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Aula 1: Fundamentos básicos do processo de pesquisa
Como afirma Bernstein: a ideia revolucionária que define a fronteira entre o passado e os tempos modernos é o domínio do risco. A capacidade de administrar o risco junto com a vontade de correr riscos e de fazer opções ousadas são elementos-chave de energia que impulsiona o sistema econômico das nações.
No ambiente de negócios é importante minimizar os riscos. A decisão das estratégias de marketing não foge a essa lógica, caracterizando a importância da pesquisa de mercado.
A pesquisa tem uma função de suporte no contexto do marketing e pode ser aplicada com o intuito de obter informações a respeito de diversas situações, conforme listadas nos quadros a seguir:
Situações relacionadas ao mercado
 
A procura por nosso produto está aumentando ou diminuindo?
Isso se dá por causa do mercado e à demanda de mercado.
1. Potencial de Consumo
Usada para avaliar a demanda de produtos e serviços e embasar decisões de entrada em novos mercados.
2. Satisfação do Cliente
Usada para identificar falhas e oportunidade de melhoria nos produtos e serviços. Pode ser feita de forma contínua ou esporádica.
3. Participação de Mercado (market-share)
Mede a força da empresa e de seus concorrentes no mercado. Usada para direcionar os esforços promocionais, a força de vendas e a propaganda. 
4. Preferência (share-of-mind)
Usada em conjunto com a de participação de mercado. Permite observar a elasticidade do mercado com relação a produtos e marcas. Ajuda a dimensionar os investimentos em comunicação.
5. Mídia
Empregada para medir a participação e o perfil do público-alvo de um veículo de comunicação. Serve para escolher onde e quando anunciar.
6. Comportamento do Consumidor
Usada para desenvolver produtos e embasar campanhas publicitárias.
7. Teste de Novos Produtos e Serviços
Utilizada para avaliar e ajustar produtos, reduzindo os riscos dos lançamentos.
8. Escolha do ponto de venda
Usada para avaliar a melhor alternativa de local para a instalação de determinado negócio.
9. Preço (venda ou compra)
Usada para ajustar os preços e o posicionamento de mercado. Avalia a viabilidade de entrada em novos mercados.
Então, pode-se destacar quatro usos principais da pesquisa:
O parágrafo único do artigo 1º do capítulo I do Estatuto Social da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP) define pesquisa de mercado como levantamento sistemático, registro objetivo, classificação, análise e apresentação objetiva de dados sobre comportamentos, necessidades, atitudes, opiniões, motivações de indivíduos e organizações no contexto de suas atividades cotidianas, econômicas, sociais e políticas.
A função primordial da pesquisa é minimizar riscos referentes aos processos decisórios das atividades de MKT.
As denominações Pesquisa de mercado e Pesquisa de marketing são, frequente e erroneamente, usadas como sinônimos. Enquanto a primeira restringe seu foco ao mercado da empresa ou de um produto determinado, a segunda compreende a pesquisa de todo tipo de dado que diz respeito à atividade de marketing da empresa, incluindo os elementos abrangidos pela pesquisa de mercado, como: levantamentos de mercado, previsão da demanda e de vendas, pesquisas da imagem da empresa e de seus produtos, etc.	
Os procedimentos da pesquisa de mercado visam três tipos de objetivos:
Os procedimentos da pesquisa de marketing focam o contexto conjectural, inter-relacionando variáveis: quais as condições favoráveis relativas à economia, à tecnologia, aos preços, etc.? Quem são nossos concorrentes? Quais são nossos pontos fortes e fracos em relação ao pessoal, aos produtos, à tecnologia e à infraestrutura?
1. Primeira etapa do processo de pesquisa de mercado é denominada identificação do problema.
2. Principal objetivo da pesquisa de mercado é auxiliar o executivo de MKT no processo de tomada de decisão, reduzindo o grau de incerteza.
3. Os fatores que influenciam a decisão sobre o uso da pesquisa: tipo e natureza da informação buscada, decisões sobre o produto, disponibilidade de recursos e uso dos resultados.
4. Monitoramento de como o mercado se modifica, identifica as mudanças na participação de mercado de uma organização.
5. Descrição do mercado, identifica qual a frequência de uso dos produtos da empresa e qual a sua participação de mercado. 
6. Avaliação de potenciais cursos de ação, identifica o impacto da campanha publicitária de uma empresa.
7. Pesquisa de Mídia, empregada para medir a participação e o perfil do público-alvo de um veículo de comunicação. Serve para escolher onde e quando anunciar.
8. Pesquisa de Satisfação do Cliente, usada para identificar falhas e oportunidade de melhoria nos produtos e serviços. Pode ser feita de forma contínua ou esporádica.
9. Pesquisa de Potencial de Consumo, usada para avaliar a demanda de produtos e serviços e embasar decisões de entrada em novos mercados.
10. Pesquisa de Participação de Mercado (market-share), mede a força da empresa e de seus concorrentes no mercado. Usada para direcionar os esforços promocionais, a força de vendas e a propaganda.
11. Sobre a Importância da Pesquisa de Mercado e o processo de tomada de decisão, podemos afirmar que:
I. Avaliar as informações necessárias e fornecer à gerência informações relevantes, precisas, confiáveis, válidas e atuais para auxilio na tomada de decisão.
II. Decisões sólidas; não baseadas no instinto, na intuição e no puro julgamento, mas sim em informações sólidas.
III. Identificar o nível de satisfação dos clientes.
IV. É necessário informações sobre os concorrentes, além de outras características, como as tendências do mercado.
12. Quando uma empresa tem como objetivo saber onde e por quem seus produtos devem ser vendidos, a pesquisa a ser realizada abordará o seguinte tema: Distribuição
Aula 2 – Planejamento do processo de pesquisa Parte I
Como se pode perceber, a definição precisa do problema a resolver é de crucial importância para o sucesso da pesquisa de mercado, uma vez que todo projeto de pesquisa parte de uma real necessidade de informação, de dúvidas a serem respondidas ou de hipóteses a confirmar.
A identificação do problema é a mola propulsora de todo projeto de pesquisa, uma 
vez que:
- revela a situação atual da empresa;
- delimita os principais tópicos que devem ser objeto de estudo; 
- aponta as informações necessárias para a tomada de decisão; 
- baliza a formulação de objetivos, traduzindo o que se pretende atingir com  
- a realização da pesquisa.
A partir do momento em que se define a motivação desencadeante da pesquisa – problema ou questão a responder ou hipótese[1] a confirmar, parte-se para a formulação dos objetivos de pesquisa.
A definição do problema e dos objetivos é a tarefa mais difícil do processo, porém tem papel nuclear no desenvolvimento do plano de pesquisa.
A definição do problema delimita os principais tópicos que devem ser objeto de estudo. A elaboração dos instrumentos de pesquisa é facilitada se a formação dos objetivos for concisa e mensurável.
