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Embriologia - Anexos embrionários até o parto.

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EMBRI OLOGIA (MPA 3 e MPA 4)
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
- SACO VITELINO:
É ligado ao intestino e armazena vitelo, que é utilizado como nutriente e auxilia no desenvolvimento e nutrição do embrião.
- ÂMNION:
Membrana que envolve completamente o embrião, chamada também de cavidade amniótica, o líquido amniótico dentro dessa cavidade tem como função proteger o embrião contrachoques mecânicos, desidratação, infecções de agentes externos como vírus de bactérias e estabilização da temperatura.
- CÓRION:
Membrana que envolve TODOS os anexos embrionários, permite a troca de gases entre os anexos embrionários e é dividido em DOIS TIPOS: 
Córion liso: envolve todos os anexos embrionários (embrião)
Córion viloso: tem ligação com a placenta (ligado a mãe)
- ALANTÓIDE: 
É uma invaginação que tem como função armazenar as substâncias excretadas pelos rins do embrião (ácido úrico). Nos embriões humanos é importante para a formação inicial do sangue e seus vasos sanguíneos transformam-se na veia e artérias umbilicais.
- PLACENTA:
Consiste em DUAS partes:
Porção fetal maior: córion viloso. (feto)
Porção materna: camada funcional do endométrio de uma mulher grávida. (mãe)
Tem como função:
Metabolismo: (no início da gravidez sintetiza o glicogênio, colesterol e energia para o embrião).
Transporte de substâncias: (entrada: nutrientes, agentes infeccioso-anticorpos, imunoglobulina G; saída: produtos de excreção, antígeno de eritrócitos).
Secreção Endócrina: (gonadotrofina coriônica humana, somatotrofina coriônica humana, lactogênio placentário humano, progestinas e estrógenos). 
- Divisão dos anexos embrionários nos animais:
- Classificação dos animais por conta dos anexos embrionários:
Anamniotas e analantóidianos: vertebrados que não possuem âmnion, nem alantoide (Exemplo: peixes e anfíbios). 
Amniotas e alantodianos: vertebrados que possuem âmnion e alantoide (Exemplo: répteis, aves e mamíferos). 
Prototérios: mamíferos muito primitivos e ovíparos que não formam placenta (Exemplo: ornitorrinco e equídna).
Metatérios: mamíferos vivíparos e apresentam uma primitiva placenta, completando o desenvolvimento na bolsa marsupial. (Exemplos: canguru). 
Eutérios: mamíferos que formam a verdadeira placenta. (Exemplos: gorila, homem, etc). 
TIPOS DE GÊMEOS
Univitelinos ou monozigóticos: desenvolvem-se a partir de um único ovócito fecundado. Mesmo material genético e sempre o mesmo sexo.
Fraternos ou dizigóticos: desenvolvem-se a partir de dois ou mais ovócitos fecundados (cada um por um espermatozoide). São diferentes geneticamente e podem ou não possuir o mesmo sexo. 
Unidos ou xifópagos: Zigoto dividido de maneira incompleta em suas fases iniciais. Podem conter o mesmo material genético ou não, ou seja, podem ser do mesmo sexo ou não. Podem ser unidos pelo tórax (toracópagos), costas (pigópagos) ou crânio (craniópagos).
BEBE GLOBALIZADO
Adquira o óvulo em um país, faça a fertilização em outro e contrate a mãe de aluguel num terceiro. Está pronto o seu filho - com muita economia, pois os preços dessas etapas variam muito de país para país. 
SUPER BEBÊS
Em técnicas de fertilização in vitro a partir do diagnóstico pré-implantacional (DPI) ocorre o escaneamento do DNA de embriões com poucos dias de vida retirando uma célula deles. Podendo se tornar possível a escolha do sexo do bebê e de embriões livres de mais de 300 anomalias genéticas.
TECNICAS PARA AVALIAR AS CONDIÇÕES DO FETO E PARA DIAGNOSTICAR ANOMALIAS ANTES DO PARTO.
Fatores de risco a saúde do feto: idade materna avançada, antecedentes familiares de doenças hereditárias, consanguinidade, exposição a drogas e radiações, infecções pré-natais e diversas doenças maternas como hipertensão arterial, diabetes, hipotireoidismo e cardiopatias, entre outras. 
