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DIREITO DAS COISAS 
 
CONCEITO 
Conjunto de normas que regem as relações jurídicas 
concernentes aos bens corpóreos (móveis ou imóveis) ou 
incorpóreos (direitos autorais, propriedade industrial), 
suscetíveis de apropriação. 
Abrange: 
. Aquisição; 
. Exercício; 
. Conservação; 
. Perda de poder sobre os bens. 
DIREITO DAS COISAS 
CONTEÚDO 
1 – Posse 
2 – Direitos reais 
 a – propriedade 
 b – direitos reais sobre coisa alheia 
 . Gozo: enfiteuse, superfície, servidão, usufruto, uso e habitação 
 . Garantia: penhor, hipoteca, anticrese, alienação fiduciária 
 . Direito real de aquisição: compromisso irretratável de venda 
 . Interesse social: concessão de uso especial para fins de moradia 
 e concessão de direito real de uso 
DIREITO DAS COISAS 
CARACTERÍSTICAS 
Apesar de não existir consenso na doutrina, podemos apontar as 
seguintes características: 
a) a oponibilidade erga omnes ( arts 1226 e 1227 CC); 
b) o direito de seqüela (art. 1228 CC); 
c) a exclusividade ( art. 1231 CC); 
d) a preferência (art. 1477 CC); 
e) a taxatividade (art. 1225 CC); 
f) A possibilidade de abandono da coisa; 
g) Previsão da usucapião (arts. 1238 a 1244, 1260 a 1262 e 
1379 CC); 
h) Aplicação do princípio da publicidade dos atos. 
 
 
 
DIREITO DAS COISAS 
CLASSIFICAÇÃO 
Os direitos reais podem ser classificados em: 
A) Quanto à propriedade do bem 
- Direitos reais sobre coisa própria: a propriedade. (jus in re propria) 
- Os direitos reais sobre coisa alheia (jura in re aliena), podem ser: 
 - direitos reais de gozo ou fruição; direitos reais de garantia; direito real de 
aquisição Ex: hipoteca, penhor, servidão, etc. 
B) Quanto aos poderes do titular do direito real 
- Direitos reais limitados: o proprietário reúne apenas algumas das faculdades 
inerentes à propriedade; 
- Direitos reais ilimitados: o proprietário reúne todas as faculdades inerentes 
à propriedade (uso, gozo, disposição e reivindicação). 
 
DIREITO DAS COISAS 
DIFERENÇA ENTRE DIREITO REAL E OBRIGACIONAL 
• Teorias negativistas (Thon, Schlossmann, Demogue): não há diferença 
entre direitos pessoais e direitos reais. Os direitos reais não passam de uma 
técnica jurídica para restringir comportamentos. Esta teoria não é mais 
aceita pela doutrina moderna. 
• Teoria personalista (clássica): o direito real é uma projeção da 
personalidade da pessoa sobre a coisa. A relação jurídica que envolve 
direito real é estabelecida entre pessoas: pólo ativo, o titular do direito real; 
pólo passivo, sujeição passiva universal. 
• Teoria realista: é o poder imediato da pessoa sobre a coisa, sem qualquer 
tipo de intermediação. Não há que se falar em sujeição passiva universal, 
pois significaria impor um vínculo jurídico a pessoas estranhas à relação. Há 
um direito subjetivo oponível erga omnes, sem que haja, em abstrato, um 
sujeito passivo determinado. 
 
DIFERENÇA ENTRE DIREITO REAL E OBRIGACIONAL 
 DIREITO REAL DIREITO OBRIGCIONAL 
Absolutos (eficácia erga omnes) 
 
Relativos (eficácia entre as partes) 
 
Vincula o titular à coisa 
 
Vincula a pessoa do credor à pessoa do devedor 
Possuem sujeito passivo indeterminado 
 
Possuem sujeito passivo determinado: devedor 
 
Princípio da publicidade (tradição e registro) 
 
Princípio da atonomia privada (liberdade) 
 
A coisa é objeto imediato da relação 
 
A coisa é objeto mediato da relação 
 
O exercício se dá sem intermediários 
 
O exercício se dá por intermédio de outro sujeito 
 
Relação permanente; típica 
Ex. propriedade 
Relação transitória; atípica 
Ex. contratos 
OBJETO DO DIREITO DAS COISAS 
 
Objeto de direito real: 
tanto podem ser coisas corpóreas, móveis ou imóveis, e 
incorpóreas. 
O direito real pode também ter por objeto as produções do 
espírito humano nos domínios das letras, das artes, das 
ciências ou da indústria. 
É importante frisar que os direitos de propriedade intelectual 
têm sido entendidos atualmente como direitos sui generis, pois 
envolvem conteúdo patrimonial e conteúdo extrapatrimonial. 
 
SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA DE DIREITO REAL 
Sujeito ativo: 
titular do direito subjetivo absoluto sobre o bem. Pode exercer o 
direito de seqüela e será sempre possuidor (ainda que, 
dependendo do desdobramento da relação possessória, seja 
possuidor indireto). 
Sujeito passivo: 
sobre quem recai o dever de respeito ao exercício do direito pelo 
sujeito ativo. Conforme já visto anteriormente, diz-se que na 
relação de direito real há sujeição passiva universal. 
OBRIGAÇÕES RELACIONADAS AO 
DIREITO REAL 
• Obrigações propter rem: obrigações decorrentes de um direito real. 
Decorrem da lei (ex lege) e não da vontade do titular do direito (ex 
voluntate). Assim, enquanto o direito real representa um direito sobre a 
coisa, as obrigações propter rem são direitos advindos da coisa. Estas 
obrigações podem constituir obrigações positivas ou obrigações negativas. 
• Ex: arts. 1315 ; 1336, III; 1234; 1297, caput e parágrafo 10; 1219, todos do 
CC. 
• Ônus reais: limitações impostas ao exercício de um direito real, 
constituindo gravames ou diretos oponíveis ergas omnes. 
Para existir o ônus real é necessário que o titular da coisa seja o devedor e 
não apenas o garantidor da dívida de terceiro. 
• Obrigações com eficácia real: relações obrigacionais que produzem eficácia 
erga omnes. Ex: compromisso de compra e venda de imóvel, registrado do 
cartório imobiliário. 
DIREITO DAS COISAS E A CRFB/88 
A proteção do direito das coisas deve ser analisado em 
conformidade com os princípios constitucionais de proteção à 
pessoa. 
- art. 10 , III 
- art. 50 caput; 
- Art. 50 XXII; XXIII; 
- Art. 60 caput; 
- Art. 170; 
- Art. 182, 183 e 184; 
- Art. 225 
AVALIAÇÃO PRÁTICA 
CASO CONCRETO 
Antônio celebrou contrato de compromisso de compra e venda de bem imóvel com Ricardo, em 02 
de fevereiro de 2016, tendo por objeto seu apartamento situado no bairro do Recreio, no Rio de 
Janeiro, no valor de R$ 800.000,00. A escritura não foi registrada no respectivo Cartório de Registro 
de Imóveis. Diante da inadimplência desde o ano de 2014, o condomínio ajuíza a Ação de Cobrança 
(referente às cotas condominiais em atraso), em face do promitente vendedor, que alega 
ilegitimidade passiva. Sustenta Ricardo (promitente vendedor) que a promessa de compra e venda 
já teria transferido a responsabilidade pelo pagamento da cota condominial ao promitente 
comprador, e que a propriedade do bem imóvel fora transferida no ano de 2016 para Antônio. 
INDAGA-SE: 
a) A responsabilidade pelo pagamento de cotas condominiais tem qual natureza jurídica? 
R: obrigação propter rem 
b) No Código Civil Brasileiro há algum dispositivo legal acerca da responsabilidade pelo pagamento 
das cotas condominiais que possa ser utilizado pelo condomínio, na respectiva ação ajuizada? 
Explique a sua resposta com a devida fundamentação. 
R: artigo 1245, § 1º do Código Civil; defesa do promitente vendedor, art. 1345 do CC 
c) Na hipótese narrada, pode-se afirmar que houve transferência da propriedade do bem imóvel, 
mediante o contrato celebrado entre Antônio e Ricardo? Explique sua resposta com a devida 
fundamentação. 
R: Não, conforme artigo 1227 c/c 1245 do CC 
AVALIAÇÃO PRÁTICA 
Questão objetiva 
Sobre as obrigações propter rem é correto afirmar que: 
a. São obrigações que constituem verdadeiros direitos reais, uma vez que 
existem em função da existência desses. Portanto, o titular do direito 
real, será o titular da obrigação propter rem. 
b. Renúncia ao direito real libera sempre o renunciante da obrigação 
propter rem. 
c. Ocorrendo a transferência da coisa sobre a qual incide uma obrigação 
propter rem esta estaráautomaticamente extinta. 
d. São obrigações de natureza ambulatória, o que significa afirmar que a 
titularidade acompanha sempre o direito real, como é o caso do IPTU e 
da taxa de condomínio. 
e. Para a caracterização da obrigação propter rem importa identificar quem 
era o seu titular à época do fato gerador.

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