O objetivo geral ou primário baseia-se na principal questão a ser respondida, definindo explicitamente o propósito de pesquisa, enquanto os objetivos específicos ou secundários fornecem os assuntos complementares da questão principal, ou seja, o caminho a ser percorrido para se alcançar o objetivo geral da pesquisa.
1. No processo de definição do problema e planejamento da pesquisa, o pesquisador desempenha algumas tarefas necessárias para que o problema de pesquisa seja corretamente definido: Pesquisa qualitativa, Discussão com o tomador de decisão ou contratante, Análise de dados secundários, Entrevista com os experts do mercado ou segmento.
A definição do problema é a mola propulsora de todo projeto de pesquisa, uma vez que:
  I. revela a situação atual da empresa;
II. delimita os principais tópicos que devem ser objeto de estudo;
III. aponta as informações necessárias para a tomada de decisão;
IV. baliza a formulação de objetivos, traduzindo o que sepretende atingir com a realização da pesquisa.
Aula 3 - Planejamento do processo de pesquisa Parte II
Na aula anterior, definimos o problema e formulamos os objetivos do projeto de pesquisa da rádio FM.
Entretanto, o que será mais adequado a essa busca de informação especificada pelo problema e pelos objetivos: pesquisa exploratória, descritiva ou causal?
Pela natureza da questão, o mais apropriado é a pesquisa conclusiva descritiva ou ad hoc, uma vez que a emissora visa a aprofundar o conhecimento a respeito de sua postura estratégica.
Pesquisa exploratória: Visa a reunir dados preliminares projetados para elucidar de forma mais completa a natureza real de um problema e sugerir possíveis hipóteses ou novas ideias. Utiliza-se de dados secundários internos ou externos. Levantamentos em fontes secundárias, levantamentos de experiências, estudo de casos selecionados e observação informal são alguns dos métodos utilizados em pesquisa exploratória.
Pesquisa conclusiva descritiva: Visa a investigar a natureza de um problema de marketing e da frequência com que ele ocorre. Esse tipo de pesquisa ajuda a descrever em detalhes o que está acontecendo no mercado específico ou como os membros de um determinado grupo de consumidores estão utilizando os produtos da empresa. Também conhecida como pesquisa ad hoc.
Pesquisa conclusiva casual ou explicativa: Visa a testar hipóteses sobre relações de causa e efeito entre duas variáveis.
Algumas limitações no uso da pesquisa causal: Custo elevado, bastante complexa e de difícil comprovação.
Para o pesquisador, uma série de condições determinantes reunidas torna provável a ocorrência de determinado evento, pressupondo a ideia de probabilidade, a chamada causação probabilística, evidenciando a impossibilidade de provar, mas apenas inferir a existência da causalidade.
1. A pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Por isso, é apropriada para os primeiros estágios da investigação quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são geralmente, pouco ou inexistente. O pesquisador utilizará as seguintes opções de origem de dados: levantamentos em fontes secundárias, estudo de casos selecionados, levantamentos de experiências, observação informal.
		2. Associe os tipos de pesquisa as suas respectivas características ou objetivos, repetindo a numeração quantas vezes for necessário e marque a opção de resposta que representa a correta sequência dos itens:
(1) Pesquisa exploratória
(2) Pesquisa descritiva
(3) Pesquisa causal
 (   ) Obter um perfil dos consumidores, por meio de uma distribuição em relação à sexo, faixa etária, nível educacional, nível socioeconômico, preferências e localização.
(   ) Levantamento de experiências por meio de entrevistas individuais ou em grupo, normalmente baseados em um roteiro.
(   ) Este tipo de pesquisa apresenta um custo elevado, é bastante complexo e de difícil comprovação.
(   ) Estimar a proporção de pessoas numa população específica que tenham as mesmas características ou comportamentos.
(   ) Levantamentos bibliográficos, documentais e estatísticos.
	
	
	
	
	 
	2 - 1 - 3 - 2 - 1
Aula 4 – Desenvolvimento do plano de pesquisa – parte I
Pesquisa Qualitativa
Também chamada de estudo descritivo de caso. Tem como característica principal aprofundar as relações de consumo, respondendo às questões: Quem compra? O quê, como, onde, quando e por que compram, entre outros tópicos que podem ser investigados. Já listamos essas questões na aula anterior.
Tipo de pesquisa realizada para aferir aspectos qualitativos de alguma questão, como percepção de imagens, atitudes diante de marcas e veículos, motivações, etc, detectando tendências não mensuráveis.
Normalmente usada para pequenos números de respondentes, não generalizável para o todo da população, a significância estatística e o nível de confiança não são calculados. Seu propósito é buscar mais conteúdo, portanto se analisa também informações subjetivas e estruturas de pensamento. Para isso, é necessária a utilização de um roteiro aberto. Adequada à investigação de valores, atitudes, percepções e motivações do público pesquisado, com a preocupação primordial de entendê-los, em toda a sua profundidade. Oferece informações de natureza mais subjetiva e latente, implicando não só numa análise do discurso do entrevistado, mas também em sua postura diante de questões que lhe são colocadas.
Pelo caráter subjetivo da pesquisa qualitativa, o critério de seleção da amostra é a identificação do público-alvo a ser pesquisado. Dessa forma, a amostra será constituída de elementos selecionados pela vontade do pesquisador, dos entrevistadores de campo ou mesmo do entrevistado, caracterizando-a como não probabilística.
Pesquisa Quantitativa
Tem como característica principal responder à questão “quanto compram?”.
Realizada com instrumento pré-elaborado que admite respostas alternativas, cujos resultados são apresentados de forma numérica, permitindo uma avaliação quantitativa das relações de consumo.
Em geral, usada para tirar conclusões - testa uma hipótese específica, utiliza técnicas de amostra, permite inferir com base na amostra para a totalidade da população. Normalmente, esse tipo de pesquisa busca um resultado estatístico através de um instrumento estruturado e possibilita estimar informações amplas e diversificadas. Envolve um grande número de respondentes.
Assim, verifica-se que o método quantitativo oferece informações de natureza mais objetiva e aparente. Seus resultados podem refletir as ocorrências do mercado como um todo ou de seus segmentos, dependendo da amostra com a qual se trabalha.
Métodos técnicos qualitativos
A. Grupo focal
Envolve uma discussão objetiva conduzida ou moderada que introduz um tópico a um grupo de respondentes e direciona sua discussão sobre o tema, de uma maneira não estruturada e natural. O objeto de análise é a interação dentro do grupo. Os participantes influenciam uns aos outros pelas respostas, ideias e colocações durante a discussão, estimulados por comentários ou questões fornecidas pelo moderador (pesquisador ou outra pessoa). Os dados fundamentais produzidos por essa técnica são transcritos das discussões do grupo, acrescidos das anotações e reflexões do moderador e de outros observadores, caso existam[1]. 
