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apostila bb nordeste 2015 confedital cultura organizacional pedrokuhn atualizado

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Escriturário
Cultura Organizacional
Prof. Pedro Kuhn
www.acasadoconcurseiro.com.br
Cultura Organizacional
Professor Pedro Kuhn
www.acasadoconcurseiro.com.br
Edital
CULTURA ORGANIZACIONAL: Ética aplicada: ética, moral, valores e virtudes; noções de ética 
empresarial e profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e privadas. Código de 
Ética do Banco do Brasil (disponível no sítio do BB na internet). Código de Conduta da alta 
administração pública.
Previsão de Questões: 4 de um total de 70 questões. 
Banca: CESGRANRIO
Cargo: Escriturário
www.acasadoconcurseiro.com.br
Sumário
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
ÉTICA E MORAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
CÓDIGO DE ÉTICA DO BANCO DO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
EXERCÍCIOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
www.acasadoconcurseiro.com.br 9
Cultura Organizacional 
INTRODUÇÃO 
O homem, desde seu nascimento, passa a 
integrar uma sociedade, terá um convívio 
diário com seus semelhantes (e precisa des-
te convívio) que manterá ao longo da vida.
Com o passar do tempo, cada pessoa cons-
trói um conjunto de valores que servem 
como sustentação do comportamento que 
adota ao longo da vida.
Uma vez que cada pessoa constrói um con-
junto de valores diferentes, certamente 
ocorrerão os conflitos nos relacionamentos.
Tais conflitos de relacionamentos precisam 
ser mantidos dentro de padrões aceitos pe-
las sociedades, independentemente dos va-
lores individuais.
É aqui que encontramos a ética que é o 
ramo de estudo que tem por objetivo o es-
tudo do comportamento humano dentro de 
cada sociedade. Este estudo busca a convi-
vência pacífica dentro de cada sociedade.
Sabedores do conceito de ética, nosso edi-
tal solicitou o estudo da termo MORAL, que 
não pode ser confundido com a ética.
Na prova da Caixa Econômica Federal de 
2006 foi apresentado o seguinte texto mui-
to elucidativo:
Texto concurso da Caixa 2006.
ÉTICA E MORAL
Ética tem origem no grego ethos, que signi-
fica modo de ser. A palavra moral vem do 
latim mos ou mores, ou seja, costume ou 
costumes. A primeira é uma ciência sobre 
o comportamento moral dos homens em 
sociedade e está relacionada à Filosofia. 
Sua função é a mesma de qualquer teoria: 
explicar, esclarecer ou investigar determi-
nada realidade, elaborando os conceitos 
correspondentes. A segunda, como define 
o filósofo Vázquez, expressa “um conjunto 
de normas, aceitas livre e conscientemente, 
que regulam o comportamento individual 
dos homens”.
Ao campo da ética, diferente do da moral, 
não cabe formular juízo valorativo, mas, 
sim, explicar as razões da existência de de-
terminada realidade e proporcionar a refle-
xão acerca dela. A moral é normativa e se 
manifesta concretamente nas diferentes so-
ciedades como resposta a necessidades so-
ciais; sua função consiste em regulamentar 
as relações entre os indivíduos e entre estes 
e a comunidade, contribuindo para a estabi-
lidade da ordem social.
Com base neste texto podemos traçar algu-
mas distinções entre ética e moral:
ÉTICA É UNIVERSAL MORAL É CULTURAL – 
Exemplo do apedrejamento de mulheres 
pelos muçulmanos, neste caso a ética estu-
da o comportamento e a moral diz se ele é 
cabível ou não naquela sociedade. No Brasil 
certamente não seria aceito, mas no Irã sim.
ÉTICA É TEORIA MORAL É PRÁTICA.
ÉTICA É ETERNA A MORAL É TEMPORÁRIA.
Dentro de nosso edital ainda constam 2 ter-
mos: VALORES E VIRTUDES.
→ VALORES – Conjunto de normas que ma-
terializam um ideal de perfeição buscado 
pelos seres humanos. Se referem às normas 
ou critérios de conduta que afetam todas as 
áreas da nossa atividade. Exemplos: Solida-
riedade, Honestidade, Verdade, Lealdade, 
 
www.acasadoconcurseiro.com.br10
Bondade, Altruísmo... (O homem está bus-
cando)
→ VIRTUDES – A virtude, no mais alto grau, 
é o conjunto de todas as qualidades essen-
ciais que constituem o homem de bem. Se-
gundo Aristóteles, é uma disposição adqui-
rida de fazer o bem,e elas se aperfeiçoam 
com o hábito. (o homem virtuoso já possui, 
mas certamente pode buscar outros valo-
res).
ÉTICA PROFISSIONAL E ÉTICA 
EMPRESARIAL.
