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Prévia do material em texto

FBB-300
Edição: Agosto/2014
Professor Edgar Abreu
edgarabreu@yahoo.com.br
www.edgarabreu.com.br
EDGAR
ABREU
prof.cursos
prepara você para CERTIFICAÇÕES
Professor Edgar Abreu é mestrando em Economia pela UNISINOS 
– RS, graduado em Matemática Licenciatura pela PUC-RS, 
com especialização em Educação a Distância pelo SENAC-RS e 
especialização em Finanças pela UFRGS. Possui as certificações da 
Anbid CPA-10 e CPA-20 e também a certificação de Agente Autônomo 
de Investimento, concedida pela ANCORD.
Ministra cursos preparatórios para certificações e concursos públicos 
em Porto Alegre e em diversas cidades do Brasil.
Ex-funcionário do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, atualmente 
trabalha como consultor de finanças pessoais e leciona nos cursos 
de preparação para certificações da Anbid e cursos para concurso na 
empresa A Casa do Concurseiro.
Você pode entrar em contato com o Professor Edgar Abreu por 
email (edgarabreu@edgarabreu.com.br) e seguir as novidades e 
atualizações no Facebook (https://www.facebook.com/abreu.edgar).
Sobre o autor
 • Esta apostila foi elaborada pelo professor Edgar Abreu.
 • A instituição FEBRABAN não tem algum envolvimento ou responsabilidade com a elaboração 
e publicação deste material.
 • É o material mais focado para prova de Certificação FBB300 e o ÚNICO material de qualidade 
disponibilizado GRATUITAMENTE no Brasil.
Porque um material tão bom assim de graça?
 Quem estuda por uma apostila, possui tempo e disciplina para estudo, assim não necessita 
fazer um curso presencial.
 Esta é a minha forma de ajudar as pessoas para contribuir com um mundo melhor.
 • O custo deste material é o pedido que faço para você profissional do mercado em ajudar 
o próximo com o que estiver ao seu alcance. Assim, certamente viveremos em um mundo 
melhor;
 • Ao realizar sua prova e encontrar qualquer assunto ou questão que não esteja abordado 
de forma clara nesse material, por favor, envie um e-mail para o autor e ajude a manter 
nossa apostila sempre atualizada e focada na prova;
 • Qualquer Dúvida que tenham, pode tirar direto com o autor pelo e-mail: 
edgarabreu@edgarabreu.com.br
Muito sucesso em seus estudos!
Sobre o material
Sumário
1. Conhecimentos gerais sobre o Sistema Financeiro Nacional – SFN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.1 Organização, composição e estruturação do SFN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.2 Correspondentes Bancários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.3 Arrendamento Mercantil: Liquidação antecipada e cobrança de tarifa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.4 CET – Custo Efetivo Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.5 Cobrança de Tarifas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.6 Sigilo das operações das Instituições Financeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.7 Imposto Sobre Serviços – ISS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.8 IOF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.9 Prevenção e combate a lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores . . . . 26
2. Noções Básicas de Matemática Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.1 Juros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.2 Capitalização: Critérios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.3 Taxas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.4 CET – Custo Efetivo Total – Cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.5 Sistemas de Amortização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3. Relacionamento com o consumidor: Proteção e Defesa; Ética no atendimento . . . . . . . . . . . . . . 53
3.1 Código de Defesa do Consumidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.2 Mas e como o poder público poderá me defender? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.3 Quais são os direitos do consumidor? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.4 Qualidade de Produtos e Serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.5 Da responsabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
3.6 Quando o serviço é defeituoso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.7 Da perda do direito de reclamar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.8 Oferta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.9 Publicade enganosa ≠ Publicidade abusiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
3.10 Proibições ao fornecedor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
3.11 Das cláusulas contratuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61
3.12 Decreto nº 2.181, de 20 de março de 1997 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.13 Decreto nº 6.523, de 31 de julho de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.14 Ouvidoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4. Código de Autorregulação Bancária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.1 Regras de conduta no relacionamento com consumidores PF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.2 Crédito responsável às pessoas físicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
5. Conhecimentos específicos para Crédito Consignado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
5.1 Autorização para desconto em folha de pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
5.2 Regime jurídico dos servidores públicos federais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
5.3 Plano de benefícios da Previdência Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
5.4 Contratos de Crédito – Inclusão de informações de encargos e taxa efetiva . . . . . . . . . . . . 82
5.5 Prazos mínimos e remuneração das operações do mercado financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . 82
5.6 Consignados em pagamentos de benefícios previdenciários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
6. Conhecimentos específicos para financiamento e crédito de veículos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
6.1Arrendamento mercantil (Leasing) – aspectos tributários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
6.2 Arrendamento mercantil de veículos automotivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
6.3 Normas de arrendamento mercantil (leasing) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
6.4 Prazos mínimos para quitação antecipada de leasing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
6.5 Documentos na oferta de operações – CDC e leasing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
6.6 CDC - i . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Questões de Prova . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Questões Módulo I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Questões Módulo II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Questões Módulo III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Questões Módulo IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
Questões Módulo V . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .119
Questões Módulo VI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
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Módulo I
1. Conhecimentos gerais sobre o 
Sistema Financeiro Nacional – SFN
1.1 Organização, composição e estruturação do SFN
O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:
I. Conselho Monetário Nacional;
II. Banco Central do Brasil;
III. Banco do Brasil S.A.;
IV. Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social;
V. Das demais instituições financeiras públicas e privadas.
Conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos 
doadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que títulos e valores mobiliários 
tenham liquidez no mercado financeiro.
Tomadores finais de recursos (Agentes Deficitários) são aqueles que se encontram em posição 
de déficit financeiro: gastam mais do que a sua renda em consumo e/ou investimento. Precisam 
do complemento de poupança de terceiros para executar seus planos e atividades, dispondo-se a 
pagar juros pelo capital que conseguirem.
Doadores finais de recursos (Agentes Superavitários) são aqueles que se encontram em posição 
de superávit financeiro: gastam menos do que a sua renda.
As instituições do SFN intermedeiam as relações entre essas pessoas,administrando a oferta dos 
recursos dos doadores finais para os tomadores finais.
 O que esperar do Módulo I
 • Neste módulo teremos no mínimo 6 questões de prova e no máximo 9 questões 
de prova.
 • É um módulo bastante teórico, sem muitas dificuldades.
 • Os assuntos mais cobrados são: CET, IOF, Participantes do Sistema Financeiro 
Nacional e suas funções e Tarifas Bancárias.
Bons Estudos!
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Comentário:
A instituição financeira capta recursos dos agentes superavitários e empresta para os agentes 
deficitários.
Organogramas do SFN
Sistema
Financeiro
Nacional
Subsistema
Normativo
Banco Central do Brasil
Comissão de Valores Mobiliários
Superintendência de Seguros Privados - SUSEP
Secretaria de Previdência Complementar
Conselho Monetário Nacional
Constituição:
- Ministro da Fazenda
- Ministro do Planejamento
- Presidente do Banco Central
Conselho de Recursos do
Sistema Financeiro Nacional
- Banco do Brasil
- Banco Nacional de Desenvolvimento
- Caixa Econômica Federal
Econôminco e Social
- Bancos Múltiplos
- Bancos Comerciais Públicos e Privados 
- Bancos de Desenvolvimento
- Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
- Sociedade de Crédito de Financiamento e Investimento
- Bolsas de Valores e outras Instituições Auxiliares
- Outras Instituições
Agentes
Especiais
Demais
Instituições
Bancárias,
não Bancárias
e Auxiliares
Subsistema de
Intermediação
Bacen
CMN
CVM
Instituições
financeiras
captadoras de
depósito à vista
Sistema de
liquidação
e custódia
Demais
instituições
financeiras
Auxiliares
financeiros
Adminis-
tradores
de recursos
de terceiros
3ª linha:
Operadores
1ª linha:
Órgão Normativo
2ª linha:
Entidades Supervisoras
11
FBB - 300 
Módulo I
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Órgãos 
normativos
Entidades 
supervisoras Operadores
Conselho 
Monetário 
Nacional 
- CMN
Banco Central do 
Brasil - Bacen
Instituições 
financeiras 
captadoras de 
depósitos à vista
Demais 
instituições 
financeiras
Bancos de 
Câmbio
Outros intermediários 
financeiros e administradores de 
recursos de terceiros
Comissão 
de Valores 
Mobiliários - CVM
Bolsas de 
mercados 
futuros
Bolsa de 
valores
Conselho 
Nacional 
de Seguros 
Privados 
- CNSP
Superintendência 
de Seguros 
Privados - Susep
Resseguradores
Sociedades 
seguradoras
Sociedades de 
capitalização
Entidades 
abertas de 
previdência 
complementar
Conselho 
Nacional de 
Previdência 
Complementar 
- CNPC
Superintendência 
Nacional de 
Previdência 
Complementar - 
PREVIC
Entidades fechadas de previdência complementar 
(fundos de pensão)
Conselho Monetário Nacional - CMN
Órgão Normativo Máximo do Sistema Financeiro Nacional 
Composição: Ministro da Fazenda (Presidente do conselho); Ministro do Orçamento, Planejamento 
e Gestão e o Presidente do Banco Central (Possui status de Ministro).