B. Entrevista em profundidade
Trata-se de uma conversa entre um entrevistador e um único participante por vez. Dura até 1 hora comumente. Buscam-se opiniões/razões/motivações/insights aprofundados e não completamente estruturados do entrevistado.
C. Técnicas de associação de ideias
O entrevistado recebe uma lista com palavras ou frases, e pergunta-se o que lhe vem primeiro à mente. Gera diversas ideias para identificar slogans e apelos publicitários, possibilitando ações de comunicação.
D. Técnicas de completar histórias
São fornecidas sentenças incompletas e ambíguas aos entrevistados para que eles a completem. O entrevistado é encorajado a respondê-las com a primeira ideia que lhe vier a cabeça. Entretanto, a sentença elaborada deve estar na forma impessoal e referir-se diretamente ao objeto em estudo[1].
Métodos técnicos quantitativos 
Os inquéritos estatísticos são usados para recolher informação quantitativa nos campos de marketing, sondagens políticas e pesquisas nas ciências sociais. Um inquérito pode incidir sobre opiniões ou informação factual, dependendo do seu objetivo, mas todos os inquéritos envolvem o uso de perguntas a indivíduos.
1. Os dados secundários são aqueles que foram coletados por empresas ou pessoas com determinado propósito que pode ser diferente dos problemas que o pesquisador busca soluções.  Este tipo de dados apresentam características que os diferenciam dos dados primários.
I. Algumas vezes mais precisos que os dados primários.   
II. Menos esforço despendido, mas com alto custo.    
III. Dados secundários são sempre externos.IV. As principais fontes externas são: banco de dados, livros, recorte de jornais e revistas.  
V. As fontes básicas são: pesquisado e pessoas que tenham informações sobre o pesquisado. 
	 
	V, F, F, V, F
Aula 5 – Desenvolvimento do plano de pesquisa – Parte II
A pesquisa por amostragem se vale de conceitos estatísticos que indicam o número representativo de pesquisas a serem realizadas de acordo com a população da qual se dispõe.
- quem pesquisar: unidade de amostragem -  exigindo que a população seja definida de modo que uma amostra adequada possa ser selecionada.
- quantos pesquisar: o tamanho da amostra.
- como selecionar: o procedimento da amostragem.
- População ou universo – conjunto de elementos com pelo menos uma característica observável. Moradores da cidade do Rio de Janeiro exprimem uma população.
- Amostra - subconjunto de uma população. Moradores da zona sul da cidade do Rio de Janeiro expressam uma amostra.  
Quando a pesquisa é realizada por meio da investigação de uma amostra, diz-se que ela foi feita por amostragem. Entretanto, quando ela é realizada através da investigação de todos os elementos da população, denomina-se censo.
Erros amostrais – decorrentes única e exclusivamente em função do número de elementos da amostra e do processo de seleção deles. Quando a amostragem for probabilística, os erros amostrais serão controlados pelo pesquisador.
Erros não amostrais – decorrentes de diferentes fontes.
A essência de uma boa amostra consiste em estabelecer meios para inferir, o mais precisamente possível, as características da população através das medidas das características da amostra, tipificando suas qualidades:
- Deve ser aleatória - amostra escolhida por critérios rigorosamente objetivos tende a não introduzir vieses, que ocorrem quando a seleção é obtida por critérios subjetivos e discutíveis.
- Precisão – exatidão dos resultados obtidos na amostra (estatísticas) correspondentes aos resultados que seriam obtidos se medíssemos toda a população (parâmetros). Precisão é a medida do erro amostral, isto é, quanto menor o erro amostral, mais precisa será a amostra. A precisão de uma amostra irá depender de seu tamanho. Geralmente quanto maior o tamanho de uma amostra, maior será a sua precisão.
- Eficiência – medida de comparação entre diversos projetos amostrais.
- Correção – grau de ausência de vieses não amostrais. Uma amostra é correta ou não viesada se as medidas subestimadas e as superestimadas forem compensadas entre os membros da amostra assunto abordado quando falamos das premissas da - amostragem referente à discrepância entre valores - das variáveis da população e da amostra.
- Representatividade – dependerá não de seu tamanho como na precisão, mas da maneira como os elementos são selecionados da população.
Para estimar o parâmetro, utilizamos um estimador que se refere a uma fórmula matemática, aplicada aos dados de uma amostra. A média de uma amostra é um estimador do parâmetro – média da população. A estimativa é o valor que o estimador assume para uma dada amostra particular e somente para ela.
O desvio-padrão é de fundamental importância, posto que ele representará a margem de segurança dada ao cálculo da amostra, influindo diretamente na sua magnitude, pois quanto maior a margem de segurança, ou intervalo de confiança [1], maior será a amostra.
Aula 6 – Desenvolvimento do plano de pesquisa – Parte III
Um questionário deve apresentar um estilo de redação o mais natural possível, evitando causar incômodo ao entrevistado. As questões devem estar encadeadas, aumentando gradativamente de complexidade e seguindo uma ordem lógica, com o intuito de denotar coerência e propósito. Perguntas mais difíceis ou que possam causar embaraço devem ser deixadas para o fim do instrumento.
Aula 7 – Desenvolvimento do plano de pesquisa – Parte IV
Não estruturado, não disfarçado – não exige padronização para as respostas do entrevistado, ainda que haja transparência quanto aos propósitos e temas abordados.
O outro formato de pesquisa qualitativo é o não estruturado disfarçado.
Para Al Ries e Jack Trout 2 Leis: Lei da mente: É melhor ser o primeiro na mente do que o primeiro no mercado. Ser o primeiro na mente é tudo em marketing. Ser o primeiro no mercado é importante apenas na medida em que lhe permite chegar à mente primeiro.
Lei do foco: Em marketing, o mais poderoso conceito é representar uma palavra na mente. Marcar um caminho para a mente, estreitando o foco para uma única palavra ou conceito. Os autores salientam o fato de que as empresas ou marcas de sucesso são as que “representam uma palavra” na mente do cliente em perspectiva e assim exemplificam:
Aula 8 – Coleta e análise de dados
Este é o objetivo do Código Internacional de Ética para Pesquisas Sociais e de Mercado, do qual falaremos na última aula. Ele regula os princípios éticos e comerciais básicos da prática da pesquisa social e de mercado, abordando os aspectos essenciais à boa prática de pesquisa no que diz respeito aos direitos e às responsabilidades dos agentes envolvidos – pesquisadores, respondentes e clientes.
Mencionamos no início da aula que a análise crítica tem por função apontar se o padrão mínimo de qualidade dos dados brutos foi atendido. Assim, sua realização exige um conhecimento profundo dos objetivos e procedimentos da pesquisa.