→ ÉTICA PROFISSIONAL é o conjunto de 
princípios que regem a conduta funcional 
de uma determinada profissão. Dessa ma-
neira, cada pessoa deve proceder de acor-
do com os princípios éticos. Cada profissão, 
porém, exige de quem a exerce, além dos 
princípios éticos comuns a todos os ho-
mens, procedimento ético de acordo com a 
profissão. Exemplo: sigilo do médico, do pa-
dre, do terapeuta.
→ ÉTICA EMPRESARIAL refere-se e atinge as 
empresas e organizações, pois estas neces-
sitam desenvolver-se de tal forma que a éti-
ca, a conduta ética de seus integrantes, bem 
como os valores e convicções primários da 
organização se tornem parte de sua cultura.
Um código de ética profissional (como o do 
Banco do Brasil, que estudaremos a seguir, 
pode ser entendido como uma relação das 
práticas de comportamento que se espera 
sejam observadas no exercício da profissão. 
As normas do código de ética visam ao bem-
-estar da sociedade, de forma a assegurar a 
lisura de procedimentos de seus membros 
dentro e fora da instituição.
Assim, um dos objetivos de um código de 
ética profissional é a formação da consciên-
cia profissional sobre padrões de conduta.
CÓDIGO DE ÉTICA
1.1. Clientes 
1.1.1. Oferecemos produtos, serviços e in-
formações para o atendimento das neces-
sidades de clientes de cada segmento de 
mercado, com inovação, qualidade e segu-
rança. 
1.1.2. Oferecemos tratamento digno e cor-
tês, respeitando os interesses e os direitos 
do consumidor. 
1.1.3. Oferecemos orientações e informa-
ções claras, confiáveis e oportunas, para 
permitir aos clientes a melhor decisão nos 
negócios. 
1.1.4. Estimulamos a comunicação dos 
clientes com a Empresa e consideramos 
suas manifestações no desenvolvimento e 
melhoria das soluções em produtos, servi-
ços e relacionamento. 
1.1.5. Asseguramos o sigilo das informações 
bancárias, ressalvados os casos previstos 
em lei. 
1.2. Funcionários e Colaboradores 
1.2.1 Zelamos pelo estabelecimento de um 
ambiente de trabalho digno e saudável, 
pautando as relações entre superiores hie-
rárquicos, subordinados, pares e colabora-
dores pelo respeito e pela cordialidade. 
1.2.2. Repudiamos condutas que possam 
caracterizar assédio de qualquer natureza. 
1.2.3. Respeitamos a liberdade de associa-
ção sindical e buscamos conciliar os interes-
ses da Empresa com os interesses dos fun-
cionários e suas entidades representativas 
de forma transparente, tendo a negociação 
como prática permanente. 
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1.2.4. Asseguramos a cada funcionário o 
acesso às informações pertinentes à sua 
privacidade, bem como o sigilo destas infor-
mações, ressalvados os casos previstos em 
lei. 
1.2.5. Reconhecemos, aceitamos e respeita-
mos a diversidade do conjunto de pessoas 
que compõem o Conglomerado. 
1.2.6. Repudiamos práticas ilícitas, como 
suborno, extorsão, corrupção, propina, la-
vagem de dinheiro, financiamento do terro-
rismo, em todas as suas formas. 
1.2.7. Orientamos os profissionais contrata-
dos a pautarem seus comportamentos pe-
los princípios éticos do BB.1.2.8. Valorizamos o diálogo com funcio-
nários e colaboradores, mantendo canais 
aptos a recepcionar e processar dúvidas, 
denúncias, reclamações e sugestões, bem 
como garantimos o anonimato, quando so-
licitado. 
1.3. Fornecedores 
1.3.1. Adotamos, de forma imparcial e 
transparente, critérios de seleção, contrata-
ção e avaliação, que permitam pluralidade e 
concorrência entre fornecedores, que con-
firmem a idoneidade das empresas e que 
zelem pela qualidade e melhor preço dos 
produtos e serviços contratados. 
1.3.2. Requeremos, no relacionamento com 
fornecedores, o cumprimento da legisla-
ção trabalhista, previdenciária e fiscal, bem 
como a não utilização de trabalho infantil 
ou escravo e a adoção de boas práticas de 
preservação ambiental, resguardadas as li-
mitações legais. 
1.3.3. Requeremos das empresas fornece-
doras de serviços que seus empregados, en-
quanto prestarem serviços para o BB, sejam 
orientados a respeitar as diretrizes deste 
Código de Ética. 
1.4. Acionistas, Investidores e Credores 
1.4.1. Pautamos a gestão da Empresa pelos 
princípios da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência. 
1.4.2. Somos transparentes e ágeis no for-
necimento de informações aos acionistas, 
aos investidores e aos credores. 
1.4.3. Consideramos toda informação passí-
vel de divulgação, exceto a de caráter restri-
to que coloca em risco o desempenho e a 
imagem institucional, ou que está protegida 
por lei. 
1.5. Parceiros 
1.5.1. Consideramos os impactos socioam-
bientais na realização de parcerias, con-
vênios, protocolos de intenções e de coo-
peração técnico-financeira com entidades 
externas, privadas ou públicas. 