Responsabilidade do CMN: Formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade 
da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País.
 • Reuniões uma vez por mês (ordinariamente);
 • Resoluções aprovadas devem ser publicadas no D.O.U e na página do BACEN;
 • Todas as reuniões devem ser lavradas atas e publicado extrato no D.O.U;
 • A Secretaria do CMN é exercida pelo Banco Central do Brasil.
Participam das reuniões do CMN:
I. os Conselheiros;
II. os membros da COMOC;
III. os Diretores do Banco Central do Brasil, não integrantes da COMOC;
IV. representantes das Comissões Consultivas, quando convocados pelo Presidente doCMN.
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Principais objetivos da CMN
 • Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e seu 
processo de desenvolvimento;
 • Regular o valor interno da moeda,
 • Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País;
 • Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas;
 • Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à 
maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;
 • Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
 • Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e 
externa.
Principais competências da CMN
 • Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e seu 
processo de desenvolvimento;• Regular o valor interno e externo da moeda;
 • Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
 • Autorizar as emissões de Papel Moeda;
 • Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e 
externa;
 • Fixar as diretrizes e normas política cambial, inclusive quanto à compra e venda de ouro;
 • Disciplinar o Crédito em todas as modalidades;
 • Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões entre outras;
 • Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão 
emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
 • Regulamentar as operações de redesconto;
 • Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras 
que operam no País.
Comentário:
Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar, Regular. Lembre-
se que o CMN é um órgão NORMATIVO, assim não executa tarefas.
Obs:
 • Cuidado com os verbos AUTORIZAR e REGULAMENTAR que também podem ser utilizados 
para funções do Banco Central do Brasil;
 • Cuide que o CMN é responsável por coordenar a política monetária, enquanto o BACEN é 
responsável por formular essas políticas de acordo com as diretrizes do CMN.
Junto ao CMN funcionará a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) e também as 
seguintes Comissões Consultivas:
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FBB - 300 
Módulo I
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Banco Central do Brasil - BACEN
 • Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda;
 • Supervisor do Sistema Financeiro Nacional;
 • A Diretoria Colegiada é composta por até nove membros, um dos quais o Presidente, todos 
nomeados pelo Presidente da República, entre brasileiros de ilibada reputação e notória 
capacidade em assuntos econômico-financeiros,após aprovação pelo Senado Federal.
Atenção:
Atualmente o BACEN possui 9 diretorias e apenas 8 diretores, isso porque o Diretor Luiz 
Awazu Pereira da Silva ocupa o cargo de duas diretorias (Direx e Dinor).
O cargo de presidente do BACEN tem “status” de Ministro de Estado.
O Banco Central tem por finalidade a formulação, a execução, o acompanhamento e o controle das 
políticas monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior; a organização, 
disciplina e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional; a gestão do Sistema de Pagamentos 
Brasileiro e dos serviços do meio circulante. (Art. 2º Reg. Interno)
Ressalvado o disposto da lei 6385, a fiscalização do mercado financeiro e de capitais continuará a 
ser exercida, nos termos da legislação em vigor, pelo Banco Central do Brasil.
Reuniões ordinárias, uma vez por semana presentes,no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, 
e metade do número de Diretores.
 • Principal órgão executivo do sistema financeiro. Faz cumprir todas as determinações do CMN;
 • É por meio do BC que o Governo intervém diretamente no sistema financeiro.
Objetivos
 • Zelar pela adequada liquidez da economia;
 • Manter as reservas internacionais em nível adequado;
 • Estimular a formação de poupança;
 • Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.
Importante:
Não confunda: Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras (Objetivo do CMN).
Principais Atribuições:
 • Emitir papel-moeda e moeda metálica;
 • Executar os serviços do meio circulante;
 • Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias;
 • Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
 • Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
 • Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
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prepara você para CERTIFICAÇÕES
 • Exercer o controle de crédito;
 • Exercer a fiscalização das instituições financeiras;
 • Autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
 • Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições 
financeiras;
 • Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e
 • Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.
Sua sede fica em Brasília, capital do País, e tem representações nas capitais dos Estados do Rio 
Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.
Importante:
 • O Banco Central do Brasil não pode mais emitir títulos públicos por conta própria desde 
2002. Compete apenas ao Tesouro Nacional a emissão de Títulos Públicos Federais;
 • Quando se tratar de Instituição Financeira estrangeira, a autorização para funcionamento 
da mesma, dar-se por meio de Decreto do Poder Executivo e não autorização do BACEN. 
(Artigo 18, Lei 4.595).
Comentário:
Tente memorizar as palavras chaves como: formular, regular, administrar, emitir, receber, 
autorizar, fiscalizar, controlar e exercer. Lembre-se de que o BACEN é quem faz cumprir 
todas as determinações do CMN.
Bancos Múltiplos
Os bancos múltiplos surgiram a fim de racionalizar a administração das instituições financeiras. 
Carteiras de um banco múltiplo:
 • Comercial; (MONETÁRIA);
 • Investimentos;
 • Sociedade de Crédito Imobiliário;
 • Sociedade de Crédito Financiamento e Investimento (Financeiras);
 • De Desenvolvimento; (PÚBLICO);
 • De Arrendamento Mercantil (Leasing).
As Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento, podem conceder empréstimos para 
financiamento de capital de giro e capital fixo.
Para configurar a existência do banco múltiplo, ele deve possuir pelo menos duas das carteiras 
mencionadas, sendo uma delas comercial ou de investimentos.
Um banco múltiplo deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo publicar um 
único balanço.
Comentário:
Os bancos múltiplos com carteira comercial são considerados instituições monetárias.
15
FBB - 300 
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Bancos Comerciais
São a base do sistema monetário.
São intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem (captação) e os distribuem 
através do crédito seletivo a quem necessita de recursos (aplicação), criando moeda através do 
efeito multiplicador do crédito.
O objetivo é fornecer crédito de curto e médio prazos para pessoas físicas, comércio, indústria e 
empresas prestadoras de serviços.
Captação de Recursos
 • Depósitos à vista: conta corrente;
 • Depósitos a prazo: CDB, RDB;
 • Recursos de Instituições financeiras oficiais; 
 • Recursos externos;
 • Prestação de serviços: cobrança bancária, arrecadação e tarifas e tributos públicos, etc.
Aplicação de Recursos
 • Desconto de Títulos; 
 • Abertura de Crédito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais; 
 • Operações de Crédito Rural, Câmbio e Comércio internacional. 
Comentário:
Para diminuir a criação de moedas feita pelos bancos comerciais, o BACEN utiliza o Depósito 
Compulsório.
Bancos de Investimento
São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazo para as empresas.
Tipos de Crédito:
 • Podem manter contas correntes, desde que essas contas não sejam remuneradas e não 
movimentáveis por cheques; (resolução 2.624);
 • Administração de fundos de investimentos;
 • Abertura de capital e na subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting).