A tabulação reflete a padronização e a codificação das respostas de uma pesquisa.
AULA 9 - INTERPRETAÇÃO, APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS E TOMADA DE DECISÃO DE MARKETING - PARTE I
Dados referem-se a fatos e estatísticas, enquanto informações, a dados organizados e processados, ou seja, apresentados de forma a evidenciar a presença ou ausência de tendência, relação ou padrão, tornando-se úteis para a tomada de decisões.
O método inferencial se baseia na teoria das probabilidades, permitindo estabelecer o nível de risco de inferências incorretas. Engloba a estimação de parâmetros da população e a testagem de hipóteses.
Podemos ter: uma amostra simples, duas amostras relacionadas, duas amostras não relacionadas, amostras múltiplas relacionadas e amostras múltiplas não relacionadas.
AULA 10 - INTERPRETAÇÃO, APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS E TOMADA DE DECISÃO DE MARKETING - PARTE II
Encerraremos a aula assinalando a importância da confiabilidade de uma pesquisa, que deve ser realizada de maneira honesta e objetiva, tanto preservando  os direitos dos entrevistados, de forma a não ferir suscetibilidades, quanto enfatizando as responsabilidades dos pesquisadores, que asseguram a validade e fidedignidade do instrumento, de acordo com as diretrizes do Código Internacional de Ética ICC/ESOMAR para Pesquisa de Mercado e Social.
Metodologia da pesquisa
Aula 1 – A pesquisa e o conhecimento cientifico 
Classificação da pesquisa
Natureza
Abordagem
Objetivo
Pesquisa bibliográfica
Pesquisa documental
Pesquisa de campo
Histórica
Comparada
Estudo de caso
Aula 2 – O problema científico
Inicia-se uma pesquisa pela escolha do tema. Para tanto é preciso uma série de cuidados e, nesse sentido, é importante observar que independente da área de saber, todos enfrentam desafios parecidos: escolher um tema para pesquisar não é fácil!
O tema representa o objeto da pesquisa. Por objeto, entende-se aquilo que é pensado, que será investigado (LALANDE, 1993). Assim, deve ser mais restrito que o assunto, faz parte dele. Isso mostra que o assunto é mais amplo e abrangente que o tema (LEITE, 2008, p. 190). Acrescente-se, também, que o tema precisa ser específico para que as respostas, ao final da pesquisa, sejam igualmente específicas.
Quando se pretende construir um objeto de pesquisa, deve-se transformar o assunto em tema e este num objeto de investigação delimitado e preciso.
O tema deve ser específico
O tema deve ser acessível, fácil acesso ao pesquisador.
O tema precisa atender ao prazo determinado
1. Uma das maneiras de ajudar pesquisadores/estudantes a trabalhar a delimitação de umtema está em perceber a natureza e o papel dos conceitos, bem como as relações entre eles, formando ideias-chave hierarquicamente organizadas, mediadas por palavras ou verbos de ligação. Esta técnica é denominada de: 
Mapa conceitual.
Aula 3 – O problema científico Bibliografia
Pesquisa bibliográfica
Tipos de fichamentos:
Fichamento de uma citação: transcrever trechos significativos da obra.
Fichamento resumo: paráfrase, sínteses pessoais das principais ideias do autor.
Fichamento crítico: o autor do fichamento elabora um resumo de ideias do autor lido e oferece uma opinião própria.
Aula 4 – problematização do tema
Sistema de informação
Aula 1 – Adm. De sistema de informação
De uma forma simples, um sistema (do grego sietemiun) é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado. O termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto".
Expansionismo: é o princípio que sustenta que todo o fenômeno é parte de um fenômeno maior. O desempenho de um sistema depende de como ele se relaciona com o todo maior que o envolve e do qual faz parte;
Pensamento Sintético: o fenômeno que se pretende explicar é visto como parte de um sistema maior e é explicado em termos do papel que desempenha nesse sistema maior;
Teleologia: é o princípio segundo o qual a causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente, para que surja o efeito. Em outras palavras causa e efeito é uma relação probabilística.
Parâmetros dos sistemas
O sistema caracteriza-se por determinados parâmetros (constantes arbitrárias que caracterizam, por suas propriedades, o valor e a descrição dimensional de um sistema específico ou de um componente do sistema).
Ingestão: as empresas fazem ou compram materiais para processá-los de alguma maneira. Efetivamente, as empresas adquirem dinheiro, máquinas e pessoas do ambiente;
Reação ao ambiente: a empresa reage ao ambiente, mudando seus materiais, consumidores, empregados e recursos financeiros. As alterações podem ser efetuadas no produto, no processo ou na estrutura;
A Tecnologia de Informação pode ajudar a empresa a melhorar a eficiência e eficácia dos processos de negócios.
Aula 2 - Classificação e Administração dos Recursos de um Sistema de Informação 
Em qualquer tipo de sistema de informação podemos identificar 4 componentes em ação. São eles: pessoas, hardware, software e dados
Seleção de Software
Avaliação: especificação prévia do que se pretende, a determinação das necessidades a se satisfazer e o levantamento das características mínimas.
Licenciamento: custo, direitos de utilização e questões legais relacionadas ao autor.
Fase de avaliação
O Software flexível tem maior valor e possui maior qualidade. Pode permitir maiores facilidades de manutenção.
DADOS:
 “Um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos”.
INFORMAÇÃO:
“A informação tem por finalidade mudar o modo como o destinatário vê algo, exercer algum impacto sobre seu julgamento e comportamento. Ela deve informar; são os dados que fazem a diferença” 
1. Um sistema de computador organiza dados segundo uma hierarquia. Começando pela menor unidade, selecione a alternativa que apresenta corretamente a hierarquia crescente : caractere, campo, registro, arquivo e banco de dados.
2. Uma das tendências de software possibilita que os usuários utilizem o software tal como se apresenta, modifique-o e mesmo inclua-o em aplicações de software com fins lucrativos: Software de código aberto.
Aula 3 – Atividades dos sistemas de informação
ENTRADA(INPUT)
Envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema para serem processados. Ação de capturar/coletar dados dentro da organização ou de seu ambiente externo
 Por exemplo: matérias-primas, energia, dados e esforço humano devem ser organizados para processamento; os usuários finais registram os dados sobre transações em formulários de papel ou inserem diretamente em sistemas de computador.
 Outro exemplo é o escaneamento ótico de etiquetas com código de barras em mercadorias.
Portanto, a entrada de dados apresenta-se na forma de atividades de registro de dados como gravação e edição.
PROCESSAMENTO
Envolve processo de transformação que convertem insumo (entrada) em produto. Ação de converter dados de forma significativa, mais útil e apropriada (informação).
