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D.L.M. (RTM1)

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DRENAGEM LINFÁTICA 
MANUAL (DLM)
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HISTÓRICO
 A drenagem linfática manual (DLM), nasceu na 
Europa, precisamente na Alemanha, no ano de 
1932. Foi criada pelo fisioterapeuta dinamarquês 
Emil Vodder e sua esposa Estrid.
 Vodder começou experimentalmente a tratar 
pacientes acometidos de gripes e sinusites, 
manipulando seus gânglios linfáticos do pescoço 
através de movimentos suaves e rotativos.
 Em vista de seus resultados espetaculares, o 
casal disciplinou o método inicialmente intuitivo.
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 O primeiro relato escrito apareceu no ano de 1939, 
em uma exposição de saúde, Santé e Beauté, em 
Paris.
 A partir dos anos cinqüenta, o casal Voder deu 
cursos em vários países europeus, principalmente 
na Alemanha.
 A associação para drenagem linfática manual, foi 
fundada em 1966 e passou a chamar-se 
Associação Alemã para Linfologia, a partir de 1976
 Em 1978, Emil Vodder, abril pessoalmente o 1º 
congresso Internacional da Associação para 
Drenagem Linfática Manual.
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O QUE É DLM
 A verdadeira Drenagem Linfática Manual, 
consegue ampliar e acelerar as reações próprias 
do organismo, sem alterá-las.
 Isto é possível graças a uma técnica toda especial, 
q consiste em manobras manuais próprias que 
são movimentos precisos e monótonos e que tem 
pressões graduadas e constantemente alteradas, 
imitando as contrações próprias da musculatura 
lisa dos vasos linfáticos e acompanhando o ritmo 
dos mesmos.
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SISTEMA CIRCULATÓRIO 
LINFÁTICO
 A corrente linfática, transporta os líquidos extra e 
intra celulares, o que corresponde à 1% ou 2% do 
fluido total do corpo.
 É composta por capilares, vasos e troncos.
 Os capilares encontram-se sempre na 
proximidade dos capilares sanguíneos, de onde 
em condições normais, transportam líquidos que 
vem dos meios intra celulares e dos líquidos 
extracelulares, como: plasma, linfa, líquido 
intersticial.....
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 A elefantíase, é uma doença ocasionada pelo 
verme denominado Filaria, o qual se instala na 
corrente linfática, destruindo-a e causando 
edemas de grandes proporções. Geralmente 
atinge os membros inferiores, dando um aspecto 
de pernas de elefante.
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COMPONENTE DO SISTEMA 
LINFÁTICO
 LINFA – O sangue e a linfa, são tecidos 
imunológicos circulantes, que transportam os 
antígenos, as células imunológicamente ativas, 
seus precursores e anticorpos. A linfa consiste de:
 Parte líquida – Semelhante ao plasma sanguíneo, 
origina-se nos espaços intersticiais.
 Carga linfática obrigatória – É constituída por 
macro moléculas de proteína, ácidos graxos e 
também por bactérias e fragmentos celulares, que 
precisam ser retirados do meio intersticial .
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 A linfa contém também, células como: linfócitos, 
granulócitos, eritrócitos, macrófagos, vírus, fungos, 
eventualmente células cancerosas, etc.
 Linfócitos – Tipo de glóbulo branco, produzido 
nos tecidos linfáticos, são responsáveis pela 
produção de anticorpos.
 Macrófagos - Eles tem capacidade de fagocitose, 
podendo ingerir até 100 bactérias antes deles 
mesmo morrerem. O que os tornam também, 
importantes na eliminação de tecidos necrosados.
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VIAS LINFÁTICAS
 Estas começam no tecido intersticial por uma rede 
de capilares, que se encontram sempre próxima 
dos capilares sanguíneos.
 Os capilares linfáticos unem-se formando vasos, 
que percorrem um ou mais gânglios linfático, antes 
de reunirem-se em troncos linfáticos.
 O ponto final das vias linfáticas, é o gânglio 
venoso, onde os troncos linfáticos despejam a linfa 
para dentro da circulação venosa. 
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 Os capilares – Por sua estrutura delicada formam 
verdadeiras redes, podendo aumentar em numero, 
rapidamente, em caso de obstrução.
