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Estudos Disciplinares VIII

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Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Ao que se refere à construção da identidade feminina são concedidos alguns atributos às mulheres. Rocha e Coutinho (1994) citam alguns como: fragilidade, intuição, abnegação, docilidade, cuidado, maternidade e fidelidade são qualidades atribuídas às mulheres, e frequentemente são vistas como parte inerente ou imutável da natureza feminina ou da feminilidade. Por exemplo, antes mesmo de nascermos, nossa identidade de gênero vai sendo constituída, a primeira pergunta que fazem a nossos pais é “é menina ou menino?”. A partir de então, o futuro da criança vai sendo construído, incluindo atividades ou esportes que poderão ou não participar (balé ou futebol) e tipos de carreiras que poderão seguir.
(Rocha-Coutinho, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher brasileira nas relações familiares”. Rio de Janeiro: Rocco)
 
As expectativas de nossos pais e da sociedade são fortes influências para a construção da identidade feminina ou masculina. Assim, o que é importante levar em consideração ao que se refere a essas expectativas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
 Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É importante questionar essas características e expectativas que são impostas, para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher.
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Entre as alternativas abaixo, quais, dentre elas, apontam as principais ações de Educação em Sexualidade nas escolas de educação básica brasileira?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9.394/96), em 1998, a publicação dos cadernos de Temas Transversais dos PCN para o Ensino Fundamental, principal marco para desenvolver ações no espaço escolar relacionadas à temática.
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	FREITAS (2011) evidencia que a escola é um espaço de discriminação, muitos estudantes são excluídos das salas de aula, seja por um comportamento que não condiz com os preestabelecidos ou simplesmente por considerarem que a homossexualidade é um pecado ou doença. De acordo com Seffner (2009), a escola deve ser um espaço de inclusão e acolhimento da diversidade sexual.
Nesse sentido o autor cita que:
Ao pensar na elaboração de ações que contribuam para garantir a efetiva inclusão da questão da diversidade sexual na pauta de estudos das escolas, a inclusão e a permanência efetiva dos alunos e das alunas que manifestam orientação sexual diferente da heterossexual.
Fonte: SEFFNER, Fernando. “Equívocos e armadilhas na articulação entre diversidade sexual e políticas de inclusão escolar”. 125-140. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (org). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009.
De acordo com seus conhecimentos, quais os pontos importantes que devemos observar na elaboração de ações educativas no espaço escolar?
 
I) O maior objetivo referente às ações de inclusão é criar dentro das escola um “ambiente de respeito e valorização da diferença”.
II) Quanto às discussões referente à sexualidade, devemos levar em conta que a “escola é um espaço público, e necessariamente laico”, assim as regras devem ser “democráticas de convívio, de valorização e de respeito à diferença”.
III) Proporcionar ampla formação docente para que os professores e professoras sintam-se aptos a planejar suas atividades didáticas acerca do tema.
IV) A escola deve trabalhar essas questões “por baixo dos panos”, pois esse tema não está nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação.
 
Dentre as alternativas, quais estão corretas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
 Somente as alternativas I, II e III.
 
	
	
	
Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”, editada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), do Ministério da Educação, visa promover o reconhecimento e o respeito em relação à diversidade sexual e discutir as consequências da homofobia para os indivíduos, as relações e as comunidades. Sabemos que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de ameaças que chegam a agressões físicas são constantemente contra a população homossexual. Quando essas atitudes acontecem na escola faz com que aconteça evasão escolar por violência homofóbica.
 
Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia:
 
I) A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais: comumente desde que um indivíduo não corresponda às normas de gênero, passa a ser tratado, sobretudo, como potencial homossexual e discriminado como tal.
II) A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade nas escolas, mas se desconhece em que medida ou com qual intensidade a homofobia tem provocado a queda no rendimento escolar de estudantes ou até mesmo a interrupção dos estudos.
III) Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de discriminações e agressões para além dos crimes de ódio, sendo que a escola ocupa um lugar considerável em incidência desses casos, ocupando o segundo ou terceiro local de maior índice de violência homofóbica.
IV) A homofobia afeta somente heterossexuais.
Dentre as alternativas, quais estão corretas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Somente as alternativas I, II e III.
 
	
	
	
Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	O campo de estudos de gênero consolidou-se no Brasil no final dos anos 1970, concomitantemente ao fortalecimento do movimento feminista no país. (FARAH, 2004). Quais principais avanços alcançados pelo movimento feminista?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
O empoderamento feminino, a licença-maternidade; o aleitamento materno no período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto, o planejamento familiar e a discussão, sobre a prevenção.
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o relato abaixo e responda:
 
Botafogo e Figueirense entram em campo [...], no Orlando Scarpelli, pela terceira fase da Copa do Brasil. O duelo não traz boas recordações ao Glorioso que, em 23 de maio 2007, sofreu um duro golpe, ao ver a equipe catarinense se classificar para a final do campeonato em pleno Maracanã, em um jogo que ficou marcado por erros da bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que anulou dois gols legítimos do Botafogo.
 
Fonte: Memória: Ana Paula erra, e Botafogo é eliminado pelo Figueirense em 2007. Disponível em:< http://sportv.globo.com/site/programas/e-gol/noticia/2013/07/ana-paula-erra-botafogo-vence-mas-figueira-vai-final-da-copa-do-brasil.html>
 
Após esse episódio, Roseli Sayão, escreveu para a Folha de São Paulo expressando sua opinião acerca do acontecimento.
 