Divisão dos métodos diagnósticos desses riscos: clínicos (aconselhamento genético); biofísicos (ultrassonografia, cardiotocografia, perfil biofísico fetal, embrioscopia e fetoscopia); bioquímicos (alfafetopreteína, estriol, gonadotrofina coriônica) e procedimentos invasivos (amostra de anexos embrionários: BVC, amniocentese, cordocentese, paracentese, toracocentese, cistocentese e outras).
Diagnóstico pré-natal (DPN): Investigação realizada no período de gravidez (visa identificar anomalias no feto se algum fator de risco for presente). 
Técnicas mais importantes para o diagnóstico pré-natal: 
 Ultrassonografia: Avaliação morfológica no primeiro trimestre através da ultrassonografia via abdominal e endovaginal, importante no auxílio no diagnóstico precoce das malformações fetais. O primeiro ultrassom é solicitado pelo médico para detectar o tempo correto da gestação. Posteriormente, devem ser realizados outros 3 exames:
- Transluscência nucal: verificasse o aumento da região da nuca do feto (quantidade de líquido nessa região) podendo identificar malformações fetais como a síndrome de Down.
- Ultrassom morfológica: análise minuciosa para detectar alguma malformação no feto. 
- Ultrassom convencional: realizada às vésperas do parto para ver se está tudo bem com o bebê.
A ultrassonografia pode ser feita com o paciente deitado numa maca, colocar uma fina camada de gel na pele e posicionar o transdutor em cima deste gel, deslizando o aparelho pela pele. Este aparelho irá gerar imagens que podem ser vistas num computador e deverão ser analisadas pelo médico. A ultrassonografia também pode ser transvaginal.
Rastreamento: O rastreio pré-natal é um exame que consiste na coleta de sangue da mãe. 	É um conjunto de análises e/ou dados ecográficos que permite calcular o risco de o bebé ser afetado por determinadas anomalias. Combina o exame ecográfico e o bioquímico.
- Biopsia de Vilosidades Coriónicas ou Biopsia do Vilo Corial (BVC) ou Amostra de Vilo Corial (AVC): 
A biópsia do vilo corial (BVC) é um exame invasivo feito durante a gravidez que diagnostica anormalidades cromossômicas como a síndrome de Down, além de outras doenças genéticas, no bebê. 
Como é feito: com a ajuda de imagens de ultrassom, o médico extrai com uma agulha um fragmento dos vilos coriais (também chamados de vilosidades coriônicas), pequenas projeções da placenta. A agulha pode ser introduzida pela barriga ou pela vagina, dependendo da posição da placenta e do bebê e da técnica de preferência do médico. No caso de punção transabdominal, pela barriga, o médico pode aplicar uma anestesia local antes de inserir a agulha, para reduzir a dor. 
A amostra de vilo corial consiste no mesmo processo que o BVC, porém os ricos de aborto são menores.
- Âmniocentese: A âmniocentese é um procedimento obstétrico que consiste na coleta de líquido amniótico para fins diagnósticos. A sua indicação mais habitual é para o rastreio de doenças genéticas do feto, como a síndrome de Down, ou de malformações do tubo neural, como anencefalia ou espinha bífida.
Como é feito: âmniocentese é feita com a mulher deitada, enquanto o médico, usando a ultrassonografia, identifica a posição do feto e a bolsa de líquido amniótico. Em seguida, introduz uma agulha através da pele da barriga e retira uma pequena quantidade de líquido amniótico.
- Cordocêntese: Amostra de sangue fetal retirada do bebê a partir do cordão umbilical. As indicações da cordocêntese incluem o diagnóstico da Síndrome de Down, quando não pode ser obtido por meio da amniocentese, quando os resultados do ultrassom são inconclusivos, é muito útil para o disgnóstico de que o bebê possui alguma infecção congênita e também pode ser indicada como forma de tratamento para transfusão sanguínea intra-uterina ou quando é necessário administrar medicamentos no tratamento de doenças fetais.
Como é feito: a gestante deita-se de barriga para cima, o médico aplica anestesia local e com a ajuda da ultrassonografia, o médico insere uma agulha mais especificamente no local onde se une o cordão umbilical e a placenta é retirada então uma pequena amostra do sangue do bebê com cerca de 2 a 5 ml, após esse procedimento a amostra é levada para o laboratório para análise.
Reprodução 
É a capacidadeque os seres vivos (um ou dois organismos) apresentam de gerar novos seres, semelhantes a eles mesmos, perpetuando dessa forma a sua espécie. 
Tipos de reprodução:
Reprodução assexuada – um único genitor origina seus descendentes geneticamente idênticos a si. Não há variabilidade genética. 