1.5.2. Estabelecemos parcerias que assegu-
ram os mesmos valores de integridade, ido-
neidade e respeito à comunidade e ao meio 
ambiente. 
1.5.3. Mantemos relacionamento negocial 
com outras instituições financeiras que pos-
suam políticas, normas e procedimentos 
para prevenção e combate à lavagem de 
dinheiro, ao financiamento do terrorismo e 
combate à corrupção ou qualquer espécie 
de ilícito. 
1.6. Concorrentes 
1.6.1. Temos a ética e a civilidade como 
compromisso nas relações com a concor-
rência. 
1.6.2. Conduzimos a troca de informações 
com a concorrência de maneira lícita, trans-
parente e fidedigna, preservando os prin-
cípios do sigilo bancário e os interesses da 
Empresa. 
 
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1.7. Governos 
1.7.1. Somos parceiros do poder público na 
implementação de políticas, projetos e pro-
gramas socioeconômicos voltados para o 
desenvolvimento sustentável do Brasil e dos 
países em que atuamos. 
1.7.2. Articulamos os interesses e as neces-
sidades da Administração Pública brasileira 
com os vários segmentos econômicos das 
sociedades em que atuamos. 
1.7.3. Relacionamo-nos com o poder públi-
co independentemente das convicções ide-
ológicas dos seus titulares. 
1.7.4. Atuamos em conformidade com as 
diretrizes internacionais no que diz respei-
to à prevenção e ao combate à lavagem de 
dinheiro e ao financiamento do terrorismo. 
1.7.5. Repudiamos quaisquer práticas de 
corrupção a fim de influenciar a ação de 
funcionário de governo brasileiro ou estran-
geiro para obtenção de vantagens impró-
prias. 
1.7.6. Não financiamos partidos políticos ou 
candidatos a cargos públicos, no Brasil e nos 
países em que atuamos. 
1.8. Comunidades 
1.8.1. Valorizamos os vínculos estabeleci-
dos com as comunidades em que atuamos e 
respeitamos seus valores culturais. 
1.8.2. Reconhecemos a importância das 
comunidades para o sucesso da Empresa, 
bem como a necessidade de retribuir à co-
munidade parcela do valor agregado aos 
negócios. 
1.8.3. Apoiamos, nas comunidades, iniciati-
vas de desenvolvimento sustentável e par-
ticipamos de empreendimentos voltados à 
melhoria das condições sociais da popula-
ção. 
1.8.4. Zelamos pela transparência no finan-
ciamento da ação social. 
1.8.5. Afirmamos nosso compromisso com a 
erradicação de todas as formas de trabalho 
4 degradante: infantil, forçado e escravo. 
1.8.6. Adotamos a responsabilidade social 
como premissa na definição de políticas, 
normas e procedimentos voltados à preven-
ção e combate à lavagem de dinheiro e fi-
nanciamento do terrorismo. 
1.9. Órgãos Reguladores 
1.9.1. Trabalhamos em conformidade com 
as leis e demais normas do ordenamento 
jurídico brasileiro e dos países em que atu-
amos. 
1.9.2. Atendemos nos prazos estabelecidos 
às solicitações originadas de órgãos exter-
nos de regulamentação e fiscalização e de 
auditorias externa e interna.
CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA 
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
Art. 1º Fica instituído o Código de Conduta da 
Alta Administração Federal, com as seguintes fi-
nalidades:
I – tornar claras as regras éticas de conduta 
das autoridades da alta Administração Pú-
blica Federal, para que a sociedade possa 
aferir a integridade e a lisura do processo 
decisório governamental;
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos 
padrões éticos da Administração Pública Fe-
deral, a partir do exemplo dado pelas auto-
ridades de nível hierárquico superior;
III – preservar a imagem e a reputação do 
administrador público, cuja conduta esteja 
de acordo com as normas éticas estabeleci-
das neste Código;
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IV – estabelecer regras básicas sobre confli-
tos de interesses públicos e privados e limi-
tações às atividades profissionais posterio-
res ao exercício de cargo público;
V – minimizar a possibilidade de conflito en-
tre o interesse privado e o dever funcional 
das autoridades públicas da Administração 
Pública Federal;
VI – criar mecanismo de consulta, destina-
do a possibilitar o prévio e pronto esclare-
cimento de dúvidas quanto à conduta ética 
do administrador.
Art. 2º As normas deste Código aplicam-se às 
seguintes autoridades públicas:
I – Ministros e Secretários de Estado;
II – titulares de cargos de natureza especial, 
secretários-executivos, secretários ou auto-
ridades equivalentes ocupantes de cargo do 
Grupo-Direção e Assessoramento Superio-
res – DAS, nível seis;
III – presidentes e diretores de agências na-
cionais, autarquias, inclusive as especiais, 
fundações mantidas pelo Poder Público, 
empresas públicas e sociedades de econo-
mia mista.