 • Capital de Giro; 
 • Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto;
 • Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos.
Comentário:
Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais se torna importante a presença 
dos bancos de Investimento.
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Caixas Econômicas
 • ÚNICO REPRESENTANTE: CEF (decreto 759 de 12/08/1969);
 • Junto com os bancos comerciais, são as mais antigas instituições do sistema financeironacional;
 • Atividade Principal: integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema 
Financeiro da Habitação;
 • São instituições de cunho eminentemente social, concedendo empréstimos e financiamentos 
a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes 
urbanos e esporte;
 • Monopólio das operações de: Empréstimo sob penhor de bens, Recolhimento do FGTS, 
Bilhetes loterias...
Comentário:
As atribuições e objetivos das Caixas Econômicas são as mesmas da CEF.
Sociedades de crédito, financiamento e investimento – Financeiras
Objetivo: financiar bens duráveis por meio de crédito direto ao consumidor (CDC ou Crediário). 
Exemplos: Losango, Portocred, BV Financeira.
Principal característica: crédito pulverizado (muitas operações de valores relativamente 
pequenos para uma grande quantidade de clientes). 
 • Não podem manter contas-correntes;
 • Por ser uma atividade de risco, as operações passivas estão limitadas a 12 vezes o seu 
patrimônio;
 • As taxas altas são justificadas pelo alto índice de inadimplência.
Captação (operações passivas)
 • Letras de Câmbio (LC);
 • Depósito a prazo (RDB APENAS);
 • Letra Financeira.
Comentário:
As grandes Financeiras que atuam no Brasil pertencem a grandes bancos. Assim suas captações 
são na maioria repasse do Banco Múltiplo no qual faz parte. Exemplo, Finasa (Repasse do 
Bradesco), Losango (Repasse do HSBC).
Sociedades de arrendamento mercantil (leasing)
 • Sociedade Anônima;
 • Ideia: o lucro de uma atividade pode ser proveniente do uso de um equipamento, e não de sua 
atividade. Exemplo: Transportadora;
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 • Suas operações se assemelham a uma locação (de um bem móvel) tendo o cliente, ao final do 
contrato, as opções de renovar, devolver o bem, ou adquirir o bem por um valor prefixado 
(chamado de valor residual garantido - VRG).
Captação de Recursos
Através da emissão de Debêntures (garantidos pelo Patrimônio das sociedades), empréstimos 
junto a outras instituições financeiras ou de recursos no exterior.
Importante:
As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing) estão autorizadas a emitir Debêntures 
mesmo não sendo S.A Aberta.
São autorizadas a realizar operações de Leasing Operacional:
 • Banco Múltiplo (com carteira de arrendamento mercantil);
 • Sociedades de Arrendamento Mercantil.
São autorizadas a realizar operações de Leasing Financeiro:
 • Banco Múltiplo (com carteira de Investimento);
 • Banco de Investimento;
 • Banco de Desenvolvimento;
 • Caixas Econômicas;
 • Sociedades de Crédito Imobiliário.
Comentário:
Uma Sociedade de Arrendamento Mercantil deve ser constituída SEMPRE sobre a forma de 
S.A e o lucro de suas atividades assemelha a de uma locadora.
1.2 Correspondentes Bancários
Principais características
Os correspondentes são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, 
contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do 
Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. 
Entre os correspondentes mais conhecidos encontram-se as lotéricas (CEF) e o banco postal (BB).
A contratação de empresa para a prestação dos serviços como correspondente bancário, deve 
ser objeto de comunicação ao Banco Central do Brasil, porém não necessita de autorização do 
mesmo. A responsabilidade é da instituição que contratou o correspondente.
Dentro do sistema financeiro, o uso da palavra "banco" está restrito aos bancos comerciais, 
bancos múltiplos, bancos de investimento e de desenvolvimento. Para empresas não integrantes 
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do sistema financeiro, não há restrição legal ou regulamentar ao uso da palavra "banco". 
Contudo, a instituição contratante deve obter autorização do Banco Central para a contratação 
de empresas que utilizarem, em sua denominação social ou no respectivo nome fantasia, o termo 
"banco" ou outros termos característicos das denominações das instituições do SFN, bem como 
suas derivações em língua estrangeira
É vedado à utilização, pelo contratado, de instalações cuja configuração arquitetônica, logomarca 
e placas indicativas sejam similares às adotadas pela instituição contratante em suas agências e 
postos de atendimento
A realização de acertos financeiros entre a instituição contratante e o correspondente, no 
máximo, a cada dois dias úteis
Serviços oferecidos
Depende do que tiver sido contratado com a instituição financeira. A regulamentação permite 
oferecer os serviços listados abaixo:
 • Recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista, a 
prazo e de poupança mantidas pela instituição contratante;
 • Realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à 
movimentação de contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela instituição 
contratante;
 • Recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes de 
contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante com 
terceiros (água, luz, telefone, etc);
 • Execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da instituição 
contratante por solicitação de clientes e usuários;
 • Recepção e encaminhamento de propostas referentes a operações de crédito e de 
arrendamento mercantil de concessão da instituição contratante;
 • Recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio de aceite da instituição 
contratante;
 • Recepção e encaminhamento de propostas de fornecimento de cartões de crédito de 
responsabilidade da instituição contratante;
 • Serviços complementares de coleta de informações cadastrais e de documentação, bem 
como controle e processamento de dados;
 • Realização de operações de câmbio de responsabilidade da instituição contratante, 
relativamente a:
 • Compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, bem 
como carga de moeda estrangeira em cartão pré-pago, limitadas ao valor equivalente a 
US$3 mil dólares dos Estados Unidos por operação;
 • Execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência unilateral do 
ou para o exterior limitada ao valor equivalente a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos 
por operação; e
 • Recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio.
Certificação
O contrato deve prever, também, que os integrantes da equipe do correspondente, que prestem 
atendimento em operações de crédito e arrendamento mercantil, sejam considerados aptosem 
exame de certificação organizado por entidade de reconhecida capacidade técnica.
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1.3 Arrendamento Mercantil: Liquidação antecipada e cobrança de tarifa
Toda liquidação antecipada total ou parcial, deverá acarretar na redução proporcional de juros e 
demais acréscimos do contrato
Cobrança de tarifa
É vedada às instituições financeiras e sociedades de arrendamento mercantil a cobrança de 
tarifa em decorrência de liquidação antecipada nos contratos de concessão de crédito e de 
arrendamento mercantil financeiro, firmados a partir do dia 06 de Dezembro de 2007 com pessoas 
físicas e com microempresas e empresas de pequeno porte.
Cálculo valor presente para liquidações antecipadas
O valor presente dos pagamentos previstos para fins de amortização ou de liquidação antecipada 
das operações de arrendamento mercantil, contratadas a taxas prefixadas deve ser calculado:
 • No caso de contratos com prazo a decorrer de até 12 meses, com a utilização da taxa de juros 
pactuada no contrato;
 • No caso de contratos com prazo a decorrer superior a 12 meses:
 • com a utilização de taxa equivalente à soma do spread na data da contrataçãooriginal 
com a taxa SELIC apurada na data do pedido de amortização ou de liquidação antecipada;
 • m a utilização da taxa de juros pactuada no contrato se a solicitação de amortização ou de 
liquidação antecipada ocorrer no prazo de até sete dias da celebração do contrato.
Spread: corresponde à diferença entre a taxa de juros pactuada no contrato e a taxa SELIC apurada 
na data da contratação.
1.4 CET – Custo Efetivo Total
O que é
As instituições financeiras e as sociedades de arrendamento mercantil, previamente à 
contratação de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro com pessoas 
naturais e com microempresas e empresas de pequeno porte, devem informar o custo total 
da operação, expresso na forma de taxa percentual anual, calculada de acordo com a fórmula 
definida na resolução CMN 3.517, denominado Custo Efetivo Total (CET).
