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Atlas de parasitologia
Giardíase
Giardia lamblia; espécie giárdia intestinalis, protozoário flagelado causador da giardíase;
Transmitido por água ou alimentos contaminados por fezes contendo cistos de giárdia lamblia que são ingeridos, e através do contato de pessoa-pessoa com mãos infectadas. Baratas, moscas, formigas, mãos e objetos são vetores do parasita.
Patogenia: Uma vez dentro do hospedeiro, o protozoário na forma de cisto consegue passar pelo suco gástrico e se instala nas microvilosidades do intestino delgado através de seu disco ventral, se reproduz para forma de trofozoíto, libera toxinas e impede a absorção de nutrientes. Além disso, ele possui enzimas proteases que podem agir sobre proteínas de superfície e lesar as microvilosidades, gerando resposta inflamatória e quadros de diarreia. Após sofrerem processo de encistamento, são liberados para o exterior quando o hospedeiro defecar.Figura 1 protozoário Giardia Lamblia
Sintomatologia: Carga parasitária pequena não gera sintomas. Carga parasitária grande apresentam como sintomas diarreia, dores abdominais, esteatorreia. Em casos graves provoca síndrome da má absorção, desnutrição, anemia e perda de peso. 
 
 Figura 2 cisto de giardia lamblia
Amebíase
Protozoário Entamoeba histolytica (patogênica) Entamoeba coli (naturalmente não patogênica). Transmitida por via oral-fecal através do contato com mãos infectadas e água ou alimentos contendo cistos (forma resistente) que são ingeridos.
Patogenia: Dentro do organismo ocorre o desencistamento na porção final do intestino do delgado, desprendendo os trofozoítos que se reproduzem por fissão binária, e instalam-se no intestino grosso, lesando a mucosa, perfurando-a e assim caindo na corrente sanguínea e invadindo outros órgãos, especialmente o fígado. Além disso, este parasita fagocita células, principalmente hemácias, e alimenta-se delas. Os trofozoítos que permanecem no intestino reduzem o metabolismo, armazenam reservas energéticas e secretam uma parede cística ao seu redor, que são eliminados nas fezes.Figura 4. A esquerda trofozoíto de E. coli e a direita cisto contendo 8 núcleos
Sintomatologia: Caracteriza-se por sangue e muco nas fezes, dores abdominais, gases, cólicas intensas, náusea, vômitos. Em casos mais graves pode provocar anemia por déficit de ferro, necroses extensas da mucosa, formação de abcessos no fígado.
 
 
Figura 5. E. histolytica fagocitando hemácia
Figura 6. Trofozoíto E. histolytica
Malária
É causada pelo protozoário Plasmodium do gênero P. Vivax, P.Falciparum, P. Malarie (e P. ovalie presente somente na África e Ásia) que infectam humanos por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles.
Patogenia: No homem os Plasmódios sob forma de esporozoíto atacam hepatócitos e/ou hemácias. Inicialmente no fígado infectam as células, reproduzem-se e evoluem para forma de merozoíta, destroem-nas e saem das mesmas para invadir mais células, como as hemácias, onde o protozoário merozoíto se reproduz novamente gerando novos merozoítos ou gametócitos, depois rompem-na liberando toxinas no plasma e manifestando os sintomas típicos da doença.
Sintomatologia: Isso causa no indivíduo infectado sintomas como febre, calafrios, dores musculares e articulações, dores de cabeça. Em casos mais graves, se não for tratada, provoca icterícia, insuficiência renal, hipóxia, anemia, danos cerebrais (malária cerebral) ou danos aos órgãos vitais. 
Tripanossomíase
Causada pelo parasita Trypanosoma Cruzi. Tal tem como vetores insetos reduvídeos, principalmente do gênero Triatoma Infestans, Rhodnius Prolixus e Panstrongylus, conhecidos popularmente como barbeiros, sendo transmitido pelas fezes dos mesmos eliminadas durante a picada no momento de sua alimentação, também por alimentos como açaí e por transfusão sanguínea.
Patogenias: Caindo na circulação o Trypanosoma Cruzi, na forma de tripomastigota, têm preferência por células musculares instalando-se, assim, em órgãos como coração, intestino e esôfago. Dentro das células o ocorre a reprodução do protozoário na forma de amastigota, feito isso ele rompe a célula saindo para infectar outras e novas células (antes do rompimento o parasita retorna para forma de tripomastigota para se locomover mais rápido). Com a destruição dessas células, especialmente do trato digestório, ocorre a substituição de área lesada por fibroblastos, e a destruição dos plexos nervosos, causando perda do movimento, resultando em problemas digestório, isso a longo prazo, anos. Inicialmente isso ocorre de forma intensa, depois há uma regressão nesse processo graças atuação do sistema imunológico (células T CD4+ e T CD8+) ou tratamento fármaco quando feito o diagnóstico da doença, que por sua vez não tem cura.
Sintomatologia: Na fase aguda há uma reação inflamatória, causando febre, mal-estar, dor nos gânglios, vermelhidão e inchaço ao redor dos olhos (sinal de romanã porém nem sempre ocorre), muitas vezes esses sintomas são imperceptíveis o que faz com que o indivíduo não procure auxílio médico. Sendo assim, a doença evolui para o estado crônico com sérias complicações como problemas digestório, má absorção, acúmulo de fezes ressecadas, problemas cardíacos, miocardite grave, hipertensão arterial, arritmia cardíaca e megalias dos órgãos afetados. 
Tripanossomíase Doença de Chagas
 
 Figura 10. Vetores da tripanossomiase 
 
Figura 11. Órgãos acometidos por tripanossomíase
Figura 12. Criança com sinal de romanã
Leishmaniose
Causada pelo protozoário Leishmania (promastigota), cujo há muitas espécies patógenas ao ser humano. Ele é transmitido pela picada de fêmea de mosquitos infectados na hora de sua alimentação, conhecidos popularmente como mosquito palha.
 Patogenias: A Leshmania ataca os macrófagos destruindo o vacúolo digestivo e ficando no citoplasma do mesmo “escondido” onde ele passa de promastigota para amastigota e se reproduz, multiplica em muitos, antes de sua saída do macrófago ele retorna a ser promastigota. Na corrente sanguínea ele tem em sua membrana uma molécula de C3 falsa para enganar o sistema complemento.
Sintomatologia: Há dois tipos de Leishmaniose: Tegumentar ou Americana e Visceral ou Calazar. 
A leishmaniose tegumentar se subdivide em três tipos: a) tegumentar cutânea, popularmente chamada de “ferida braba”, caracterizada por uma ferida no local da picada; b) Leishmaniose tegumentar muco-cutânea que fere as regiões mucosas como nariz e boca; c) leishmaniose tegumentar cutânea difusa que forma nódulos disseminados por todo corpo, está associada a deficiência imunológica do paciente.
A leishmaniose visceral é uma enfermidade crônica caracterizada por febre irregular e de longa duração, hepatoesplenomegalia, linfodenopatia –aumento dos gânglios linfáticos (íngua)-, icterícia, taxia, anemia com leucopenia. Pode ser assintomática por muito tempo. 
Leishmaniose
 
 
 
 
Figura 3. Leishmania invadindo macrofágos
Figura 15. Leishmaniose tegumentar cutânea (ferida braba)
Figura 13. Leishmaniose muco-cutânea Figura 14. Parasita Leishmania

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