria. Mutatis mutandis, como bem ponderado pelo ministro castro meira, "a interpretação extensiva e sistemática da norma infraconstitucional em nada se identifica com a declaração de inconstitucionalidade ou com o afastamento de sua incidência" (agrg no ag 1424283/pa, rel. Ministro castro meira, segunda turma, dje 05/03/2012).6. Agravo regimental não provido. (stj - agrg no resp: 1231072 rs 2011/0006976-3, relator: ministro benedito gonçalves, data de julgamento: 08/05/2012, t1 - primeira turma, data de publicação: dje 14/05/2012).
Assim, voltamos a afirmar que, analogicamente, podemos nos servir do mesmo entendimento: não é justo que infração com caráter meramente administrativo sirva para gerar pontuação que ocasione a suspensão de carteira de habilitação, uma vez que não servem como parâmetro para se aferir a capacidade do requerente, no que diz respeito à condução de veículo no trânsito.
O Detran do Estado de Santa Catarina, em parecer jurídico nº: 033/2002, assim assentou:
Por esse princípio, não há como a autoridade de trânsito deixar de cumprir as disposições do art. 230, v e 233, do ctb. pode, de outro turno, utilizar-se dos remédios constitucionais para curar as mazelas originadas por enunciados normativos inconstitucionais ou atentatórios ao interesse público. É assim que se alcança a segurança jurídica, é assim que se garante a democracia, é assim que se assegura direitos humanos e fundamentais.
Mas não se pode deixar, também, de observar o bom-senso na aplicação da lei, resultando na atenção à razoabilidade e proporcionalidade nas decisões da autoridade pública. (grifo nosso)
No entanto, as medidas punitivas têm, dentre outros, o caráter pedagógico. Elas devem servir para coibir os abusos e resguardar a segurança do estado e da sociedade, mas também para educar os cidadãos, que, na espécie, refere-se à educação de trânsito.
Não nos parece razoável, por exemplo, que as multas aplicadas a teor das normas insertas nos arts. 230, v e 233 do ctb, tragam ao proprietário conseqüências que inviabilizem a sua condição de condutor. (grifo nosso)
Entendemos também que é demasiadamente severa a decisão de não habilitar definitivamente o condutor permissionário, por infrações que não foram cometidas na via pública, porque para a habilitação o que tem que ser observado é se a pessoa possui condições físicas e psicológicas para transitar com o veículo e não se ela cumpre ou não a burocracia legal. (grifo nosso)
Assim, não é justo a abertura de processo contra o requerente, uma vez que a multa que ensejou a abertura de procedimento administrativo tem cunho meramente administrativo.
B) Da prescrição de pontuação.
Decotado do prontuário do requerente a infração de 24/05/2010, código 692-00, “deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias”, isto é, a infração de cunho eminentemente administrativo, restarão no período de 07/10/2009 a 19/04/2010, saldo de 15 pontos. Assim, em razão do condutor não ter cometido mais infrações até a data de 07/10/2009, ocorreu a prescrição dos pontos lançados no período acima referidos, uma vez que não completou 20 pontos (no periodo de um ano) necessários para promover a abertura de processo administrativo, visando a suspensão do direito de dirigir.
iii - dos pedidos e requerimentos
diante do exposto, requer deste distinto órgão:
1) seja decotada a pontuação referente a infração com data de 24/05/2010, código 692-00, “deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias”, por se tratar de multa de cunho eminentemente administrativo.
2) seja retirado de seu prontuário as infrações compreendidas no período de 07/10/2009 a 19/04/2010, uma vez que não foram completados 20 pontos no período de um ano (07/10/2009 a 07/10/2010) não podendo estas ensejar abertura de processo administrativo.
Termos em que,
Pede deferimento.
Mutum-mg, _____, _____________ de _______.
Dr. Carlos Antônio Alves Lopes
Advogado – OAB-MG nº 142.343

Outros materiais