Composição do CET
a) taxa de juros a ser pactuada no contrato;
b) tributos;
c) tarifas;
d) seguros;
e) outras despesas cobradas do cliente, mesmo que relativas ao pagamento de serviços de 
terceiros contratados pela instituição, inclusive quando essas despesas forem objeto de 
financiamento.
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No cálculo do CET não devem ser consideradas, se utilizados, taxas flutuantes, índice de preços 
ou outros referenciais de remuneração cujo valor se altere no decorrer do prazo da operação, os 
quais devem ser divulgados junto com o CET.
Divulgação CET
O CET deve ser calculado a qualquer tempo pelas instituições financeiras e sociedades de 
arrendamento mercantil, a pedido do cliente.
Nos informes publicitários das operações de arrendamento mercantil destinadas à aquisição de 
bens e de serviços por pessoas naturais e por microempresas e empresas de pequeno porte, deve 
ser informado o CET correspondente às condições ofertadas.
1.5 Cobrança de Tarifas
É vedada a realização de cobranças na forma de tarifas ou de ressarcimento de despesas:
 • Em contas à ordem do Poder Judiciário e para a manutenção de depósitos em consignação de 
pagamento de que trata a Lei nº 8.951, de 13 de dezembro de 1994; 
 • Do sacado, em decorrência da emissão de boletos ou faturas de cobrança, carnês e 
assemelhados.
Importante:
 • As tarifas debitadas em conta corrente devem aparecer no extrato mensal;
 • As agências devem afixar em local visível ao público as tarifas praticadas e a periodicidade 
da cobrança;
 • O início da cobrança de um serviço deve ser informado ao público com 30 dias de 
antecedência.
Serviços Essenciais
É vedada às instituições financeiras a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários 
essenciais a pessoas naturais, assim considerados aqueles relativos a.
Conta de depósitos à vista:
a) fornecimento de cartão com função débito; 
b) fornecimento de segunda via do cartão de débito, exceto nos casos de pedidos de reposição 
formulados pelo correntista decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos 
não imputáveis à instituição emitente; 
c) realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque 
ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento; 
d) realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por 
mês, em guichê de caixa, em terminal de autoatendimento e/ou pela internet fornecimento 
de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias por meio de 
guichê de caixa e/ou de terminal de autoatendimento; 
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f) realização de consultas mediante utilização da internet; 
g) fornecimento do extrato consolidado discriminando, mês a mês, para fins de imposto de 
rendaos valores cobrados no ano anterior. (fornecido até 28 de Fevereiro de cada ano)
h) compensação de cheques; ATENÇÃO: O banco pode cobrar tarifa quando houver devolução 
de cheque compensado por insuficiência de fundos! 
i) fornecimento de até dez folhas de cheques por mês, desde que o correntista reúna os 
requisitos necessários à utilização de cheques, de acordo com a regulamentação em vigor e as 
condições pactuadas;
j) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos 
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
Conta de depósitos de poupança
a) fornecimento de cartão com função movimentação; 
b) fornecimento de segunda via da movimentação, exceto nos casos de pedidos de reposição 
formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos 
não imputáveis à instituição emitente; 
c) realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de autoatendimento; 
d) realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma titularidade; 
e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta 
dias; 
f) realização de consultas mediante utilização da internet;
g) fornecimento do extrato consolidado discriminando, mês a mês, para fins de imposto de 
rendaos valores cobrados no ano anterior. (Fornecido até 28 de Fevereiro de cada ano);
h) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos 
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
Importante:
O atendimento presencial ou pessoal ou por meio dos correspondentes no País não sujeita 
o cliente ao pagamento de tarifas, se não for possível a prestação dos serviços por meios 
eletrônicos ou se estes não estiverem disponíveis.
Serviços Prioritários
 • cadastro;
 • conta de depósitos;
 • transferência de recursos;
 • operação de crédito e de arrendamento mercantil;
 • cartão de crédito básico; e 
 • operação de câmbio manual para compra ou venda de moeda estrangeira relacionada a 
viagens internacionais.
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Importante:
O valor de tarifa cobrada pela prestação de serviço por meio do canal de atendimento 
“Correspondente no País”, previsto na legislação, não pode ser superior ao da tarifa cobrada 
pela prestação do mesmo serviço por meio de canal de atendimento presencial ou pessoal.
Serviços Especiais
Admite-se a cobrança de tarifa pela prestação de serviços especiais a pessoas naturais, assim 
considerados aqueles cuja legislação e regulamentação específicas definem as tarifas e as 
condições em que aplicáveis, a exemplo dos serviços referentes ao crédito rural, ao Sistema 
Financeiro da Habitação (SFH), ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ao Fundo PIS/
PASEP, ao penhor civil, bem como às operações de microcrédito.
Cartão de Crédito Básico
É o cartão de crédito exclusivo para o pagamento de compras, contas ou serviços. O preço da 
anuidade para sua utilização deve ser o menor preço cobrado pela emissora entre todos os 
cartões por ela oferecidos.
Modalidades: Nacional e Internacional.
Não pode ser associado a programas de benefícios e/ou recompensas.
Os bancos só podem cobrarcinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão de crédito:
1. Anuidade;
2. Emissão de segunda via do cartão;
3. Tarifa para uso na função saque;
4. Tarifa para uso do cartão no pagamento de contas;
5. Tarifa no pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.
Serviços diferenciados
Admite-se a cobrança de tarifa pela prestação de serviços diferenciados a pessoas naturais, 
desde que explicitadas ao cliente ou ao usuário as condições de utilização e de pagamento, assim 
considerados aqueles relativos a:
 • abono de assinatura;
 • aditamento de contratos;
 • administração de fundos de investimento;
 • aluguel de cofre;
 • aval e fiança;
 • avaliação, reavaliação e substituição de bens recebidos em garantia;
 • outros serviços de câmbio não previstos na Tabela I anexa a esta Resolução;• cartão pré-pago;
 • cartão de crédito diferenciado;
 • certificado digital;
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 • coleta e entrega em domicílio ou outro local;
 • corretagem envolvendo títulos, valores mobiliários e derivativos;
 • custódia;
 • envio de mensagem automática relativa à movimentação ou lançamento em conta de 
depósitos ou de cartão de crédito;
 • extrato diferenciado mensal contendo informações adicionais àquelas relativas a contas de 
depósitos à vista e/ou de poupança;
 • fornecimento de atestados, certificados e declarações;
 • fornecimento de cópia ou de segunda via de comprovantes e documentos;
 • fornecimento de plástico de cartão de crédito em formato personalizado;
 • fornecimento emergencial de segunda via de cartão de crédito; e
 • leilões agrícolas.
1.6 Sigilo das operações das Instituições Financeiras
As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços 
prestados.
Informações que podem ser prestadas
I. A troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive por 
intermédio de centrais de risco.
II. O fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques sem 
provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao crédito
III. Informações referentes recolhimento da contribuição prestarão à Secretaria da Receita 
Federal
IV. a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou administrativos, 
abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que envolvam recursos 
provenientes de qualquer prática criminosa;
V. A revelação de informações sigilosas com o consentimento expresso dos interessados
O dever de sigilo é extensivo ao Banco Central do Brasil, em relação às operações que realizar e 
às informações que obtiver no exercício de suas atribuições.
A quebra de sigilo, fora das hipóteses autorizadas na Lei Complementar 105/2001, constitui crime 
e sujeita os responsáveis à pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa, aplicando-se, no que 
couber, o Código Penal, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
O servidor público que utilizar ou viabilizar a utilização de qualquer informação obtida em 
decorrência da quebra de sigilo de que trata esta Lei Complementar responde pessoal e 
diretamente pelos danos decorrentes, sem prejuízo da responsabilidade objetiva da entidade 
pública, quando comprovado que o servidor agiu de acordo com orientação oficial.
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1.7 Imposto Sobre Serviços – ISS
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito 
Federal, tem como fato gerador aprestação de serviços constantes na Lei Complementar 
116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na 
falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas na 
legislação, quando o imposto será devido no local.