 Os vasos – São formados pela confluência de 
vários capilares linfáticos. Os vasos linfáticos 
atravessam pelo menos um gânglio linfático. Eles 
reúnem-se formando vasos cada vez maiores, até 
constituírem os troncos linfáticos.
 OS TRONCOS SÃO: Duto torácico, Duto 
esquerdo, Duto direito.
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 Duto torácico – É o maior tronco linfático, ele 
nasce na cisterna do quilo, na altura do umbigo e 
recebe dos membros inferiores e dos órgãos 
abdominais, segue em direção ao pescoço, onde 
desembocará no ângulo venoso esquerdo.
 Duto esquerdo – Forma-se pela junção do duto 
jugular esquerdo, que traz a linfa do lado esquerdo 
da cabeça, com o duto subclávio esquerdo, que 
traz a linfa do braço esquerdo.
 Duto direito – Consiste na junção do duto jugular 
direito, que traz a linfa do lado direito da cabeça, 
com o duto subclávio direito, que traz a linfa do 
braço direito.
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TECIDOS LINFÁTICOS
 Gânglios linfáticos – São também chamados de 
linfonodos, encontram-se no trajeto da corrente 
linfática e são estruturas imunológicamente ativas.
 Existem cerca de 400 gânglios no homem, dos 
quais 160, encontram-se na região do pescoço.
 Outros locais de acúmulo de gânglios linfáticos, 
são as axilas, virilhas, região poplítea além da 
região do cotovelo.
 Estão dispostos em cadeia, podem ser superficiais 
ou profundos. Os vasos sanguíneos também 
percorrem os gânglios linfáticos.
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 Timo – É um órgão linfóide, que atinge seu 
tamanho máximo logo após o nascimento. Após a 
puberdade, o timo sofre uma involução acentuada, 
chegando quase a desaparecer, mas continua 
funcionando.
 O timo produz linfócitos T, são os mais 
abundantes e responsáveis pelas rejeições nos 
casos de enxertos. Por terem vida longa, os 
linfócitos T formados na infância, são suficientes 
para manterem seu numero quase inalterado na 
vida adulta, o timo é necessário para compensar 
seus desgastes.
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 Baço – É o maior órgão linfático e o único 
interposto no trajeto da corrente sanguínea. 
Sua principal função é a produção de linfócitos 
B e a remoção das hemácias em vias de 
degeneração, além de representar importante 
órgão de defesa contra os agentes nocivos 
transportados pelo sangue, por exercer papel 
de filtro mecânico (linfonodos), fagocitose 
(macrófagos) e na formação de anticorpos.
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FORMAÇÕES LINFÓIDES
 Nódulos – São estruturas esféricas, situam-se na 
mucosa de diversos órgãos, como tubo digestivo, 
vias respiratórias superiores e o trato urinário.
Podem ocorrer em grupos, como na placa de 
Payer, no íleo e no apêndice.
 Amígdalas – São aglomerados de tecido linfóide, 
situado na mucosa do tecido digestivo, 
distinguindo-se dos nódulos, por serem 
permanentes. São: palatinas, faríngeas e linguais.
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A NATUREZA DAS MANOBRAS 
E SEUS OBJETIVOS
 As manobras consistem em círculos ou espirais 
num plano oblíquo a superfície tratada. 
Aumentando-se a pressão até a metade do círculo 
e em seguida relaxando-se também 
gradativamente.
 A sequência das manobras deve obedecer a 
ordem de proximal a distal, tomando-se como 
referência o ângulo venoso, local onde a linfa é 
drenada na corrente sanguínea.
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 As manobras tem como objetivo direto, o aumento 
do volume da linfa, coletada pelos capilares, e o 
aumento da velocidade de seu transporte, através 
dos vasos e ductos linfáticos. Ao alcançar-se este 
objetivo, exerce-se uma influência considerável 
sobre outras funções.
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INFLUENCI DIRETA E INDIRETA
DA DLM
DIRETA:
 Capacidade dos capilares linfáticos;
 Velocidade da linfa;
 Filtração e absorção dos capilares sanguíneos;
 Quantidade de linfaprocessada nos gânglios;
 Musculatura lisa;
 Musculatura esquelética;
 Motricidade dos intestinos;
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 Sistema nervoso vegetativo;
 Respostas humorais e celulares.