Art. 3º No exercício de suas funções, as autori-
dades públicas deverão pautar-se pelos padrões 
da ética, sobretudo no que diz respeito à inte-
gridade, à moralidade, à clareza de posições e 
ao decoro, com vistas a motivar o respeito e a 
confiança do público em geral.
Parágrafo único. Os padrões éticos de que 
trata este artigo são exigidos da autoridade 
pública na relação entre suas atividades pú-
blicas e privadas, de modo a prevenir even-
tuais conflitos de interesses.
Art. 4º Além da declaração de bens e rendas de 
que trata a Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 
1993, a autoridade pública, no prazo de dez dias 
contados de sua posse, enviará à Comissão de 
Ética Pública – CEP, criada pelo Decreto de 26 
de maio de 1999, publicado no Diário Oficial da 
União do dia 27 subsequente, na forma por ela 
estabelecida, informações sobre sua situação 
patrimonial que, real ou potencialmente, possa 
suscitar conflito com o interesse público, indi-
cando o modo pelo qual irá evitá-lo.
Art. 5º As alterações relevantes no patrimônio 
da autoridade pública deverão ser imediata-
mente comunicadas à CEP, especialmente quan-
do se tratar de: 
I – atos de gestão patrimonial que envol-
vam:
a) transferência de bens a cônjuge, ascen-
dente, descendente ou parente na linha co-
lateral;
b) aquisição, direta ou indireta, do controle 
de empresa; ou
c) outras alterações significativas ou rele-
vantes no valorou na natureza do patrimô-
nio;
II – atos de gestão de bens, cujo valor possa 
ser substancialmente alterado por decisão 
ou política governamental.
§ 1º É vedado o investimento em bens cujo 
valor ou cotação possa ser afetado por de-
cisão ou política governamental a respeito 
da qual a autoridade pública tenha infor-
mações privilegiadas, em razão do cargo ou 
função, inclusive investimentos de renda 
variável ou em commodities, contratos futu-
ros e moedas para fim especulativo, excetu-
adas aplicações em modalidades de investi-
mento que a CEP venha a especificar. 
§ 2º Em caso de dúvida, a CEP poderá solici-
tar informações adicionais e esclarecimen-
tos sobre alterações patrimoniais a ela co-
municadas pela autoridade pública ou que, 
por qualquer outro meio, cheguem ao seu 
conhecimento.
§ 3º A autoridade pública poderá consultar 
previamente a CEP a respeito de ato espe-
cífico de gestão de bens que pretenda rea-
lizar. 
 
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§ 4º A fim de preservar o caráter sigiloso 
das informações pertinentes à situação pa-
trimonial da autoridade pública, as comuni-
cações e consultas, após serem conferidas 
e respondidas, serão acondicionadas em 
envelope lacrado, que somente poderá ser 
aberto por determinação da Comissão.
Art. 6º A autoridade pública que mantiver par-
ticipação superior a cinco por cento do capital 
de sociedade de economia mista, de instituição 
financeira, ou de empresa que negocie com o 
Poder Público, tornará público este fato.
Art. 7º A autoridade pública não poderá receber 
salário ou qualquer outra remuneração de fon-
te privada em desacordo com a lei, nem receber 
transporte, hospedagem ou quaisquer favores 
de particulares de forma a permitir situação que 
possa gerar dúvida sobre a sua probidade ou 
honorabilidade.
Parágrafo único. É permitida a participação 
em seminários, congressos e eventos seme-
lhantes, desde que tornada pública eventu-
al remuneração, bem como o pagamento 
das despesas de viagem pelo promotor do 
evento, o qual não poderá ter interesse em 
decisão a ser tomada pela autoridade.
Art. 8º É permitido à autoridade pública o exer-
cício não remunerado de encargo de mandatá-
rio, desde que não implique a prática de atos 
de comércio ou quaisquer outros incompatíveis 
com o exercício do seu cargo ou função, nos ter-
mos da lei.
Art. 9º É vedada à autoridade pública a aceita-
ção de presentes, salvo de autoridades estran-
geiras nos casos protocolares em que houver 
reciprocidade.
Parágrafo único. Não se consideram pre-
sentes para os fins deste artigo os brindes 
que:
I – não tenham valor comercial; ou
II – distribuídos por entidades de qualquer 
natureza a título de cortesia, propaganda, 
divulgação habitual ou por ocasião de even-
tos especiais ou datas comemorativas, não 
ultrapassem o valor de R$ 100,00 (cem re-
ais). 
Art. 10. No relacionamento com outros órgãos 
e funcionários da Administração, a autoridade 
pública deverá esclarecer a existência de even-
tual conflito de interesses, bem como comuni-
car qualquer circunstância ou fato impeditivo 
de sua participação em decisão coletiva ou em 
órgão colegiado.
Art. 11. As divergências entre autoridades pú-
blicas serão resolvidas internamente, mediante 
coordenação administrativa, não lhes cabendo 
manifestar-se publicamente sobre matéria que 
não seja afeta a sua área de competência.