 Os dados são submetidos às atividades de processamento, como cálculo, separação, comparação, classificação e resumo. Estes organizam, analisam e manipulam os dados, convertendo-os em informação para o usuário final. Esses dados precisam ser corrigidos e atualizados sistematicamente.
  Ex: Processo Industrial, Respiração Humana.
SAÍDA(OUTPUT)
Envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até o seu destino final. A transferência da informação processada para pessoas ou atividades onde será usada.
 Ex: Produtos acabados, serviços humanos e informações gerenciais devem ser transmitidos a seus usuários, como relatórios e demonstrativos do desempenho de vendas, gráficos.
ARMAZENAMENTO
É a atividade na qual os dados e informações são guardados de forma organizada para uso posterior. Os dados armazenados são organizados em campos, registros, arquivos e banco de dados. Facilita seu uso posterior no processamento ou na recuperação como saída, quando requisitado pelo usuário do sistema. 
 Ex: registros sobre produtos, clientes e empregados.
Os Elementos Lógicos de Dados  são os  métodos de organizar os dados armazenados em sistemas de informação.
Campos – é um grupamento de caracteres que representa uma característica.
Ex: o campo do endereço de um funcionário.
Registros – é uma coleção de campos inter-relacionados.
Ex: o registro da folha de pagamento de um funcionário contém vários campos.
Arquivo – é uma coleção de registros inter-relacionados.
Ex: um arquivo de folha de pagamento contém os registros de todos os funcionários.
Banco de dados – é uma coleção integrada de registros ou arquivos inter-relacionados.
Ex: o banco de dados de pessoal de uma empresa pode conter arquivos da folha de pagamento, dados cadastrais, habilidades dos funcionários.
Controle – um sistema de informação deve produzir feedback, ser monitorado e avaliado, para determinar se o sistema está atendendo aos padrões de desempenho estabelecidos, ou seja, se ele está se dirigindo à realização de sua meta. A função de controle faz os ajustes necessários aos componentes de entrada e processamento de um sistema para garantir que seja alcançada a produção adequada.
Feedback (realimentação) - origem: Wikipédia, a enciclopédia livre - é o retorno de informação ou, simplesmente, retorno.
 São dados sobre o desempenho de um sistema, objetivando orientar ou estimular comportamentos futuros mais adequados. 
 É a saída que retorna aos membros apropriados da organização para ajudá-los a avaliar ou corrigir o estágio de entrada
 Ex.: um gerente de vendas exerce controle quando realoca vendedores para novos territórios de vendas, depois de avaliar o feedback sobre os seus desempenhos de venda.
Organizações
As empresas são organizações formais compostas por vários níveis de especialidades e mão de obra. Dentro da firma, os funcionários ocupam posições diferentes com relação à responsabilidade e autoridade, e as pessoas sempre respondem a funcionários com cargos superiores. 
Dessa forma, as organizações precisam construir sistemas de informação para atender às necessidades dos vários níveis de comando e para resolver problemas internos e externos, tais como mudanças em regulamentações governamentais ou condições de mercado.
Pessoas
As pessoas usam as informações vindas de sistemas baseados em computadores, integrando-as ao ambiente de trabalho. Elas também introduzem dados nesses sistemas, colocando-os diretamente no computador ou em um meio que o computador possa ler. Os empregados da empresa, muitas vezes, necessitam de treinamentoespecial para entender esses sistemas e desenvolver suas tarefas com habilidade e eficiência.
Tecnologia
É o meio pelo qual os dados são transformados e organizados para uso das pessoas. Um sistema de informação pode ser um sistema manual, usando somente a tecnologia do lápis e papel (um exemplo seria a pasta de um professor que contém os registros e as notas de seu curso). Todavia, os computadores substituíram a tecnologia manual de processamento de grande volume de dados e de trabalhos complexos de processamento. Os sistemas de informação que são baseados em computadores usam alguma forma de tecnologia montada para entrada, processamento, saída e armazenamento de dados.
1. Com base no conceito do Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) podemos afirmar que: SGBD é um conjunto de dados inter-relacionados, com um conjunto de programas para acessá-los.
2. ¿Armazém de dados¿, é um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em banco de dados de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios, a análise de grandes volumes de dados e a obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão. Estamos falando de? Data Warehouse
Aula 4: As funções e aplicações de sistemas da informação e suas tendências
Sistemas de Informação eficazes podem ter um impacto enorme na estratégia e no sucesso organizacional. As razões fundamentais para a aplicação de Tecnologia de Informação nas empresas, dentre outras, são: maior segurança, melhores serviços, maior eficiência e eficácia, despesas reduzidas e aperfeiçoamento no controle e na tomada de decisões. Por isso, é um campo em desenvolvimento constante.
 Os papéis que os Sistemas de Informação podem desempenhar são:
 • Suporte de seus processos e operações;
• Suporte na tomada de decisões de seus gerentes e funcionários;
• Suporte em suas estratégias em busca de vantagem competitiva.
1. Um sistema de informação gerencial aplicado em uma empresa possui a mesma característica de:
Estrutura organizacional de rede
2. I- Sistema Processamento de Pedidos,Registra, processa e acompanha pedidos.
II- Sistema Análise de Preços, Determina preços para produtos e serviços.
III- Sistema Previsão de tendências nas vendas, Prepara previsões de vendas em um
determinado período.
Que o Sistema I pertence ao Grupo - Gerência Operacional, Sistema II - Gerência Média e, III- Gerência Sênior
Os processos de negócio referem-se à maneira pela qual o trabalho é organizado, coordenado e focado para conduzir um produto ou serviço de valor. São fluxos concretos de trabalho, materiais, informações e conhecimento.
Os SIG fornecem produtos de informação aos tomadores de decisão, muitas vezes gerentes administrativos, que auxiliam-nos em parte de suas necessidades de tomada de decisão do dia a dia. 
  O SIG permitem aos executivos das organizações obter algumas vantagens com o uso desses sistemas...
O propósito básico do SIG é auxiliar a empresa a alcançar seus objetivos, disponibilizando aos gerentes detalhamento relacionado às operações da organização, de forma que possam gerar  efetividade  com  eficiência.
Os SAD fornecem informações de apoio à decisão, congregando dados recebidos de outros sistemas, incluindo os SIGs. Muitas vezes são modelados em  um sistema interativo de informação computadorizado ( sistema especialista)  que utiliza modelos de decisão programada  e bancos de dados relacionais 
Embora destinados aos níveis mais elevados de gerência, são utilizados em todos os níveis de administração porque os gerentes de qualquer nível (operacional, tático ou estratégico) podem se defrontar com problemas menos estruturados e rotineiros.
Tributário
As principais diferenças entre Direito Tributário e Direito Financeiro é que o Tributário regula a atividade financeira do Estado, no que se refere à tributação.
