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Caso concreto 6 CASO CONCRETO 1: Antonio foi contratado por experiência pela prazo de 30(trinta) dias. Findo o prazo o empregador resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então prorrogou por mais 30(trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antonio foi comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. Desesperado, pediu ao empregador uma nova oportunidade e informou que estava com sua mãe muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado para custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa) dias e com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação de serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das verbas trabalhistas considerando que a extinção contratual a termo. Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador? Fundamente. Não, embora o prazo de experiência seja no Maximo de 90 d ias só poderá ser prorrogado uma única ve z. Caso seja prorrogado mais de uma vez passa rá a vigorar como contrato de trabalho sem determinação de prazo. Art. 455, parágrafo único c/c art. 451 da CLT. MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- No contrato de trabalho temporário, o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, NÃO a)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder seis meses, em qualquer hipótese, convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. b) possui prazo mínimo e nem máximo para ser celebrado devendo observar a demanda que gerou a contratação extraordinária. c) poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social. d)poderá exceder de sessenta dias, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social. e)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder trinta dias, em qualquer hipótese, convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado SEMANA 7 Descrição CASO CONCRETO: (FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem -se na atividade meio da tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego rec onhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? Resposta: Sim. Vê-se, que embora Paulo preste serviços á empresa tomadora ligados á sua atividade meio, portanto, até aí em conformidade com a súmula 331 do TST no que dispõe sobre as hipóteses da terceirização lícita, o fato de o tomador de serviços efetuar controle de sua jornada de trabalho, dirigir a prestação pessoal dos serviços e emitir ordens direto ao trabalhador no desempenho de suas tarefas implica em subordinação direta, tornando, portanto, ilícita a terceirização, conforme súmula 331, TST. QUESTÕES OBJETIVAS FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público em relação às atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma: a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregad ora. b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal. c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, considerando que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria da Responsabilidade Objetiva. d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não houve qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador responder de forma exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho. Resposta: Letra A Se mana 8 Luci ano, che fe d e departame nto de uma grande rede de supe rme rcados, após qu atro anos e mei o de víncul o de e m prego, f oi promovi do ao posto de ge rente, se ndo d es ignado para atuar e m o utra fil i al da e mpre sa, i ns talada na pe ri fe ria da me sma ci dade o nde poss ui domi cíl i o, com pl enos pode re s de ge stão e representação. Com a promoção, ele passo u a pe rce be r grati f i cação adi cional de fun ção, e qui vale nte a 80% de sua ante ri or re mune ração. Passados onze anos de vi gê nci a d e ssa s i tuação, resol ve u a e m presa de s ti tui r Luci ano do p osto gere ncial , reve rte nd o - o ao se u cargo e fetivo sem j usto mo tiv o e suprimindo a gratificação d e fu nção. Em se gui da, após ci nco meses de trabal ho, Luciano é di s pe nsad o se m ju sta causa, pe rce be nd o as v e rbas res ul tante s da re scisão d o contrato de trabalho . Com base na si tuação hi poté ti ca apre se ntada e à l uz do di rei to vi gen te, res ponda f undamentadame nte : a) L uciano f az j us ao pagamento do adi ci on al de tran sfe rência prev isto no §3º do art.469 da CLT? P or q uê ? Luci ano n ão te rá di re ito ao adici onal de t ransf e rê nci a porque o cargo que e le ocupará se rá de con fi ança que es tá e x cl uso desse be nef íci o. b) Deve ri a se r mantido o pagame nto da gratif i cação de fu n ção ao Luciano, referente aos úl ti mo s 5 me se s do pacto l aboral , após a sua de sti tui ção do posto de ge re nte ? J usti fi que, apon tando o e nte ndi me n to do Tribun al Su pe ri or do Trabal ho sob re o te ma. O pagame nto da grati fi cação ref ere nte aos úl ti mos 5 me ses é de vi do, vi sto q ue e s sa grati fi cação dev e rá se r i ncorporada ao s alario , direi to adqui rido , porque o trabalh ador a rece be u, ini te rruptame nte, durante mais d e 10 anos
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