Pelo que li, ela errou na arbitragem de um jogo de futebol importante, e isso rendeu penalidade e mil e um comentários. Minha atenção foi fisgada pelo fato de o erro dela ter estimulado muitos comentários machistas, ou seja, formulados apenas pelo fato de ela ser uma mulher que exerce uma atividade dominada pela presença masculina. [...] Talvez esse seja um bom momento para pensarmos a respeito de aspectos da educação que não relevamos, principalmente em relação aos meninos.
 
Fonte: SAYÃO. Rosely. Preconceito de gênero. 2007. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200719.htm>
 
De acordo com o relato acima e com seus conhecimentos identifique e conceitue qual o tipo de preconceito?
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
 Preconceito de gênero ou sexismo é uma atitude social que diminui ou exclui as pessoas de acordo com o seu sexo. Emgeral, as mulheres são as mais afetadas. Envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, nem são percebidos.
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Igualdade significa a relação entre os indivíduos em virtude da qual todos são portadores dos mesmos direitos fundamentais, que provêm da humanidade e definem a dignidade da pessoa humana. No entanto, na história, nem sempre o conceito de igualdade tinha o mesmo significado com o conceito hoje. Por exemplo, ser um cidadão ateniense no século VII não era uma condição de que usufruíam todos os habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, os escravos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos. Hoje, no Brasil, temos o Programa Pró-Equidade de Gênero do BNDES - que confere a indústrias e instituições o selo Pró-Equidade de Gênero que é um atributo que distingue a empresa como instituição comprometida com o combate à discriminação e com a promoção da igualdade entre homens e mulheres no mundo do trabalho.
O que é igualdade/equidade de gênero?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas diferenças existentes entre homens e mulheres e às transformações das relações de poder que se dão na sociedade em nível econômico, social, político e cultural.
	
	
	
Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e sexualidade de que maneira?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e de responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos na escola de maneira transversal, enfatizando os aspectos biopsicossociais.
 
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Borrillo (2009) cita que:
No cerne do tratamento discriminatório, a homofobia tem um papel importante, dado que é uma forma de inferiorização, consequência direta da hierarquização das sexualidades, que confere à heterossexualidade um status superior e natural. Enquanto a heterossexualidade é definida pelo dicionário como a sexualidade (considerada normal) do heterossexual, e este, como aquele que experimenta uma atração sexual (considerada normal) pelos indivíduos do sexo oposto, a homossexualidade, por sua vez, encontra-se desprovida dessa normalidade. Nos dicionários de sinônimos, a palavra “heterossexualidade” nem sequer aparece; por outro lado, androgamia, androfilia, homofilia, inversão, pederastia, pedofilia, socratismo, uranismo, androfobia, lesbianismo, safismo e tribadismo são propostos como equivalentes ao termo “homossexualidade”. E, se o dicionário considera que um heterossexual é simplesmente o oposto de um homossexual, são muitos os vocábulos que apresenta para designar esse último: gay, homófilo, pederasta, enculé, bicha-louca, homo, bichona, bichinha, afeminado, bicha-velha, maricona, invertido, sodomita, travesti, traveco, lésbica, gomorreia, tríbade, sapatão, bi, gilete.
Fonte: LIONÇO, Tatiana; e DINIZ, Debora (org). Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio.  A homofobia. Daniel Borrillo. 15-46. Brasília: LetrasLivres : EdUnB, 2009.
 Diante do exposto percebemos que a visão hegemônica reforça alguns vocábulos baseados em heteronormatividades. Como podemos reverter tal situação a fim de reduzir esta forma de preconceito?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
O desafio é adotar uma prática pedagógica reflexiva sobre os preconceitos sexuais e as situações de desigualdade e de violência que são gerados a partir de uma moral sexual.
	
	
	
Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o relato abaixo e responda.
Um aspecto curioso de minha trajetória foi o processo de explicar a minha imagem para as crianças de uma escola municipal. Fui encaminhada para desenvolver oficinas de Arte com crianças de uma escola de periferia, na cidade de Montenegro/RS, no projeto Ações Comunitárias Fundarte. Ao chegar à escola, a diretora sugeriu que todos os alunos, dos sete aos 17 anos, fossem para uma sala. Como eles não falavam sobre a (visível) situação [...], respondia a perguntas simples até que um aluno comentou acerca do estudo das lagartas que estavam fazendo na aula do 1o ano. Foi quando a diretora o interrompeu e disse que tiraria as lagartas daquele lugar porque naquele momento isso não era importante. Levei à mão à caixa e disse para a diretora que a deixasse ali mesmo, pois seria a partir das lagartas que eu iria falar sobre transformação. Comecei perguntando aos alunos sobre o que acontecia com as lagartas – viravam borboletas –, para, a seguir, explicar que eu também havia passado por uma transformação, que eu era um menino e que “um dia” decidi me transformar... Em outras palavras, disse-lhes que vivia em um corpo estranho porque não me sentia um homem e, sim, uma mulher, e que essa transformação demorou muito tempo: eu cresci, estudei, me profissionalizei e fiz a transformação. Depois desta fala surgiram várias perguntas. Eles conversaram e perguntaram sobre várias coisas acerca das quais tinham curiosidade – segundo a diretora, essa havia sido a melhor aula que o grupo já tivera nos últimos tempos.
Fonte: SANTOS. Henrique Sacchi dos; RIBEIRO. Paula Regina Costa (orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: instâncias e práticas de produção nas políticas da própria vida. Relato de Experiência – Marina Riedel. Explicando o possível: ser aceita pelas crianças. p. 131. Rio Grande. FURG, 2011.
 O relato acima identifica a pessoa enquanto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
 transexual.

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