Possui também, normas que instituem, arrecadam e fiscalizam a tributação Natureza do Direito Tributário. É obrigacional; é a relação jurídica entre um sujeito ativo (fisco) e um sujeito passivo (contribuinte), envolvendo uma prestação (tributo);
O Financeiro regula toda a atividade financeira do Estado, menos a que se refere à tributação e a fiscalização. 
 Podemos conceituar o Direito Financeiro como o ramo do Direito Público que estuda o ordenamento jurídico das finanças do Estado e as relações jurídicas decorrentes de sua atividade financeira que se estabelecem entre o Estado e o particular.
Abrange o Direito Financeiro o estudo da despesa pública, da receita pública, do orçamento público e do crédito público. Daí Ricardo Lobo Torres ensinar que o Direito Financeiro deve ser dividido nos seguintes ramos:
Receita Pública (Direito Tributário, Direito Patrimonial Público e Direito de Crédito Público)
Despesa Pública (Direito da Dívida Pública e Direito das Prestações Financeiras)
Direito orçamentário.
O Poder Público quando realiza o Ingresso Público, busca a realização de um fim que é a concretização do Bem Comum, promovendo à sociedade - criação de hospitais públicos, obras públicas, serviços públicos, contratos administrativos para execução de serviços, obras e aquisição de bens para satisfação do interesse público. 
Com isso, associa-se que gerar receita pública, é justamente para o Estado satisfazer seus gastos, suas despesas, porque quando promove o Bem Comum, está realizando gastos que deverão ser devolvidos aos Cofres Públicos.
 É a chamada "mão invísivel do Estado" sob o patrimônio da sociedade.
Receita Pública
“A receita pública se compõe dos ingressos financeiros que, em tese, têm um único objetivo indiscutível que é a satisfação das despesas públicas.”
Então, a Receita Pública é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições e outras fontes de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas, cuja classificação econômica da receita orçamentária é estabelecida pela Lei nº 4.320/64 para sustentar o conceito com base no ingresso de recursos financeiros e não pelo reconhecimento do direito.
A despesa pública nada mais é que a utilização de dinheiro do erário público para objetivos públicos e podemos classificar como despesa corrente.
Fato gerador da obrigação tributária
Fato gerador da obrigação Principal: É a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Basta ocorrer o fato previsto em lei para que surja a Obrigação Tributária principal.
Fato gerador da obrigação Acessória: O Fato Gerador de Obrigação Acessória é qualquer situação que na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou abstenção de ato que não configure obrigação principal.
Do fato de vender mercadorias, podem decorrer duas obrigações:
a) obrigação principal: pagar o ICMS; 
b) obrigação acessória: emitir nota fiscal.
O Fato Gerador se considera consumado quando ocorre:
a) situação de fato: desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que lhe são próprias (ex.: prestação de serviço);
b) situação jurídica: desde o momento em que tal situação jurídica esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável (ex.: ser proprietário de um bem).
Sujeito Ativo
Com base no artigo 119 do CTN define o sujeito ativo da Obrigação Tributária a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento; é aquele que pode promover execução fiscal, por exemplo.
Pode ter função de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária (artigo 7º do CTN). 
Pessoas de Direito Privado e as pessoas naturais não podem ser qualificadas como sujeitos ativos de Obrigação Tributária.
Sujeito Passivo
Com base no art. 121, o Sujeito Passivo da Obrigação Tributária é pessoa natural ou jurídica que tem o dever de cumprir a obrigação principal, que é pagar, contribuir.
 O Sujeito Passivo da Obrigação Tributária Principal pode ser:a) Contribuinte: quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
b) Responsável: quando, sem revestir condição de contribuinte, sua obrigação decorra de Lei.
O Sujeito Passivo da Obrigação Acessória pode ser: o contribuinte ou terceiro. Prestação de fazer, não fazer, tolerar. 
Vide art. 123 do CTN.
Solidariedade na Obrigação Tributária - São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador.
A solidariedade tributária não comporta benefício de ordem, ou seja, não é necessária a observância de ordem entre os sujeitos passivos para a execução, sendo que podem ser cobradas de qualquer dos sujeitos passivos, indistintamente a totalidade do débito. O pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais.
Capacidade Tributária
Com base no artigo 126 do CTN, o sujeito passivo da Obrigação Tributária, uma pessoa natural (pessoa física) incapaz, na forma da Lei, em face do Direito Tributário, tem ela plena capacidade jurídica. 
 De igual forma, não afetam a capacidade tributária do sujeito passivo o fato de estar privado ou limitado do exercício de atividades civis, comerciais, profissionais ou da administração de seus bens.
Vide o art. 127, CTN do Domicílio Tributário.
Responsabilidade Tributária
É a submissão de determinada pessoa, contribuinte ou não, ao direito do fisco de exigir a prestação da Obrigação Tributária – vide os artigos 123, 128, 136 e 138 do CTN. 
No sentido estrito, é a submissão, em virtude de disposição legal expressa, de determinada pessoa que não é contribuinte, mas está vinculada ao fato gerador da Obrigação Tributária, ao direito do fisco de exigir a prestação respectiva.
Quem são os Responsáveis Tributários ?
1. Sucessão Imobiliária
2. Sucessão Causa Mortis
3. Sucessão Comercial (artigo 132 do CTN)
4. Responsabilidade de Terceiros
Não podemos confundir a Obrigação Tributária e o Crédito Tributário. Possuem conceitos distintos e finalidades que resultam no cumprimento da Obrigação Tributária. 
 
Enquanto no campo da Obrigação Tributária, estamos diante da questão tributária ilíquida e incerta, no Crédito Tributário estamos no campo líquido e certo, materializando a Obrigação Tributária principal. 
 A lei descreve a hipótese em que o tributo é devido. Ocorrendo a situação descrita na norma – fato gerador – surge a Obrigação Tributária. O Estado ainda não pode exigir o tributo, nem a penalidade decorrente de descumprimento de obrigação acessória.
Crédito tributário
É o vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força da qual o Estado pode exigir do particular, o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária. Essa parte da matéria estudaremos em aulas futuras, apenas citamos para identificarmos que de uma relação obrigacional nasce um cumprimento do dever.
 Constituição do Crédito Tributário é de Competência Privativa da Autoridade Administrativa, ou seja, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
1. Com base na doutrina mais aceita no Brasil, temos cinco espécies tributárias que compõem o sistema tributário brasileiro. São elas: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios.
2. Com relação ao Direito Tributário e o conceito legal de Tributo, podemos afirmar que: Tributo é toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito.
3. As fontes formais primárias do Direito Tributário podem ser: Constituição Federal, emenda constitucional, lei complementar
4. O lançamento tributário é ato privativo da autoridade tributária que tem por objetivo constituir o crédito tributário, ou seja: Identificar o sujeito, o fato gerador, a matéria tributável, calcular o montante devido e, se necessário, calcular as penalidades pecuniárias.