Art. 12. É vedado à autoridade pública opinar 
publicamente a respeito:
I – da honorabilidade e do desempenho 
funcional de outra autoridade pública fede-
ral; e 
II – do mérito de questão que lhe será sub-
metida, para decisão individual ou em ór-
gão colegiado.
Art. 13. As propostas de trabalho ou de negó-
cio futuro no setor privado, bem como qualquer 
negociação que envolva conflito de interesses, 
deverão ser imediatamente informadas pela au-
toridade pública à CEP, independentemente da 
sua aceitação ou rejeição.
Art. 14. Após deixar o cargo, a autoridade públi-
ca não poderá:
I – atuar em benefício ou em nome de pes-
soa física ou jurídica, inclusive sindicato ou 
associação de classe, em processo ou negó-
cio do qual tenha participado, em razão do 
cargo;
II – prestar consultoria a pessoa física ou 
jurídica, inclusive sindicato ou associação 
de classe, valendo-se de informações não 
divulgadas publicamente a respeito de pro-
gramas ou políticas do órgão ou da entida-
de da Administração Pública Federal a que 
esteve vinculado ou com que tenha tido 
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relacionamento direto e relevante nos seis 
meses anteriores ao término do exercício 
de função pública.
Art. 15. Na ausência de lei dispondo sobre prazo 
diverso, será de quatro meses, contados da exo-
neração, o período de interdição para atividade 
incompatível com o cargo anteriormente exerci-
do, obrigando-se a autoridade pública a obser-
var, neste prazo, as seguintes regras:
I – não aceitar cargo de administrador ou 
conselheiro, ou estabelecer vínculo profis-
sional com pessoa física ou jurídica com a 
qual tenha mantido relacionamento oficial 
direto e relevante nos seis meses anteriores 
à exoneração;
II – não intervir, em benefício ou em nome 
de pessoa física ou jurídica, junto a órgão ou 
entidade da Administração Pública Federal 
com que tenha tido relacionamento oficial 
direto e relevante nos seis meses anteriores 
à exoneração.
Art. 16. Para facilitar o cumprimento das nor-
mas previstas neste Código, a CEP informará à 
autoridade pública as obrigações decorrentes 
da aceitação de trabalho no setor privado após 
o seu desligamento do cargo ou função.
Art. 17. A violação das normas estipuladas nes-
te Código acarretará, conforme sua gravidade, 
as seguintes providências:
I – advertência, aplicável às autoridades no 
exercício do cargo; 
II – censura ética, aplicável às autoridades 
que já tiverem deixado o cargo.
Parágrafo único. As sanções previstas neste 
artigo serão aplicadas pela CEP, que, confor-
me o caso, poderá encaminhar sugestão de 
demissão à autoridade hierarquicamente 
superior.
Art. 18. O processo de apuração de prática de 
ato em desrespeito ao preceituado neste Códi-
go será instaurado pela CEP, de ofício ou em ra-
zão de denúncia fundamentada, desde que haja 
indícios suficientes.
§ 1º A autoridade pública será oficiada para 
manifestar-se no prazo de cinco dias.
§ 2º O eventual denunciante, a própria au-
toridade pública, bem assim a CEP, de ofí-
cio, poderão produzir prova documental.
§ 3º A CEP poderá promover as diligências 
que considerar necessárias, bem assim so-
licitar parecer de especialista quando julgar 
imprescindível.
§ 4º Concluídas as diligências mencionadas 
no parágrafo anterior, a CEP oficiará a auto-
ridade pública para nova manifestação, no 
prazo de três dias.
§ 5º Se a CEP concluir pela procedência da 
denúncia, adotará uma das penalidades 
previstas no artigo anterior, com comunica-
ção ao denunciado e ao seu superior hierár-
quico.
Art. 19. A CEP, se entender necessário, poderá 
fazer recomendações ou sugerir ao Presidente 
da República normas complementares, inter-
pretativas e orientadoras das disposições deste 
Código, bem assim responderá às consultas for-
muladas por autoridades públicas sobre situa-
ções específicas.
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Questões
1. (CEF 2006) Tome por base o texto a seguir 
para julgar os itens 01 a 03, assinalando C 
(Certo) ou E (Errado):
ÉTICA E MORAL
Ética tem origem no grego ethos, que 
significa modo de ser. A palavra moral 
vem do latim mos ou mores, ou seja, 
costume ou costumes. A primeira é uma 
ciência sobre o comportamento moral dos 
homens em sociedade e está relacionada 
à Filosofia. Sua função é a mesma de 
qualquer teoria:explicar, esclarecer 
ou investigar determinada realidade, 
elaborando os conceitos correspondentes. 
A segunda, como define o filósofo Vázquez, 
expressa “um conjunto de normas, aceitas 
livre e conscientemente, que regulam o 
comportamento individual dos homens”.