Exemplos: 
- Fissão - binária (organismo se divide em duas partes iguais que passam a ser novos organismos. Exemplo: bactérias) e múltipla (organismo se divide em muitas partes iguais que passam a ser novos organismos. Exemplo: plasmodium).
- Brotamento ou gemiparidade – Exemplos: esponjas.
- Fragmentação – Exemplos: estrelas-do-mar. 
Reprodução sexuada – possibilita o aparecimento de descendentes diferentes entre si, por meio da mistura de genes provenientes dos genitores. Ocorrem em todos os grupos de seres vivos; até mesmo os vírus e bactérias tem processos sexuais que misturam genes de indivíduos diferentes.
Tipos especiais de reprodução:
- Partenogênese – Ocorre sem o macho. Originam-se por mitose. Exemplo: fêmeas de pulgões. 
- Pedogênese – É um tipo de partenogênese, porém com desenvolvimento embrionário durante a fase larval. Exemplo: afídeos. 
- Neotenia – Reprodução sexuada com fecundação e constituição de zigotos na fase larval. Exemplo: larvas de salamandras. 
- Poliembrionaria – Múltiplos embriões de um único ovo. Exemplo: gêmeos univitelinos. 
- Metagenese ou alterancia de gerações – Processo de reprodução que compreende duas fases: sexuada e assexuada. Exemplo: águas-vivas, musgo. 
Tipos de desenvolvimentos:
- Desenvolvimento direto – Processo embrionário que origina um jovem com aparência adulta. Exemplos: gorila, homem, etc.
- Desenvolvimento indireto – Em certas espécies de animais, o processo embrionário dá origem a jovens com aparência muito diferente do adulto. Exemplos: larvas, ovos.
PROCESSOS DO DESENVOLVIMENTO
- Quais os processos que levaram o zigoto a se desenvolver em uma pessoa?
Crescimento: (aumento do tamanho), multiplicação de células através de mitoses sucessivas, divisão celular e a elaboração de produtos celulares. 
Morfogênese: (desenvolvimento da forma), que inclui movimentação de massas celulares que permite as células interagirem umas com as outras durante a formação de tecidos e órgãos. 
Diferenciação: (maturação dos processos fisiológicos), formação dos tecidos e órgãos capazes de realizar funções especializadas. (A diferenciação é precedida pela determinação em que o destino da célula é decidido).
TERATÓGENOS
Teratologia: ramo da ciência que estuda as malformações congênitas (defeitos desenvolvidos durante o pré-natal). 
Teratógenos: agente que produz ou aumenta a incidência de anomalias congênitas.
Os fatores que causam as malformações congênitas são:
- Fatores internos ou genéticos:
Alterações genéticas – envolve a herança dos genes que causam anomalia (Exemplo: polidactilia, o indivíduo apresenta seis dedos).
Alterações cromossômicas – número anormal de cromossomos. (Exemplo: síndrome de Down, síndrome de Patau, síndrome de Edward).
- Fatores externos ou ambientais:
Agentes físicos – destaca-se principalmente a radiação (pode causar cegueira, defeitos cranianos, microcefalia). 
Agentes infecciosos – vírus que possam afetar o bebê (Exemplo: o vírus da rubéola que pode causar microcefalia, lesões cardíacas, retardo do crescimento, etc).
Agentes químicos – envolve substâncias químicas e drogas (Exemplo: álcool que causa retardo do crescimento, microcefalia, etc). 
Desnutrição – deficiências vitamínicas e proteicas parecem não causar malformações em humanos, porém podem causar deficiência mental provocada por hipotireoidismo congênito.
Fatores que precisam ser estudados para verificar a ação de cada teratógeno:
- Períodos críticos do desenvolvimento: cada parte e órgão do embrião tem um período crítico durante o qual o seu desenvolvimento pode ser perturbado. 
- Dosagem da droga ou produto químico: tamanho da dosagem da dose-resposta, quanto maior a exposição durante a gravidez mais severo o efeito fenotípico. 
- Genótipo do embrião: alguns genótipos são mais vulneráveis a alguns teratógenos do que outros. O genótipo do embrião que define se um agente irá perturbar o seu desenvolvimento. 
PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
Fecundação: processo de união entro dois gametas: masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito), ocorrer no meio externo ou interno. Na fecundação ocorre algo chamado de bloqueio à polispermia (mecanismo que previne a entrada de mais de um espermatozoide no ovócito). Ocorrendo a cariogamia (união dos prónucleos) ocorre a formação do zigoto. 
