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ATIVIDADE PLANO DE AULA

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AULA 1
Vá ao Google e pesquise sobre o que vem a ser o sistema de Common Law e o que vem a ser o sistema de 
Civil Law (também chamado de sistema romano-germânico). Depois, responda:
a) Quem defendeu a tese usada pelos adeptos da Common Law e quem defendeu a tese usada pelos adeptos da Civil Law? Por quê?
Flavio defende claramente a tese do Civil Law. Visto que ele acredita que, 
com as leis feitas pelos legisladores é bem mais simples prever situações 
futuras. 
b) Por que se usa a denominação "sistema romano-germânico"?
Porque havia a prevalência de dois sistemas (dominado e domi nante): o 
Germânico (técnica pública de julgamento) e o Romano (técnica oral, 
processual). 
c) Qual dos sistemas se vincula a tradição jurídica portuguesa e, por consequência, a tradição jurídica brasileira?
O sistema vinculado a tradição jurídica portuguesa é o sistema romano -
germano, conhecido também com Civil Law. 
Aula 2
	
No Brasil, era o próprio estado português o fomentador, distribuidor e fiscalizador do processo colonizador. Portugal não possuía condições financeiras e humanas para empreender a posse de todas as terras que compunham a América portuguesa. O colono era o elo de ligação entre a terra e o Estado . O colonizador era um escolhido do próprio Estado que beneficiava a si próprio e, em troca, beneficiava a esse Estado. Portugal, para tal empreitada, tinha a necessidade de uma legislação que desse suporte a essa ocupação territorial.
a)Cite quais os documentos jurídicos davam suporte ao processo colonizador promovido por Portugal na América Portuguesa?
A Carta de Doação, O foral.
b)Descreva as características e conteúdo desses documentos jurídicos.
A Carta de Doação, pelo qual o soberano concedia as terras aos capitães-mores, com direito de 
juro e herdade. O foral, fixando os direitos, foros e tributos respectivamente ao Rei e ao 
capitão-mor. A Carta de Doação era o documento que comprovava a doação de uma Capitania 
Hereditária a um donatário pela Coroa Portuguesa. A Carta Foral era o documento que 
regulamentava os direitos e deveres dos donatários sobre a Capitania que recebiam. Dentre 
eles, a proibição de revendê-la, a de explorar nela o pau-brasil. Caso fosse encontrado metal 
precioso, a maior parte deles ficaria com a Coroa. Entre os direitos, ao donatário ficaria o de 
administrar, o de cuidar da justiça e de doar sesmarias. Povoar, fundar vilas eram obrigações 
dos donatários sobre as Capitanias Hereditárias. 
Aula 3
Sabemos que as cláusulas pétreas são dispositivos constitucionais ligados à proteção de uma esfera mínima de direitos e garantias do cidadão (Art. 60 § 4º inciso IV da CF/88). Entre elas destaca-se a vedação de penas desumanas ( art. 5º Inciso III da CF/88) que explicita a proteção da vida e da integridade física, psíquica e moral do indivíduo. A partir de uma perspectiva histórica, sabem os também que as leis são o reflexo de uma época, de um tempo, e que surgem de uma demanda social e política, de uma realidade que impulsiona as mudanças e, portanto, o nascimento e a existência de novas leis. Voltando ao século XVIII, por exemplo, o juiz que conduziu o processo que condenou Tiradentes por participação na Conjuração Mineira, aplicou penas que faziam parte de uma realidade jurídica que integrava a sociedade daquela época
Tendo em vista essa reflexão, podemos afirmar que a concepção de proteção à integridade física do indivíduo é uma ideia constante na cultura jurídica, presente nas terras brasileiras, desde da colonização portuguesa?
a) Responda esta pergunta e justifique seu posicionamento.
Não . Porque o colonialismo re metia à escravidão e a imposição do medo no cidadão que se levantasse contra o monarca absoluto, a coroa ou a autoridades constituídas pela co roa. As penas para quem se insurgisse o poder real eram regadas a ab surdos e maldades, a qual não protegia a integridade física do indivíduo . Era um processo inspirado n a inquisição, onde o acusado não tinha direito a ampla defesa, era torturado para confessar, entre outras humilhações. 
b) Cite a legislação e as penas existentes na América portuguesa que exemplifiquem sua resposta. Dê ao menos um exemplo referente às penas previstas para seus respectivos crimes.
No Código Penal do LIVR O V das Ordenações Filipinas, existia o crime dele sa-majestade a traição contra a autoridade, violação a dignidade de um soberano reinante ou contra o Estado poderia levar, em alguns casos, os condenados a execução pública por meio de tortura, esquartejamento puxado por cavalos, empalhamento da cabeça, corpo espalhado por locais públicos, casa demolida, propriedade salgada, família condenada a infâmia, além de confisco de bens. 