5. Para que o Crédito Tributário seja exigível, necessário se faz a existência de um procedimento administrativo denominado: Lançamento Tributário.
Planejamento tributário
O Planejamento Tributário significa o empresário racionalizar a carga tributária, mas o que falta para efetivar tal processo é o verdadeiro saber, as informações claras e precisas, o conhecimento das normas que permitem tal procedimento ser lícito e que não venha trazer questionamentos do fisco, alcançando o verdadeiro resultado, caso contrário ocorrerá os pagamentos de multas pecuniárias por erros tributários. Tem o dever de cooperar, coordenar e apontar falhas na execução de um Planejamento Tributário, caso contrário, em vez de busca o menor gasto empresarial estaria prejudicando o desenvolvimento empresarial.
Dentre os diversos ramos do Direito, o que se ocupa da ordem pública e, como subdivisão deste, está o Direito Financeiro e Tributário, que se ocupa da normatização da tributação, arrecadação e divisão dos tributos arrecadados pelo Estado. 
 Neste contexto, a Contabilidade e o Direito possuem forte vínculo tendo em vista a própria conceituação de ciência social e a aplicação da legislação nos diversos segmentos das organizações e mercados, não obstante ao forte impacto da tributação sobre os fluxos financeiros das organizações.
A Contabilidade Tributária tem como meta o reconhecimento dos institutos tributários incidentes sobre o patrimônio, sobre as operações e os fatos geradores inerentes às relações ambientais, à luz dos regulamentos comerciais, fiscais e tributário, bem como das normas e princípios contábeis.
Contabilidade Tributária é o ramo responsável pelo controle (reconhecimento, apuração, lançamento ou escrituração e evidenciação) e planejamento do efeito financeiro dos tributos incidentes nas diversas atividades organizacionais ou grupos societários.
A Contabilidade Tributária é o ramo que estuda e controla as obrigações tributárias da empresa em consonância com a legislação tributária, de forma que possibilite ao empresário analisar a carga de tributos recolhidos pela empresa, permitindo a execução de um Planejamento Tributário e evitando possíveis sanções fiscais.
“O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la.”
3 Finalidades do planejamento tributário
 
Portanto, para fins de planejamento tributário, sempre é interessante estar atento à possibilidade de transferência de prejuízos não operacionais para prejuízos operacionais, viabilizando uma recuperação mais rápida do direito de compensação dos prejuízos, independentemente da existência ou não de lucros não operacionais nos exercícios subsequentes.
1. Um determinado contador resolveu realizar uma análise de balanço patrimonial. Seguindo as orientações, classificações e interpretações estudadas, ao analisar um imóvel pronto para venda, ele deverá classifica-lo: No Ativo Circulante.
2. A Transação do Crédito Tributário é feita através de: Um acordo, mediante previsão legal.
Legislação tributária
Art.96– A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
 A Legislação Tributária é composta pela Constituição Federal Originária, Emendas Constitucionais, Leis Complementares, Leis ordinárias, Decretos Legislativos e demais Instrumentos Introdutórios de Normas no sistema – sendo esses instrumentos, os primários e os secundários – desde que estes últimos (os secundários) não contrariem os primários, e sejam expedidos por autoridade competente
Tributos
É claro, que no Brasil, as regras são impostas pela nossa Carta Magna que aufere à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios autonomia política, administrativa e financeira para impor à sociedade ocumprimento das obrigações acessória e principal.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN – é um órgão vinculado à Advocacia Geral da União – AGU –, e integrante da estrutura administrativa do Ministério da Fazenda. Dentre as suas principais atribuições estão a apuração, a inscrição e a cobrança dos créditos devidos à Fazenda Nacional.
A legislação tributária federal comporta todos os tributos no âmbito federal, que são passíveis de arrecadação em decorrência do fato gerador, e com isso, alguns Empresários são surpreendidos por tamanha divergência.
Os Tributos Federais, no Brasil, constituem-se numa gama extensa de tributos arrecadados pela União, previstos pela Constituição Federal, entre os quais:
• Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
• Imposto sobre a Exportação (IE);
• Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);
• Imposto sobre Operações de Crédito (IOF);
• Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica);
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
• Programa de Integração Social (PIS).
Além de taxas, contribuições de intervenção e outros tributos (assim considerados), como o FGTS e as demais contribuições previdenciárias.
CSLL:
Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma escolhida.
IE - Imposto de Exportação:
Segundo a Constituição Federal (art. 153, II), o Imposto de Exportação é de competência exclusiva da União.
 Tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional.
 Uma de suas características é a cobrança com função fiscal e regulatória, não só na medida em que se presta a arrecadação, mas também de acordo com a variação de suas alíquotas, à disciplina do fluxo de exportação.
ITR:
O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. 
 Considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município.
IOF:
Fato gerador: O fato gerador do IOF é a entrega do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado.
Contribuintes: Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito. São responsáveis pela cobrança do IOF e pelo seu recolhimento ao Tesouro Nacional:
I - as instituições financeiras que efetuarem operações de crédito;
II - as empresas de factoring adquirentes do direito creditório;
III - a pessoa jurídica que conceder o crédito, nas operações de crédito correspondentes a mútuo de recursos financeiros.
IRPJ:
São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): 
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
 As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não.
 As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/96, art. 60). 
 As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, art. 173 § 1º). 
IPI:
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros.
 Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010).
O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não tributado).
1, Os Tributos Federais, no Brasil, constituem-se numa gama extensa de tributos arrecadados pela União, previstos pela Constituição Federal, entre os quais: IE (Imposto sobre a Exportação), IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), IR (Imposto de Renda).
2. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional efetua a cobrança dos créditos inscritos em dívida ativa da União, tributários ou não tributários, que tem origem em diversos órgãos da administração pública federal, bem como do créditos não tributários do FGTS. São ditos órgãos de origem, tais como: Caixa Econômica Federal. Justiça do Trabalho. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ministério da Defesa. Secretaria do Tesouro Nacional.
3. A respeito da dívida ativa, assinale a alternativa correta: A dívida ativa tributária corresponde ao crédito.
4, No que tange as Contribuições Sociais e aos Documentos Fiscais, leia as alternativas abaixo e assinale a única opção que julgar correta: Entre as contribuições sociais existentes no País, encontram-se: FGTS, PIS, PASEP, FUNRURAL, COFINS, CSLL, etc.
Legislação tributária Estadual e Municipal
Aos estados e ao distrito federal, cabe o imposto ICMS (IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS e SERVIÇOS - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS.) e IPVA
Aos Municípios cabe os seguintes impostos:
IPTU: Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana  - IPTU
ISS: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (não compreendidos na área de incidência do ICMS) – ISS
Taxas.