Incidência
Serviços de intermediação e congêneres:
I. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, 
de planos de saúde e de planos de previdência privada;
II. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e 
contratos quaisquer;
III. Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil 
(leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring);
IV. Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por 
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito:
 • Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e 
congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
 • Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação e 
caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas 
ativas e inativas.
 • Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de 
atendimento e de bens e equipamentos em geral.
 • Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado 
de capacidade financeira e congêneres.
 • Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou 
exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros 
bancos cadastrais.
 • Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono 
de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou 
com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; 
agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.
 • Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou 
processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, 
inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento 
de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou 
processo.
 • Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de 
crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou 
contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, 
para quaisquer fins.
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 • Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, 
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços 
relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).
 • Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos 
quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os 
efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de 
posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, 
impressos e documentos em geral.
 • Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, 
reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
 • Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
 • Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, 
cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de 
crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques 
de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de 
crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens 
em geral relacionadas a operações de câmbio.
 • Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de 
crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
 • Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive 
depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive 
em terminais eletrônicos e de atendimento.
 • Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens 
de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de 
valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
 • Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques 
quaisquer, avulsoou por talão.
 • Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise 
técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, 
emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
1.8 IOF
O IOF incide sobre as operações de crédito realizadas pelas Instituições Financeiras, como por 
exemplo o Crédito Direto ao Consumidor – CDC.
O fato gerador do IOF é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, 
ou sua colocação à disposição do interessado.
Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito.
As instituições financeiras que efetuarem operações de crédito são responsáveis pela cobrança 
do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional.
Alíquota: 0,0041% ao dia.
O valor do IOF deve ser incluído no valor do financiamento.
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1.9 Prevenção e combate a lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, 
direitos e valores
Lavagem de dinheiro é o processo pelo qual o criminoso transforma, recursos obtidos através de 
atividades ilegais, em ativos com uma origem aparentemente legal.
Para disfarçar os lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se 
por meio de um processo dinâmico que requer: primeiro, o distanciamento dos fundos de sua 
origem, evitando uma associação direta deles com o crime; segundo, o disfarce de suas várias 
movimentações para dificultar o rastreamento desses recursos; e terceiro, a disponibilização do 
dinheiro novamente para os criminosos depois de ter sido suficientemente movimentado no ciclo 
de lavagem e poder ser considerado "limpo".
Há mais de 20 anos percebeu-se a necessidade da adoção de um esforço internacional conjunto 
para combater a lavagem de dinheiro, envolvendo não só os Governos dos diversos países, mas 
também osetor privado, especialmente o sistema financeiro. Mais recentemente,os atentados 
terroristas em diversas partes do mundo revigoraram anecessidade desse esforço global com o 
objetivo de buscar a eliminação das fontes de financiamento ao terrorismo.
Os mecanismos mais utilizados no processo de lavagem de dinheiro envolvem teoricamente essas 
três etapas independentes que, com frequência, ocorrem simultaneamente.
Crimes antecedentes de lavagem de dinheiro
Foi Revogado pela nova lei de Lavagem de Dinheiro, hoje caracteriza-se como crimes de lavagem 
de dinheiro ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou 
propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. 
Também estão sujeitos a mesma pena (multa + reclusão de 3 a 10 anos) aqueles que ocultar ou 
dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal:
I. os converte em ativos lícitos;
II. os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, 
movimenta ou transfere;
III. importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
Pena
Reclusão de três a dez anos e multa
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores 
provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo:
I. os converte em ativos lícitos;
II. os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, 
movimenta ou transfere;
III. importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
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Importante:
 • Pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto, 
podendo o juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o 
autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando 
esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à 
localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime;
 • A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos na lei forem cometidos 
de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior:
a) ao dobro do valor da operação; 
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da 
operação; ou 
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
Principais operações que são indícios de crimes de lavagem de dinheiro
 • aumentos substanciais no volume de depósitos de qualquer pessoa física ou jurídica, sem 
causa aparente, em especial se tais depósitos são posteriormente transferidos, dentro de 
curto período de tempo, a destino anteriormente não relacionado com o cliente;
 • troca de grandes quantidades de notas de pequeno valor por notas de grande valor;
 • proposta de troca de grandes quantias em moeda nacional por moeda estrangeira e vice-
versa;
 • compras de cheques de viagem e cheques administrativos, ordens de pagamento ou outros 
instrumentos em grande quantidade - isoladamente ou em conjunto -, independentemente 
dos valores envolvidos, sem evidencias de propósito claro;
 • movimentação de recursos em praças localizadas em fronteiras;
 • movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a 
ocupação profissional e a capacidade financeira presumida do cliente;
 • numerosas contas com vistas ao acolhimento de depósitos em nome de um mesmo cliente, 
cujos valores, somados,resultem em quantia significativa;
 • abertura de conta em agencia bancaria localizada em estação de passageiros - aeroporto, 
rodoviária ou porto - internacional ou pontos de atração turística, salvo se por proprietário, 
sócio ou empregado de empresa regularmente instalada nesses locais;
 • utilização de cartão de credito em valor não compatível com a capacidade financeira do 
usuário.
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Fases da lavagem do dinheiro
1. Colocação – a primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico. 
Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com 
regras mais permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal.
A colocação se efetua por meio de:
 • depósitos;
 • compra de instrumentos negociáveis;
 • compra de bens.
Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas 
sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como:
 • fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro;
 • utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro 
em espécie.
Para dificultar a identificação da procedência 
do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas 
sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais 
como:
 • fracionamento dos valores que 
transitam pelo sistema financeiro.
 • utilização de estabelecimentos 
comerciais que usualmente trabalham 
com dinheiro em espécie.
2. Ocultação – a segunda etapa do processo 
consiste em dificultar o rastreamento contábil 
dos recursos ilícitos. O objetivo é quebrar a 
cadeia de evidências ante a possibilidade da 
realização de investigações sobre a origem do 
dinheiro. Os criminosos buscam movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ativos 
para contas anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – 
ou realizando depósitos em contas “fantasmas”.
3. Integração – nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema 
econômico. As organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem 
suas atividades – podendo tais sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a 
cadeia, torna-se cada vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.PARAÍSO
Fase 2: OcultaçãoFase 1: Colocação
Fase 3: Integração
29
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Módulo I
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Exemplo Real
“O caso de Franklin Jurado (EUA, 1990-1996) ilustra o que seria um ciclo clássico de lavagem 
de dinheiro. Economista colombiano formado em Harvard, Jurado coordenou a lavagem de 
cerca de US$ 36 milhões em lucros obtidos por José Santacruz Londono com o comércio ilegal 
de drogas.
O depósito inicial (colocação) - o estágio mais arriscado, pois o dinheiro ainda está próximo de 
suas origens - foi feito no Panamá. Durante um período de três anos, Jurado transferiu dólares 
de bancos panamenhos para mais de 100 contas diferentes em 68 bancos de nove países, 
mantendo os saldos abaixo de US$10 mil para evitar investigações.
Os fundos foram novamente transferidos, dessa vez para contas na Europa, de maneira a 
obscurecer a nacionalidade dos correntistas originais, e, então, transferidos para empresas de 
fachada (ocultação).
Finalmente, os fundos votaram à Colômbia por meio de investimentos feitos por companhias 
europeias em negócios legítimos, como restaurantes, construtoras e laboratórios 
farmacêuticos, que não levantariam suspeitas (integração).
O esquema foi interrompido com a falência de um banco em Mônaco, quando várias contas 
ligadas a Jurado foram expostas. Fortalecida por leis anti-lavagem, a polícia começou a 
investigar o caso e Jurado foi preso.
Além do comércio ilegal de drogas, a lavagem de dinheiro pode servir para a legalização de 
bens oriundos de outros crimes antecedentes, como sequestro e corrupção, entre outros.