Clivagem: Processo de sucessivas divisões mitóticas iniciadas pelo zigoto, inicialmente originando duas células chamadas de blastômeros, depois quatro e assim sucessivamente.
- Tipos de ovos e clivagens:
Ovo oligolécito: ovo com pouca quantidade de vitelo distribuído uniformemente pelo citoplasma. Tem clivagem holoblástica ou total e igual (blastômeros do mesmo tamanho). Exemplos: mamíferos, cefalocordados e equinodermos.
Ovo heterolécito: ovo com média quantidade de vitelo distribuído de desigual pelo citoplasma, concentrado mais em um polo. Tem clivagem holoblástica e desigual, com blastômeros maiores chamados de macrômeros e blastômeros menores chamados de micrômeros. Exemplos: moluscos, plateímintos, asquelmintos, anelídeos e anfíbios. 
Ovo megalécito: ovo com grande quantidade de vitelo, localizada na zona sobre a gema. Tem clivagem meroblástica ou parcial e discoidal a gema do ovo não se divide apenas em uma pequena parte do citoplasma. Exemplos: répteis, aves, peixes, cefalópodos. 
Ovo centrolécito: ovo com grande quantidade de vitelo, situado em forno do núcleo, o citoplasma é localizado na periferia da célula. Tem clivagens meroblástica parcial e superficial. Exemplos: maioria dos artrópodes. 
Mórula: Conjunto de blastômeros unidos entre si logo no início da clivagem, à medida que estes blastômeros vão crescendo eles vão se afastando uns dos outros, formando uma cavidade. E assim que surge o blastocisto. As células mais internas são chamadas de massa celular interna e as células que se fecham são chamadas de trofoblasto (também ajuda na implantação do embrião no útero). Nidação é o processo de implantação do embrião no útero.
Gastrulação: A gástrula, consiste no período em que a massa célula do blastocisto irá originar os 3 folhetos germinativos (por meio de invaginação). Os folhetos são: ectoderme, mesoderme e endoderme, elas formarão diferentes órgãos do embrião. 
As células do revestimento externo do embrião constituem o ectoderma e as que revestem o arquêntero (este dará origem a cavidade digestiva do animal) formam o endoderma. Longitudinalmente ao arquêntero forma-se o mesoderma. O arquêntero se comunica com o meio externo através de uma abertura denominada blastóporo que origina a boca e o ânus.
- Protostomo (posteriormente): moluscos, analídeos, artrópodes; originam a boca.
- Deuterostomos (primeiramente): cordados e equinodermos; originam o ânus.
Mesoderma forma 3 estruturas muito importantes:
Notocorda: eixo primitivo que auxilia na sustentação do embrião e dará origem a coluna vertebral.
Somitos: blocos segmentares que produzirão músculos, tecidos conjuntivos, etc. 
Celoma: cavidade corporal derivada do mesoderma do embrião. 
Este último pode aparecer nos seres vivos de 3 formas:
- Acelomados: não apresenta celoma. (Exemplo: tênias e planária).
- Pseudocelomados: cavidade corpórea é apenas parcialmente revestida por mesoderma. (Exemplo: lombrigas).
- Celomados: cavidade corporal totalmente revestida por mesoderma (Exemplo: moluscos, cordados, artrópodes).
Neurulação: No final da gastrulação, a região dorsal da gástrula origina a placa neural formada por um espessamento, essas células aprofundam-se no embrião originando a goteira neural, as bordas se unem o que faz surgir o tubo neural, que futuramente se transformará no sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal).
Organogênese: Período em que as estruturas embrionáriasprimitivas irão formar os tecidos e órgãos adultos se diferenciando. Vale lembrar que esse é o período crítico do desenvolvimento do embrião. 
REPRODUÇÃO ASSISTIDA
Diferenciando In vivo de In vitro
In vivo: designa todos os processos biológicos que têm lugar fora dos sistemas vivos, no ambiente controlado e fechado de um laboratório e que são feitos normalmente em recipientes de vidro. Chamada popularmente de “bebê de proveta”.
In vitro: significa "que ocorre ou tem lugar dentro de um organismo". Em ciência, in vivo se refere a experimentação feita dentro ou no tecido vivo de um organismo vivo.
Inseminação Artificial: O método de fertilização consiste na injeção de espermatozoides dentro do útero da mulher, no seu período fértil, ou seja, quando ela está ovulando, facilitando assim a união dos gametas para a formação do embrião.