Aula 4
O conteúdo será apresentado com base nos conteúdos estabelecidos pelo Livro Didático de História do Direito no Brasil (págs. 48-68). Nos dias atuais, a separação de poderes é um dos traços fundamentais para caracterizar um Estado Democrático de Direito. Você leu no Capitulo 3 de seu livro didático, que a Independência do Brasil ocorreu em 1822, em conexão com alguns fatos revolucionários que aconteciam na Europa, onde os movimentos liberais-constitucionalistas exigiam a queda dos regimes absolutistas e a submissão do poder dos reis ao império da lei. A ideia de conceder ao Brasil uma constituição tinha por pretensão mostrar que o país já nascia dentro dos padrões modernos e iluministas das grandes nações europeias. Todavia, a intervenção de Pedro I no processo de elaboração da nossa primeira Carta (Constituição de 1824), jogou por terra as esperanças desta elite, que alimentava ambições de exercer maior influência nas decisões políticas do país. Porém, não se pode deixar de realçar que houve conquistas liberais, inseridas no art. 179.
a) É possível se falar em independência dos poderes na Carta de 1824? Por quê?
Não, pois era uma Constituição 100% monárquica! Mesmo com a criação do Poder Moderador, o monarca estava acima dos 3 poderes. 
b) Como dispositivos constitucionais da Carta de 1824 acabaram por referendar aspectos de um continuísmo absolutista típico do período pré-constitucional?
O poder era unitarista. O imperador é quem nomeava o presidente e, o voto era indireto e censitário na época. 
c) No âmbito penal, é possível afirmar que os Códigos Penal de 1830 e Processual Penal de 1832 encontram bases na Constituição de 1824? Explique.
Sim, na questão da existência dos 3 poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Aula 5	
De acordo com que você estudou, podemos considerar o Período Regencial (1831-1840) como uma fase politicamente conturbada, com a deflagração de várias crises e revoltas em inúmeras províncias do Império brasileiro, geradas pelas contradições latentes na sociedade, isto é, entre membros das elites, setores médios e camadas populares, e que foram agravadas pelo vácuo de poder deixado pela abdicação de D. Pedro I em 1831. Sabemos que no contexto do período do Primeiro Reinado e após D. Pedro I ter deixado o trono e seguido para Portugal, a demanda por mais autonomia política era uma constante, principalmente por aqueles que detinham o poder local dentro das províncias. “ (...) Os defensores da descentralização do Estado imperial continuavam argumentando em favor da autonomia provincial, reivindicando a saída “”do rigoroso estado de dependência em que se acham [as províncias] por não verem executada a menor de suas resoluções sem a prévia aprovação da capital do Império””. Ao mesmo tempo, reagiam às acusações de conturbadores da ordem e destruidores da unidade imperial (...)” LYRA, M.L.V. O Império 
em construção: Primeiro Reinado e Regências. São Paulo:Ed. Atual, 2000. Pg. 91.
Assim, com a ausência do poder legítimo do Imperador, os governos regenciais se empenharam em criar condições de governabilidade e para tal, criaram a Guarda Nacional, em 1831, e posteriormente editaram o Ato Adicional, em 1834.
Baseado nessas informações, responda:
a) A criação da Guarda Nacional está ligada a umadesconfiança do poder regencial para com o exército brasileiro do período e está ligada também ao processo de descentralização de poder, demandado pelos poderes locais provinciais. Dito isto, relacione a criação da Guarda Nacional e o surgimento do fenômeno do “coronelismo”.
A guarda nacional surgiu em um momento onde uma série de tensões políticas ocorria. De um lado, um grupo favorável à descentralização do poder (partido liberal) e de outro, os antilusitanistas. A defesa de uma estrutura política mais descentralizada não significava dizer que os liberais questionassem a ordem social em que viviam. Ao contrário, a manutenção da ordem pública e o perigo da fragmentação dos pais estiveram entre as maiores preocupações do gripo. Assim, nesse contexto, foi criada em 1831, a Guarda Nacional. Os comandantes, os chamados, Coronéis, eram aqueles em muitos casos que já o controle político de suas regiões, sendo a eles concedida maior autonomia, ou seja, menor intervenção do governo central na resolução de conflitos locais. 
b) Do ponto de vista político, o que significou o Ato Adicional de 1834?
O Ato adicional concedeu às províncias assembléias e orçamentos próprios e deu a seus presidentes poderes de nomeação e transferência de funcionários públicos, mesmo quando pertencentes ao governo geral. 
c) Cite duas medidas relevantes contidas no Ato Adicional de 1834.
Extinção do Conselho de Ministros e a transformação de Regência Trina em Regência Unam.

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