Etapa da Colocação Etapa da Camuflagem Etapa da Integração
Dinheiro depositado em banco(ás 
vezes com a cumplicidade de 
funcionários ou misturado a 
dinheiro lícito)
Transferência eletrônica mo 
exterior(frequentemente 
usando companhias escudo ou 
fundos mascarados como se 
fossem de origem lícita).
Devolução de um falso empréstimo 
ou notas forjadas usadas para 
encobrir dinheiro lavado.
Dinheiro exportado. Dinheiro depositado no sistema bancário no exterior..
Teia complexa de transferências 
(nacionais e internacionais) fazem 
com que seguir a origem dos fundos 
seja virtualmente impossível.
Dinheiro usado para comprar 
bens de alto valor, propriedades 
ou participações em negócios.
Revenda dos bens/
patrimônios.
Entrada pela venda de imóveis, 
propriedades ou negócios legítimos 
aparece "limpa".
Identificação dos clientes
A lei sobre crimes de “lavagem” de dinheiro, exige que as instituições financeiras entre outros:
 • identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive dos proprietários e 
representantes das empresas clientes;
 • mantenham registro das transações em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores 
mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em 
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dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções 
por esta expedidas;
 • atendam no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as requisições formuladas pelo 
COAF, que se processarão em segredo de justiça;
 • Arquivem por cinco anos os cadastros e os registros das transações.
Comunicação ao COAF
De acordo com a Circular 2852/98, Carta-Circular 2826/98 e a complementação da Carta-Circular 
3098/03, as instituições financeiras deverão comunicar ao Banco Central:
 • as operações suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores 
mobiliários, metais ou qualquer outro ativo passível de ser convertido em dinheiro de valor 
acima de R$ 10.000,00;
 • as operações suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo, em 
um mesmo mês calendário, superem, por instituição ou entidade, em seu conjunto, o valor de 
R$ 10.000,00;
 • depósito em espécie, retirada em espécie ou pedido de provisionamento para saque, de valor 
igual ou superior a R$100.000,00, independentemente de serem suspeitas ou não.
Toda a operação realizada por uma instituição financeira acima de R$ 10 mil deve ficar registrada 
no banco. A operação que for igual ou acima de R$ 10 mil e SUSPEITA deve ser reportada ao COAF, 
através do SISCOAF.
COAF - Conselho de Controle de Atividades Financeiras
Órgão máximo no combate a lavagem de dinheiro. O COAF está vinculado ao Ministério da Fazenda 
e tem como finalidade disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar 
as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da competência de 
outros órgãos e entidades.
Porém, para que as atividades do COAF sejam bem sucedidas, é importante que, todas as 
instituições visadas, no que diz respeito à lavagem de dinheiro, proveniente do crime, mantenham 
em registro, todas as informações de relevância sobre seus clientes e suas operações.
Além dos bancos, devem combater a lavagem de dinheiro empresas e instituições que trabalham 
com a comercialização de joias, metais preciosos e obras de arte.
Convenção de Viena
Convenção contra o tráfico ilícito de entorpecentes e de substâncias psicotrópicas. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV da 
Constituição, e Considerando que a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e 
Substâncias Psicotrópicas,foi concluída em Viena, a 20 de dezembro de 1988.
Considerando que a referida Convenção foi aprovada pelo Congresso Nacional, pelo Decreto 
Legislativo n° 162, de 14 de junho de 1991.
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Módulo II
2. Noções Básicas de Matemática Financeira
A Matemática Financeira tem a premissa básica da busca de soluções para INVESTIMENTO e 
FINANCIAMENTO.
Alguns conceitos importantes:
2.1 Fluxo de caixa x taxa de juros
Em um fluxo de caixa, quanto maior a sua taxa de desconto (Taxa de juros), menor será o seu 
valor presente (PU)
Exemplo:
1 2
Valor Presente: R$ 10.000 Valor Presente: R$ 10.100
Período: 2 meses Período: 2 meses
Taxa 1% ao mês Taxa: 0,50% ao mês
Valor Final: R$ 10.201 Valor Final: R$ 10.201
Perceba que no exemplo 1, foi utilizada a taxa de juros de 1%. Nesse cenário, tivemos um valor 
presente de R$ 10.000.
Quando diminuímos a taxa de juros para 0,5% observa-se um aumento no valor presente.
Ou seja, a taxa de juros é inversamente proporcional ao valor presente!
 O que esperar do Módulo II
 • Neste módulo teremos no mínimo 6 questões de prova e no máximo 9 questões 
de prova.
 • É um módulo mais lógico, que você precisa entender os conceitos.
 • Os assuntos mais cobrados são: Cálculos financeiros (taxa, prazo, prestação), 
Conceitos matemáticos e Sistemas de Amortização.
Bons Estudos!
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2.2 Juros
Entende-se por juros: Rendimento que se obtém pelo empréstimo de recurso por um determinado 
período. É o ressarcimento para quem empresta, pelo período que esse ficou sem o recurso.
Já pelo lado do tomador, é o custo do recurso que foi tomado emprestado.
Abaixo os principais conceitos:
Juros Simples
Fórmulas:
Cálculo dos Juros Cálculo do Montante
j = C x i x t M = C x (1 + i x t)
OBSERVAÇÃO: Lembre-se que o Montante é igual ao Capital + Juros
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital (Valor Presente)
i = Taxa de juros
t = Prazo
A maioria das questões relacionadas a juros simples podem ser resolvidas sem a necessidade de 
utilizar fórmula matemática.
Aplicando a fórmula
Vamos ver um exemplo bem simples aplicando a fórmula para encontrarmos a solução
Exemplo 1 Considere um empréstimo, a juros simples, no valor de R$ 100 mil, prazo de 3 meses e 
taxa de 2% ao mês. Qual o valor dos juros?
Dados do problema:
C = 100.000,00
t = 3 meses
i = 2% ao mês
Obs:Cuide para ver se a taxa e o mês estão em mesmo período. Neste exemplo não tem problema 
para resolver, já que tanto a taxa quanto o prazo foram expressos em meses.
J = C x i x t
J = 100.000 x 0,02 (taxa unitária) x 3
J = 6.000,00
Resposta: Os juros cobrados serão de R$ 6.000,00
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Módulo II
Resolvendo sem a utilização de fórmulas:
Vamos resolver o mesmo exemplo 3.2.1, mas agora sem utilizar fórmula, apenas o conceito de 
taxa de juros proporcional.
Resolução:
Sabemos que 6% ao trimestre é proporcional a 2% ao mês 
Logo os juros pagos serão de 6% de 100.000,00 = 6.000,00
Problemas com a relação prazo x taxa
Agora veremos um exemplo onde a taxa e o prazo não são dados em uma mesma unidade, 
necessitando assim transformar um deles para dar continuidade a resolução da questão.
Sempre que houver uma divergência de unidade entre taxa e prazo é melhor alterar o prazo do 
que mudar a taxa de juros. Para uma questão de juros simples, esta escolha é indiferente, porém 
caso o candidato se acostume a alterar a taxa de juros, irá encontrar dificuldades para responder 
as questões de juros compostos, pois estas as alterações de taxa de juros não são simples, 
proporcional, e sim equivalentes.
Exemplo 2 Considere um empréstimo, a juros simples, no valor de R$ 100 mil, prazo de 3 meses e 
taxa de 12% ao ano. Qual o valor dos juros?
Dados::
C = 100.000,00
t = 3 meses
i = 12% ao ano
Vamos adaptar o prazo em relação a taxa. Como a taxa está expressa ao ano, vamos transformar 
o prazo em ano. Assim teremos:
C = 100.000,00
t = 3 meses = 3
12
i = 12% ao ano
Agora sim podemos aplicar a fórmula
J = C x i x t
J = 100.000 x 0,12 x 3
12
J = 3.000,00
Encontrando a taxa de juros
Vamos ver como encontrar a taxa de juros de uma maneira mais prática. Primeiramente vamos 
resolver pelo método tradicional, depois faremos mais direto.
Exemplo 3 Considere um empréstimo, a juros simples, no valor de R$ 100 mil, sabendo que o 
valor do montante acumulado em após 1 semestre foi de 118.000,00. Qual a taxa de juros mensal 
cobrada pelo banco.