Ao campo da ética, diferente do da moral, 
não cabe formular juízo valorativo, mas, 
sim, explicar as razões da existência de 
determinada realidade e proporcionar a 
reflexão acerca dela. A moral é normativa 
e se manifesta concretamente nas 
diferentes sociedades como resposta a 
necessidades sociais; sua função consiste 
em regulamentar as relações entre os 
indivíduos e entre estes e a comunidade, 
contribuindo para a estabilidade da ordem 
social.
01. [___] Compete à moral, como 
conjunto de normas reguladoras de 
comportamentos, chegar, por meio de 
investigações científicas, à explicação de 
determinadas realidades sociais.
02. [___] Infere-se do texto que ética, 
definida como “uma ciência sobre o 
comportamento moral dos homens em 
sociedade”, corresponde a um conceito 
mais abrangente e abstrato que o de moral.
TEXTO: “No último dia 12 de outubro, 
dia das crianças, voluntários da FENAE 
(Federação Nacional das Associações do 
Pessoal da CAIXA) e da ONG Moradia e 
Cidadania uniram-se para levar alegria 
e solidariedade a uma comunidade de 
catadores de papel: cerca de 40 crianças e 
50 adultos que moram precariamente em 
um terreno próximo ao metrô, sem água, 
luz ou qualquer infra-estrutura. Mesmo com 
todas as dificuldades, são pessoas que estão 
se organizando e, em breve, graças à sua 
força de vontade e à ajuda de voluntários, 
criarão uma cooperativa de catadores de 
material reciclável, que contribuirá para a 
inserção social dessas pessoas.
Com base nas afirmativas do segundo 
parágrafo do texto “Ética e moral” e 
considerando a notícia reproduzida acima, 
julgue os itens subsequentes.
03. [___] Pelo foco da ética, o comporta-
mento dos voluntários da FENAE e da ONG 
Moradia e Cidadania é considerado louvável 
e relevante.
4. Assinale a opção correta com referência ao 
papel do Estado e à ética no serviço público. 
a) Ao Estado não compete estabelecer 
as condutas proibidas ao servidor 
público, já que a ética e a moral no 
serviço público têm por fundamento 
a concepção pessoal do servidor a 
respeito de tais institutos. 
b) O Estado considera legítima a omissão 
da verdade por parte do servidor 
público, quando esta for contrária aos 
interesses da administração pública. 
 
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c) Quando há atraso na prestação do 
serviço que lhe compete, a conduta do 
servidor público causa dano moral aos 
usuários, sem, contudo, caracterizar 
atitude contrária à ética ou ato de 
desumanidade. 
d) Ressalvadas as hipóteses previstas 
em lei, a publicidade de qualquer 
ato administrativo constitui requisito 
de eficácia e moralidade, ensejando 
sua omissão comprometimento ético 
contra o bem comum. 
e) A fim de evitar conduta negligente, 
o servidor deve velar atentamente 
pelo cumprimento das ordens de seus 
superiores, sejam elas legais ou ilegais. 
5. O Código de Ética do Banco do Brasil prevê
a) estrita conformidade à Lei na proibição 
ao financiamento a partidos políticos.
b) troca, sem limites, de informações com 
a concorrência, na busca de negócios 
rentáveis.
c) relacionamento com o poder público, 
dependente das convicções ideológicas 
dos seus titulares.
d) responsabilidade aos parceiros 
pela avaliação de eventual impacto 
socioambiental nas realizações 
conjuntas.
e) contratação de fornecedores a 
partir de um grupo selecionado com 
parcialidade.
6. O Banco do Brasil espera de seus colabora-
dores o atendimento a elevados padrões de 
ética, moral, valores e virtudes, tais como:
a) aceitação de presentes oferecidos por 
clientes satisfeitos, sem restrição de 
valor.
b) associação a entidades representativas 
alinhadas ao pensamento da diretoria.
c) repúdio a condutas que possam 
caracterizar assédio de qualquer 
natureza.
d) imposição dos princípios pessoais dos 
chefes aos membros da sua equipe.
e) intolerância com a diversidade do con-
junto das pessoas que trabalham no 
conglomerado.
7. O conhecimento prévio da cultura 
organizacional, pelo interessado na 
participação de Concurso Público, para 
ingresso em instituição financeira, é fator 
importante para 
a) compatibilizar seus interesses financei-
ros pessoais com a sua remuneração fu-
tura.
b) acumular experiência com vistas à 
busca de outra colocação no mercado 
de trabalho.
c) preparar o movimento de formação de 
grupos internos para reformulação dos 
princípios vigentes.
d) permitir reflexão sobre a decisão de tra-
balhar em setor e empresa compatíveis 
com suas aptidões e valores pessoais.
e) possibilitar a realização imediata de 
suas expectativas sobre trabalho, cole-
gas e superiores hierárquicos.
8. (Banco do Brasil – Escriturário – FCC – 2011 
– Nível Médio) 
Está presente no Código de Ética do Banco 
do Brasil que
a) os profissionais contratados são orien-
tados a pautarem seus comportamen-
tos pelos seus princípios éticos familia-
res.
b) a transparência e a agilidade no forne-
cimento de informações prioriza o acio-
nista controlador em relação aos inves-
tidores e credores.
c) a concorrência entre fornecedores se 
dá dentre aqueles que também sejam 
clientes e tenham sido indicados pelas 
áreas de relacionamento comercial.
d) os clientes têm assegurado o sigilo das 
informações bancárias, ressalvados os 
casos previstos em lei.
