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INFRAÇÃO PENAL CRIME X CONTRAVENÇÃO SUJEITOS

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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
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INFRAÇÃO PENAL 
De acordo com o critério legal, crime é aquilo o que a lei diz ser crime. É o conceito dado pelo legislador. 
Diz o art. 1.º do Decreto-Lei n. 3.914/1941 (Lei de Introdução ao Código Penal) que se considera crime a 
infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou 
cumulativamente com a pena de multa, ao passo que contravenção é a infração penal a que a lei comina, 
isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. 
No Brasil, crime não é sinônimo de infração penal. Infração penal é gênero, do qual decorrem duas 
espécies: a) crime ou delito; b) contravenção penal. Por conta dessas duas espécies do gênero infração 
penal, diz-se que o Brasil adotou o sistema dicotômico, concepção também utilizada na Itália e Alemanha. 
Portanto, em nosso País, crime e delito designam o mesmo fenômeno, porém distinto de contravenção 
penal, esta que Nelson Hungria denominou “crime anão “, nomenclatura bastante difundida, mas rechaçada 
por alguns autores nacionais. Também se utiliza “crime liliputiano”ou “crime vagabundo” para aludir às 
contravenções penais. 
 
CRIME/DELITO X CONTRAVENÇÃO 
Principais aspectos e diferenças entre crime e contravenção e dicas para auxiliá-los nos estudos. 
Basicamente nosso ordenamento jurídico trabalha com dois tipos de infrações penais, quais sejam: crime e 
contravenção, motivo pelo qual pode-se afirmar que o Brasil é dualista ou que adota o sistema binário. 
A primeira dica importante para a prova então está ligada as nomenclaturas usadas pelos doutrinadores 
como abaixo: 
Crime = delito 
Contravenção = crime anão, crime vagabundo e delito liliputiano 
Embora espécies do mesmo gênero, infração penal, os crimes e as contravenções tem diversas diferenças 
que podem ser objeto de questionamento. 
Quanto a pena privativa de liberdade, para os crimes se admite reclusão e detenção, já para as contravenções 
admite-se apenas a prisão simples (artigo 5º e 6º da Lei de contravenções). 
Em relação ao tipo de ação penal admitida, as contravenções são todas processadas através de ação penal 
pública incondicionada, enquanto os crimes admitem todos os tipos de ação, sejam elas públicas ou 
privadas. 
Uma das grandes dicas para a prova é observar que em ambos os casos se admite a tentativa, mas em relação 
as contravenções penais ela não é punida, conforme artigo 4º da Lei de contravenções. Ressalte-se admite-se 
a tentativa, mas ela não é punível. 
Outro aspecto importante é que as contravenções, regra geral, são julgadas na Justiça Estadual enquanto os 
crimes podem ser julgados também na Justiça Federal. 
Nas contravenções o limite das penas é de cinco anos (artigo 10 da Lei de Contravenções) e para os crimes o 
limite chega até trinta anos (artigo 75 do Código Penal). 
Por fim, outra diferença importante diz respeito ao regime inicial de cumprimento de pena, admitindo-se 
para os crimes os regimes aberto, semiaberto e fechado e para as contravenções apenas os dois primeiros. 
Thiago Chinellato 
 
1 - (FCC - 2007 - TJ-PE - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Em tema de crimes e 
contravenções, é correto afirmar que: 
a) às contravenções é cominada, pela lei, a pena de reclusão ou de detenção e multa, esta última sempre 
alternativa ou cumulativa com aquela. 
b) fato típico é o comportamento humano positivo ou negativo que provoca, em regra, um resultado, e é 
previsto como infração penal. 
c) são elementos do crime, apenas a antijuridicidade e a punibilidade. 
d) a existência de causas concorrentes para o resultado de um fato, preexistentes ou concomitantes com a do 
agente, sempre excluem a sua responsabilidade. 
e) para haver crime é necessário que exista relação de causalidade entre a conduta e o seu autor. 
 
 
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2) As infrações penais no DireitoBrasileiro são: 
a) Crime e Divórcio 
b) Contravenção penal e prisão por inadimplência em pensão alimentícia 
c) Crime e contravenção penal 
d) Contravenção penal e adultério 
e) N.R.A. 
 
3) A principal diferença entre crime e contravenção penal se baseia na: 
a) culpabilidade do agente 
b) pena 
c) forma de praticar a infração penal 
d) publicidade processual do crime e no sigilo da contravenção penal 
e) N.R.A. 
 