INFLUÊNCIA INDIRETA
 Nutrição celular;
 Oxigenação dos tecidos;
 Desintoxicação dos tecidos intersticiais;
 Desintoxicação da musculatura esquelética;
 Absorção de nutrientes pelo trato digestivo;
 Distribuição de hormônios;
 Aumento da quantidade de líquido excretado.
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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL 
EM TRATAMENTOS ESTÉTICOS
 A drenagem linfática manual representa, um 
mecanismo capaz de retirar o excesso de líquido 
da substância fundamental, bem como de 
desintoxicá-la, tanto através da remoção de 
proteínas e resíduos metabólicos, quanto através 
da renovação do líquido intersticial e seu 
enriquecimento em oxigênio e nutriente.
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Indicações para o emprego da drenagem em 
tratamentos estéticos:
 Tratamento de Acne;
 Couperose;
 Dermatite peri-oral (junto com o dermatologista);
 Rosácea (junto com o dermatologista);
 Rejuvenescimento;
 Pré e pós cirurgia plástica;
 Relaxamento de clientes tensos;
 Fibroedema gelóide (celulite) e paniculose;
 Cicatrizes hipertróficas (quelóides);
 Estrias.
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INDICAÇÕES
 Tecido edematzado;
 Pele irritada;
 Sistema nervoso abalado;
 Hipertensão;
 Rosácea;
 Edemas;
 Envelhecimento da pele;
 Quelóides;
 Circulação sanguínea de retorno comprometida;
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 Musculatura tensa;
 Enxaquecas;
 Acnes (seqüelas);
 Cicatrizes;
 Celulite;
 Pré e pós operatório.
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CONTRA INDICAÇÕES
 Febre;
 Câncer diagnosticado;
 Pré-canceroses da pele, nervo;
 Cardiopatias graves;
 Inflamações crônicas sistêmicas;
 Doenças infectocontagiosas;
 Tratamentos de trombose e tromboflebites.
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TIPOS DE EDEMA
 Vários mecanismos circulatórios e patológicos 
levam à sua formação. Algumas causas estão 
relacionadas a disfunção cardiovascular e outras, 
a alterações das funções linfáticas normais.
 Existem três categorias básicas de edema:
 Edema circulatório;
 Linfedema;
 Edema traumático.
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EDEMA CIRCULATÓRIO
 O edema circulatório é causado por disfunção ou 
doença no sistema cardiovascular.
 Alguns exemplos de causas comuns de edema 
circulatório são hipertensão arterial, insuficiência 
venosa, disfunção renal e obesidade.
 Casos de edema circulatório requer cuidado 
considerável. Se a causa não for tratada, o 
aumento na captação de edema pode, fazer o 
inchaço crescer, pois a pressão de líquido 
intersticial é diminuída, permitindo assim, mais 
filtração e inibindo a reabsorção.
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LINFEDEMA
 Ao caracterizar o inchaço de linfedema, 
subentende-se que existe uma disfunção ou falha 
no sistema linfático. Existem dois tipos de 
linfedema: Primário e secundário.
 Linfedema primário – Um defeito congênito ou 
genético no desenvolvimento linfático resulta em 
função de retorno de líquido do sistema. Esse tipo 
de edema se torna evidente na primeira infância e 
é uma condição ameaçadora à vida, com o passar 
do tempo evolui para linfoedema em todo o corpo, 
também conhecido como elefantíase.
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 Linfedema secundário – Ocorre quando os 
nodos ou vasos do sistema linfático são 
danificados ou destruídos, comprometendo a 
captação de edema e o movimento da linfa por 
aquela via.
 No linfedema secundário, o inchaço é maior, 
cobrindo uma região inteira do corpo, como um 
braço ou uma perna. Causas comuns de lesão 
que ocasionam linfedema incluem:
 Cirurgia;
 Radiação / quimioterapia;
 Vírus / infecção;
 Compressão repetida, restrição na captação.
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 Edema traumático – É o inchaço localizado e 
temporário de tecido associado a uma lesão de 
tecido mole e à realização de exercício, incluindo 
entorses, distensões musculares e hematomas 
agudos ou crônicos comuns na prática esportiva.
 Existem dois tipos de edema traumático. 
 O primeiro, que é a quantidade de líquido 
proveniente do tecido mole alongado e rompido.
 E o secundário, a quantidade de líquido arrastada 
para dentro da área de lesão pelo aumento da 
pressão oncótica intersticial daquela área.
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