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Banco do Brasil Nordeste/2015 – Cultura Organizacional – Prof. Pedro Kuhn
e) as parcerias e os convênios são 
estabelecidos sem condicionamento à 
prévia análise de valores de integridade, 
idoneidade e respeito à comunidade e 
ao meio ambiente.
9. (Banco do Brasil – Engenheiro de Segurança 
do Trabalho – Cesgranrio – 2014 – Nível 
Superior)
Um gerente de pesquisa vinculado ao 
superintendente de propaganda, ambos 
subordinados à Diretoria de Marketing do 
Banco I, verifica, através de um dos projetos 
que gerencia, a necessidade da divulgação 
dos serviços bancários prestados pela 
internet aos clientes dessa Instituição. Para 
vencer eventual resistência dos usuários em 
aderir à inclusão digital, em conjunto com a 
área de Informática, o gerente apresenta-
lhes um mecanismo de acesso à rede com 
proteção avançada.
Nos termos do Código de Ética do Banco 
do Brasil, em relação aos clientes, do modo 
como foi elaborado, tal projeto de inclusão 
realiza o primado da:
a) cortesia
b) segurança
c) competividade
d) precaução
e) promoção
10. (Banco do Brasil – Engenheiro de Segurança 
do Trabalho – Cesgranrio – 2014 – Nível 
Superior)
Um casal possui contas separadas em uma 
mesma agência bancária. A mulher, curiosa 
quanto aos gastos do marido, segundo ela, 
excessivos, procura o gerente do Banco para 
pedir informações sobre a movimentação 
financeira do cônjuge. O gerente, no 
entanto, aduz que somente pode permitir-
lhe o acesso aos dados bancários mediante 
autorização do correntista titular.
Nos termos do Código de Ética do Banco do 
Brasil, o gerente estaria
a) protegendo o direito de imagem do cor-
rentista diante da curiosidade da espo-
sa.
b) burlando o dever de cortesia que per-
mite o acesso preconizado pela cliente.
c) violando a lei que permite o acesso de 
familiares às contas de todos os mem-
bros da família.
d) perdendo uma oportunidade de negó-
cios, deixando de agradar à cliente.
e) assegurando o sigilo da operação ban-
cária, que deve ser protegido no caso.
11. (Banco do Brasil – Engenheiro de Segurança 
do Trabalho – Cesgranrio – 2014 – Nível 
Superior)
Uma assistente administrativa de um banco 
que atua na área de câmbio, emépocas de 
muita procura, por vezes, tem necessidade 
de postular autorização do seu gerente para 
procurar numerário em outras Instituições 
financeiras, prometendo reciprocidade no 
caso de situações similares ocorreram nas 
outras empresas. Em determinado dia, 
diante de procura excepcional, um dos 
funcionários de uma das Instituições que 
auxiliara a funcionária postulou reforço 
do seu numerário em moeda estrangeira. 
Sabedora da existência de reservas polpudas 
no seu banco, a assistente solicitou o apoio 
do gerente que, em altos brados, chamou-a 
de mendaz e oportunista, acrescentando 
que não autorizaria a remessa postulada.
Nos termos do Código de Ética do Banco do 
Brasil, o gerente estaria
a) exercendo naturalmente o seu poder 
de decisão gerencial com autonomia.
b) impedindo que a Instituição financeira 
tivesse prejuízos diante da possibilidade 
de falta de espécie para outros atos.
c) estabelecendo um ambiente não sau-
dável de relacionamento, contrariando 
a normativa preconizada.
d) atuando de acordo com o estresse pro-
vocado pelo trabalho desempenhado.
 
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e) defendendo a Instituição de um mau 
negócio em época de crises, o que lhe 
permitiria o uso de um palavreado mais 
rude.
12. (Banco do Brasil – Engenheiro de Segurança 
do Trabalho – Cesgranrio – 2014 – Nível 
Superior)
O gerente de relações com o mercado 
do Banco I divulga comunicado interno 
aos colaboradores da Instituição sobre 
a necessidade de divulgação aos novos 
acionistas dos relatórios apresentados 
à Comissão de Valores Mobiliários. 
Nesse comunicado, dá a orientação de 
que os relatórios devem ser enviados, 
preferencialmente, por meio eletrônico, ou 
em papel. Um dos colaboradores mostra-
se contrário a essa ideia, aduzindo que, em 
mensagem eletrônica, os relatórios seriam 
extensos e que, em papel, a impressão de 
mais de duzentas folhas por acionista e 
os custos de postagem gerariam enorme 
despesa.