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Como o exemplo pede a taxa de juros ao mês, é necessário transformar o prazo em mês. Neste 
caso 1 semestre corresponde a 6 meses, assim:
Dados:
C = 100.000,00
t = 6 meses
M = 118.000,00
J = 18.000,00 (Lembre-se que os juros é a diferença entre o Montante e o Capital)
Aplicando a fórmula teremos:
18.000 = 100.000 x 6 x i
18.000
100.000 x 6
18.000
600.000i = = = 0,03
i = 3% ao mês
Agora vamos resolver esta questão sem a utilização de fórmula, de uma maneira bem simples.
Para saber o valor dos juros acumulados no período, basta dividirmos o montante pelo capital:
18.000
100.000 = 1,18Juros acumulado =
Agora subtrairmos o valor do capital da taxa de juros ( 1 = 100%) e encontramos:
1,18 – 1 = 0,18 = 18% 
18% é os juros do período, um semestre, para encontrar os juros mensal, basta calcular a taxa 
proporcional e assim encontrar 3 % ao mês.
Está faltando dados?
Alguns exercícios parecem não informar dados suficientes para resolução do problema. Coisas 
do tipo: O capital dobrou, triplicou, o dobro do tempo a metade do tempo, o triplo da taxa e etc. 
Vamos ver como resolver este tipo de problemas, mas em geral é bem simples, basta atribuirmos 
um valor para o dado que está faltando.
Exemplo 4 Um cliente aplicou uma certa quantia em um fundo de investimento em ações. Após 
8 meses resgatou todo o valor investido e percebeu que a sua aplicação inicial dobrou. Qual a 
rentabilidade média ao mês que este fundo rendeu?
Para quem vai resolver com fórmula, a sugestão é dar um valor para o capital e assim teremos um 
montante que será o dobro deste valor. Para facilitar o cálculo vamos utilizar um capital igual a R$ 
100,00, mas poderia utilizar qualquer outro valor.
Dados:
C = 100,00
t = 8 meses
M = 200,00 (o dobro)
J = 100,00 (Lembre-se que os juros é a diferença entre o Montante e o Capital)
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Módulo II
Substituindo na fórmula teremos
100 = 100 x 8 x i
100
100 x 8
100
800i = = = 0,125
i = 12,5% ao mês
Como resolver
Exemplo 5: A que taxa de juros simples, em percentual ao ano, deve-se emprestar R$ 2 mil, para 
que no fim de cinco anos este duplique de valor?
Dados:
C = 2.000,00
t = 5 anos
M = 4.00,00 (o dobro)
J = 2.00,00 (Lembre-se que os juros é a diferença entre o Montante e o Capital)
i = ?? a.a
Substituindo na fórmula teremos
2.000 = 2.000 x 5 x i
2.000
2.000 x 5
2.000
10.000i = = = 0,2
i = 20% ao ano.
Exemplo 6: Considere o empréstimo de R$ 5 mil, no regime de juros simples, taxa de 2% ao mês e 
prazo de 1 ano e meio. Qual o total de juros pagos nesta operação?
Dados:
C = 5.000,00
i = 2 % ao mês
t = 1,5 anos = 18 meses
J = ??? 
Substituindo na fórmula teremos
J = 5.000 x 18 x 0,02
J = 1.800,00
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Juros Compostos
Fórmulas:
Cálculo dos Juros Cálculo do Montante
j = M – C M = C x (1 + i)t
OBSERVAÇÃO: Lembre-se que o Montante é igual ao Capital + Juros
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital (Valor Presente)
i = Taxa de juros;
t = Prazo.
Juros pré e pós fixados
No Juros Pré-Fixado se sabe antecipadamente a taxa de juros que incidirá na operação de crédito 
e/ou investimento. Independentemente do que ocorrer no futuro, a taxa de juros não será 
alterada.
No Juros Pós-Fixado o montante somente é conhecido ao final da operação de crédito e/ou 
investimento. Normalmente esses juros estão atrelados a algum outro índice (Inflação, Dólar, CDI, 
etc.).
Juros de mora
Juros de mora é uma taxa percentual sobre o atraso do pagamento de um título de crédito em 
um determinado período de tempo. Os juros de mora são a pena imposta ao devedor pelo atraso 
no cumprimento de sua obrigação.
2.3 Capitalização: Critérios
A definição de capitalização é uma operação de adição dos juros ao capital.
Bom, vamos adicionar estes juros ao capital de duas maneiras, uma maneira simples e outra 
composta e depois compararmos.
Vamos analisar o exemplo abaixo:
Exemplo 1: José realizou um empréstimo de antecipação de seu 13° salário no Banco do Brasil no 
valor de R$ 100,00 reais, a uma taxa de juros de 10% ao mês. Qual o valor pago por José se ele 
quitou o empréstimo após 5 meses, quando recebeu seu 13°?
Valor dos juros que este empréstimo de José gerou em cada mês.
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Módulo II
Em juros simples, os juros são cobrados sobre o valor do empréstimo (capital)
Capitalização Composta
Mês Juros cobrado Saldo devedor
1º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 100,00 + R$ 10,00 = R$ 110,00
2º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 110,00 + R$ 10,00 = R$ 120,00
3º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 120,00 + R$ 10,00 = R$ 130,00
4º 10% de R$ 100,10 = R$ 10,00 R$ 130,00 + R$ 10,00 = R$ 140,00
5º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 140,00 + R$ 10,00 = R$ 150,00
Em juros composto, os juros são cobrados sobre o saldo devedor (capital + juros do 
período anterior)
Capitalização Composta
Mês Juros cobrado Saldo devedor
1º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 100,00 + R$ 10,00 = R$ 110,00
2º 10% de R$ 110,00 = R$ 11,00 R$ 110,00 + R$ 11,00 = R$ 121,00
3º 10% de R$ 121,00 = R$ 12,10 R$ 121,00 + R$ 12,10 = R$ 133,10
4º 10% de R$ 133,10 = R$ 13,31 R$ 133,10 + R$ 13,31 = R$ 146,41
5º 10% de R$ 146,41 = R$ 14,64 R$ 146,41 + R$ 14,64 = R$ 161,05
Assim notamos que o Sr. José terá que pagar após 5 meses R$ 150,00 se o banco cobrar juros 
simples ou R$ 161,05 se o banco cobrar juros compostos. 
Garáfico do Exemplo 1:
Juros Simples
y = 10x - 4E - 14
R² = 1
Linear
y = 0,579x2 + 9,291x + 0,054
R² = 1
Juros CompostoExponencial
Note que o crescimento dos juros composto é mais rápido que os juros simples.
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2.4 Taxas
Abaixo serão abordados os principais conceitos de taxas conforme edital da prova:
Taxa proporcional
Calculada em regime de capitalização SIMPLES: Resolve-se apenas multiplicando ou dividindo a 
taxa de juros:
Exemplo 1: Qual a taxa de juros anual proporcional a taxa de 2% ao mês?
Resposta: Se temos uma taxa ao mês e procuramos uma taxa ao ano, basta multiplicarmos essa 
taxa por 12, já que um ano possuir 12 meses. 
Logo a taxa proporcional é de 2% x 12 = 24% ao ano.
Exemplo 2: Qual a taxa de juros bimestral proporcional a 15% ao semestre?
Resposta: Neste caso temos uma taxa ao semestre e queremos transformá-la em taxa bimestral. 
Note que agora essa taxa vai diminuir e não aumentar, o que faz com que tenhamos que dividir 
essa taxa ao invés de multiplicá-la, dividir por 3, já que um semestre possui 3 bimestres. 
Assim a taxa procurada é de 
15%
3 = 5% ao bimestre.
Como fazer:
Taxa Taxa proporcional
25% a.m (ao mês) 300% a.a (ao ano)
15% a.tri (ao trimestre) 5% a.m
60% a. sem (ao semestre) 40% ao. Quad. (quadrimestre)
25% a.bim (ao bimestre) 150% (ao ano)
Agora é a sua vez
Questões Taxa Taxa proporcional
1 50% a.bim ___________ a.ano
2 6% a.mês _________ a.quad.