- Como é feito: primeiramente é coletada uma porção de sêmen do homem, as amostras são selecionadas em laboratório, separando os espermatozoides de acordo com sua mobilidade e retirando células imaturas e restos celulares. À mulher, poderá tomar medicamentos para indução da ovulação (utilizados no coito programado), que podem ser via oral ou via subcutânea através de injeções. Durante a estimulação, são realizadas ultrassonografias seriadas para acompanhamento do crescimento dos folículos (local onde se encontram os óvulos). Quando os folículos estão prontos, é administrado um medicamento que permite a liberação dos óvulos. No momento em que a mulher estiver ovulando, é marcada a colocação dos espermatozoides dentro do útero da mulher. O processo funciona de forma semelhante ao Papanicolau: é inserido um bico de pato na vagina da mulher e depois um cateter bem fino, por onde passam os espermatozoides. O posicionamento do cateter é feito usando um aparelho de ultrassonografia. Os espermatozóides podem ser depositados no colo do útero, no processo chamado inseminação ultracervical, ou mais próximos às trompas, na inseminação intrauterina.
FIV (Fertilização in vitro): É uma técnica em que a fertilização dos gametas ocorre em laboratório. 
- Como é feito: Consiste na retirada de um ou mais ovócitos do ovário da mulher por aspiração e separados um a um em uma placa de cultura, onde se adiciona os espermatozoides, em meio de cultura apropriado e em condições ideias de temperatura e umidade. Os espermatozoides mais rápidos e com melhor potencial de fertilização migram em direção ao óvulo e somente um deles deverá penetrá-lo.
FIVETE (Fertilização in vitro e transferência do embrião): Se houver a fertilização os pré-embriões resultantes, são transferidos para o útero com o uso de um cateter, podendo da inicio a uma gravidez normal.
ICSI: A técnica do ICSI é a técnica de FIV mais avançada, foi criada para resolver casos onde há presença de fator masculino grave. 
- Como é feito: consiste na introdução através de uma micropipeta acoplada a um microscópio invertido, de um único espermatozoide dentro do óvulo, aumentando as chances de sucesso da fertilização in vitro. A vantagem é superar a dificuldade de o espermatozoide penetrar o invólucro do ovócito. 
GIFT: É uma das variações da inseminação artificial.
- Como é feita: consiste em recolha dos ovócitos da mulher através de laparoscopia, exame endoscópio da cavidade abdominal através de uma pequena incisão na parede do abdômen, ao mesmo tempo que se recolhe o esperma masculino. Neste procedimento é realizada a transferência dos ovócitos juntos com o sêmen preparado ou separados e são transferidos para a tuba uterina por via laparoscopia ou por via transervical transuterina, neste caso será fertilização in vivo se tudo ocorrer normalmente.
O PARTO
É o processo de nascimento durante qual o feto e os anexos embrionários são expelidos do trato reprodutivo da mãe. Das contrações a saída do bebê duram em média de 13 horas. O trabalho de parto é a sequência de contrações uterinas involuntárias que resultam na dilatação do cérvix e na saída do feto e da placenta do útero. As contrações peristálticas são provocadas pela oxitocina, que é liberada pela hipófise materna. Ao mesmo tempo que a parede do útero se contraem, o colo começa a se dilatar. A dilatação, primeiro estágio do parto também é facilitada pelas prostaglandinas, hormônios que dissolvem o colágeno, proteína que une as células do colo do útero. A pressão do miométrio e a dilatação do colo do útero são tão grandes que arrebentam a chamada bolsa d’agua que protege o feto de impactos. Quando a dilatação do colo do útero atinge 10cm de diâmetro inicia-se o segundo estágio do parto, a expulsão. A cabeça do bebê gira pra frente e ele começa a passar pelo canal vaginal. Depois que a cabeça passa os ombros saem. O bebê começa a chorar antes mesmo de ser cortado o cordão umbilical. O terceiro estágio do parto é o da placenta, inicia-se tão logo o bebê tenha nascido e termina com a expulsão da placenta e das membranas fetais. Após a expulsão do bebê, o útero continua a contrair-se. Logo forma-se um hematoma na parte mais profunda da placenta, separando-a da parece uterina. No quarto estagio (recuperação) as contrações causam a constrição das artérias espiraladas endometriais. Essas contrações impedem um sangramento uterino excessivo. A prolactina, estimula a produção de leite.

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