Nos termos do Código de Ética do Banco do 
Brasil, o envio dos relatórios
a) traduz um ato de burocracia que deve 
ser evitado.
b) induz a custos exagerados que devem 
sofrer corte.
c) realiza o dever de transparência e 
informação aos acionistas.
d) revela-se inadequado diante das 
modernas tecnologias.
e) concretiza um ideal de prevalência da 
forma sobre o conteúdo.
13. (Banco do Brasil – CESGRANRIO – 2015)
Sra K é aprovada em concurso para ingresso 
em um determinado Banco. Sendo pessoa 
extremamente ambiciosa e calculista, 
programa a sua carreira estabelecendo, 
em cada momento temporal, o nível que 
deveria ser alcançado no plano de cargos 
e salários da instituição financeira. Não 
existem limites para o seu projeto e, para 
isso, utiliza todas as armas possíveis, 
inclusive o complexo jogo da sedução. Não 
basta apenas convencer os superiores, 
mas, também, os subordinados, estes para 
convencê-los a cumprir, em prazos curtos, 
as metas estipuladas pela alta gerência.
Essas atitudes devem ser consideradas, sob 
a perspectiva ética,
a) naturais, uma vez que são inerentes à 
progressão na carreira.
b) admissíveis, pois não existe locupleta-
mento pessoal.
c) adequadas, uma vez que, socialmente 
diante do universo empresarial são 
estimuladas.
d) rejeitáveis, diante do claro assédio mo-
ral.
e) impugnáveis, diante da utilização de 
critérios de metas.
14. (Banco do Brasil – CESGRANRIO – 2015)
Sr. X é um gerente com dedicação extre-
mada à família e, sempre que as atividades 
profissionais o permitem, dirige-se a locais 
bucólicos e realiza atividades lúdicas com 
seus familiares. Com o passar do tempo, Sr. 
X entende que o serviço não merece a sua 
dedicação total e passa a delegar mais e 
mais tarefas aos seus subordinados, incluin-
do a assinatura de documentos importantes 
que, na sua seção, ocorre mediante meio 
eletrônico, utilizando um token cadastrado. 
Sendo frequente a sua ausência do local de 
trabalho com o argumento de visitas cons-
tantes a clientes, a portadora do token pas-
sa a ser sua fiel secretária. Ocorre que hou-
ve a detecção de diminuição das operações 
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na agência dirigida por Sr. X, o que gerou a 
visita surpresa de representantes da audito-
ria interna, os quais constataram inúmeras 
irregularidades, além das descritas anterior-
mente.
Nessa situação, sob a perspectiva ética,
a) a família deve ser privilegiada em 
detrimento das atividades profissionais.
b) o comprometimento com a família é 
considerado falta, pois o trabalho deve 
ser privilegiado.
c) o compartilhamento de senhas pessoais 
é considerado uma grave falta.
d) o empréstimo de instrumentos de 
assinatura digital a servidores de 
confiança é admissível.
e) os atos praticados representam a 
moderna administração com delegação 
de funções e exercício da confiança nos 
subordinados.
15. (Banco do Brasil – CESGRANRIO – 2015)
Sr. W, após longa carreira no Banco Z&Z 
S.A., passa a chefiar uma equipe numerosa 
de colaboradores, sendo instado pelas 
altas instâncias da instituição financeira 
a aumentar o nível de produtividade 
individual. Com esse objetivo, ele realiza 
pesquisas sobre as necessidades e os 
desejos dos funcionários e realiza diversas 
sessões de treinamento. Ao aplicar os 
conhecimentos nas relações concretas, 
resolve criar um ritual, ao final de cada 
expediente laboral, elegendo o funcionário 
mais produtivo e o mais improdutivo do 
dia. Para o vitorioso funcionário, outorga 
uma barra de chocolate fino; para o outro, 
a inclusão em quadro de avisos, com o seu 
nome em letras garrafais. Sra V, após um 
mês sendo classificada em último lugar, 
começa a chorar, causando comiseração nos 
seus colegas que passam a criticar o método 
do gerente e levam o caso à Comissão de 
Ética do Banco.
Nesse caso, de acordo com o código de Ética 
do Banco do Brasil, tais fatos são
a) adequados, uma vez que é assegurada 
às chefias completa liberdade para 
utilização de métodos que levem aos 
objetivos preconizados.
b) adequados, uma vez que propiciaram 
aos funcionários treinamento e 
motivação, elementos que integram o 
rol das atividades próprias da instituição 
sem limitações.
c) essenciais para um adequado desenvol-
vimento do trabalho, uma vez que haja 
uma Comissão de Ética externa.
d) inadequados, uma vez que são 
repudiadas as atividades de qualquer 
natureza, que caracterizem assédio no 
ambiente de trabalho.
e) inadequados, uma vez que analisar 
os atos sob a perspectiva empresarial 
revela-se essencial para aferir a sua 
regularidade.
Gabarito: 1. 1. E / 2. C / 3. E 4. D 5. A 6. C 7. D 8. D 9. B 10. E 11. C 12. C 13. D 14. C 15. D

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