4) No que se refere à aplicação da lei penal, de acordo com o Código Penal, é certo que: 
a) ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a vida ou a liberdade do 
Presidente ou do Vice-Presidente da República. 
b) a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias 
que a determinaram, não se aplica ao fato praticado durante sua vigência. 
c) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, salvo se decididos 
por sentença condenatória transitada em julgado. 
d) N.R.A. 
 
5) Considere as alternativas: 
I – Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e 
aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se 
encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade 
privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 
II – Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, 
ao crime cometido no território nacional. 
III – A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 
IV – A lei brasileira é aplicável aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações 
estrangeiras de propriedade privada, caso brasileiros sejam os agentes ou as vítimas do delito. 
Assinale a(s) alternativa(s) correta(s): 
a) Somente a alternativa I é verdadeira 
b) Somente a alternativa III é verdadeira. 
c) As alternativas III e IV são verdadeiras 
d) As alternativas I, II e III são verdadeiras 
e) Todas as alternativas são verdadeiras 
 
 
GABARITO 
1 - B - Fato típico é o comportamento humano positivo ou negativo que provoca, em regra, um resultado, e é 
previsto como infração penal. O fato é típico quando se amolda a um dispositivo legal que o considera 
infração penal (gênero do qual são espécies o crime e a contravenção). Em regra provoca um resultado, mas 
este pode não ser exigido embora admissível que ocorra (crimes formais) ou de ocorrência inadmissível 
(crimes de mera conduta, os quais, devido a seu próprio conceito, não implicam resultado material). 
2 - C 
3 - B 
4 - D 
5 - D 
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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
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SUJEITO ATIVO - agente 
É quem pratica a conduta descrita na norma penal incriminadora. 
PERSECUÇÃO PENAL – o Estado buscando a punição de alguém. 
CAPACIDADE PENAL (não confundir com imputabilidade) – é o conjunto de condições exigidas para que 
o sujeito possa figurar em uma relação processual. Capacidade de figurar no processo. 
IMPUTABILIDADE – possibilidade de receber uma pena (após o crime). 
Perguntas: 
1) O inimputável pode ser considerado incapaz penalmente? SIM. 
2) O imputável tem sempre capacidade penal? 
NÃO. Ele pode ser imputável no tempo do crime e depois se tornar inimputável. 
 
DENOMINAÇÕES DO SUJEITO ATIVO: 
No direito penal – AGENTE 
No inquérito policial – INDICIADO 
No procedimento judicial – RÉU, ACUSADO, DENUNCIADO. 
Após a condenação – SENTENCIADO, CONDENADO. 
 
SUJEITO PASSIVO 
É o titular do direito, cuja ofensa constitui a essência do crime. Daí a importância de se encontrar qual 
interesse é tutelado pela norma penal incriminadora. 
OBJETIVIDADE JURÍDICA – é o que a lei visa tutelar com incriminação da conduta, ou seja, é o que a lei 
visa proteger. 
EXEMPLOS: 
· Qual a objetividade jurídica do FURTO? O PATRIMÔNIO. 
· Qual a objetividade jurídica do HOMICÍDIO? A VIDA. 
· Qual a objetividade jurídica da EXTORSÃO? O PATRIMÔNIO. 
· Qual a objetividade jurídica do SEQUESTRO? A LIBERDADE INDIVIDUAL. 
· Qual a objetividade jurídica do ESTUPRO? A LIBERDADE SEXUAL. 
· Qual a objetividade jurídica do LATROCÍNIO? O PATRIMÔNIO. 
 
OBSERVAÇÕES: 
Para encontrar o sujeito passivo, é preciso primeiro definir o crime. 
Cada dolo é um crime. 
Questionar: quem é o titular do bem jurídico atingido? 
Questionar: qual é o bem jurídico? 
 
ESPÉCIES DE SUJEITO PASSIVO: 
· GERAL, CONSTANTE OU FORMAL – é o Estado. Lembrar que o Estado é sempre uma espécie 
constante e que todo crime atinge o Estado. Pode ser caracterizado como outra espécie, além de ser 
constante. 
· ESPECÍFICO, EVENTUAL OU MATERIAL – a vítima. Há alguns crimes que tem como objetividade 
jurídica o Estado administração, que assim é ao mesmo tempo sujeito passivo constante e eventual. 
CRIMES VAGOS – crimes em que o sujeito passivo é uma universalidade, uma coletividade destituída de 
personalidade jurídica, ou seja, não há vítimas especificas. ex.: família.

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