A contribuição social é a fonte de financiamento do sistema de seguridade social, responsável pelos serviços prestados pelo Estado em decorrência dos direitos sociais inseridos na Constituição Federal. 
Entre as contribuições sociais existentes no país, encontram-se: FGTS, PIS, PASEP, FUNRURAL, COFINS, CSLL, etc.
A legislação prevê uma diversidade de documentos, utilizáveis conforme o tipo de operação realizada pelo contribuinte.
Os documentos fiscais com que as pessoas geralmente têm mais contato no dia a dia são as notas fiscais e os cupons fiscais.
Substituição tributária:
A lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de substituto tributário.
1. Não é considerado fato gerador de ICMS : Prestação de serviço de transporte municipal.
2. A Empresa ARCA DA ALIANÇA em sua DRE apresentou os seguintes resultados : Receita Operacional Bruta - R$ 500.000,00 CMV - R$ 200.000 ICMS s/ Vendas - R$ 90.000,00 Pis s/Faturamento -R$ 10.000,00 Confins s/faturamento - R$ 20.000,00 IRPJ s/lucro - R$ 4.500,00 CSSL s/lucro - R$ 3.000,00 Qual a carga tributária no resultado desta empresa ? 25,50
3. De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, quem poderá, especificamente, instituir imposto sobre a transmissão "causa mortis" e doação, de quaisquer bens ou direitos? Estado
Legislação trabalhista e previdenciária
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados Finalidade –  empresas abrangidas
Com a finalidade de propiciar ao governo elementos para a apuração do fluxo do movimento de mão de obra do país, instituiu-se, em caráter permanente, no Ministério do Trabalho e Emprego(MTE), o registro das admissões e dispensas de empregados nas empresas abrangidas pelo sistema da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
RAIS - Relação Anual de Informações Sociais
Os empregadores são obrigados a entregar, no prazo a contar do mês de janeiro, a Rais devidamente preenchida. Para o exercício 2008, as regras para a entrega da Rais (ano-base 2007) estão previstas na Portaria MTE nº 651/2007.
GEFIP - Guia de Recolhimento ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à PrevidênciaSocial
1. A folha de pagamento divide-se em duas partes distintas: proventos e descontos. Com base neste afirmativa, analise os itens abaixo e assinale a opção incorreta: Os adiantamentos serão sempre inseridos na parte dos Proventos.
Legislação empresarial:
Segundo o artigo 966 do Código Civil: "Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços."
Primeiro em função dos 59 tributos cobrados no Brasil, entre impostos, taxas e contribuições.
Oliveira (2001, p. 30) aborda: 
“Estratégia empresarial é a ação básica estruturada e desenvolvida pela empresa para alcançar, de forma adequada e, preferencialmente, diferenciada, os objetivos idealizados para o futuro, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente”.
O planejamento tributário tem como finalidade a diminuição legal da quantidade de recursos repassados ao Governo. Portanto, o planejamento tributário é de uma relevância fundamental, com capacidade de proporcionar à empresa a diminuição de seus custos tributários em tempos de economia turbulenta, é imprescindível a adoção de um sistema de economia legal.
Atualmente, as empresas podem tributar o seu resultado tendo como base uma das seguintes opções: Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional ou Lucro Arbitrado. 
A opção adotada determinará a forma de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Lucro Real:
Qualquer empresa pode optar pelo Lucro Real, independentemente do seu porte ou ramo de atividade. 
 Sua principal característica é a apuração dos tributos tendo como base o resultado determinado através da Contabilidade e, ocorrendo prejuízo fiscal, não serão apurados IRPJ e CSLL, ou seja, o prejuízo poderá ser compensado com futuros lucros, sempre observando o limite máximo de 30% do Lucro Real.
Lucro Presumido:
Empresas com receita bruta total, no ano-calendário anterior, de até R$48.000.000,00, cujas atividades não sejam de instituições financeiras ou equiparadas e nem obtenham resultados oriundos do exterior (estes são os principais impedimentos), não podem optar pelo Lucro Presumido. 
 A principal característica desta sistemática de tributação é que a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é apurada a partir de percentuais de presunção de lucro aplicados sobre a receita bruta auferida no trimestre, sendo o resultado acrescido das receitas financeiras e ganhos de capital não decorrentes da atividade operacional da pessoa jurídica.
Simples Nacional:
Empresas com receita bruta até R$2,4 milhões (o limite deve ser elevado para R$3,6 milhões) e que não se enquadrem em alguma das mais de 20 exceções, podem optar por tributar seus lucros pelo Simples Nacional. 
 A principal característica é a simplificação da apuração e a substituição do IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, INSS sobre a folha de pagamento (parte da empresa), IPI, ICMS e ISS por uma alíquota única.
Lucro arbitrado:
A adoção do Lucro Arbitrado como base para a tributação ocorre geralmente por iniciativa do Fisco, nos casos em que a empresa tenha sua escrituração contábil ou mercantil desqualificadas, sendo, por algum motivo, considerada sem valor ou inidônea, ou então, em casos específicos, por iniciativa da própria empresa.  
O arbitramento por conta do contribuinte pode ocorrer em casos fortuitos ou de força maior, devidamente comprovados, conforme definição da legislação civil, e desde que conhecida a receita bruta.  
1. As empresas podem fazer opção pela apuração do IRPJ por três modos diferentes, tais como: lucro real; lucro presumido; lucro arbitrado. Entretanto, há dentre estas modalidades que é realizada de ofício, das alternativas abaixo, qual será esta modalidade: Lucro Arbitrado
2. Um estudo realizado pelo SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), revela que metade das micro e pequenas empresas brasileiras não consegue sobreviver mais do que dois anos antes de baixar suas portas. Com base nesta afirmativa, assinale a opção incorreta: Para as empresas que estão enquadradas na legislação do Simples, a acontecimento descrito no enunciado, se deve, unicamente, em razão do peso da carga tributária.
Auditoria fiscal ou tributária: Auditoria fiscal ou tributária é aquela voltada para a análise do correto cumprimento das obrigações tributárias pelos contribuintes. Ela só pode ser realizada pelo servidor público empregado no ente tributante.
Tipo de política fiscal
Denominam-se paraísos fiscais, os locais aonde a lei facilita a aplicação de capitais estrangeiros, através de alíquotas tributárias muito baixas ou nulas.
Planejamento tributário e sucessório
Não se confundem a evasão fiscal e a fraude fiscal. Se os atos praticados pelo contribuinte, para evitar, retardar ou reduzir o pagamento de um tributo, foram praticados antes da ocorrência do respectivo fato gerador, trata-se de evasão; se praticados depois, ocorre fraude fiscal. 
Então, a sucessão empresarial gera sucessão tributária. E o CTN, determinou regras específicas para os casos a serem estudados.

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