3 12% a.ano _________ a.Trim.
4 20% a. quadri __________a.Trim
respostas – 1: 300%, 2: 24%, 3: 3% 4:15%.
Taxa equivalente
Calculada em regime de capitalização COMPOSTA. Para efetuar o cálculo de taxas equivalentes é 
necessário utilizar uma fórmula.
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Módulo II
Para facilitar o nosso estudo iremos utilizar a idéia de capitalização de taxas de juros de uma forma 
simplificada e mais direta.
Exemplo 1:
Qual a taxa de juros ao bimestre equivalente a taxa de 10% ao mês?
1º passo: Transformar a taxa de juros em unitária e somar 1 (100%). Assim:
1 + 0,10 = 1,10
2º passo: elevar esta taxa ao período de capitalização. Neste caso 2, pois um bimestre possui dois 
meses.
(1,10)2 = 1,21
3º passo: Identificar a taxa correspondente.
1,21 = 21%
Exemplo 2:
Qual a taxa de juros ao semestre equivalente a taxa de 20% ao bimestre?
1º passo: Transformar a taxa de juros em unitária e somar 1 (100%). Assim:
1 + 0,20 = 1,20
2º passo: elevar esta taxa ao período de capitalização. Neste caso 3, pois um semestre possui três 
bimestres.
(1,20)3 = 1,728
3º passo: Identificar a taxa correspondente.
1,728 = 72,8%
Como fazer
10% a.m equivale a:
Ao Bimestre (1,1)2 = 1,21 = 21%
Ao Trimestre (1,1)3 = 1,331 = 33,10%
20% a.bim equivale a:
Ao Quadrimestre (1,2)2 = 1,44 = 44%
Ao Semestre (1,2)3 = 1,728 = 72,8%
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Agora é a sua vez
Questão 1
21% a.sem. equivale a:
Ao Ano
Ao Trimestre
Questão 2
30% a.mês. equivale a:
Ao Bimestre
Ao Trimestre
Gabarito questão 1: 46,41% ao ano e 10% ao trimestre;
Gabarito questão 2: 69% ao bimestre e 119,7% ao trimestre
Taxa Nominal x Taxa Efetiva
Taxa Nominal
Sempre que lhe for fornecido uma taxa cujo prazo difere da capitalização, estamos diante de uma 
taxa nominal. A taxa nominal é uma prática utilizada pelas instituições financeira, comércios, a fim 
de tornar os juros mais atraentes, mas fique atento, ela não representa a taxa realmente cobrada.
Exemplos de taxas nominais:
 • 24% ao ano/mês (lê-se vinte e quatro por cento ao ano com capitalização mensal) 
 • 3% ao mês/bimestrais; 
 • 1,5% ao dia/semestral.
Taxa Efetiva
Representa a verdadeira taxa cobrada. É quando o prazo é igual a capitalização.
Exemplos de taxasefetivas:
 • 24% ao ano/ano (lê-se vinte e quatro por cento ao ano com capitalização anual) 
 • 3% ao mês/mensal;
 • 1,5% ao dia/diária.
Podemos abreviar as taxas efetivas, omitindo a sua capitalização, já que por definição uma taxa 
efetiva possui a capitalização igual ao prazo.
Exemplos de taxas efetivas:
 • 24% ao ano (lê-se vinte e quatro por cento ao ano);
 • 3% ao mês;
 • 1,5% ao dia.
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Taxa Nominal x Taxa Efetiva
A única utilidade da taxa nominal é fornecer a taxa efetiva através de um cálculo de taxa 
proporcional.
Exemplo:
Taxa nominal
24% ao ano/mês
5% ao bimestre/ano
2% ao mês/mês
30% ao ano/ano
Taxa efetiva
Taxa Proporcional
Taxa Proporcional
Observação:
Taxas cuja a capitalização e o prazo são iguais são chamadas de taxas efetivas e podem ser 
abreviadas da seguinte maneira:
 • 2% ao mês/mês = 2% ao mês 
 • 15% ao ano/ano = 15% ao ano
Retomando a situação mencionada anteriormente onde o vendedor afirma que cobra uma taxa 
de juros de 24% ao ano/mês, vamos tentar descobrir qual é a taxa efetiva anual.
Taxa nominal
24% ao ano/mês 2% ao mês/mês
Taxa efetiva
Taxa Proporcional
Encontramos a taxa efetiva mensal que é de 2% ao mês.
Agora para transformar uma taxa efetiva mensal em uma taxa efetiva anual devemos fazer o 
cálculo de taxas equivalente, uma vez que a capitalização utilizada é composta. 
Taxa efetiva mensal
2% ao mês 26,82% ao ano
Taxa efetiva anual
Taxa Equivalente
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Exemplo: Qual a taxa efetiva ao quadrimestre correspondente a taxa nominal de 20% ao mês com 
capitalização bimestral?
 • 1º passo: Identificar a taxa Nominal:
20% a.m / a.bim
 • 2º passo: Transformar a taxa nominal em uma taxa efetiva, alterando APENAS o PRAZO, 
mantendo a mesma capitalização. Para esta transformação utilizar o conceito de TAXA 
PROPORCIONAL.
20% a.m / a.bim = 40% a.bim / a. bim
OBS: podemos chamar esta taxa de juros de apenas 40% a.bim.
 • 3º Passo: Transformar a taxa efetiva obtida na taxa efetiva solicitada pelo exercício, neste caso 
ao quadrimestre, utilizando-se dos conceitos de TAXA EQUIVALENTE. 
40 % a. bim = (1,4)² = 1,96
 • 4º Passo: identificar a taxa de juros:
1,96 = 1,96 – 1 = 0,96 = 96% ao Quadrimestre
Como fazer
Exemplo: Qual a taxa efetiva ao ano correspondente a taxa nominal de 10% ao trimestre com 
capitalização semestral?
10% a.tri/a.sem = 20% a.sem/a.sem (Taxa Proporcional)
20% a.sem = (1,2)2 = 1,44 = 44% a.a (Taxa equivalente)
OBS: O expoente é igual a dois pelo fato de um ano possuir dois semestres.
Exemplo: Qual a taxa efetiva ao quadrimestre correspondente a taxa nominal de 180% ao semestre 
com capitalização bimestral?
180% a.sem/a.bim = 60% a.bim/a.bim (Taxa Proporcional)
30% a.bim = (1,6)2 = 2,56 = 156% a.quad (Taxa equivalente)
OBS: O expoente é igual a dois pelo fato de um quadrimestre possuir dois bimestres.
2.4 CET – Custo Efetivo Total – Cálculo
O Custo Efetivo Total é o total das despesas incorridas em um financiamento, conforme já 
estudamos no módulo 1.
Agora, vamos entender a metodologia para calcular o CET (lembrando que o mesmo deve estar 
sempre em base anual):
Exemplo:
Suponhamos um financiamento com os dados abaixo:
 • Valor Financiado: R$ 1.000,00
 • Taxa de Juros: 12% a.a ou 0,95% a.m
 • Prazo: 5 meses
 • Prestação Mensal: R$ 205,73
43www.edgarabreu.com.br
FBB - 300 
Módulo II
Além desses dados, considere também a hipótese de pagamento à vista (sem inclusão no valor 
financiado), dos seguintes valores: 
 • - Tarifa de Cadastro: R$ 50,00
 • - IOF: R$ 10,00
Vamos para a calculadora HP-12C:
PV = R$ 940,00 (R$ 1.000 – R$ 60,00 (cadastro e IOF))
N = 5
PMT = CHS R$ 205,73
i = ?
Resultado: 3,08% ao mês ou 43,93% ao ano (Esse é o valor do CET dessa operação)
2.5 Sistemas de Amortização
Os dois principais Sistemas de Amortização existentes são o Sistema Francês (SAF) e o Sistema de 
Amortização Constante (SAC).
A

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