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FACULDADE ANHANGUERA DE VALINHOS

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FACULDADE ANHANGUERA DE VALINHOS/CURSO DE DIREITO
MARACIR ATAIDES DA SILVA RA: 1578125305
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: JURISPRUDÊNCIA 
 
Valinhos/SP
2016
MARACIR ATAIDES DA SILVA RA: 1578125305
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: JURISPRUDÊNCIA 
Trabalho apresentado ao Curso Bacharelado em Direito, a disciplina: Código de Processo Civil 4ª semestre.
Professor: Edel Quirino
Valinhos/SP
2016
MEIOS DE PROVAS
Aos meios de prova expressamente tipificados no Código de Processo Civil são a ata notarial, o depoimento pessoal, a confissão, a prova documental, a prova testemunhal, a prova pericial.
OBJETO DA PROVA
São objetos de prova os fatos relevantes para a solução da lide, ou seja, os fatos litigiosos e controvertidos importantes para se provar os fatos. 
Cumpre ressaltar que a prova visa demonstrar a realidade dos fatos e não o direito em questão, por isso existe a expressão: "da mihi factum, dabo tibi jus" (exponha os fatos e direi o direito). Os fatos devem ser:
  Relevante: é o fato que vai ter importância para o juiz julgar a causa.
 Pertinente: é o fato que tenha relação com a causa.
Controvertido: é o fato alegado por uma das partes e impugnado pela outra.
FINALIDADE DA PROVA	
A real finalidade da prova é formar a convicção do juiz em torno dos fatos relevantes à relação processual. Por isso se diz que o destinatário da prova é o juiz, uma vez que, é o mesmo quem deverá se convencer da verdade dos fatos.
PROVA DOCUMENTAL NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
 
Em sentido lato, documento compreende não apenas os escritos, mas toda e qualquer coisa que tramita diretamente um registro físico a respeito de algum fato, como os desenhos, as fotografias, as gravações sonoras, filmes cinematográficos, etc. Costuma-se ainda distinguir entre documento e instrumento. Documento é gênero a que pertencem todos os registros materiais de fatos jurídicos. Instrumento é, apenas, aquela espécie de documento adrede preparado pelas partes, no momento mesmo em que o ato jurídico é praticado, com finalidade específica de produzir prova futura do acontecimento.
Na prática, a prova documental, ao lado da prova pericial, é muito utilizada e muito valorizada em juízo, uma vez que trata objetivamente dos fatos, ao contrário da prova testemunhal, no qual a subjetividade é predominante. Mas para que o documento seja eficaz como meio de prova, é indispensável que seja subscrito por seu autor e que seja autêntico. 
O novo Código de Processo Civil inicia a seção da prova documental sem grandes mudanças em relação à legislação anterior, intitulando-a: da força probante dos documentos.
No entanto, como já dissemos, em nosso ordenamento jurídico processual brasileiro não há precisamente hierarquia de provas, de forma que o magistrado avalia a totalidade dos elementos instrutórios do processo, assim construindo seu convencimento com liberdade (NCPC Art. 371).
2.2 DOCUMENTOS PÚBLICOS E PRIVADOS
Há uma “diferença de forças” no que diz respeito à força probante entre o documento público e o privado: 
“O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença” (NCPC, art. 405). 
Tem-se então, uma presunção legal de autenticidade do documento público, entre as partes e perante terceiros, pois decorre da atribuição da fé pública conferida aos órgãos estatais. A presunção é, no entanto, apenas iures tantum, porque pode ser desconstituída por declaração judicial de falsidade de documento. 
Já os documentos particulares são aqueles em que não ocorre interferência de oficial público em sua elaboração, a autenticidade e a força probante variam conforme o tipo do documento particular, expresso nos artigos 410 a 412 do novo Código de Processo Civil. Com isso, fora dos casos de assinatura perante tabelião (Art. 411, I) a presunção de autenticidade do documento particular é muito menor que a do documento público, pois decorre de aceitação dele, expressa ou tácita, pela parte contrária (Art. 411, III). Basta somente a impugnação da parte para que se imponha o dever de provar em juízo a autenticidade, sob pena de tornar-se inócuo o documento. 
É importante salientar ainda que o documento particular admitido expressa ou tacitamente é indivisível, sendo vedado à parte a qual pretende utilizar-se dele aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários ao seu interesse, salvo se provar que estes não ocorreram (Art. 412, parágrafo único). Contudo, se no lugar de uma declaração da vontade, estiver declaração de ciência de determinado fato, o documento particular prova a ciência, mas não o fato em si.

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